sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Outubro traz novos entrevistados no programa EntreMeios de Zé Guilherme

Crédito:  Bruno Fragma

O programa EntreMeios - apresentado pelo cantor e compositor Zé Guilherme - anuncia os nomes dos entrevistados e entrevistadas do mês de outubro, pelo canal @entremeioszg no YouTube. Os episódios são veiculados semanalmente, sempre às quartas-feiras, às 19 horas.

O primeiro convidado é Filipo Ribeiro (4/10) - violeiro, rabequeiro, compositor e arranjador, integrante do grupo A Feira; seguindo vem o sanfoneiro Cicinho Silva (11/10), também compositor e integrante do Quarteto Domingando. Na sequência, a entrevista é com a cantautora e instrumentista pesquisadora da cultura popular brasileira Kátya Teixeira (18/10); e, fechando a agenda do mês, Magda Pucci (25/10), que é compositora, cantora, pesquisadora de músicas do mundo e das culturas indígenas brasileiras e integrante do grupo Mawaca, do qual é diretora musical e arranjadora.

EntreMeios estreou em março de 2023, mantendo o propósito de apresentar um novo episódio a cada semana. O programa tem origem em um projeto de lives no Instagram, realizadas por Zé Guilherme, nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia, recebendo mais de 40 personalidades das mais diversas áreas de atuação. 

Zé Guilherme - Cearense radicado em São Paulo, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, participou do disco de Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral com canções de Recipiente e inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística própria e coprodução junto com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões. O CD Alumia veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em , seu primeiro EP. Em 2023, lançou os singles Clandestino (Chico César) e (Cezinha Oliveira), e seu novo EP, Marca, chegou recentemente às plataformas de música.

Entrevistas / Outubro de 2023: EntreMeios
Apresentador: Zé Guilherme
04/10 – Entrevistado: Filipo Ribeiro
11/10 – Entrevistado: Cicinho Silva
18/10 – Entrevistada: Kátya Teixeira
25/10 – Entrevistada: Magda Pucci
Quartas-feiras, às 19 horas.
Onde assistir: https://youtube.com/@entremeioszg
Duração: 30 minutos. Classificação: Livre.
Instagram - @entremeios.zg 

Site: zeguilherme.com.br | YouTube: Zé Guilherme Oficial | Twitter: @zeguilhermeofic
Facebook: @oficialzeguilherme | Instagram: @zeguilhermeoficial |

 

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Eliane Verbena
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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Festival Curta Campos do Jordão divulga lista dos filmes selecionados para sua nona edição

O Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ informa que a lista dos filmes de curta-metragem selecionados para sua nona edição já está disponível no site www.fccj.com.br. O Festival acontece entre os dias 23 e 28 de outubro de 2023 no Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão).

Produções audiovisuais de todas as regiões do Brasil concorrem ao Prêmio Araucária de Cinema. Ao todo, 114 filmes estão distribuídos nas diversas categorias: Regional (11 curtas, de 7 cidades da Região da Mantiqueira) e NacionalFicção (33 filmes, de 16 estados), Documentário (32 filmes, de 27 estados), Animação (21 filmes, de 10 estados) e Experimental (12 filmes, de 9 estados).

Além de premiar o melhor filme de cada categoria, serão eleitos também o Melhor Roteiro e a Melhor Direção. Esta edição traz ainda uma mostra com 5 Curtas Convidados, sendo um deles uma produção de Frankfurt, Alemanha.

O palco para as cerimônias de abertura e encerramento, bem como para as sessões competitivas do FCCJ, é o Espaço Cultural Dr. Além, com entrada gratuita. As cerimônias podem ser assistidas virtualmente pelas plataformas virtuais, cujos links devem ser acessados pelo site do Festival. As sessões competitivas também serão disponibilizadas para visionamento e voto do público (logo após a exibição presencial), no canal do Cineclube Araucária no YouTube. A programação completa será divulgada, oportunamente.

