sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Sesc Belenzinho recebe Temporada de (IN)JUSTIÇA da Companhia de Teatro Heliópolis


A temporada vai de 15 de novembro a 8 de dezembro, com sessão extra no Dia da Consciência Negra. Espetáculo está indicado aos prêmios Shell e Aplauso Brasil.
 
Foto de Rick Barneschi
No dia 15 de novembro, sexta, a Companhia de Teatro Heliópolis reestreia o espetáculo (In)justiça, no Sesc Belenzinho, às 17 horas. A encenação é dirigida por Miguel Rocha, fundador e diretor do grupo. Evill Rebouças assina o texto que foi criado em processo colaborativo com o grupo.

(In)justiça é um ensaio cênico, norteado pela indagação ‘o que os veredictos não revelam?’, para refletir sobre aspectos do sistema jurídico brasileiro. Para tanto, conta a história do jovem Cerol que, involuntariamente, pratica um crime. A partir daí, surgem diversas concepções sobre o significado da justiça, seja a praticada pelo judiciário ou sentenciada pela sociedade.

O espetáculo, que estreou em janeiro de 2019, está indicado aos prêmios ao SHELL, na categoria de Melhor Música, e Aplauso Brasil, como Melhor Espetáculo de Grupo. No 4º FESTKAOS - Festival Nacional Teatro do Kaos, em Cubatão, SP -, conquistou os prêmios de Melhor Atriz (Dalma Régia), Melhor Ator (David Guimarães), Ator Coadjuvante (Danyel Freitas) e Melhor Figurino (Samara Costa), além das indicações à Melhor Trilha Sonora e Melhor Iluminação. Também participou do 34º Festivale - Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba e da 12ª Mostra Cooperifa. Participa, em novembro, do 41º FESTE - Festival Nacional de Teatro Pindamonhangaba e 14º FENTEPIRA - Festival Nacional de Teatro de Piracicaba.

A encenação

Permeado por imagens-sínteses (estética característica da Companhia de Teatro Heliópolis) e explorando a performance corporal, o espetáculo coloca em cena a complexidade da justiça no país, deixando a plateia na posição de júri em um tribunal. O embate entre os dois lados da justiça – o da vítima e do o criminoso - se estabelece em um jogo contundente que expõe com originalidade a crua realidade dos jovens pobres e negros. A música ao vivo confere ainda mais densidade poética ao ‘relato’, que foge de qualquer abordagem clichê.

A história de Cerol é contada de forma não linear. Exímio empinador de pipas, o garoto vive com sua avó; a mãe morreu no parto e o pai, assassinado. Depois de uma briga por conta do alto volume da música na vizinhança, Cerol é perseguido e, durante a fuga, dispara um tiro involuntário atingindo uma mulher, que morre em seguida. Ele é preso e submetido ao julgamento da lei e da sociedade.

Com base nesse argumento, a Companhia discute os direitos humanos à luz da Constituição Nacional. A encenação recupera também a ancestralidade do brasileiro em frtes passagens ritualísticas. “Queremos pensar o homem negro e a justiça, desde a nossa origem até os dias de hoje”, afirma o diretor Miguel Rocha.

Cenas impactantes e desconcertantes surpreendem todo o tempo. A encenação de Miguel Rocha, alinhavada pela dramaturgia de Evill Rebouças, mostra como a democracia pode ser manipulada. O crime versus a vítima ou o criminoso versus a justiça aparecem de forma não superficial nem previsível. A abordagem de (In)justiça parte do ponto de vista mais íntimo e segue para o mais coletivo: da comunidade para a sociedade, da moral pessoal às convenções sociais. Isso permite, igualmente, as leituras de um mesmo caso jurídico, como no julgamento (defesa e promotoria), onde ambos os discursos são tão contundentes quanto convincentes. “Para falar de justiça, temos que falar das relações humanas contraditórias, pois a justiça se apresenta pelas contradições”, reflete o diretor.

Com emoções e sensações que fogem da obviedade, o espetáculo tem quadros coreografados que dão o respiro necessário à dinâmica da encenação: cidadãos urbanos, policiais, advogados com suas togas desfilam pela área cênica e hipnotizam o espectador. Os depoimentos inseridos nas cenas humanizam e tornam crível a proposta da montagem, sejam densos, desconcertantes ou lúdicos. Segundo o diretor, os três pontos de vista – o pessoal, o divino e o do homem – são considerados na concepção de (In)justiça, bem como a máxima que diz “só quem passou por uma injustiça sabe o que é justiça”.

