segunda-feira, 30 de julho de 2012

Presentes para o pais na Casa Santa Luzia leva a comemoração para a cozinha

Que tal o chefe da família se transformar em chef de cozinha no Dia dos Pais? Esta foi a inspiração para a Casa Santa Luzia criar sua linha de presentes deste ano: um verdadeiro convite para o pai gourmet mostrar seus dotes culinários. Mesmo aquele que não costuma se arriscar muito na cozinha vai se sentir estimulado a pilotar o fogão e a celebrar.

A Linha Chef da Família tem sugestões para uma deliciosa comemoração no Dia dos Pais. São vários presentes gourmets; composições que vão desde o café da manhã, o aperitivo - com bebidas, queijos e petiscos - o prato principal, até o cafezinho para finalizar o almoço. Peças de uso culinário e utensílios, que são verdadeiros objetos de desejo, dão praticidade ao almoço do Dia dos Pais, além de personalidade e charme aos presentes.

A decoração do Mezanino Santa Luzia, onde fica o setor de presentes, também sugere o ambiente da cozinha com geladeira e fogão de design bem antigo, panelas e frigideiras de cobre penduradas e disposição de produtos imitando uma despensa.

O setor de Cestas Personalizadas é outro destaque tradicional da Santa Luzia, onde o cliente seleciona os itens que quer oferecer ao pai e a Casa transforma em presente. O cliente também escolhe a embalagem (cestas de vime, caixas douradas) e ainda acompanhar pessoalmente a montagem do presente. A Casa disponibiliza um mix de sugestões (produtos) que facilita a seleção por parte do cliente.

Todos os produtos que formam as mais variadas composições são importados ou nacionais de alta qualidade, garantindo confiabilidade e sabor aos requintados presentes que prometem agradar a todos os pais.
 
Veja mais detalhes no www.santaluzia.com.br ou visite a loja e conheça a linha completa que a Casa preparou para este ano.

CASA SANTA LUZIA
Al. Lorena, 1471 – SP - Tel (11) 3897-5000 – www.santaluzia.com.br
Twitter - @casasantaluzia

Patife Band revive Corredor Polonês no SESC Belenzinho

Shows têm participação especial de Zerró Santos, Arrigo Barnabé e Luiz Thunderbird.

A Patife Band está de volta com nova configuração sonora que mescla timbres de instrumentos como piano, sintetizador, sax, bateria e guitarra, abrindo espaço para improvisos e experimentações. Convidada do SESC Belenzinho para participar do projeto Álbum, a banda interpreta, nos dias 4 e 5 de agosto, sábado (21h) e domingo (18h), as músicas gravadas no LP Corredor Polonês, lançado em 1987.

A atual formação mostra o mesmo vigor de antes. Além do fundador Paulo Barnabé (bateria e voz), é formada por Paulo Braga (piano e vocal), Matheus Leston (sintetizador e vocal), Richard Fermino (sax tenor e barítono), André Fonseca (guitarra e vocal) e Paulo Mello (bateria) - os dois últimos da formação que gravou o LP.

Os shows têm ainda participação de convidados especiais, figuras importantes da cultura musical paulistana: no dia 4, a Patife recebe o contrabaixista Zerró Santos; já no dia 5 é a vez de Arrigo Barnabé nos vocais e Luiz Thunderbird no baixo.

As músicas do álbum em questão são interpretadas na íntegra: “Corredor Polonês” (Paulo Barnabé), “Pesadelo” (Paulo e Arrigo Barnabé), “Chapéu Vermelho” (Ronald Blackwell, versão de Hamilton Di Giorgio), “Tô Tenso” (Paulo e Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção), “Poema em Linha Reta” (Fernando Pessoa e A. Barnabé), “Teu Bem” (P. Barnabé), “Três por Quatro” (P. Barnabé), “Pregador Maldito” (P. Barnabé), “Vida de Operário” (Excomungados) e “Maria Louca” (Patife).

 No set list também estão também composições inéditas como “Vacilão”, “Ready to Die” e "The Big Stomach”, entre outras, todas de autoria de Paulo Barnabé, que farão parte do próximo trabalho da Patife Band.

