quinta-feira, 31 de maio de 2012

Na Casa Santa Luzia os presentes têm o perfil e o gosto dos namorados

Além de sua linha exclusiva de presentes e cestas especiais, a dica da CasaSanta Luzia para o Dia dos Namorados é o presente personalizado.

Neste ano, o Setor de Cestas e Presentes da loja está totalmente voltado para homenagear os apaixonados. O charme da Cesta Personalizada está no fato de combinar os itens e montar o presente que mais agrade ao paladar de seu amor.

Pensando em facilitar as escolhas do cliente, a Santa Luzia se antecipou e preparou uma seleção de produtos importados e nacionais de alta qualidade, especialmente sugeridos para esta data. São delicias que prometem atrair os namorados como chocolates, bebidas (vinhos, espumantes), biscoitos, geleias diversas, conservas,  e frutas secas, entre outras gostosuras. O cliente pode incluir outros itens da loja em sua composição, caso deseje.

Para começar a noite dos casais que curtem preparar o jantar a dois, montar a cesta com produtos práticos para fazer pratos rápidos pode ser algo muito sedutor. Boas opções são kits para risotos, massas e fondue, por exemplo, incrementando a composição com azeites, molhos e temperos.

Outro atrativo das Cestas Personalizadas é a escolha da embalagem. O cliente pode combinar os itens com os variados formatos e tamanhos das cestas e caixas. Para finalizar o presente um detalhe simbólico faz a diferença: são apliques em formato de coração, confeccionados artesanalmente, em tons de inverno: vermelho e marrom. Depois de tudo selecionado, o cliente ainda pode acompanhar, pessoalmente, a montagem do presente.

Sugestões da Linha de Presentes da Casa Santa Luzia
Disponíveis na loja e no site www.santaluzia.com.br

Para os namorados mais práticos, a Casa Santa Luzia preparou várias opções de cestas e presentes já montados que prometem encantar pela sofisticação e combinações deliciosas.

A Linha de Presentes para o Dia dos Namorados 2012 vem com embalagens que remetem à madeira, explorando suas cores e texturas. Prevalecem os tons de marrom claro, escuro e avermelhado. O acabamento traz apliques em formato de coração, em cores que dialogam com as tonalidades das cestas.



CASA SANTA LUZIA
Al. Lorena, 1471 – SP - Tel (11) 3897-5000 – www.santaluzia.com.br
Twitter - @casasantaluzia

SESC Bom Retiro promove oficinas com o Núcleo Universitário de Ópera

O SESC Bom Retiro promove, em junho, uma série de oficinas grátis relacionadas ao universo operístico, ministradas pelo NUO, Núcleo Universitário de Ópera. Entre os ministrantes, o maestro Paulo Maron e a preparadora corporal Marília Vellardi.

Paulo Maron é diretor e fundador do NUO, que apresenta no SESC Bom Retiro, entre 22 de junho e 1º de julho, a semi ópera The Fairy Queen - Sonho de Uma Noite de Verão, de Henry Purcell e texto de William Shakespeare. A montagem serve também como tema e inspiração para as oficinas. Veja mais informações sobe este espetáculo no blog http://nucleodeopera.blogspot.com.br/2010/06/nuo-escola-de-opera.html.

Oficina/tema: Cenografia e Iluminação Para a Ópera
Dia 16 de junho – sábado – às 15h
Ministrante: Paulo Maron
Inscrição (grátis) na Central de Atendimento da unidade
Sala de Múltiplo Uso – 20 Vagas – Público alvo: maiores de 16 anos

O maestro Paulo Maron apresenta um apanhado histórico sobre cenografia, concepção e criação de cenários, técnicas e equipamentos de iluminação na ópera. Aborda também a concepção da direção de arte para a versão do NUO para The Fairy Queen – Sonho de Uma noite de Verão.

Oficina/tema: Afinando os Ouvidos e Abrindo os Olhos
Dia 21 de junho – quinta-feira – ás 18 horas
Ministrante: Paulo Maron
Inscrição (grátis) na Central de Atendimento da unidade
Sala de Múltiplo Uso – 20 Vagas - Público alvo: maiores de 16 anos

A oficina busca esclarecer o que é ópera e qual deve ser sua estrutura para que o público sinta-se apto e motivado a usufruir deste tipo de arte.

Oficina/tema: Ópera e Teatro / Ópera é Teatro?
Dia 26 de junho – terça-feira – às 18 horas
Ministrante: Paulo Maron
Inscrição (grátis) na Central de Atendimento da unidade
Sala de Oficinas – 20 Vagas - Público alvo: maiores de 16 anos

Paulo Maron apresenta um histórico da atuação operística por meio de importantes diretores de nosso tempo, entre eles Stanislavski, Mayerhold, Appia, Gordon Graig e Peter Brook. A abordagem inclui ainda um estudo sobre como o NUO concebeu sua versão para The Fairy Queen – Sonho de Uma noite de Verão.