Festival Curta Campos do Jordão é organizado e produzido pela Associação Cultural Cineclube Araucária de Campos do Jordão em parceria com a Secretaria Municipal de Valorização da Cultura, com o apoio do Conselho Municipal de Turismo, da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, do Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau e das empresas Natureza Maluca, Webz Comunicação Digital, VideoMidia Produção e Edição de Vídeos, GWG Telecom e Centauro Comunicaciones

9º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Lista de classificados: www.fccj.com.br
O FCCJ acontece de 23 e 28 de outubro de 2023
Local: Espaço Cultural Dr. Além
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582 - Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP.
Ingressos: Grátis. Classificação: Livre.
Nas redes: Cineclube Araucária.

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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Sesc Piracicaba apresenta CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos com a Companhia de Teatro Heliópolis

Foto de TIGGAZ

No dia 7 de outubro, sábado, a Companhia de Teatro Heliópolis apresenta o espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos no Sesc Piracicaba, às 19h30. Na mesma semana, no dia 5/10, quinta-feira, os integrantes da Companhia ministram uma Oficina de Teatro gratuita, das 16h às 18h, para maiores de 16 anos.

CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, foi agraciado com os prêmios: APCA 2022 na categoria Dramaturgia, indicado também em Direção; Prêmio SHELL de Teatro 2022 nas categorias Dramaturgia e Música, indicado também em Direção; VI Prêmio Leda Maria Martins na categoria Ancestralidade; e ainda indicado pela Folha de S.Paulo como um dos Melhores Espetáculos de 2022.

Com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, a montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere. O enredo parte da história de duas irmãs gêmeas - Maria dos Prazeres e Maria das Dores - com vidas marcadas pelo encarceramento dos homens da família para apresentar as estratégias de sobrevivência, sobretudo, das mulheres em suas comunidades. Quanto ao título, a dramaturga explica que “faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.

A encenação de Miguel Rocha tem as mulheres - mães, esposas, companheiras, irmãs - no centro da abordagem. “São elas que carregam o fardo, que são acometidas pelos desdobramentos do encarceramento de seus parceiros ou familiares, tendo a vida emocional, a segurança física e a situação financeira abalada. A mulher se torna a força e o sustentáculo da família, e também daquele que está em situação de cárcere”, argumenta o encenador.

A história das duas irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para revelar o quão difícil é se desvincular de uma estrutura tão complexa quanto o encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro, também encarcerado, a quem deve garantir suporte no presídio, sem direito a uma nova vida conjugal pelo risco de perder a própria vida. Presas a um histórico circular, pois também tiveram o pai preso, elas lutam para quebrar o ciclo em um percurso espinhoso.

A ancestralidade está presente na dramaturgia e permeia a encenação de forma arquetípica. O coro aparece tanto como uma representação da coletividade quanto um exercício da voz ancestral, cujos saberes resistiram à barbárie e atravessaram séculos nos corpos, nas memórias e nas crenças do(a)s africano(a)s que, escravizado(a)s, fizeram a travessia do Atlântico. Vale ressaltar que a maioria dos encarcerados é de ascendência negra, além de pobres e periféricos. “Nosso propósito é apresentar uma obra que trace o percurso dessas mulheres, pretas e pobres, cujo destino é atrelado ao cárcere, e refletir sobre a situação limite em que o condenado se insere, além de mostrar que o modelo prisional vigente é cruel, discriminatório e não presta à ressocialização”, argumenta o encenador.

Como é característico nas encenações da Companhia, o espetáculo explora as ações físicas para construir um discurso poético e expressionista das relações de poder e da situação de cárcere. A música ao vivo (violino, viola, cello e percussão) potencializa esse discurso nas cenas coreografadas que denunciam e evidenciam o cotidiano em questão. O futebol, a comida, as humilhações, a disciplina imposta são passagens que elucidam a ambiguidade da proposta do sistema para a reabilitação daquele que, supostamente, infringiu as regras da sociedade. O encenador explica que “a música e a coreografia têm a força de expor a concretude, a precariedade e a desestrutura do espaço onde o enredo se desenvolve”. O espaço cênico é neutro (predominando o cinza). Apenas alguns elementos cenográficos são contextualizados de forma poética, a exemplo das gaiolas que representam a prisão emocional e psicológica da mulher que sofre indiretamente as consequências do cárcere.