O cenário (de Marcelo Denny) situa a força da ancestralidade, presente na terra e no terreiro, na força fria do zinco, na estética religiosa que foge aos estereótipos. Traz também o símbolo da lentidão da justiça: a burocracia em pilhas e pilhas de papéis e processos. Elementos como areia, terra, projéteis de bala e pipas compõem a área cênica, onde predomina a cor cinza. A trilha (de Meno Del Picchia) e os efeitos sonoros são executados ao vivo em sincrona com as cenas. Os atores interpretam também cantos de tradição que reforçam a busca pela humanização e pela ancestralidade propostas pelo espetáculo.

(In)justiça integra o projeto Justiça - O que os Vereditos Não Revelam. Nasceu de um longo processo criativo, iniciado em fevereiro de 2018, disparado por encontros da Companhia de Teatro Heliópolis com pensadores ativistas que falaram sobre os vários aspectos da Justiça. Os convidados foram Viviane Mosé (filósofa), Gustavo Roberto Costa (promotor de justiça), Ana Lúcia Pastore (antropóloga) e Cristiano Burlan (cineasta), tendo Maria Fernanda Vomero (provocadora cênica, jornalista e pesquisadora teatral) como mediadora.

Uma reflexão sobre o espetáculo

Durante o processo de pesquisa do projeto anterior da Companhia de Teatro Heliópolis, Microviolências e Suas Naturalizações, contemplado pela 28ª edição do Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, o grupo se debruçou sobre as pequenas violências do dia a dia, naturalizadas pelo hábito e mantenedoras de uma opressão quase sempre silenciosa. Constataram que as lideranças do tráfico em Heliópolis exercem sua autoridade, entre outros métodos, por meio dessas pequenas violências e as perpetuam em prol do ‘bem-estar’ local. Constataram que o poder paralelo na favela, de certa forma, reproduz a lógica punitivista do Estado e sua carga repressiva. O crime organizado classifica os ‘limpos’ em relação aos ‘infratores’ tal como acontece na sociedade, ao aderir à divisão entre ‘cidadãos de bem’ e ‘bandidos’. Miguel Rocha explica que no tribunal do crime, o lema é: ‘aqui ninguém te julga, quem julga são teus atos’. “E assim, como moradores de Heliópolis, acostumamo-nos a viver sob o domínio desta ‘justiça’ que nunca falha. Não falha?”, reflete.

Fora dos limites da favela, a seletividade da justiça oficial recai sobre esses mesmos moradores. O diretor completa: “A maioria da população de Heliópolis é jovem, negra, pobre e migrante; justamente o segmento mais criminalizado pelo sistema penal brasileiro. Costuma-se dizer que essa justiça também não falha, será que não falha?”.

Instigados pelo fenômeno da judicialização da vida social e política, em consonância com a crescente criminalização de indivíduos ou movimentos outrora tidos como opositores ou transgressores, a Companhia busca, por meio do espetáculo (In)Justiça, compreender a fundo o que significa justiça e examinar na cena suas representações, mecanismos e rituais. “Temos constatado a gradual desmoralização da ideia de justiça em contraposição ao veloz recrudescimento das posições em favor de um senso de justiça, refletido na sede por ‘justiçamento’, por vingança ou punição”, declara Miguel. “No Brasil, justiça parece ser um valor que serve apenas a uma pequena parcela da população e lhe assegura privilégios e blindagem, minando a viabilidade de um Estado que garanta equidade de direitos e do estabelecimento de uma sociedade em que todos tenham possibilidades iguais”, finaliza.

Ficha técnica

Encenação: Miguel Rocha, Texto: Evill Rebouças (criação em processo colaborativo com a Cia de Teatro Heliópolis). Elenco: Alex Mendes, Cícero Junior, Dalma Régia, Danyel Freitas, David Guimarães, Gustavo Rocha, Maggie Abreu e Walmir Bess. Instalação Cenográfica: Marcelo Denny. Assistência de cenografia: Denise Fujimoto. Figurino: Samara Costa. Iluminação: Fagner Lourenço e Miguel Rocha. Provocação teórica e prática: Maria Fernanda Vomero. Provocação/teatro épico: Alexandre Mate. Provocação / teatro performático: Marcelo Denny. Direção de movimento: Lúcia Kakazu e Miguel Rocha. Preparação corporal: Lúcia Kakazu. Coreografia: Camila Bronizeski, Lucia Kakazu e Miguel Rocha. Oficina de dança: Camila Bronizeski. Oficina de mímica: Thiago Cuimar. Direção musical: Meno Del Picchia. Provocação vocal: Bel Borges e Luciano Mendes de Jesus. Músicos: Amanda Abá (violoncelo e violino), Bel Borges (violão e percussão) e Fernanda Broggi (percussão). Operação de luz: Fagner Lourenço. Operação de som e sonoplastia: Giovani Bressanin. Mesas de debates: Viviane Mosé, Gustavo Roberto Costa, Ana Lúcia Pastore e Cristiano Burlan. Mediação/debates: Maria Fernanda Vomero. Comentador convidado: Bruno Paes Manso. Direção de produção: Dalma Régia. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização: Cia. de Teatro Heliópolis. Realização: Sesc São Paulo. Estreia: 25/01/2019.