Quando Paulo Barnabé lançou seu primeiro disco em 1985, um EP (Extend Play) homônimo, ele já tinha desenvolvido o germe para o trabalho que seria lançado dois anos depois, pela Warner, o cultuado LP Corredor Polonês – no EP foram registradas três músicas que entrariam no repertório do disco: “Pregador Maldito”, “Tô Tenso” e “Pesadelo”. Sua proposta sonora estava cravada ali, caracterizada por células atonais, formato hard rock e canto falado – agressivo e percussivo.

Ao longo de quase três décadas, a Patife Band teve inúmeras formações e lançou três discos – Patife Band (Independente/1985), Corredor Polonês (WEA/1987) e Ao Vivo em Londrina (independente/2003) –, além de participar de Cidade Oculta, de Arrigo Barnabé (Barclay/1986). Apesar de alguns “hiatos”, manteve-se na ativa em shows, principalmente, pela capital paulista. No entanto as músicas de Paulo Barnabé romperam fronteiras, sendo executadas em radios colleges de São Francisco, Califórnia, na década de 80, e integrou a trilha de um vídeo-documentário sobre skate, produzido pela H-street. Em 2005, a Patife teve duas músicas compiladas no CD The Sexual Life of the Savages Underground Post-Punk From São Paulo, lançado pelo selo britânico Soul Jazz (coletânea de bandas brasileiras dos anosde 1980 voltada para o mercado europeu).

O projeto Álbum teve início em março de 2011 e já contou com Alceu Valença, Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos, Os Paralamas do Sucesso, Nação Zumbi, Violeta de Outono e outros. A cada mês, um artista ou grupo é convidado para revisitar um álbum considerado clássico pela sua importância histórica, inovação estética, atemporalidade e influência em produções posteriores, destacando o contexto político e a estética musical de uma época.

Série: Álbum
Show: Patife Band - em Corredor Polonês
Integrantes: Paulo Barnabé (bateria e voz), Paulo Braga (piano e vocal), Matheus Leston (sintetizador e vocal), Richard Fermino (sax tenor e barítono), André Fonseca (guitarra e vocal) e Paulo Mello (bateria).
Convidados – 4/8: Zerró Santos (contrabaixo elétrico/acústico).
Convidados – 5/8: Arrigo Barnabé (piano/vocal) e Luiz Thunderbird (baixo).
Dias 4 e 5 de agosto . Sábado (21 horas) e domingo (18 horas)
SESC Belenzinho (Teatro)
Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho/SP - Tel: (11) 2076-9700
Ingressos/INGRESSOSESC: R$ 24,00, R$ 12,00 e R$ 6,00.
Class. etária: 12 anos. Estacionamento: R$ 6,00 (não matriculado) e R$ 3,00 (matriculado).


sexta-feira, 27 de julho de 2012

“Pinóquio: Uma Bela Arte” exposição no SESC

O SESC Belenzinho apresenta e a exposição Pinóquio: Uma Bela Arte até 18 de novembro. Idealizada pela artista ítalo-brasileira Vera Uberti, esta mostra de arte contemporânea faz homenagem à obra literária do italiano Carlo Collodi, As Aventuras de Pinóquio, um clássico da literatura infantil. A programação inclui espetáculos de teatro, contação de histórias, oficinas e atividades lúdicas.

Um percurso de onze instalações artísticas desenvolvidas com a participação de artistas nacionais e internacionais – Katia Meneghini/Thanos Zakopoulos, Zaven Paré, Studio Magenta, Luciana Magno, Graffiti Research Lab, Vera Uberti, Martí Guixé, Studio Azzurro, Maurizio Zelada e Ultrassom Music Ideas – dialogam entre si, constituindo uma nova narrativa para a história de Collodi e estabelecem um percurso artístico interativo no qual o público é convidado a participar.

A mostra, dividida em dois espaços, tem como objetivo principal aproximar as crianças do universo da arte contemporânea de modo lúdico e interativo. O contato ‘corpo a corpo’ com as obras propicia uma maior intimidade com o vocabulário artístico, ampliando o conhecimento e colaborando com a formação de uma nova geração capaz de se colocar em jogo com espírito crítico e sensibilidade artística.

Pinóquio recebe o público
Auto-Pinóquio - Autor: Maurizio Zelada
Um Pinóquio de grandes dimensões, colocado na entrada da unidade, convida o público a viver suas aventuras sentindo as próprias emoções. Ao propor um Pinóquio que é ao mesmo tempo marionete e ventríloquo, o artista evidencia o conflito existencial da personagem: se deixar manipular pelos outros ou tomar as rédeas da vida nas próprias mãos? Eis a questão!