Oficina/tema: Corpo, Voz e Movimento
Dia 27 de junho – quarta-feira – às 18 horas
Ministrantes: Marília Velardi, Caio Oliveira e André Estevez
Inscrição (grátis) na Central de Atendimento da unidade
Sala de Múltiplo Uso – 20 Vagas - Público alvo: maiores de 16 anos

Nesta oficina Marília Velardi vai apresentar e discutir conceitos sobre a voz cantada e a importância do trabalho corporal para o cantor de ópera. Com Marília Velardi, Caio Oliveira e André Estevez.

Oficina/tema: Ópera Figurino
Dia 28 de junho – quinta-feira – às 18 horas
Ministrante: Paulo Maron
Inscrição (grátis) na Central de Atendimento da unidade
Sala de Múltiplo Uso – 20 Vagas - Público alvo: maiores de 16 anos

Esta oficina aborda o figurino da ópera, sua criação e confecção. Faz um apanhado histórico, abordando as revoluções do século XX e também a concepção do NUO para os figurinos de The Fairy Queen – Sonho de Uma noite de Verão.


SESC Bom Retirowww.sescsp.org.br
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos/SP – Tel: (11) 3332-3600

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Coleção, com direção de Esther Góes, faz temporada popular em junho

O espetáculo A Coleção, de Harold Pinter, em cartaz no Teatro grande Otelo sob direção de Esther Góes, faz temporada popular a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), a partir de 1º de junho. As apresentações são de sexta a domingo e seguem até 17 de junho.

A peça explora a relação entre dois casais, cujas histórias se cruzam de forma conflituosa, tendo como cenário o mundo da alta costura e como tempero um misto de humor e crueldade que não deixa impune o espectador.

O pano de fundo de A Coleção é a criação de coleções de moda, mas a narrativa é focada nas relações de imprevista intimidade estabelecida entre os casais, por meio de interpretações de grande densidade dramática e de refinado humor. Pinter propõe uma deliciosa e cruel cumplicidade com o espectador ao desvendar a complexa relação dos personagens em um suposto caso amoroso. A história se passa na década de 60, época marcada por questões inovadoras, um momento de forte transgressão relacionada à sexualidade e ao desejo de viver, intensamente, a liberdade.

O enredo
 

Dois casais entram num jogo de final imprevisível. O primeiro (James e Stella) é bem sucedido, trabalha com moda e tem sua loja elegante. Stella é criadora de coleções, um nome em ascensão na alta costura. No mesmo bairro, num apartamento classe A, o segundo casal: Harry - de nível quase aristocrático - vive com Bill, 10 anos mais jovem, que também se dedica ao mundo da alta costura. Bill e Stella se conhecem em outra cidade, quando mostram suas coleções numa feira, e, possivelmente, vivem ardente noite de amor. No retorno, por motivos inexplicáveis, Stella conta ao marido James o sucedido “affair”.

James, no início do espetáculo, movimenta a ação, procurando e indo ao encontro de Bill para, talvez, averiguar os danos? Conferir o rival? Possivelmente decidido a extravasar os sentimentos de maneira nada civilizada? A ação de James desencadeia outras. Enquanto ele intercala encontros com Bill e seu quotidiano com Stella, Harry procura Stella, e finalmente James, Bill e Harry interagem. A sucessão de encontros é ao mesmo tempo lógica e desnorteante. Possibilidades, das mais corriqueiras às mais bizarras, jogam com os nervos do espectador enquanto ele investiga as personalidades, reações e atitudes dos personagens.

Estão todos condenados a viver a atmosfera de um pesadelo. O discurso de Harry, o silêncio de Stella, a fragmentação de Bill, são armadilhas e alçapões. Stella e James, Harry e Bill, são personagens contemporâneos, reconhecíveis e ao mesmo tempo misteriosos. Eles espelham, resumem, e ao mesmo tempo tornam ainda menos compreensível a real situação humana e os mecanismos que a reproduzem. Com o necessário misto de humor e crueldade, compartilhados com o espectador.

Espetáculo: A Coleção
Texto: Harold Pinter
Tradução: Flávio Rangel
Direção: Esther Góes
Elenco: Ariel Borghi, Amazyles de Almeida, Marcos Suchara e Marcelo Szpektor
Figurino: Beth Filipecki
Cenário: Cristina Novaes
Iluminação: Mauro Martorelli
Trilha sonora: Aline Meyer
Coreografia de lutas cênicas: Dani Hu
Confecção de gato: Helô Cardoso
Realização: Ensaio Geral Produções
Local: Teatro Grande Otelo
Alameda Nothmann, 233 – Campo Elíseos/SP – Tel: (11) 3221-9878
Temporada: 16/03 a 17/06 - sexta e sábado (21 horas) e domingo (20 horas)
Ingressos populares: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00) – Bilheteria: 3ª a 6ª (16h às 19h), sab. e dom. (a partir de 14h) - Classificação: 14 anos - Duração: 70 min - Gênero: Drama - Lotação: 214 lugares - Acesso universal - Ar Condicionado - Aceita todos os cartões - Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (4003-1212) - Estacionamento interno, no local: R$ 15,00.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Casa Santa Luzia prepara linha de bolos juninos

Entrando no aconchego do clima de inverno a Casa Santa Luzia comemora os “sabores juninos” com uma irresistível seleção de bolos típicos. Cada receita procura evidenciar sabores da cultura brasileira, utilizando ingredientes tradicionais das festas juninas.