Tanto as apresentações quanto as oficinas, que a Companhia vem apresentando em cidades paulistas, integram o projeto CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos – Circulação, contemplado pelo Edital nº 02/2022 do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Essa montagem estreou em 12/3/2022, resultado do projeto CÁRCERE - Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos, que comemorou os 20 anos da Companhia de Teatro Heliópolis (completados em 2020), viabilizado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. As temporadas ocorreram na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho e no Sesc Belenzinho, além de participação em vários festivais, entre eles o Festival de Teatro de Curitiba.

FICHA TÉCNICA - Encenação: Miguel Rocha. Assistência de direção: Davi Guimarães. Texto: Dione Carlos. Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess. Direção musical: Renato Navarro. Assistência de direção musical: César Martini. Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola). Cenografia: Eliseu Weide. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Costureira: Yaisa Bispo. Operação de som: Lucas Bressanin. Operação de luz: Nicholas Matheus. Cenotecnia: Wanderley Silva. Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’: Luciano Mendes de Jesus. Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes André e Maria Fernanda Vomero.  Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão - mediação de Maria Fernanda Vomero. Orientação de dança afro: Janete Santiago. Direção de produção: Dalma Régia. Fotos: Rick Barneschi, Tiggaz e Weslei Barba.  Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis.

Serviço

Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Data: 7 de outubro – Sábado, às 19h30
Ingressos: R$ 8,00 (Credencial Plena), R$ 12,00 (meia-entrada) e R$ 25,00 (inteira).
Vendas: Nas bilheterias físicas da unidades do Sesc, pelo app Credencial Sesc SP e pelo site, no lnk https://centralrelacionamento.sescsp.org.br.
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental. 

Oficina: Oficina de Teatro com a Companhia de Teatro Heliópolis
Data: 5 de outubro – Quinta, das 16h às 18h
Inscrições: Gratuitas -  Pelo site do Sesc SP. Público: maiores de 16 anos. 

Sesc Piracicaba
Rua Ipiranga, 155 – Centro. Piracicaba/SP
Tel.: (19) 3437-9292.
Sescsp.org.br | Na rede: @sescpiracicaba. 

Facebook - @companhiadeteatro.heliopolis | Instagram - @ciadeteatroheliopolis

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

terça-feira, 26 de setembro de 2023

A Quatro Vozes canta o Clube da Esquina em Guararema pela Caravana Sotaques do Brasil

Foto de Agueda Amaral 

O projeto Caravana Sotaques do Brasil apresenta o show A Quatro Vozes em Trio - Canta o Clube da Esquina, no dia 6 de outubro, sexta, na Estação Literária - Espaço das Artes Profª. Suely Aparecida Évora Camargo, em Guararema, SP, às 20 horas, com ingressos gratuitos.

O grupo vocal mineiro concebeu o espetáculo para celebrar os 50 anos do Clube da Esquina, movimento musical que projetou a música mineira no cenário nacional e mundial. A Quatro Vozes, nascido como um quarteto vocal e, atualmente, em trio, é formado pelas irmãs Dora Otaviano, Jurema Otaviano e Jussara Otaviano, que cantam acompanhadas pelos violões de Brau Mendonça e Marquinho Mendonça.

O show A Quatro Vozes em Trio canta o Clube da Esquina faz uma reverência - de mineiras para mineiros - às músicas nascidas nas montanhas, cachoeiras e garimpos de Minas Gerais. O grupo, de Guaxupé, no Sul de Minas, alimentava há muito tempo o desejo de homenagear o Clube da Esquina, nascido na região central mineira, e celebrar a música criada por Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges e Beto Guedes, entre outros, cuja sonoridade singular e genial se tornou patrimônio da cultura musical brasileira.