No Galpão Cultural

No Galpão Cultural cada instalação revela um dos nove estágios que representam momentos significativos da transformação do boneco em menino, pelas mãos do carpinteiro Geppetto. Uma trajetória interior, na qual o confronto entre a emoção (Pinóquio) e a razão (Grilo Falante) criam a tensão necessária para o desenvolvimento do percurso, introduz o público em uma nova dimensão / instalação:

Floresta Suspensa – Autor: Studio CTRLZAK – Núcleo O Carpinteiro – o público interage com troncos de lenha suspensos que iluminam textos contendo trechos das histórias vividas pelo personagem. A madeira significa o momento de origem do Pinóquio.

Memória, Entendimento e Vontade das Marionetes – Autor: Zaven Paré - Núcleo Teatro das Marionetes – uma projeção com bonecos robôs remete ao momento em que Pinóquio foge de casa, curioso para conhecer o mundo, e encontra o Teatro de Marionetes. 

Sonho DouradoAutor: Studio Magenta (Paola Serboli e Stefano Ceresara) – Núcleo Campo dos Milagres – balões de ar criam um ambiente onírico que representa o Campo dos Milagres. Pinóquio acredita que é possível semear e colher dinheiro nos campos e fantasia possuir uma grande quantidade de moedas de ouro.  Assim, sonhando de olhos abertos, ele atravessa o campo envolvido de ouro por todos os lados, que não passam de ar!

MetaAmorPhosis – Autora: Luciana Magno – Núcleo O Voo do Pombo – vídeo-instalação com cenas do céu que leva o público para o capítulo em que Pinóquio voa e tem uma visão do mundo ampliada, o que o leva a um novo estado mental e de conscientização que permite uma transformação, motivada pela busca da essência da vida: o amor, o verdadeiro gerador da metamorfose humana.

Castelo de Açúcar – Autor: o público participante – Núcleo Ilha das Abelhas Operárias – Retrata o momento da descoberta do trabalho e da maturidade, da necessidade de colaborar como ouro para construir algo em comum. O visitante pode interagir com colmeias feitas de cubos de espumas que sugerem o cenário da Ilha das Abelhas Operárias.

Paredes Avessas – Autor: GRL-Brasil/Gambiologia - Núcleo País da Folia – o público pode “brincar” de grafite virtual com uma ferramenta que projeta desenhos de luz.  Pinóquio vivencia uma alegria violenta, sem repressão nem censura. Uma transgressão que ultrapassa a ideia de liberdade, por gerar confusão e desordem quando vivida sem controle. Pode ser comparado à sensação de “encantamento explosivo” vivido pelo ser humano com o despertar da paixão e da sexualidade.

Obra O Mar – Autora: Vera Uberti – Núcleo O Mar – sala com projeção de espelhos que mostra o mergulho no mar do personagem como ato de purificação interior. Passagem de um estado inconsciente para atingir uma consciência superior. Um “batismo” que permite o ingresso à vida adulta, exigindo empenho, determinação e esforço físico para ultrapassar obstáculos e chegar do lado de lá.

O Peixe Gigante – Autor: Martí Guixé – Núcleo Monstro Marinho – as crianças entram em uma baleia gigante assim como o fez Pinóquio em sua história. Momento do confronto, corpo a corpo, com nossos “monstros” interiores. A necessidade de conhecê-los internamente e dominá-los para que possamos nos libertar das garras que nos aprisionam e nos impedem de ver a luz natural.

Sombras de Passagem – Autor: Studio Azzurro – Núcleo Transformação de Pinóquio – por meio de projeção e jogo de luz, o público vivencia a transformação do boneco em gente. 

O Som da História - Autor: Ultrassom Music Ideas (Melissa Garcia e Ruben Feffer)
Acompanhando todo o percurso da mostra, a instalação sonora O Som da História atua como fil rouge, conectando a fábula à arte contemporânea. Aparecem as vozes das personagens que, reproduzindo diálogos do livro, conduzem o público de uma instalação a outra, criando a tensão necessária para o desenvolvimento do discurso artístico-literário.