Teaser: https://youtu.be/tcp0yv3Oy38

Serviço

Espetáculo: (In)Justiça
Com Companhia Teatro de Heliópolis
De 15 de novembro a 8 de dezembro de 2019
Sextas e sábados, às 20h, domingos e feriados, às 17h*
*Haverá sessão extra na quarta-feira, 20/11, às 17h
Local: Sala de Espetáculos I (100 lugares)
R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia-entrada); R$ 9 (Credencial Plena do Sesc).
Duração: 105 minutos
Recomendação etária: 14 anos
Limite de venda de 4 ingressos por pessoa
Venda online a partir de 5/11, às 12h, e venda presencial nas unidades a partir de 6/11, às 17h30

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não credenciados).

Transporte Público -
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Cia. Teatro Heliópolis
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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Izzy Gordon canta Dolores Duran no Bar do Alemão lembrando 60 de sua partida

O Bar do Alemão, casa de propriedade do violonista e compositor Eduardo Gudin, encerrará suas atividades no dia 14 de novembro. 
Faz 60 anos que Dolores Duran nos deixou. A cantora paulista Izzy Gordon, sobrinha de Dolores, faz show hoje (24/10), às 21h, no Bar do Alemão para contar e cantar um pouco da história da compositora, que faleceu em 1959, aos 29 anos.

O show traz composições de Dolores, além de músicas de seu vasto repertório como intérprete, entre elas “My Funny Valentine”, “A Banca do Distinto”, “A Fia de Chico Brito” e as obrigatórias “Por Causa de Você” e “A Noite do Meu Bem”.

A cantora Izzy Gordon cresceu ouvindo jazz e bossa nova. Filha de Dave Gordon, conviveu desde criança com nomes como Jair Rodrigues, Tim Maia, César Camargo Mariano, Rita Lee, Wilson Simonal, Cassiano e muitos outros que frequentavam sua casa para conversas e jam sessions com seu pai. Izzy Gordon comemora 30 anos de carreira. Lançou quatros discos, sendo o primeiro Aos Mestres com Carinho - Uma Homenagem a Dolores Duran (selo Rio 8).

Inaugurado há 51 anos, o Bar do Alemão sempre se destacou como um espaço de reverência e resistência para o samba tradicional e para a boa música brasileira, em diálogo com sonoridades contemporâneas. Chopp geladíssimo, bons pratos e música do Brasil combinam cultura, lazer e prazer em São Paulo, na Avenida Antártica, 554, na zona oeste da capital.


Serviço

Show: Izzy Gordon canta Dolores Duran
24 de outubro. Quinta, às 21h
Couvert artístico: R$ 30,00. Duração: 2h
Reservas pelo Whatsapp: (11) 99865-9101.

Bar do Alemão
Av. Antártica, 554 - Água Branca, São Saulo/SP.
Tel: (11) 3862-5975. Reservas pelo Whatsapp: (11) 99865-9101.
Abertura da casa: 18h. Capacidade: 46 lugares
Aos menores de 18 anos a cas não serve bebida alcoólica.
Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (preço único c/ carimbo do bar) - Av. Antártica, 519.
Acesse a programação: https://www.facebook.com/obardoalemao



quarta-feira, 23 de outubro de 2019

É Realizações lança O Eterno Retorno de Samir Yazbek inaugurando projeto com edição de peças do autor


Capa de "O Eterno Retorno"
Já está à venda nas livrarias o livro “O Eterno Retorno”, texto da peça teatral de Samir Yazbek, publicado pela É Realizações. O lançamento será seguido de um projeto de edição de outras 11 peças do autor, que ilustram seus mais de 30 anos de dramaturgia.

A obra, indicada ao Prêmio Aplauso Brasil 2018, na categoria Dramaturgia, traz ao público a versão final do texto dirigido por Sérgio Ferrara, em 2018, no Sesc 24 de Maio, integrando o projeto Samir Yazbek – Textos Inéditos.