Reconhecido como uma das referências entre os grupos vocais contemporâneos de MPB, o do A Quatro Vozes em Trio tem como principais características a brasilidade, o som negro e a música do interior de Minas Gerais. Seu trabalho tem circulado por muitos espaços, teatros, escolas e festivais, alcançando quase todo o território nacional, além de ter no currículo apresentações internacionais em países como Uruguai, Portugal, Cuba e Angola.

Caravana Sotaques do Brasil

A Caravana Sotaques do Brasil é um projeto de circulação de música popular brasileira. Esta terceira edição, iniciada em julho de 2023, vem ocupando espaços públicos como praças e teatros de oito cidades do estado de São Paulo. A programação consiste em 12 apresentações dos mais diversos estilos musicais, promovendo o encontro do público com artistas cujos trabalhos são de reconhecida relevância cultural pela originalidade e criatividade. Sotaques do Brasil faz um passeio musical pela cultura do Brasil, abordando ritmos como samba, baião, xote, cantigas de roda, cancioneiro popular, samba rock, bumba meu boi e MPB contemporânea. As apresentações são gratuitas com o objetivo de promover a circulação dos artistas envolvidos, a formação de público e a democratização do acesso à cultura. A Caravana Sotaques do Brasil é uma realização da Pôr do Som Produções, viabilizado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural - da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Em 12 dias de apresentações, estima-se de alcançar um público de mais de 6 mil pessoas que, de forma gratuita, podem acompanhar todos shows.

 

FICHA TÉCNICA | Caravana Sotaques do BrasilIdealização/realização: Pôr do Som Produções. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Curadoria e direção artística: Sérgio Mendonça. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Produção: Felipe Trovareli. Direção de arte e cenografia: Iva Pinheiro. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Transporte: Isa Vans. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Projeto viabilizado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

 

Guararema
Show: A Quatro Vozes em Trio - Canta o Clube da Esquina
Projeto: Caravana Sotaques do Brasil

Data: 6 de outubro – Sexta, às 20h
Estação Literária - Espaço das Artes Profª Suely Aparecida Évora Camargo

Rua 19 de Setembro, 233 - Centro Guararema/SP.

Ingressos: Gratuitos – Retirar 1h antes no local.

Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.

Tel: (11) 4695-3871. Capacidade: 90 lugares.

 Na rede: @pordosomcultural | @aquatrovozes

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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Companhia de Danças de Diadema apresenta Força Fluida na Noite de Gala PRIDANSP 2023

Força Fluida -Cia Diadema -foto de Silvia Machado

A Companhia de Danças de Diadema apresenta Força Fluida (trechos da coreografia de JaeDuk Kim) na programação da Noite de Gala PRIDANSP 2023 que acontece no dia 24 de setembro, domingo, no Teatro Sérgio Cardoso (Sala Nydia Licia), às 19h30.

Idealizado por André Malosá e Caio Ekman, o festival PRIDANSP - Prêmio Internacional de Dança de São Paulo conta com comissão julgadora formada por personalidades da dança nacional e internacional. No encerramento, a Noite de Gala do PRIDANSP 2023 tem apresentações de jovens destaques da competição e de importantes companhias de dança do estado de São Paulo: Associação Fernanda Bianchini - Cia Ballet de Cegos, Cisne Negro Cia de Dança, Companhia de Danças de Diadema, Faces Ocultas Cia de Dança e Intuição Companhia de Dança. Abrilhantando ainda mais o evento, apresenta-se a companhia italiana The Brigde Pigato Contemporary, além do duo com os bailarinos brasileiros Gustavo Carvalho (Ballett am Rhein) e Fernanda Oliveira (English National Ballet).