Na Área de Exposições

Na Área de Exposições, o público encontra o Ateliê de Pinóquio, um espaço interativo com nove estações, que também representam os capítulos da história. Aqui, crianças e adultos têm a oportunidade de participar de atividades com marionetes, jogos, brincadeiras e área de leitura. Livros raros e peças de coleção estarão expostos. Neste espaço o SESC Belenzinho conta com a parceria da Pinacoteca Internacional de Jovens e Adolescentes  - Fundação PINAC, no desenvolvimento das estações do Ateliê.

Exposição Pinóquio – Uma Bela Arte



Galpão Cultural e Área de Exposições
De 17/07 a 18/11/2012.
Terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 19h30. Livre. Grátis

SESC BELENZINHO
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700 - http://www.sescsp.org.br/belenzinho%20//belenzinho
ESTACIONAMENTO: R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado)

São Paulo Surrealista encerra temporada a preço popular

Em cartaz desde março na casa noturna Madame, o espetáculo São Paulo Surrealista, da Cia. Teatro do Incêndio, ganha temporada popular a R$ 10,00, a partir do dia 27 de julho.  As apresentações são às sextas e sábados, às 21 horas, e seguem até dia 11 agosto. A bilheteria abre 1 hora antes da sessão.

A montagem é um ritual teatral dirigido por Marcelo Marcus Fonseca, que mergulha no surreal para retratar símbolos e fantasias de São Paulo. É uma ode à cidade e seus personagens, confrontando - em um jogo de imagens sobrepostas - as contradições e fantasias da metrópole.

Claudio Willer – escritor e poeta, cujos vínculos literários são com a criação mais rebelde e transgressiva, como o surrealismo e geração beat – foi consultor da companhia para esse projeto. Willer também fará participação especial na estreia do espetáculo.

O espetáculo não conta, necessariamente, uma história. Para revelar a cidade real, nada é realista. Os textos são colagens emolduradas por imagens e figuras da metrópole, sejam elas reais ou distorcidas, tendo na música ao vivo um elemento essencial para traduzir sua pulsação.

“Esta montagem propõe também que o público perceba a cidade pelos olhos de André Breton, um dos criadores do surrealismo, em um jogo que ressalta pontos turísticos, monumentos, terreiros, restaurantes e bordeis paulistanos”, explica o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

Mário de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos comuns, ninfas e animais recebem o surrealista André Breton, observado por Antonin Artaud (dramaturgo francês, surrealista), para um mergulho na capital paulista, percorrendo Os Nove Círculos do Inferno de Dante Alighieri.

Em cena, 25 atores em uma celebração musical da cidade com alusões ao cinema de Pier Paolo Pasolini e Frederico Fellini e textos escritos durante o processo pelo próprio grupo, com base na escrita automática característica do Surrealismo. Todas as canções foram compostas por Marcelo Fonseca e Wanderley Martins especialmente para o espetáculo, algumas delas “em parceria” com Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.

Espetáculo: São Paulo Surrealista
Com: Cia. Teatro do Incêndio
Roteiro e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca
Co-direção e figurinos: Liz Reis
Elenco: Liz Reis, Marcelo Marcus Fonseca, João Sant'Ana, Wanderley Martins, Sérgio Ricardo, David Guimarães, Giulia Lancellotti, Talita Righini, Sonia Molfi e outros.
Direção musical: Wanderley Martins
Iluminação: Rodrigo Alves
Consultoria teoria e voz em off: Claudio Willer
Fotografia: Bob Sousa
Composições originais: Marcelo Marcus Fonseca e Wanderley Martins
Produção e realização: Cia. Teatro do Incêndio
Apoio: Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo
 Madame – www.madameclub.com.br
Rua Conselheiro Ramalho, 873 - Bela Vista/SP - Tel: (11) 2592-4474
Temporada: sextas e sábados - às 21 horas - Até 11 de agosto
Ingressos: R$ 10,00 (meia: R$ 5,00) - Bilheteria: 1h antes da sessão
Aceita dinheiro - Gênero: Surrealismo -  70 min - Classificação: 18 anos
Estacionamento (R. Cons. Ramalho, 853): R$ 20,00. Estreou em 2/3/12.

31º Encontro Nacional de Dança (ENDA) acontece de 3 a 5 de agosto


Evento, com direção de Maria Pia Finócchio, tem participação especial da São Paulo Cia. de Dança (dia 4) e das bailarinas cegas da Associação Fernanda Bianchini (dias 4 e 5).