A edição ainda apresenta trechos de críticas e comentários de nomes como Aimar Labaki, Fábio de Souza Andrade, Marcos Damaceno, Maria Silvia Betti e Ugo Giorgetti, entre outros.

Sinopse: Por meio de um ator, de seu produtor e de sua namorada, além de figuras do imaginário desse ator, como sua mãe e seu primeiro diretor, “O Eterno Retorno” radiografa como a indústria cultural, com suas estratégias de valorização da imagem, formata o modo de vida da sociedade contemporânea. A peça mostra como oscilamos entre aderir a essas estratégias e recusá-las, concentrando na perspectiva do ator a angústia que tem sido a de muitos de nós. Nos interstícios dessa radiografia, “O Eterno Retorno” investiga em que medida ainda há espaço para os sonhos e os afetos dos indivíduos.

Os demais textos de Samir Yazbek que integram esse projeto de edição são: “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), “A Terra Prometida” (entre os 10 melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo), “A Entrevista” (Lígia Cortez indicada ao Prêmio Shell 2004 de melhor atriz), “Os Gerentes” (escrita em 2007, durante o Programa do Artista Residente da Unicamp), “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e “O Ritual” (primeira peça de autor brasileiro encenada no National Theatre, de Londres, em 2012), além de “Uma Família à Procura de um Ator” (1988), “O Regulamento” (2002), “A Máscara do Imperador” (2004), “O Invisível” (2006) e Frank-¹” (2013).

Livro: O Eterno Retorno
Autor: Samir Yazbek
Preço sugerido: R$ 39,90. Nº de páginas: 72.
Editora: É Realizações - https://www.erealizacoes.com.br

Breve biografia de Samir Yazbek

Samir Yazbek - foto por Heloisa Bortz

Samir Yazbek é dramaturgo. Nasceu em São Paulo em 7 de setembro de 1967. Mestre em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (2017). Consolidou sua formação teatral e dramatúrgica com o diretor Antunes Filho, no CPT – Centro de Pesquisa Teatral do Serviço Social do Comércio, em São Paulo (1997).

Escreveu “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor, Prêmio Bravo! aos melhores da década e Prêmio PNBE - Programa Nacional Biblioteca da Escola do Ministério da Educação), “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor), “A Terra Prometida” (entre os 10 melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo), “A Entrevista” (Lígia Cortez indicada ao Prêmio Shell 2004 de melhor atriz), “O Eterno Retorno” (indicada ao Prêmio Aplauso Brasil 2018, na categoria Dramaturgia) e “Frank-¹” (integrando o projeto Imersão Samir Yazbek, uma homenagem do Sesc SP ao autor, que reuniu outras peças de seu repertório, em 2013), entre outras. Recebeu também o Prêmio Fepama de melhor ator por “Uma Família à Procura de Um Autor” (1988) e foi homenageado pela Unicamp no Programa do Artista Residente (2007).

Yazbek escreve artigos para a imprensa, participa de festivais, ministra palestras, cursos e oficinas de dramaturgia no Brasil e no exterior. Fez conferências em Cádiz (Espanha), Londres (Inglaterra) e Minnesota (EUA). Alguns de seus textos foram publicados (e encenados) na Bolívia, Cuba, Espanha, EUA, França, Inglaterra, México, Polônia e Portugal. Na TV Cultura, em parceria com a Rede Sesc TV, escreveu e dirigiu o teleteatro “Vestígios”, e dirigiu uma adaptação de sua peça “O Fingidor”. Atualmente, coordena o Departamento de Pós-Graduação em Dramaturgia da Escola Superior de Artes Célia Helena – ESCH, em São Paulo.


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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Sesc Belenzinho promove encontros com artistas da exposição Meta-Arquivo: 1964-1985 – Espaço de Escuta e Leitura de Histórias da Ditadura


"Perguntas às Pedras, Série 2" de Giselle Beiguelman
(foto por Júnior Pacheco)

Em cartaz no Sesc Belenzinho, até o dia 24 de novembro de 2019, a exposição Meta-Arquivo: 1964-1985 - Espaço de Escuta e Leitura de Histórias da Ditadura, conta com os Programas Públicos, que são atividades grátis, complementares aos temas abordados. Nestes encontros, os artistas Ana Vaz, Grupo Contrafilé, O grupo inteiro, Giselle Beiguelman, Ícaro Lira, Mabe Bethônico, Paulo Nazareth, Rafael Pagatini e Traplev buscam aprofundamento e reflexão acerca das pesquisas realizadas para a criação das obras expostas.

