sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Show de Zé Guilherme no Teatro da Rotina marca lançamento do EP ZÉ


No dia 18 de fevereiro (sexta), o cantor e compositor Zé Guilherme faz show de lançamento do EP , no Teatro da Rotina, às 21 horas. De caráter intimista, o espetáculo traz o artista de volta ao palco, após período de reclusão imposto pela pandemia, e conta com participação especial dos parceiros musicais Filipe Flakes e Cezinha Oliveira.

chegou às plataformas, em novembro de 2021, sendo o primeiro EP de Zé Guilherme, que já lançou quatro discos e cinco singles no mercado fonográfico. Formado por seis composições autorais – que vão do pop ao maracatu, passando pelo samba e pelo xote – o novo trabalho traduz bem a sua trajetória, desde Recipiente (2000), que o lançou como intérprete, até Alumia (2018), que o consolidou como compositor.

Zé Guilherme comenta que o EP brotou como “resistência ao confinamento”, resultou do processo criativo em que mergulhou, em 2020 e 2021. Dedicou-se às composições, cultivou parcerias nas relações online e lançou três singles (compilados em ). “ representa minha busca pela criatividade, minha luta contra a inércia. O trabalho musical foi intenso e, cada vez mais, sentia-me imerso e espelhado nele. Foi quando brotou a ideia do EP que representa esse momento, descolado de estereótipos”, comenta.

O programa do show traz também canções que o acompanharam nesses dois anos, que dialogam com o atual trabalho. “Sempre tive vontade de cantá-las e aqui o faço em tom confessional”, declara Zé Guilherme sobre “Blues da Piedade” (Frejat), “Perto Demais de Deus” (Chico César), “Tua Cantiga” (Chico Buarque e Cristóvão da Silva Bastos Filho), “Era pra Ser” (Adriana Calcanhoto), “Adeus, Obrigado e Disponha” (PC Silva) e “Quando Fecho os Olhos” (Carlos Rennó). Duas músicas do disco Alumia completam o repertório: “Ave Solitária” (Cris Aflalo e Zé Guilherme) e “Cesta Básica” (Cezinha Oliveira).

O roteiro elaborado por Zé Guilherme representa, a cada canção, os momentos e as emoções que viveu nesses dois anos, sem tristezas nem lamentações. A começar pela solidão e pelo desamor, as músicas trazem também indignações e questionamentos, bem como interiorização em busca do amor próprio, alegrias e celebrações. O intérprete se apresenta acompanhado por Cezinha Oliveira (violão e direção musical), Luque Barros (violão e baixo) e André Rass (percussão).

As músicas de

As três faixas que abrem o repertório de - EP com produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira - foram lançadas em formato singles: “Marcas” (parceria com Mario Tommaso) tem letra garimpada de poemas escritos por Zé Guilherme, no início da década de 1980; “Meu Querer” é um xote que convida à dança e remete à sua raiz cultural nordestina; e “Ao Vento” (Edson Penha e Z. G.) é também um aconchegante xote de amor, marcado por bela melodia e sonoridade envolvente. A primeira inédita, “Esperar” (Z.G. e Filipe Flakes), é um samba tradicional no qual o clarinete dá contornos de nostalgia. “O Desejo de Voar” (poema de Rico Ayade musicado por Zé Guilherme) tem arranjo que dialoga com a canção anterior, tanto no ritmo e na instrumentação quanto na malemolência do samba-canção. O maracatu “Vento-Criança” (Z.G. e Hang Ferrero) fecha o EP em clima de ciranda, com participação especial da cantora Luana Mascari. Na faixa, lúdica e alegre, o arranjo faz um jogo entre percussão, violão e flautas, convidando o ouvinte a girar na ciranda de .

FICHA TÉCNICA / Voz: Zé Guilherme. Arranjos, gravação e mixagem: Cezinha Oliveira. Músicos: Jonas Dantas (piano), Cezinha Oliveira (violão, baixo elétrico e guitarra), Ivan Alves (bateria e percussão), Denilson Martins (clarinete, sax soprano e flautas) e Luque Barros (violão de 7 cordas). Participação especial: Luana Mascari (Vento-Criança). Masterização: Mário Gil (Estúdio Dançapé). Designer/capa: Fernando Velázquez. Fotos divulgação/capa: Rafael Monteiro. Produção executiva: Biombo Produções. Distribuição: Tratore. Lançamento: novembro/2021.