A 31ª edição do ENDA - Encontro Nacional de Dança - acontece nos dias 3, 4 e 5 de agosto, sexta-feira (às 20 horas), sábado (às 19 horas) e domingo (às 18 horas), no Memorial da América Latina, em São Paulo. O tradicional evento, realizado pelo SINDDANÇA - Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo, sob direção de Maria Pia Finócchio, apresenta um panorama atual da dança para o público paulistano.

Esta edição do Encontro reúne 70 grupos - vindos de diversas cidades paulistas – e cerca de 90 coreografias (curtas) em várias modalidades, cujas apresentações não ultrapassam cinco minutos de duração. A mostra se caracteriza pelo dinamismo no palco, pela variada formação dos grupos e pela diversidade de estilos: são espetáculos de balé clássico, moderno e contemporâneo, dança de salão, sapateado, jazz e outros.

Convidados especiais

Na noite do dia 4, sábado, o público será brindado com a participação especial da São Paulo Companhia de Dança, dirigida por Inês Bogéa, com a remontagem da coreografia (inédita em São Paulo) “Grand Pas de Deux de Dom Quixote”, de Marius Petipa (1818-1910), interpretada pelos bailarinos Norton Fantinel e Paula Penachio. E as bailarinas cegas - da Associação de Ballet e Artes para Cegos Fernanda Bianchini – são convidadas especiais dos dias 4 e 5 (sábado e domingo).

Durante os intervalos, dois números de dança acontecem no foyer do Auditório: um de passo doble e outro de dança do ventre. Um palco será montado especialmente para este pequeno espetáculo, que promete tirar o fôlego do público.

O ENDA conta com um corpo de jurados - personalidades do mundo da dança - que avalia o desempenho dos grupos e escolhe os que mais se destacam.  São eles: Maíza Tempesta (coreógrafa e coordenadora do grupo TeenBroadway), Márcia Cruzeiro (professora do Grupo Corpo e Cia de Dança Palácio das Artes), Manoel Francisco (bailarino e coreógrafo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e ensaiador da São Paulo Companhia de Dança), Sara Debenedetti (coreógrafa de dança contemporânea e moderna, em Milão - Itália) e Norma Masella (ex-primeira bailarina e ex-diretora da Escola Municipal de Bailados).

Na noite de encerramento, são anunciados “Os Melhores dos Melhores de 2012”. A premiação inclui participação no Grande Gala ENDA (evento que ocorre em outubro, também no Memorial), quando são entregues os prêmios em dinheiro e bolsas de estudos (no Brasil e Exterior) para os bailarinos que conquistarem as maiores notas do júri. Pode haver o Prêmio Revelação, mas este depende de excepcional qualidade técnica e artística dos concorrentes.

O ENDA é pioneiro no estímulo à dança no Brasil, inspirando a realização de outros festivais pelo País. Há 31 anos, vem revelando e lançando talentos desta arte, bailarinos que se projetaram e, hoje, participam de importantes grupos nacionais e internacionais. Atualmente, é presidido por Maria Pia Finócchio, que também é diretora do Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo, desde sua fundação, em 1991. Destinado aos profissionais da dança em atividade, contempla também a categoria amador e semiprofissional. A seleção é feita por ordem de inscrição e os premiados são convidados para a próxima mostra.

Dança: 31º Encontro Nacional de Dança - ENDA 2012
Direção geral: Maria Pia Finócchio
Realização/produção: SINDDANÇA – www.sinddanca.com.br
Dias: 3, 4 e 5 de agosto de 2012
Memorial da América Latina (Auditório)
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP
Horários: sexta (20 horas), sábado (19 horas) e domingo (18 horas)
Ingressos: R$ 20,00 - Informações: (11) 3106-6802
Bilheteria: a partir das 14h nos dias do evento - Duração: 4h (c/ intervalo)
Entrada/pedestres: Portão 13 - Estacionamento (Portão 15): R$ 10,00.

Mônica Salmaso & Zé Miguel Wisnik em show inédito no SESC Belenzinho

Pela primeira vez juntos em São Paulo, Mônica Salmaso e Zé Miguel Wisnik Trio apresentam show inédito nos dias 2 e 3 de agosto, quinta e sexta-feira, no Teatro do SESC Belenzinho, às 21 horas. As composições de Wisnik, que não são novidades no repertório de Mônica, permeiam todo o espetáculo, no qual a cantora divide o palco com o compositor (ele tocando piano e fazendo alguns duetos com Salmaso). Completam o trio de músicos o baixista Márcio Arantes (acústico e elétrico) e o baterista Sérgio Reze.