A exposição, com curadoria e pesquisa de Ana Pato e em parceria com o Memorial da Resistência reúne nove obras inéditas, elaboradas a partir dessas pesquisas junto aos arquivos públicos sobre o período da Ditadura Civil Militar Brasileira (1964-1985). Com caráter pedagógico, a mostra surge como um espaço expandido de aprendizado, cujo objetivo primordial é despertar a reflexão acerca da documentação pública arquivada pelo Estado Brasileiro: como ler esses arquivos? Como construir memória a partir deles? Como aprender coletivamente sobre a história do país e de seu povo, a partir de sua análise? Como preservar esses acervos e, como consequência, a memória dos processos civilizatórios que alicerçam a sociedade atual?

Próximas atividades dos Programas Públicos

Obra: Memória e Resistência
Encontro com Traplev e Marília Bonas
Dia 9 de novembro de 2019. Sábado, às 18h.
Local: Galpão. Grátis. Livre.

Obras de GrupoContrafilé, Traplev e Grupo Inteiro
(foto por Julio Kohl)
A partir de sua pesquisa sobre a memória das organizações clandestinas do período de 1960 a 1970 que lutaram contra a Ditadura Civil Militar no Brasil, Traplev propõe uma conversa com Marília Bonas, historiadora e coordenadora do Memorial da Resistência.

Traplev (SC) realiza pesquisas sobre outras formas de narrar os acontecimentos políticos, e o artista discute as estratégias de comunicação da grande mídia, a partir da apropriação e da interferência gráfica em material jornalístico e notícias compartilhadas em redes sociais. É editor geral e cofundador da publicação Recibo, com mais de 74 mil exemplares distribuídos gratuitamente de 2002 a 2016. Entre as exposições recentes, destacam-se as Individuais Novas Bandeiras entre Almofadas Pedagógicas, na Sé Galeria, e Sistemas de Estruturas e Elementos de Fachada, Sala 7, na Galeria Fayga Ostrower em Brasília (DF) / Funarte, e as coletivas Mitomotim, no Galpão Videobrasil, e Trienal Frestas de Arte Contemporânea, em Sorocaba (SP).

Obra: Impulso Historiográfico
Encontro com Giselle Beiguelman
Dia 23 de novembro. Sábados, às 18h.
Local: Galpão. Grátis. Livre.

Giselle Beiguelman toma como ponto de partida o texto, ainda inédito em português, An Archival Impulse, de Hal Foster, publicado na revista estadunidense de crítica de arte October. A artista propõe uma tradução, em forma de paráfrase e fac-símile, indagando, a partir da obra dos brasileiros Bruno Moreschi, Bianca Turner e Tiago Sant’ana, o impulso historiográfico, que levaria ao artista do Sul Global contemporâneo de volta à história e ao (re)processamento dos documentos.

Giselle Beiguelman (SP) é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Pesquisa a preservação de arte digital, arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória no século 21. Desenvolve intervenções artísticas no espaço público e com mídias digitais. Entre seus projetos artísticos recentes destacam-se Odiolândia (2017); Memória da Amnésia (2015); e as exposições individuais Monumento nenhum (2019), Cinema Lascado e Quanto pesa uma Nuvem? (2016). É autora de Memória da Amnésia: Políticas do Esquecimento (Edições Sesc, 2019), entre outros livros, artigos e ensaios.

Serviço

Exposição:
Meta-Arquivo: 1964–1985 - Espaço de Escuta e Leitura de Histórias da Ditadura
Curadoria e pesquisa: Ana Pato
Artistas convidados: Ana Vaz, Contrafilé, Giselle Beiguelman, O grupo inteiro, Ícaro
Lira, Mabe Bethônico, Paulo Nazareth, Rafael Pagatini e Traplev.
Visitação: 23 de agosto a 24 de novembro de 2019
Terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 19h30
Local: Galpão. Grátis. Livre para todos os públicos

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700

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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Barracão Cultural apresenta o espetáculo NÓS no Parque Severo Gomes dia 27 de outubro

No dia 27 de outubro, domingo, a Cia. Barracão Cultural apresenta o espetáculo infantil NÓS no Parque Severo Gomes, zona sul de São Paulo, em duas sessões grátis: às 11h e às 15h.