SERVIÇO

Show: Zé Guilherme
Lançamento do EP
Dia 18 de fevereiro de 2022. Sexta, às 21h
Teatro da Rotina
Rua Simão Álvares, 697 - Pinheiros. SP/SP. Tel: (11) 91044-9493.
Horário de abertura da Casa: 20h.
Ingressos antecipados: R$ 40,00 - www.sympla.com.br
Ingressos no local/dia do show: R$ 60,00
Apresentar comprovante de vacinação. 60 lugares. Livre.

Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic
YouTube: Zé Guilherme Oficial | Instagram: @zeguilhermeoficial 

Zé Guilherme - www.zeguilherme.com.br

Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Seu primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), foi lançado em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr, apresentado em unidades do Sesc, CCSP e em outros espaços da cidade. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. O segundo disco, Tempo ao Tempo (Lua Music), veio em 2006, com produção musical e arranjos de Serginho R.. Zé Guilherme assina direção artística, concepção e coprodução, esta em parceria com Marcelo Quintanilha. Em 2015, entrou em cena com um tributo ao centenário de nascimento do ‘Cantor das Multidões’, um primoroso trabalho de resgate e releitura de sua obra: Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, que tem arranjos e produção de Cezinha Oliveira, ao lado de Zé Guilherme na direção artística e concepção.

O disco Alumia, de 2018, revela sua faceta de compositor em repertório predominantemente autoral e marca 20 anos do primeiro show que apresentou em São Paulo (Clandestino). O CD foi concebido e dirigido pelo artista e, assim como no anterior, Cezinha aparece como produtor e arranjador. O lançamento foi antecipado pelo single da canção-título (autoral) que, em 2020, ganhou a versão Alumia – Remix, rearranjada por Waldo Squash (Uaná System) com sotaque paraense do carimbó eletrônico. Em 2021, Zé Guilherme lançou três singles autorais - Marcas (parceria com Mario Tommaso), Meu Querer e Ao Vento (com Edson Penha) -, agora compilados em , seu primeiro EP, lançado em novembro de 2021.

O intérprete também fez participação especial no CD de Cezinha Oliveira (homônimo, 2003); no disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004), na faixa “Tema de São Paulo / Amanhecendo”; e no álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007), de Reynaldo Bessa, gravado ao vivo. Em junho de 2020, Zé Guilherme iniciou o projeto EntreMeios pelo Instagram, que recebeu mais de 40 artistas e profissionais de várias áreas para discutir e abordar temas diversos.

 

Assessoria de imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Baianas da Vai-Vai são convidadas de roda de conversa no Teatro do Incêndio


Eloa Pimenta (divulgação)
O Teatro do Incêndio realiza, no dia 30 de janeiro (domingo, a partir das 14h) a quarta Roda de Conversa com mestres da cultura popular, ligados ao carnaval e à construção da identidade cultural do bairro paulistano Bixiga. Aberto à comunidade, o evento acontece ao ar livre, na Rua 13 de Maio, nº 48, em frente à sede do teatro.

O tema do encontro é “Baianas”, tendo Eloa Pimenta, Sandra Fátima Ferreira da Silva e Anália R. da Silva como convidadas, todas integrantes da Ala das Baianas da Vai-Vai, tradicional escola de samba da Bela Vista. Mestre Thiago - ritmista e diretor de bateria com longa trajetória no carnaval de São Paulo e Rio de Janeiro - faz a mediação do bate-papo.

Esta Roda de Conversa, “Baianas”, integra uma série de sete eventos mensais que fazem parte do projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga! - contemplado pela 36ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. O propósito final desta atual jornada do Teatro do Incêndio é a montagem de seu novo espetáculo.

Eloa Pimenta - 81 anos - é baiana da Vai-Vai, há 60 anos. Escritora por hobby e enfermeira de formação, teve um rufar de bateria em sua formatura promovida pelo Mestre Feijoada. Devido à formação acadêmica, foi convidada a ministrar palestra no CEDO - Centro Educacional Dom Orione – Paróquia Nossa Senhora Achiropita. Eloa é sobrinha de Henrique Felipe da Costa (Henricão), um dos fundadores do Grêmio Recreativo, Cultural e Social Escola de Samba Vai-Vai, e conhecedora das histórias da agremiação, com a qual registra vivência desde os tempos dos desfiles na Rua São João, passando pela Avenida Tiradentes, até a passarela do samba no Complexo Anhembi.