Mônica Salmaso escolheu a dedo um fino repertório deste compositor, cantor e ensaísta para brindar os fãs com um espetáculo repleto de canções que já foram interpretadas por importantes artistas brasileiros. Entre eles, Elza Soares, Zizi Possi, Jussara Silveira, Ná Ozzetti, Zélia Duncan, Caetano Veloso, Celso Sim, Luiz Tatit e pela própria Mônica.

Desde o início da carreira, logo no segundo CD, Trampolim em 1998, Mônica Salmaso elegeu Zé Miguel Wisnik como um dos seus seletos compositores. “Trampolim”, dele e de Ronaldo Bastos, foi a faixa-título do trabalho, amplamente repercutido entre público e crítica especializada. Mônica voltaria a gravar Wisnik, “Assum Branco”, no disco Iaiá (de 2004). Recentemente, ela apresentou sua versão para “Mortal Loucura”, que o compositor fez a partir do poema de Gregório de Matos no seu último CD, Alma Lírica (2011).

Este espetáculo traz canções como “Assum Branco”, ”Primavera”, “Terra  Estrangeira”,Se Meu Mundo Cair”, Trampolim” (parceria com Rolando Bastos), “Tristeza do Zé” (parceria com Luiz Tatit), “Mortal Loucura” (com Gregório de Matos), “Baião de 4 Toques” e “Tristeza do Zé” (ambas com Luiz Tatit), “Por um Fio” (com Paulo Neves), “Flores Horizontais” (com Oswald de Andrade) e “Ilusão Real” (com Guinga), entre outras.

Show: Mônica Salmaso & Zé Miguel Wisnik Trio
Músicos: Mônica Salmaso (voz), Zé Miguel Wisnik (piano e voz), Márcio Arantes (baixo acústico, baixo elétrico e vocal) e Sérgio Reze (bateria).
Dias 2 e 3 de agosto. Quinta e Sexta-feira, às 21 horas
SESC Belenzinho (Teatro) - www.sescsp.org.br/belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho/SP - Tel: (11) 2076-9700
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00 e R$ 6,00 - Classificação etária: 12 anos
Estacionamento: R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado).

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O mineiro Luiz Ruffato participa de projeto literário do SESC Belenzinho

No dia 19 de julho, quinta-feira, o projeto Estante Viva do SESC Belenzinho recebe o premiado escritor mineiro Luiz Ruffato.  No encontro – que acontece na biblioteca da unidade, às 20 horas, com entrada franca – o autor conversa com o público sobre livros que marcaram sua trajetória literária.

O bate papo envolve cerca de 30 livros. Luiz Ruffato vai justificar a escolha das publicações e revelar a importância de cada uma dessas obras literárias em sua vida ou trajetória profissional. Durante um mês, os livros escolhidos pelo escritor ficam expostos em uma estante especial da Biblioteca.

Entre os livros que ele selecionou estão os seguintes: Antologia Poética (Carlos Drummond de Andrade), Antologia Poética (João Cabral de Melo Neto), Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), Contos Completos (Machado de Assis), Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa), São Bernardo (Graciliano Ramos), Memórias Sentimentais de João Miramar (Oswald de Andrade), O processo (Franz Kafka), Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez) e Dom Quixote de la Mancha (Miguel de Cervantes), entre outros.

Nascido em Juiz de Fora, Luiz Ruffato já publicou romances, livros de contos e poesias. Formado em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Seus livros receberam diversos prêmios como APCA, Jabuti e Machado de Assis. Suas obras foram publicadas em Portugal, Angola, além de traduções para inglês, francês, italiano, espanhol, croata e polonês. Ruffato foi também escritor-residente na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, em abril de 2012.

Alguns de seus livros publicados: Histórias de Remorsos e Rancores (1998), Eles Eram Muitos Cavalos (2001), As Máscaras Singulares (2002), Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2009) e Inferno Provisório (série publicada em cinco volumes, entre 2005 e 2011).