Inspirada em livro homônimo de Eva Furnari, a peça - que tem dramaturgia de Sérgio Pires e direção de Cris Lozano - reflete sobre as diferenças em uma encenação lúdica e bem humorada, onde a música ao vivo, criada por Dr Morris, tem papel de destaque na dramaturgia.

Com Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício no elenco, a montagem narra a trajetória de Mel, uma garota que, por não conseguir chorar, vai descobrindo “nós” pelo seu corpo. Este é o terceiro espetáculo de rua da Barracão Cultural, que já realizou os bem sucedidos O Tribunal de Salomão (2011) e A Condessa e o Bandoleiro (2014).

Mel nasceu de um repolho mofado, na pequena Pamongas, onde vivia feliz e rodeada de borboletas: motivo de brincadeiras e zombarias por parte dos habitantes 'normais' da cidade. Um dia, de tanto segurar as mágoas e o choro, que não caia nem mesmo descascando cebolas, seu corpo ficou cheio de nós, cada um mais apertado que o outro. Diante disso, resolveu ir embora para um lugar distante, saindo disfarçada de geladeira. Mel não sabia que havia tantas coisas para conhecer. Cinco nós foram necessários para que ela se aventurasse. À medida que se permitiu vivenciar cada coisa diferente na jornada, seus nós foram se desfazendo. Ela encontrou alguém que ganhou sua confiança e uma cidade onde cada um tinha seu próprio nó e ninguém ligava para isso.

Para a Barracão Cultural, Eva Furnari é hábil em abordar temas sensíveis e polêmicos de forma objetiva, lúdica e fantástica. Em NÓS, ela propõe uma reflexão sobre temas como diversidade, intolerância, respeito e alteridade. A relação que se estabelece entre as características peculiares de Mel e a relação com o ambiente onde vive gera “nós” em seu corpo e a leva a uma jornada de autodescoberta.

“Essa menina traz uma coisa bela e poética para o mundo, que são as borboletas, mas ser diferente a torna uma pessoa deslocada e com marcas no corpo”; comenta a atriz Eloisa Elena, que vive a personagem. “Acreditamos ser urgente falar sobre os temas propostos por Eva para estimular a convivência e o respeito”. Ela ainda ressalta que NÓS não mostra apenas a dificuldade, nem retrata a resignação na dor. “Mel representa a força de vontade, a busca. Ela não esmorece no desejo de encontrar o seu lugar no mundo”.

Para a diretora Cris Lozano, “o micro-bullying, aquele que pode ser praticado quase sem perceber, não é apresentado como julgamenteo ou denúncia, mas como propulsor da autorreflexão em uma encenação lúdica e cheia de humor”. A narrativa passa pelo realismo fantástico, deixando livre o imaginário do público. Lozano explica que a peça coloca o espectador na história e o faz pensar sobre como agiria naquela situação, entendendo que não se deve tratar com naturalidade a banalização das diferenças.

NÓS tem um coro de vozes masculinas que mostra como essa menina é vista. “Esse coro traz a herança polifônica do coletivo masculino que espera da mulher um comportamento limitado do que não é poético”. Os atores-músicos se revezam nas personagens que surgem na trajetória de Mel. Mas um dos garotos não se encaixa, exatamente, na posição de antagonista; ele tem afeição por Mel, apesar de não ir contra a posição dos colegas.

A trilha sonora original, criada por Dr Morris, é tocada ao vivo pelos atores. A Barracão Cultural tem o privilégio de ter como integrante um diretor musical. A cada espetáculo, a sonoridade vem sendo um dos fatores determinantes nas montagens. Em NÓS, reverencia o artista popular de rua que, além de interpretar e narrar, também canta e toca os instrumentos. “Algumas canções têm papel fundamental na trama, seja dramatúgico, poético ou narrativo”, comenta Dr Morris. Ele ainda acrescenta que buscou por uma sonoridade que fosse além do popular e trouxesse originalidade e graça. “Conseguimos isso com o violão de nylon, os tambores, a marimba de porcelanato e a marímbula, uma espécie de calimba grave e grande, que foi construída pelo ator Leandro Goulart”, explica o músico.