Sandra Fátima Ferreira da Silva - 65 anos - é formada em Direito, trabalha como oficial de justiça e, há 20 anos, integra a Escola de Samba Vai-Vai. Iniciou os trabalhos na agremiação como integrante Baiana, passou à função de secretária e, atualmente, é coordenadora da Ala das Baianas da Escola.

Anália R. Da Silva - 40 anos - é economista e advogada. Está há quatro anos como Baiana na Escola de Samba Vai-Vai, realizando um sonho que cultiva desde a sua infância: “Enquanto as meninas da minha época sonhavam em ser passistas, eu sonhava em ser Baiana”, relembra Anália. Antes, porém, desfilou na Imperador do Ipiranga em Ala Coreografada.

Thiago Ferreira Praxedes - Mestre Thiago iniciou sua trajetória no samba ainda criança, quando a Unidos do Peruche realizava, na terça de carnaval, o desfile na Rua Zilda para quem não conseguia ir à avenida poder se fantasiar e brincar o carnaval. Como ritmista, desfilou pela Barroca Zona Sul, Peruche, Leandro de Itaquera, Mocidade Alegre e Vai-Vai. Participou dos blocos Flor de Liz, Me Engana que Eu Gosto, Caprichosos da Zona Sul e Torcida Jovem. No Rio de Janeiro, desfilou pelo Império Serrano, Portela e Mangueira como ritmista e Vila Isabel como folião. Fundador do GRES Quilombo, escola que desfila antes dos desfiles oficiais, da qual foi presidente e mestre de bateria e hoje cuida da parte cultural da entidade. Na Barroca, foi o mais jovem diretor de bateria da história a entrar no sambódromo, aos 21 anos. Na ocasião foi elogiado por Leci Brandão pela postura e disciplina. Foi também diretor da Imperador do Ipiranga com Mestre Dentinho (2009 e 2010).

Ave, Bixiga!

Iniciado em abril de 2021, o projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga! engloba vivência artística para jovens, residência artística para coletivos teatrais, teatro para crianças e adolescentes (Sol-te) e rodas de conversa. Sua principal atividade é a montagem de um espetáculo sobre o Bixiga, que resultará de treinamento e pesquisa dramatúrgica, explorando a prática criativa do grupo, cuja estreia será em 2022. “A estética fica gasta. A linguagem de um grupo também precisa ser questionada constantemente. Assim, nos propusemos o desafio de nos reaprender”, diz Marcelo Marcus Fonseca, diretor e fundador do Teatro do Incêndio. “Na verdade será um espetáculo feito com o Bixiga e não sobre ele”, completa. Desde o início do projeto, o elenco vem participando de aulas de ritmo, trabalhando na formação de uma pequena e simbólica bateria de escola de samba para compor as sonoridades cênicas do espetáculo.

As Rodas de Conversa compreendem vidas que se manifestam no carnaval, artistas de tradição cujas histórias servem de estímulo em parte importante da dramaturgia e referencial para a atuação no novo espetáculo da companhia. A presença de mestres de velha guarda e de outros componentes de escolas de samba têm como valor agregador não somente histórias da cultura popular, mas principalmente a vida subterrânea que sustenta as manifestações. Entre os convidados estão expoentes vivos do samba paulista, “pastoras” da velha guarda, compositores, responsáveis por alas, trabalhadoras e trabalhadores da harmonia, porta-bandeira e mestre-sala, passistas e ritmistas.

Os encontros funcionam como resistência cultural popular ao confrontar o ontem e o hoje, o Brasil, o bairro e a cidade. Busca debater e orientar o processo, como fluxo e refluxo, sobre a cultura e sabedoria popular, diante da transformação social e habitacional. “Como toda ação de diálogo proposta pelo grupo, esses encontros sobre a riqueza inesgotável da raiz, da cultura e da vida brasileira continuam na trilha da discussão sobre identidade e tensão de um povo em constante construção. Desta vez afunilando o tema para carnaval, cortejos, desfiles e variações do samba”, afirma Marcelo Marcus Fonseca.