Bate papo: Estante Viva
Com: Luiz Ruffato
Dia 19 de julho – quinta-feira – às 20 horas
SESC Belenzinho - www.sescsp.org.br/belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho/SP - Tel: (11) 2076-9700
Biblioteca - Grátis - Duração: 60 min – Classificação etária: Livre - Estacionamento: R$ 6,00 1ª hora + R$ 1,00 p/ hora (não matriculado); R$ 3,00 1ª hora + R$ 1,00 p/hora (matriculado).

Daniele Finzi Pasca apresenta ‘Ícaro’ no SESC Belenzinho

Daniele Finzi Pasca é diretor de Donka (sobre o célebre autor russo) e de Corteo (espetáculo do Cirque du Soleil que estréia no Brasil em 2013).

O diretor italiano Daniele Finzi Pasca apresenta o espetáculo Ícaro, monólogo de sua autoria no qual também atua e dirige, nos dias 17, 18 e 19 de julho, no SESC Belenzinho. Criada em 1991, a peça já foi apresentada mais de 700 vezes, em seis idiomas diferentes e será encenada em português na temporada em São Paulo.

Esta é a terceira vez que o artista traz o espetáculo ao Brasil. A peça já participou do Festival de Londrina e ficou em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso, há cinco anos.

Na montagem, dedicado à figura de Ícaro, a fragilidade humana é o grande instrumento de Daniele Finzi Pasca. O clown protagoniza um espetáculo mágico, repleto de recursos expressivos e poesia, cujos temas principais são a luta contra o destino, além da resistência à dor e à doença.

Escrita no breve período de prisão em que o autor passou na Suíça, por não servir ao exército, a peça testemunha a luta contra o poder, a doença, o cheiro da morte. A história retrata um paciente recém-chegado em um hospital psiquiátrico, que conhece seu companheiro de quarto. Juntos, para vencer a insônia e a solidão, partem em uma viagem imaginária, revoltandos contra o destino que lhes prende entre os lençóis da cama do hospital. Assim, a força das palavras torna-se protagonista e o palhaço é o artesão de pequenos milagres, de fugas excepcionais.

“Imaginei o espetáculo para um só espectador... para um herói desconhecido”, brinca Daniele que, durante a peça, escolhe uma pessoa do público para ser seu companheiro de “quarto”. “Em Ícaro, queria falar de esperança, mas trazendo à vida os anti-heróis, que é como a maioria das pessoas se enxerga. A este personagem cabe traçar a história de todos aqueles que, de certa forma, vivem a derrota, u derrota que no jogo burlesco se anima de cores e epopéias”, reflete o autor sobre a essência do espetáculo.

"Eu venho das montanhas, de onde nós escapamos nos arriscando. As montanhas te acompanham por toda a sua vida. Elas definem o horizonte vertical da imaginação das crianças antes mesmo de serem gravadas na memória. De onde venho, algumas pessoas escalam suas montanhas todos os anos só para renovarem seus laços que nunca mudam. Troca-se o governo, crianças nascem, perdemos velhos amigos, mas as montanhas permanecem imutáveis. O maravilhoso de um encontro fora do tempo é que a cada vez nós descobrimos que nos transformamos. Um espetáculo para um ator é às vezes um dos lugares onde ele pode escapar nele mesmo. Ele continua a contar as mesmas histórias, e a cada vez que ele o faz, ele descobre que mudou. Ícaro é uma destas montanhas que eu venho escalando nestes últimos 20 anos. Através do teatro eu me esforço para chover nos olhos dos outros; uma agradável massagem para a alma."
Daniele Finzi Pasca (Lugano 1964)

É diretor, autor, coreógrafo e clown. Em 1983, fundou o Teatro Sunil, companhia na qual elaborou uma nova visão do clown, da dança e do jogo junto a Maria Bonzanigo e seu irmão Marco, concepção que eles batizaram de “teatro da carícia”. Criou 25 espetáculos, dentre eles, Ícaro, monólogo escrito em 1991, que foi apresentado mais de 700 vezes, em seis idiomas diferentes. Em 2000, foi convidado pelo circo canadense Éloize e retornou ao mundo do circo, escrevendo e dirigindo Nomade, Rain e Nebbia, este último uma co-produção do Teatro Sunil e Circo Éloize. Em 2003, ele foi chamado pelo Cirque du Soleil para fazer a criação e direção de um espetáculo e dois anos mais tarde estreou Corteo. No ano seguinte, assinou a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Em seguida, o Festival internacional de teatro Tchekhov de Moscou o convidou a criar um espetáculo para a abertura das festividades da edição de 2010, na comemoração dos 150 anos de nascimento do célebre autor russo: Donka, que estreou dia 29 de janeiro de 2010. Paralelamente, fundou com Julie Hamelin a Inlevitas Produções, uma nova companhia consagrada no desenvolvimento de projetos de ópera e cinema, entre outros. Em 2011, fundou ao lado de seus colaboradores Antonio Vergamini, Hugo Gargiulo, Maria Bonzanigo e Julie Hamelin, a Cia Finzi Pasca, fusão entre Teatro Sunil e Inlevitas. Em 2011, dirigiu a ópera Aída no Teatro Maríinsky, sob direção musical de Valery Gergiev e a ópera Pagliacci no Teatro San Carlo de Nápolis.