Ficha técnica - Texto: Livre adaptação da obra de Eva Furnari. Dramaturgia: Sérgio Pires. Direção: Cris Lozano. Elenco: Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício. Direção musical e canções originais: Dr Morris. Cenografia: Marco Lima. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Coordenação técnica: Maurício Mateus. Confecção de cenografia e adereços: Tetê Ribeiro, Lucas Luciano e Fábio Ferretti.  Orientação de movimento e coreografias: Andrea Soares. Aulas de beatbox: Thiago Mautari. Aulas de saxofone: Leonardo Muniz. Construção da marimbula: Leandro Goulart. Confecção de escada e suporte dos instrumentos: Ciro Schu. Costureiras: Judite de Lima e Marinil Ateliê. Design gráfico: Cláudio Queiroz. Ilustrações do material gráfico: Marina Bethanis. Coordenação de encontros com jovens: Cláudio Queiroz. Direção de vídeo-documentário: Murilo Alvesso. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Geondes Antônio. Direção de produção: Eloisa Elena. Administração: Tetê Ribeiro. Produção e realização: Barracão Cultural. Apoio: Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo.

Espetáculo: NÓS
Com Companhia Barracão Cultural
Dia 27 de outubro. Domingo, às 11h e às 15h
Grátis. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.
Local: Parque Severo Gomes
Rua Pires de Oliveira, 356 - Granja Julieta, São Paulo/SP.
Funcionamento: 7h às 19h. Telefone: (11) 5687-4994

Parceria entre Escola de Atores Wolf Maya e New York Film Academy traz profissionais a São Paulo


No dia 18 de outubro, sexta, a Escola de Atores Wolf Maya recebe Roger Del Pozo e Jonathan Whittaker, representantes da New York Film Academy, que ministram workshop para os alunos da Unidade São Paulo. Na Unidade Rio de Janeiro, o evento acontece no dia 24, com Roger Del Pozo.

Fundada, em 1992, pelo produtor Jerry Sherlock, a NYFA é uma escola norte-americana de artes visuais e cênicas que possui unidades ao redor do mundo, em países como França, China, Austrália, Russia, Itália e Holanda.

Roger Del Pozo - Diretor de Casting da New York Film Academy – traz para os alunos da Escola Wolf Maya abordagens e dicas sobre como se portar em audições frente às câmeras e obter sucesso em seleções.

Jonathan Whittaker - educador, Copresidente de Cinema e do Departamento de Realidade Virtual da NYFA - fala sobre a relação entre diretor e ator e, inclusive sobre técnicas para que ambos tenham um bom desempenho em seu projeto.

O evento é resultado da parceria entre as instituições, sendo restrito aos alunos da Escola de Atores Wolf Maya. O workshop tem início às 14 horas, no Teatro Nair Bello.

Roger Del Pozo ministra seu  workshop também na Unidade Rio de Janeiro, no dia 24 de outubro, quinta, às 17h, no Teatro Nathalia Timberg.


Assessoria de imprensa - VERBENA COMUNICAÇÃO
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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Grupo Dragão7 estreia espetáculo para bebês no Teatro Sérgio Cardoso

O Portal Encantado. Foto de Aílton Rosa

O Grupo Dragão7 de Teatro estreia, no dia 2 de novembro (sábado, às 11h), O Portal Encantado, espetáculo de bonecos para bebês com direção de Creuza F Borges.

A montagem fica em cartaz na Sala Pascoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso somente até o dia 10 de novembro, com sessões aos sábados e domingos, às 11 horas.

Com enredo sensorial e lúdico, O Portal Encantado apresenta a criação do universo a partir do átomo e suas combinações, dando origem à matéria. A viagem passa pelo surgimento das estrelas, das galáxias, dos planetas, da Terra, dos continentes, das florestas.

Explorando os efeitos de luzes e de cores, encenação chega à Floresta Amazônica, trazendo para os pequeninos a exuberância de sua fauna e sua flora; apresentando-lhes o índio, além de mitos, lendas e seres da Amazônica: o boto, o curupira, o canto do uirapuru, a arara azul e a boiuna (cobra grande).

O roteiro foi desenvolvido conjuntamente por Sérgio Portela, Creuza F Borges e pelas atrizes manipuladoras Mônica Negro e Marisa Mainarte. Às falas coube somente o papel necessário, a exemplo do jogo com sinônimos de palavras ou coisas na língua tupi-guarani. No espetáculo predominam o visual, as sensações e encantamento dos bonecos, criados por Lucas Luciano.

Ficha Técnica - Ideia original e direção: Creuza F Borges. Assistência de direção e direção de bonecos: Aílton Rosa. Concepção e roteiro: Mônica Negro, Marisa Mainarte, Sérgio Portela, Creuza F Borges. Fotos: Ailton Rosa. Produção: Dragao7. Elenco: Mônica Negro e Marisa Mainarte. Direção de movimento: Júnior Lima. Criação cenográfica: Lucas Luciano e Sérgio Portella. Produção de bonecos e adereços: Direção - Lucas Luciano; equipe - Tetê Ribeiro, Vivian Oliveira, Silas Caria, Sidnei Caria e Aílton Rosa. Designer de luz: César Pivetti. Trilha e operação de som: Carlos Henrique. Operação de luz: Sérgio Portella. Produção e realização: Grupo Dragão7 de Teatro.