Roda de Conversa: Baianas

Projeto: Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave Bixiga!
Mediação: Mestre Thiago
Convidadas: Eloa Pimenta, Sandra Fátima Ferreira da Silva e Anália R. da Silva

Data: 30 de janeiro. Domingo, a partir das 14h.
Local: Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista / Bixiga. São Paulo/SP.

Gratuito. Livre. Evento ao ar livre.

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181- verbena@verbena.com.b

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Show 'Ana Cañas Canta Belchior' chega ao Teatro Bradesco em São Paulo

Ana Cañas | foto de Marcus Steinmeyer

A cantora e compositora Ana Cañas apresenta o show Ana Cañas Canta Belchior no dia 10 de abril (domingo, às 20h), no Teatro Bradesco, em São Paulo.

O projeto nasceu da ideia de uma live com canções do compositor cearense, em 2020. Ganhou notoriedade e desdobrou-se em um álbum homônimo que vem sendo apresentado em turnê por todo o Brasil, numa justa homenagem a Belchior (1946-2017) e à sua obra.

Dirigido pela própria Ana Cañas, o espetáculo traz clássicos como "Alucinação", "Sujeito de Sorte", “Coração Selvagem” e "Como Nossos Pais". Acompanhada pelos músicos Fabá Jimenez (violão e guitarra), Adriano Grineberg (teclados), Meno Del Picchia (contrabaixo) e Loco Sosa (bateria), Ana apresenta, segundo ela própria, “o show mais emocionante e visceral de sua carreira”.

Durante a pandemia de covid-19, a cantora idealizou e apresentou a live concebida a partir da obra ímpar de Belchior. A emocionante repercussão do público sobre a interpretação personal e sensível de Ana Cañas, aliada ao seu mergulho na música e poesia desse artista brasileiro, foram fundamentais para que a iniciativa continuasse e se tornasse seu novo trabalho. A gravação do álbum Ana Cañas Canta Belchior foi consequência natural, ocorrendo entre 2020 e 2021, com produção dela própria em parceria com Fabá Jimenez.

O lançamento foi gradual. Primeiro veio o single “Coração Selvagem”, seguido por dois EPs que precederam o disco. O processo contou ainda com três videoclipes: “Coração Selvagem” com participação de Lee Taylor; “Alucinação” com participação de Maria Casadevall; e “Sujeito de Sorte”, no qual 46 artistas - entre eles Wagner Moura, Bruno Gagliasso e Elza Soares - gravaram suas próprias participações. Todas as faixas ganharam ainda visualizers no YouTube, mostrando o processo de gravação.

Até o momento, as cidades contempladas com show Ana Cañas Canta Belchior são: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Presidente Prudente/SP, Araraquara/SP, Jundiaí/SP, Natal/RN, Fortaleza/CE, Recife/PE e Porto Alegre/RS. E, no dia 22 de abril, o espetáculo volta ao Rio de Janeiro para sessão no Circo Voador.

Show: Ana Cañas
Em: Ana Cañas Canta Belchior
Data: 10 de abril de 2022. Domingo, às 20h
Onde: Teatro Bradesco - www.teatrobradesco.com.br
Rua Palestra Itália, 500 - 1º Piso – Loja 236, Perdizes. São Paulo/SP
Livre. 1439 lugares. Acessibilidade. Café. Chapelaria.
Ingressos: R$ 60,00 a R$ 180,00
https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/ana-canas-canta-belchior-9879 

Ana Cañas

A paulistana Ana Cañas estreou, em 2007, no cenário musical brasileiro com o álbum Amor e Caos (Sony Music), o qual registra suas primeiras composições e traz uma versão para “Coração Vagabundo" (Caetano Veloso), que integrou a trilha da novela Beleza Pura, da Rede Globo. O disco, elogiado pela crítica especializada, colocou-a como revelação musical do ano. Em 2008, participou da edição do programa Som Brasil - Cazuza (Rede Globo) e concorreu como Cantora Revelação ao Prêmio Multishow. Em 2009, lançou o segundo CD, Hein? (Sony Music), que traz parcerias suas com Arnaldo Antunes e participação de Gilberto Gil ao violão. Sua canção "Esconderijo", incluída na trilha de Viver a Vida, de Manoel Carlos, alcançou projeção nacional e foi eleita uma das melhores músicas do ano pela revista Rolling Stone, além de ganhar clipe dirigido por Selton Mello. No mesmo ano, Ana gravou "Pra Você Guardei o Amor", em dueto com Nando Reis, que se tornou hit nacional.