Sobre Força Fluida

Com direção geral de Ana Bottosso, Força Fluida é uma obra criada pelo coreógrafo sul-coreano JaeDuk Kim, especialmente para a Companhia de Danças de Diadema. No espetáculo, JaeDuk transita pelo minimalismo dos movimentos que dialogam com a trilha sonora, ora se expressando com a força de um guerreiro ora com a delicadeza de uma folha caindo no outono. Estes e outros elementos da ancestral cultura oriental se concentram na obra, traduzidos pelo olhar contemporâneo deste sensível artista e dos intérpretes da Companhia que atuam em Força Fluida. Jaeduk também criou a trilha sonora baseada em cânticos da tradição oriental, utilizando a sonoridade de instrumentos típicos de sua cultura e voz monocórdia.

Sinopse: O fluxo natural vem da natureza. O fluxo da respiração está de acordo com a natureza. Qual é a força que flui...? O que faz o forte fluir...? (JaeDuk Kim)

FICHA TÉCNICA | Força FluidaCoreografia e trilha sonora: JaeDuk Kim (Coreia do Sul). Direção geral: Ana Bottosso. Elenco: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones.

Serviço

Dança: Noite de Gala PRIDANSP 2023
Dia 24 de setembro. Domingo, às19h30
Atrações: Companhia de Danças de Diadema, Associação Fernanda Bianchini - Cia Ballet de Cegos, Cisne Negro Cia de Dança, Faces Ocultas Cia de Dança, Intuição Companhia de Dança, The Brigde Pigato Contemporary e Gustavo Carvalho & Fernanda Oliveira.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada)
Compra online: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosergiocardoso/
Duração: 120 minutos. Classificação: Livre 

Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista. São Paulo/SP
Telefone: (11) 3288-0136 - teatrosergiocardoso.org.br | @teatrosergiocardoso.
Capacidade: 819 lugares + 8 espaços para cadeirantes. Acessibilidade: Sim.

Site: ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

 

Informações à imprensa | Companhia de Danças de Diadema
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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Cinema Peregrino abre a programação do 9º Festival Curta Campos do Jordão


O nono Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ realiza sessões gratuitas do Cinema Peregrino, entre os dias 27 de setembro e 01 de outubro, de quarta a domingo, para comunidades de Campos do Jordão e cidades vizinhas – Pindamonhangaba, São Francisco Xavier, São Bento do Sapucaí e Tremembé. Em cada sessão serão exibidos seis curtas-metragens que foram destaques em edições anteriores do Festival.

Esta iniciativa antecede o FCCJ - que ocorre entre os dias 23 e 28 de outubro, no Espaço Cultural Dr. Além (antigo Cine Glória de Campos do Jordão), promovendo a inclusão social, ampliando o acesso à formação e captação de novos públicos. A programação pode ser conferida no www.fccj.com.br.

Os filmes que compõem a mostra do programa Cinema Peregrino 2023 são: Quase Ele, de Carolina Lobo e André Pires (Taubaté, SP. 2022); Reciclo Logo Existo, de Paulo Antonio de Albuquerque Filho (Campos do Jordão, SP. 2021); Nonna, de Maria Augusta V. Nunes (Florianópolis, SC. 2021); Dois No Asfalto, de Daniel Chagas (Rio de Janeiro, RJ. 2021); Lembra-Te, de Carolina Cássia (Campos dos Goytacazes, RJ. 2021); Ela Mora Logo Ali, de Fabiano Barros e Rafael Rogante (Porto Velho, RO. 2022); Mãostiqueiras, de Juliana Müller Bastos (Campos do Jordão, SP. 2022); e Ditinho Joana, de Manoel Coutinho (São Bento do Sapucaí, SP. 2017).

Em 2019, o Cineclube Araucária de Campos do Jordão instituiu o programa Cinema Peregrino como forma de divulgar em Bairros da Cidade e em Municípios da Região a realização da quinta edição do Festival Curta Campos do Jordão. Tratava-se de exibir em sedes de associações de bairros e espaços de cultura uma sessão especial composta pelos curtas-metragens vencedores em edições anteriores do FCCJ. A ação se mostrou eficaz, mas foi interrompida no ano seguinte por conta da pandemia. Neste ano, o Cinema Peregrino volta fortalecido para, mais uma vez, cumprir a missão de mostrar a qualidade do produto audiovisual que as equipes de Curadoria do FCCJ selecionam para concorrer ao Prêmio Araucária de Cinema nas categorias previstas em seu regulamento: ficção, documentário, experimental, animação, roteiro, direção, entre outras.