Serviço

Teatro para bebês: O Portal Encantado
Temporada: 2 a 10 de novembro/2019. Sábados e domingos, às 11h
Ingresso: R$ 50,00 (meia: R$ 25,00).
Duração: 30 min. Indicação de idade: 6 meses a 4 anos. Capacidade: 144 lugares.
www.dragao7.com.br | Facebook: @GrupoDragao7.

Teatro Sérgio Cardoso - Sala Pascoal Magno
Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo/SP.
Tel: (11) 5061-1132. www.teatrosergiocardoso.org.br



Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Escola de Atores Wolf Maya realiza o IV Festival Teatral de Cenas Curtas na unidade Rio de Janeiro


Acontece, nos dias 25, 26 e 27 de outubro (sexta, sábado e domingo, às 19h), o IV Festival Teatral de Cenas Curtas  na Unidade Rio de Janeiro da Escola de Atores Wolf Maya, na Sala de Teatro Nathalinha.

São 12 cenas com duração que varia de três a cinco minutos. São monólogos e encenações com até quatro atores que se alternam, de forma dinâmica, no palco. Haverá premiação em três categorias, no último dia do festival, para Melhor Atriz, Melhor Ator e Melhor Cena.

As cenas foram criadas a partir do tema “Dramaturgos Contemporâneos”. O objetivo do festival é enaltecer a dramaturgia atual, valorizar os autores do nosso tempo que têm levado aos palcos temas e questões urgentes, fazendo o público refletir sobre a sociedade contemporânea. Os textos escolhidos são de obras de dramaturgos vivos – entre eles Grace Passô, Jô Bilac, Arnaldo Jabor, Matei Visniec e Vinícius Calderoni - ou criações autorais. As encenações têm direção artística de professores da Escola: Alexandre Mello, Delson Antunes e Flavia Pucci.

Com esta iniciativa, a Escola de Atores Wolf Maya oferece ao estudante de artes cênicas a oportunidade de colocar em prática o conteúdo que foi ministrado na sala de aula, estimulando o exercício das técnicas de atuação que foram aprendidas. O IV Festival Teatral de Cenas Curtas tem participação dos alunos dos Módulos 3, 4, 5 e 6 do Curso Profissionalizante de Atores, além de atores profissionais formados pela Escola.

Cenas orientadas por Alexandre Mello:
Clínica de Discussão (de Monty Python) - com Daniel Gomes, Fernando Neves e Daltom Reis.
Chorume (de Vinícius Calderoni) - com Juliana Firme e Maria Clara El-Bainy.
Eu Sei que Vou Te Amar (de Arnaldo Jabor) - com Caroline Moreira.
Último Godot (de Matei Visniec) - Com Eduardo Segura e Victor Grimoni.

Cenas orientadas por Delson Antunes:
Acerto de Contas (de Renê Belmonte) - com Duda Vedoi, Vini Cavalieri e Luciana Magalhães.
Enfim Só (de Jomar Magalhães) - com Thayanne Nascimento e Pedro Detone.
Muito Menos que Um Frango (de Afonso Nilson) - com Carolina Sholna.
Vip (de Jô Bilac) - com Sthefanni Ohani e João Lucas.

Cenas orientadas por Flavia Pucci:                                                 
DES-conectados (de Duda Persson) - com Duda Persson, Lauren Rigo, Pedro Santos e Amanda Diener.
Insetos (de Jô Bilac) - com Luana Jordão e Júlia Mezzomo.
Mata Teu Pai (de Grace Passô) - com Mariana Pizzo.
Noite de Gala (de Jô Bilac) - com Léo Acorci, Brenda Cavalini, Malu Costa e Lúcio Fernando.

Serviço

Festival/teatro: IV Festival de Cenas Curtas
Dias 25, 26 e 27 de outubro de 2019
Sexta, sábado e domingo, às 19 horas
Ingressos: R$10,00. Classificação: 12 anos. Gênero: vários. Duração: 1h.

Teatro Nathalinha
Escola de Atores Wolf Maya – Unidade Rio de Janeiro
Avenida das Américas, nº 2.000 – Barra da Tijuca. Freeway Center.
Tel: (21) 3388-5864 / www.wolfmaya.com.br