De volta ao estúdio, em 2012, ela lançou Volta (Som Livre) com versão para "Rock And Roll" (Led Zeppelin) e as autorais "Será Que Você me Ama?" e "Urubu Rei", entre outras. O disco transformou-se no show Coração Inevitável com direção e iluminação de Ney Matogrosso, lançado em DVD, em 2013. O quarto álbum, Tô na Vida, chegou dois anos depois com repertório totalmente autoral. O single homônimo ganhou clipe dirigido pela própria Ana em parceria com Philippe Noguchi. Em 2017, a artista lançou o single/clipe “Respeita”, um manifesto pela equidade de gêneros e pelo fim da violência contra a mulher. O clipe, dirigido por Isadora Bandt e João Wainer, teve participação de 86 mulheres, entre elas Elza Soares, Maria da Penha, Julia Lemmertz, Maria Rita Kehl, Mel Lisboa, Sophie Charlotte, Zélia Duncan, Natália Dill e Andreia Horta. Em 2018, Ana gravou o quinto disco, Todxs, com beats eletrônicos pesados e grooves sensuais, produzido por ela junto com Thiago Barromeo. De forte cunho político, especialmente no que diz respeito à defesa dos direitos das minorias, foi indicado Grammy Latino 2019 como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo. O trabalho tem participação de Chico Chico e do rapper Sombra; e a música “Eu Amo Você” (Cassiano e Silvio Rochael) ganhou videoclipe com participação da atriz Nanda Costa.

Os anos de 2020 e 2021 foram dedicados ao atual trabalho, Ana Cañas Canta Belchior: Nascido de uma live, o projeto transformou-se em disco e turnê que vem percorrendo o Brasil, e segue por 2022.  Ainda em 2021, a artista estreou como apresentadora no programa Sobrepostas, do Canal Brasil, no qual recebe convidadas para conversar sobre temas relacionados à sexualidade e à energia que motiva as mulheres a encontrarem prazer, afetos e intimidade. A abordagem se dá sob a perspectiva de mulheres cis e trans que são protagonistas das suas próprias narrativas.

Instagram: @ana_canas
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SESI apresenta Filó Machado 60 Anos de Música no aniversário de São Paulo

Fíló Machado (foto de Eugênio Goulart)

O show tem direção musical de Thiago Espirito Santo.

Em comemoração ao aniversário de 468 anos da cidade de São Paulo o SESI apresenta o show Filó Machado 60 Anos de Música, no dia 26 de janeiro (quarta), no Teatro do SESI São Paulo (Av. Paulista, 1313), às 20 horas. O espetáculo com o Filó Machado Sexteto integra o projeto Quartas Musicais e tem ingressos grátis. Reservas pelo site sesisp.org.br.

Com direção musical de Thiago Espirito Santo, o show dá continuidade às comemorações dos 60 anos de carreira e 70 anos de vida do multi-instrumentista, completados em fevereiro de 2021. No palco, Filó (voz e violão) apresenta-se acompanhado por Felipe Machado (violão e voz), Thiago Espirito Santo (baixo), Vitor Cabral (bateria), JP Barbosa (sax e flauta) e Fábio Leanro (piano).

Filó Machado é reconhecido não só pelo virtuosismo como multi-instrumentista ou pela originalidade e criatividade nas composições; sua interpretação encanta pelo timbre personalíssimo e pela força de seu canto. O roteiro ilustra sua rica e longa trajetória de parcerias em paralelo à sua busca pela originalidade: acordes inspirados no que aprisiona e na liberdade despretensiosa, usando as linhas melódicas como elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas. Filó Machado 60 Anos de Música é uma viagem que promete emocionar o público pelos acordes, pelas melodias e pelas canções.

No programa do show estão músicas autorais compostas ao longo da carreira, incluindo parcerias como a com
Judith de Souza (“Retrato Antigo”) e as próprias “Vadeco”, “Plano de Voo”, ”Wal”, “Momento Exato” e “Tarde de Novembro”, entre outras. Acompanhar o roteiro do show Filó Machado60 Anos de Música é uma experiência surpreendente, comparada à de assistir a um bom filme.