E como tem acontecido com o próprio Festival, a cada ano, novas fronteiras são rompidas. Desta vez, já como parte integrante da programação do 9º Festival Curta Campos do Jordão, as cinco cidades mencionadas, da Região da Mantiqueira, recebem as sessões organizadas especialmente com o objetivo de exibir a excelência dos filmes que foram destaques em edições anteriores. Nessas cidades, o programa Cinema Peregrino conta com o apoio do Instituto Atuarte, da Associação Mãostiqueiras, da Associação Amigos da Biblioteca - São Francisco Xavier, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e das Prefeituras de São José dos Campos, São Bento do Sapucaí e Tremembé.  

O 9º Festival Curta Campos do Jordão é uma realização do Cineclube Araucária em parceria com a Prefeitura de Campos do Jordão e conta com o apoio de: GWG Telecom, Terra Campos Ambiental, Vitrine Filmes, Centauro Comunicaciones, Natureza Maluca, VideoMidia Criação e Produção de Vídeos, Webz Comunicação Digital, Campos do Jordão e Região Convention & Visitors Bureau, Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Conselho Municipal de Turismo - Comtur e Secretaria Municipal de Valorização da Cultura.

Programação

Cinema Peregrino
Dias 27, 28, 29 e 30 de setembro, e 01 de outubro de 2023
Ingressos: Gratuitos. Duração: 80 minutos. Classificação: Livre.
Programação integrada ao 9º Festival Curta Campos do Jordão - FCCJ
Informações: www.fccj.com.br Nas redes: Cineclube Araucária. 

27/09 – Quarta, às 19h00

Local: Instituto Atuarte

Rua Guilherme Schimdt, 239 - Jardim Rosely. Pindamonhangaba/SP.

 

28/09 – Quinta, às 19h

Local: Mãostiqueira

Av. Pedro Paulo, 1455 - Loteamento Véu da Noiva. Campos do Jordão/SP.

 

29/09 – Sexta, às 19h

Local: Casa de Cultura Júlio Neme

Praça Cônego Manzi. São Francisco Xavier/SP.

 

30/09 – Sábado, às 20h

Local: Centro Cultural Municipal (antigo Cine São Bento)

Rua Alferes Pedrosa, 42 – Centro. São Bento do Sapucaí/SP.

 

01/10 – Domingo, às– 19h

Local: Centro de Eventos – Centro Cultural Professora Amélia Maria Ribeiro dos Santos

Avenida Albuquerque Lins, S/N – Centro. Tremembé/SP.

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Vila Itororó recebe o Quarteto Domingando e Toninho Ferragutti com o show De Choro a Choro

Quarteto Domingando e Ferragutti (foto de Gláucia Chiva)

O Quarteto Domingando apresenta o show De Choro a Choro, no Centro Cultural Vila Itororó, em São Paulo, no dia 24 de setembro, domingo, às 11 horas, com acesso gratuito.

De Choro a Choro é um espetáculo instrumental concebido em homenagem a dois importantes músicos do choro, referências em seus respectivos instrumentos: Charles da Flauta (premiado flautista, reverenciado mundialmente como um gênio de seu instrumento) e Toninho Ferragutti (acordeonista, compositor e arranjador, reconhecido como um dos mais inventivos e talentosos instrumentistas de sua geração).

No palco, os integrantes do Quarteto Domingando - Cicinho Silva (acordeon e direção musical), Edmilson Capelupi (violão de 7 cordas), Alex Cavaco (cavaquinho) e Lucas Brogiolo (percussão) -, além do músico convidado Diego Lisboa (flauta) e de Toninho Ferragutti (acordeon) que faz participação especial na apresentação.