Espetáculo: Ícaro
Texto, direção e atuação: Daniele Finzi Pasca
Cenografia: Hugo Gargiulo
Música: Maria Bonzanigo
Diretor técnico: Tofu
Produção: Julie Hamelin
Produção e agenciamento no Brasil: Performas Produções
Direção de produção: Andrea Caruso Saturnino
Mais informações, fotos, extrato em vídeo: www.finzipasca.com
Dias 17, 18 e 19 de julho – Terça, quarta e quinta-feira - às 21 horas
Teatro (392 lugares). Duração: 1h50. Classificação etária: 12 anos.
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00, R$ 6,00.

SESC Belenzinho - www.sescsp.org.br/belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho/SP - Tel: (11) 2076-9700
Estacionamento: R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado e usuário).

Leste Blues do SESC Belenzinho convida Ari Borger Quartet e Duca Belintani

Ari Borger Quartet AB4
Dia 13 de julho. Sexta-feira, às 21h30
Comedoria (500 lugares). Acesso universal. Classificação etária: 18 anos. Duração: 1h30.
INGRESSOSESC: R$ 24,00, R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública) e R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado).


No ano em que completa 20 anos de carreira, Ari Borger – renomado pianista de blus brasileiro - apresenta o repertório de seu mais recente trabalho intitulado Back To The Blues (2012). O show conta com a participação especial do gaitista Flávio Guimarães (Blues Elétricos).

No repertório para o show no SESC Belenzinho estão músicas como 88 Shuffle (Ari Borger), The Cat (Jimmy Smith), Boogie Train (Ari Borger), Blues With a Feeling (Little Walter) e Washboard Shuffle (Flávio Guimarães). Ari Borger (piano e Hammond B3) sobe ao palco acompanhado pelos músicos do Quartet AB4, Celso Salim (guitarra), Rodrigo Mantovani (baixo acústico e elétrico) e Humberto Zigler (bateria).

A banda Blues Etílicos surgiu em 1985, tendo Flávio Guimarães como o primeiro solista brasileiro de destaque na harmônica diatônica (gaita do blues). Flávio popularizou o instrumento em várias frentes, sendo o idealizador e curador do Encontro Internacional da Harmônica, principal evento temático do gênero na América do Sul,

Duca Belintani
Dia 14 de julho. Sábado, às 21h30
Comedoria (500 lugares). Acesso universal. Classificação etária: 18 anos. Duração: 1h30.
INGRESSOSESC: R$ 24,00, R$ 12,00 (usuário matriculado e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública) e R$ 6,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado).

O guitarrista Duca Belintani comemora 25 anos de carreira com seu mais recente CD, Na Trilha do Blues (2011). O disco totalmente voltado para o blues instrumental consolida a maturidade musical alcançada pelo compositor ao longo desses anos.  No repertório estão músicas como Descarrilhando, Crossroad Blues, Sweet Home Chicago, Shuffle A e Ribeirão, entre outras.

O músico já passou pelo pop com a banda Controle Remoto, pelo rock acompanhando Kid Vinil, pela MPB em seu primeiro trabalho solo MPBlues (2000), pelo fusion com os discos Conduzir (2006) e Cuíca (2009), e agora apresenta seu CD de blues, estilo que sempre levou na bagagem em todos os trabalhos que realizou. Acompanhado por Benigno Junior (baixo) e Ricardo Fernandez (bateria), Duca Belintani mstra sua trajetória musical em show que conta com participação especial de Adriano Grinenberg (teclado), Big Chico (gaita) e Arthur Meneses (guitarra).


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