Filó Machado | www.filomachado.com 

 

Filo Machado, que começou a tocar aos 10 anos, é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de 60 anos de carreira, 14 discos gravados, um Prêmio Profissionais da Música – Categoria Autor e uma indicação ao Grammy Latin Jazz, é considerado um "mestre da música". Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard e Warvey Waynapel, entre outros.

 

Apresentou-se em teatros e festivais: Teatre de Bercy (Paris), Carnegie Hall (New York), Massey Hall (Toronto), Java Jazz Festival (Jackarta), Teatre Flagey (Bruxelles), Teatro Nacional Sucre (Quito), Teatro de Kiev (Kiev), D'izzys Club Coca-Cola (New York), The Triple Door (Seattle), Pescara Jazz (Ilhas Canárias), Barquisimeto Jazz (Venezuela), Brazilian Day in Stolcom e, no Brasil, Festival Sp Choro in Jazz, Lençois Jazz & Blues, POA Jazz Festival, Santos Jazz, Natal Fest Bossa & Jazz.

 

No ano de 2011, ministrou masterclass na Berklee College of Music, em Boston/EUA. Em 2015, participou do programa Ensaio com Fernando Faro. Em 2017, recebeu o prêmio de melhor autor/compositor pelo PPM; realizou turnê e workshop pela Ucrânia, Bielorrúsia, Inglaterra e França; participou do Toronto Jazz Festival, além de fazer shows e workshop em Montreal. Também participou do primeiro Fundinho Jazz Festival em Uberlândia, MG, e foi jurado do FENAE, na cidade de Curitiba. Em 2018, participou do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, realizou turnê com seu neto Felipe Machado, seu irmão Celso Machado e o baterista canadense Alan Hetherington pelo Canadá (Toronto, Vancouver, Sydney e Montreal), participou do Toronto Jazz Festival e realizou o show Gerações com seu filho, o baterista Sergio Machado, e o neto Felipe ao lado de Arismar do Espírito Santo e Thiago Espírito Santo, no Sesc Belenzinho, e participou do Curitiba Jazz Festival, no Paraná.

 

Em 2019, participou do Brasil Music Summit (SP, Brasil) e do HUA HIN Jazz Festival (Tailândia), do Brazilian Day (Estocolmo/Suécia), e do Choro Jazz 10 Anos (Jericoacoara). Em 2020, Filó Machado realizou um show online em comemoração aos 40 anos do Teatro Sergio Cardoso, além de outros virtuais com seus músicos em formações diversas: Brooklinfest pela AEMB, Dia da Consciência Negra pela Vila Itororó, Dia do Samba pela Casa de Cultura Hip Hop Sul, Dia da Bossa Nova pelo Clube da Bossa de Brasília e outros.

 

Em 2021, comemorou 70 anos de vida e 60 de carreira com shows virtuais; lançou o Filó Machado 60/70 Songbook para ser baixado gratuitamente; dirigiu show do neto Felipe Machado; participou do Festival SP Choro in Jazz, do qual também foi diretor musical, e apresentou-se em unidades do SESI São Paulo, entre outras atividades.

Show: Filó Machado Sexteto
Em: Filó Machado 60 Anos de Música
Data: 26 de janeiro de 2022. Quarta, às 20h
Local: Teatro do SESI São Paulo
Centro Cultural FIESP - Av. Paulista, 1313. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 31467406 / (11) 31467405
Ingressos: Grátis | Reservas: https://www.sesisp.org.br/Eventos
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Lotação máxima: 456 lugares
A disponibilidade de lugares, o uso de máscara e a apresentação do passaporte vacinal serão de acordo com regras vigentes no dia do show, em razão da Covid-19.
Filó Machado nas redes - @filomachadomusico.

 

 

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Novo single de Dulce Quental fecha a trilogia que anuncia álbum autoral


No dia 14 de janeiro, chega às plataformas o single “A Pele do Amor”, terceira e última faixa que antecede o álbum autoral Sob o Signo do Amor, que a cantora e compositora Dulce Quental lançará em breve.

Celebrando a volta ao mundo, depois de um exilio (in)voluntário, a cantora, de voz bossanovista e bluesy, sussurra aos pés do ouvido as boas novas: o encontro com o outro só é possível a partir da recuperação da própria soberania.