O repertório do show é formado pelas composições: “Papo de Sanfoneiro” (Cicinho Silva), “Ser Estranho” (Charles da Flauta), “Aí Zé” (Cicinho Silva), “O Voo da Muriçoca” (Toninho Ferragutti), “Princesa” (Charles da Flauta), “QuarenteMa 01” (Toninho Ferragutti), “Bailarina” (Cicinho Silva e Nando Góes), “Egberto” (Toninho Ferragutti), “Bipolar” (Toninho Ferragutti), “Canelando” (Charles da Flauta) e “De Choro a Choro” (Cicinho Silva).

Os integrantes do Quarteto Domingando cultivam relações profissionais e afetivas com os dois homenageados: Edmilson Capelupi é amigo de longa data de Ferragutti, tendo atuado juntos em gravações de vários discos e shows, além de terem premiações importantes no universo do choro; Cicinho Silva foi aluno direto de Toninho Ferragutti, e compôs belas obras para seu mestre; Alex Cavaco já acompanhou Ferragutti em várias apresentações; e Lucas Brogiolo, mesmo sendo o mais jovem do grupo, é bastante inserido na música regional choro, tendo tocado com Ferragutti e Capelupi pelo Brasil afora.

Idealizado por Cicinho Silva, De Choro a Choro tem como objetivo fomentar e difundir esse ritmo tão representativo da cultura musical brasileira, carinhosamente chamado de chorinho, cujas particularidades são destacadas em forma de acordes e melodias por esses dois músicos brasileiros: Charles da Flauta e Toninho Ferragutti. Esse projeto é uma realização do Quarteto Domingando, da ACC-  Associação Construindo Consciência, da produtora cultural Elielma Carvalho, viabilizado com o apoio do 6º Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Serviço

Show: De Choro a Choro
Com: Quarteto Domingando
Músicos: Edmilson Capelupi (violão de 7 cordas), Cicinho Silva (acordeon e direção musical), Alex Cavaco (cavaquinho), Lucas Brogiolo (percussão) e Diego Lisboa (flauta).
Participação especial: Toninho Ferragutti (acordeon).
Dia 24 de setembro – Domingo, às 11 horas
Acesso gratuito. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Acessibilidade: Não. 

Centro Cultural Vila Itororó
Rua Maestro Cardim, 60 - Bela Vista. São Paulo/SP.
Tel: (11) 98397-4800. Na rede: @vilaitororo 

Quarteto Domingando na rede: @quartetodomingando_

 

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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Exposição J. BORGES - O Mestre da Xilogravura chega ao SESI Itapetininga com visitação gratuita

Mostra reúne suas xilogravuras mais importantes e oito inéditas com matrizes, além de abrigar literatura de cordel, uma cinebiografia e obras de seus filhos aprendizes.

 Forró Nordestino (divulgação)

O SESI Itapetininga apresenta a exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura, no período de 15 de setembro a 25 de novembro, com acesso gratuito. O imaginário popular do Nordeste está presente em símbolos e figuras talhadas pelo artista, atualmente, com 87 anos.

Com curadoria de Ângelo Filizola, a exposição traz uma coletânea de 44 xilogravuras, sendo oito delas inéditas (com suas respectivas matrizes), junto às 28 obras mais importantes da carreira de J. Borges. Os temas retratados simbolizam a trajetória de vida do artista, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o “melhor gravador popular do Brasil”.

Os visitantes vão apreciar obras de diversas fases de sua história, identificadas pelos temas:  Viagem a Trabalho e Negócios, Serviços do Campo, Plantio de Algodão, Forró Nordestino, Plantio de Cana, Feira de Caruaru, Carnaval em Pernambuco e Festa dos Apaixonados. A poesia popular também tem lugar na exposição: um espaço dedicado especialmente à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano do agreste, de acontecimentos políticos, de fatos lendários, de folclóricos e pitorescos da vida.

"Estou muito alegre com essa exposição sobre meu trabalho na xilogravura. E eu ainda quero viver bastante, e o que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. Minha obra é aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", comenta J. Borges, que é patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado. Borges já expôs na França, Alemanha, Suíça, Itália, EUA, Venezuela e Cuba, deu aulas na França e nos EUA, ilustrou livros em vários países e foi destaque no The New York Times.

A exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura traz ainda duas obras assinadas por Pablo Borges e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre vida e obra de Borges, assinada pelo jornalista Eduardo Homem.

J. Borges desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para criar o desenho, onde as narrativas próprias do cordel têm espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção.

A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Os temas mais recorrentes em seu repertório são o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos, a religiosidade, a picardia, enfim todo o rico universo cultural do povo nordestino.

A Gerente de Cultura do Sesi-SP, Debora Viana, reforça a importância desta exposição integrar o circuito das mostras itinerantes nos Espaços Galerias. “Com a iniciativa, que começa em Campinas, reforçamos o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio do acesso do público a obras, ao processo criativo de artistas nacionais e internacionais, à reflexão e à experimentação. Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. É por isso que desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a entrar de cabeça no universo do conhecimento e da arte”, declarou. 

Com produção e idealização da Cactus Promoções e Produções, a exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura foi apresentada nas  unidades do SESI em Campinas e São José do Rio Preto, em 2023.

Serviço:
Exposição: J. Borges - O Mestre da Xilogravura
Abertura para convidados: 14 de setembro, quinta, às 19h
Temporada: 15 de setembro a 25 de novembro

Horário: terça a sábado - das 9h às 20h, exceto feriados.
Visitação gratuita. Classificação: Livre.
Acessibilidade: obras com audiodescrição. 

SESI Itapetininga
Centro de Atividades Benedito Marques da Silva
Av. Padre Antônio Brunetti, 1360 - Vila Rio Branco. Itapetininga/SP
Tel.: (15) 3275-7920 | itapetininga.sesisp.org.br

Fotos da exposição e do artista (acesse o link) - J. Borges – O Mestre da Xilogravura AQUI !

J. Borges (biografia)

J. Borges (José Francisco Borges, 1935, em Bezerros/PE) é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Criou figuras a partir das histórias e lendas populares, que impregnam o espírito do mestiço nordestino. Começou aos 20 anos na escrita do cordel com O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina. Mestre Dila, de Caruaru, ilustrou. Vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses e decidiu produzir as próprias gravuras para o segundo cordel: O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Na capa, uma igrejinha (talhou em um pedaço de madeira a primeira gravura). Amigos passaram a encomendar ilustrações e matrizes. Autodidata, Borges ilustrou mais de 200 cordéis ao longo da vida. Vendia as gravuras na feira de Caruaru, quando um grupo de turistas comentou que ‘adorava xilogravuras’, foi investigar o termo e descobriu-se um xilogravurista. Foi descoberto por colecionadores e marchands, que proporcionaram seu encontro com Ariano Suassuna que afirmava ser Borges o melhor do mundo. Ganhou notoriedade e foi levado aos meios acadêmicos. O artista aumentou o tamanho das gravuras, e o que inicialmente produzia apenas em preto, passou a colorir com uma técnica que ele próprio inventou. Entre todas suas xilogravuras, a sua preferida é A Chegada da Prostituta no Céu (1976).

Participou de exposições na França, Alemanha, Suíça, Itália, Venezuela e Cuba. Desembarcou em mais de 10 países, deu aulas na França e nos EUA. Ilustrou livros no Brasil, na França, em Portugal, na Suíça e nos Estados Unidos. Tem várias obras publicadas, muitos prêmios e distinções: Fundação Pró-Memória (Brasília, 1984), Fundação Joaquim Nabuco (Recife, 1990), V Bienal Internacional Salvador Valero (Trujilo/Venezuela, 1995), Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura, 1999) e Prêmio Unesco - Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos 13 artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas, com a xilogravura A Vida na Floresta. Em 1992, expôs na Galeria Stähli, em Zurique, Suíça, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times e recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, que garante apoio vitalício para salvaguardar e transmitir sua arte. Entre todas suas xilogravuras, a sua preferida é A Chegada da Prostituta no Céu (1976).

 

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