É preciso desistir de tentar agradar alguém. "Hold On", ela declama numa referência à canção de John Lennon. É quando a guitarra de Pedro Sá grita, enfim, como se dissesse: "Confie, não espere nada, simplesmente vá!". É o que Dulce Quental faz, “num entrecruzamento entre música e poesia, canto e fala, na ressonância do mundo e sua carne".

Dulce Quental – Sob a sua pele
Por Jonas Sá 

Nos últimos meses, Dulce Quental vem dividindo com o mundo as primeiras faixas de seu novo disco, Sob O Signo Do Amor. Em novembro, deu a largada com o single "Apenas Uma Fantasia", um rap-canção onde canta sobre a importância do sonho e do desejo. Em dezembro foi a vez de "Vagalumes Fugidos", um tango que contrasta a relação entre as forças de chumbo do fascismo e o brilho revolucionário do amor e do humanismo.

Aproximando-se da chegada do álbum completo, a faixa "A Pele do Amor" aterrissa nas plataformas fechando a trilogia de singles desse novo trabalho autoral de Dulce. Por meio dele podemos perceber o que Dulce vem sempre falando a respeito da autonomia sobre nós mesmos, de como podemos usar nossas forças para perseverar num mundo careta e hostil. A música "A Pele Do Amor" é toda sobre autoacolhimento. O acolhimento que buscamos no outro e que, no entanto, não sabemos nos brindar.  

Acompanhada por mim Jonas Sá (MPC, percussões e sintetizadores) e pelo músico Pedro Sá (guitarras e baixo), com quem dividi a produção do disco, Dulce canta: "Quero (...) me aninhar entre suas pernas, como uma segunda pele". Para então desenvolver: "Mas já não me interessa mais o que você pensa". E enfim arrematar: "Estou de volta sob a minha pele, fiz um lugar na carne do mundo (...) onde cabe qualquer dor sob o signo do amor".

É irônico notar como a autonomia é mote recorrente das redes sociais, justamente o altar da aprovação alheia. Vemos diariamente pipocarem posts com frases motivacionais como: "Vá. E se tiver medo, vá com medo mesmo". Mas Dulce sabe que o buraco é mais embaixo. O autoacolhimento serve para o nosso amor-próprio, mas também há de se acolher a dor do mundo e o medo para seguir em frente, sem nunca trocar nossos sonhos por migalhas de carinho.

Assim como faz, com maestria, a artista ao voltar para nós com a graça e beleza dessas novas canções.

Lançamento/single: A Pele do Amor
Artista: Dulce Quental
Nas plataformas: 14 de janeiro de 2022
Pre-save: https://onerpm.link/apeledoamor 

Composição e interpretação: Dulce Quental
Produção: Jonas Sá & Pedro Sá
Arranjo: Jonas, Pedro & Dulce Quental
Jonas Sá (MPC, percussões e sintetizadores) e pelo músico Pedro Sá (guitarras e baixo),
Mixagem: Duda Mello
Masterização: Ricardo Garcia
Capa: Rodrigo Sommer
Foto: Nana Moraes
Produção de arte & visage: Rodrigo Bastos
Lançamento: Cafezinho Edições & Produções Musicais

Dulce Quental
https://dulcequental.com.br/home
Facebook - @dulcequentaloficial | Instagram - @quentaldulce
(21) 99308-8424 

Cafezinho Edições
cafezinho.edicoes@gmail.com
Skype: dulce.quental1 | (21) 99833-7176

 

Informações à Imprensa | Verbena assessoria
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

SOL.TE - Escola Cultural: projeto se expande e ganha nova modalidade para crianças no Teatro do Incêndio


Com sete anos de atividades ininterruptas no Teatro do Incêndio, dedicadas a crianças e adolescentes, o SOL.TE ganha nova modalidade: o SOL.TE - Escola Cultural, um projeto gratuito de apoio, acolhimento, arte, cultura, formação e esperança para crianças em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para aquelas residentes na região central, principalmente no bairro Bela Vista / Bixiga.

Idealizado e coordenado pela atriz, produtora e arte-educadora Gabriela Morato, esse trabalho de expansão funcionará no contraturno escolar do primeiro semestre letivo, de segunda a sexta-feira (das 8h às 12h), atendendo 25 crianças de 6 a 12 anos. As inscrições estão abertas no site www.projetosolte.com até o dia 24 de janeiro de 2022. As vagas serão sorteadas e o período de matrículas dos contemplados vai de 25 a 28 de janeiro.

Com foco central no acolhimento dessas crianças, o programa inclui atividades/oficinas diferentes, uma a cada dia, com seis arte-educadores de linguagens distintas: teatro, música, dança, iniciação ao inglês a partir da cultura brasileira e artes manuais, além de ações específicas de apoio individual por um educador para acompanhar o seu desenvolvimento, seja de modo educacional, afetivo ou social. A alimentação - café da manhã e almoço - também será oferecida gratuitamente.

A coordenadora Gabriela Morato comenta que na Bela vista (maior densidade demográfica da cidade de São Paulo) há uma grande demanda de crianças vivendo em espaços pequenos, sem espaços livres e seguros para o lazer e o brincar, ficando muitas vezes vulneráveis a todo tipo de violência urbana. Antigas casas e casarões são moradias não só de uma única família, mas de dezenas. Um quarto abriga, muitas vezes, uma família inteira.

“O SOL.TE pretende ser esse lugar necessário para o desenvolvimento da criança, e ocupar o espaço ocioso com uma programação baseada nas linguagens artísticas. Os pais irão deixar seus filhos em um local seguro, com orientação, lazer, cultura e alimentação”, argumenta. Queremos que a arte faça parte da vida dessas crianças, não necessariamente para serem artistas, mas para contribuir na formação da pessoa e também do profissional que desejarem ser, partindo do encontro com a arte e a cultura brasileira.

Criado, em 2014, no formato de Oficina Livre de Teatro, o SOL.TE já atendeu mais de 250 crianças/adolescentes, alcançado em suas ações (gratuitas) mais de 2.280 pessoas, entre participantes e seus familiares e pessoas próximas, colaboradores e integrantes da comunidade.  

O SOL.TE - Escola Cultural é um projeto piloto de cinco meses, realizado com recursos do ProAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. “Posteriormente, buscaremos recursos na iniciativa privada e também apadrinhamento para as crianças por meio de contribuições individuais ou em grupo para dar continuidade ao trabalho e expandir o número de crianças atendidas no SOL.TE Escola Cultural”, explica Gabriela Morato.

Entremundos

A prática de ação do projeto, chamada Entremundos, busca a conexão com múltiplos conceitos e práticas de arte, cultura, linguagem e formação para proporcionar um processo único de aprendizagem e troca com os atendidos. Tem como base o olhar atento para o outro, percebendo diversidades, necessidades, limitações e potencialidades. O material didático e prático aplicado pelos educadores e projeto parte de experiências, vivências e conhecimentos relacionados à cultura popular brasileira, aplicados ao teatro, à dança, à música, às artes manuais e integradas. O método motiva conexões múltiplas, contemplando a diversidade da existência e do povo brasileiro.

Os jogos e as práticas teatrais ajudam na percepção do mundo e do indivíduo, contribuindo para o processo de construção da autonomia criativa, consciência humana e formação do sujeito pensante e político e na vida em sociedade. A dança, pela compreensão e expansão do movimento, possibilita o desenvolvimento pleno a partir do físico - pela consciência corporal e autoconfiança. A musicalização para crianças colabora no desenvolvimento da percepção auditiva e da cognação. A prática da repetição contribui para a noção de evolução a partir da persistência e da continuidade. As artes manuais, no SOL.TE - Escola Cultural, parte da sustentabilidade, reutilizando materiais que seriam descartados para a criação e construção de objetos artesanais, estimulando a coordenação motora fina, a criatividade, o amadurecimento estético e o trabalho coletivo. A introdução de um segundo idioma, o inglês, na prática cotidiana da criança, traz novos horizontes no processo de aprendizagem, aumenta o vocabulário na língua materna e aumenta o rendimento na aprendizagem. O apoio individual proporciona um ambiente de troca polivalente que vai de cuidados básicos essenciais a atendimentos específicos, de acordo com a necessidade de cada criança, dialogando também com as famílias e aliando segurança alimentar ao acompanhamento escolar.

Projeto: SOL.TE - Escola Cultural
Inscrições pelo site: www.projetosolte.com
Período: 03 a 24 de janeiro de 2022
Grátis – Para crianças de 6 a 12 anos

Onde acontece: Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48 - Bela Vista (Bixiga). São Paulo/SP.
Tel: (11) 95235-0664 | (11) 95118-3992


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