A Linha de Bolos Juninos é formada por cinco receitas exclusivas, desenvolvidas pela Equipe de Nutrição da Santa Luzia. Todos os bolos, disponíveis em dois tamanhos, são embalados artesanalmente com tecidos de chita. Eles estão expostos, durante todo o mês de junho, próximo à Rotisseria da Casa:

  • Bolo de Amendoim
  • Bolo de Gengibre
  • Bolo de Mandioca com Coco
  • Bolo de Santo Antonio: Castanha do Pará
  • Bolo de São João: Fubá com Coco

Bolos juninos – destaques na Casa Santa Luzia:

Bolo de Amendoim
Preços: R$ 9,80 (individual - 75g) e R$ 17,50 (280g).
Tradicional bolo das festas juninas, conhecido como “Bolo Fatia de Amendoim”, muito consumido nas quermesses das cidades do interior de São Paulo. E feito com farinha de amendoim torrado, farinha de trigo, ovos e açúcar.

Bolo de Gengibre
Preços: R$ 10,40 (individual - 70g) e R$ 21,00 (350g).
Bolo de sabor especial e diferenciado, preparado com compota de gengibre em calda, uvas passas e açúcar mascavo. Excelente para acompanhar uma xícara de chá.

Bolos juninos – Especialidades da Casa Santa Luzia:

Bolo de Mandioca com Coco
Preços: R$ 10,20 (individual - 100g) e R$ 17,80 (350g).
Preparado com mandioca e coco ralado, este é um bolo de consistência úmida, característica muito apreciada pelos clientes da Confeitaria Santa Luzia.

Bolo de Santo Antonio de Castanha do Pará
Preços: R$ 13,90 (individual - 110g) e R$ 29,50 (370g).
Especialidade da Confeitaria Santa Luzia. Delicado bolo feito com farinha de castanha do Pará e coberto com farofa leve de canela e castanha torrada.

Bolo de São João de Fubá com Coco
Preços: R$ 11,40 (individual - 120g) e R$ 21,00 (350g).
Esta especialidade tem receita baseada no Bolo de fubá com erva-doce, servido no Balcão de Café da loja, muito apreciado pelos consumidores. Para as festas juninas ele foi incrementado com coco ralado, tornando-o ainda mais saboroso.

CASA SANTA LUZIA - www.santaluzia.com.br
Alameda Lorena, 1471 – Jd. Paulista/SP – Tel: (11) 3897-5000

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Francesca, comédia de Luís Alberto de Abreu, estreia no Espaço Parlapatões


A peça inédita, que  foi inspirada em A Divina Comédia, tem direção de Roberto Lage

A comédia dramática Francesca, texto inédito de Luís Alberto de Abreu, estreia no dia 5 de junho, terça-feira, no Espaço Parlapatões, às 21 horas, com direção de Roberto Lage. A peça foi inspirada em história contida no poema medieval Canto V de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

A trama se passa às voltas de Francesca (Tatyana Figueiredo) que narra, no inferno, sua história e do amado Paolo (Márcio Bueno Dias) para o tribunal que irá julgá-los. Apaixonados, Francesca e Paolo têm que encarar, por imposição familiar, o casamento dela com o irmão dele. Isto os leva à traição; e esta transgressão às regras morais e sociais da época os leva à morte.

A montagem tem 18 personagens e 10 atores em cena. Além dos citados Tatyana e Márcio, o elenco é formado por Renata Zhaneta, Maria do Carmo Soares, Ando Camargo, Marco Aurélio Campos, Fernando Petelinkar, Raquel Marinho, André Grecco e Rodrigo Ramos.

Nesta adaptação o autor se valeu de tradições cujas origens estão enraizadas na arte popular. Na fábula, o conteúdo religioso (típico do período de Dante Alighieri) se soma a elementos da commedia dell’arte, influente tradição cômica do teatro ocidental. Em Francesca, temos os enamorados, o pai aburguesado, a alcoviteira e a criada, caracteres típicos desta prática teatral.

O diretor Roberto Lage explica que a montagem busca atingir todas as plateias e vários segmentos sociais. “Isto quer dizer, no melhor sentido do termo, ‘um espetáculo popular’. É uma história de amor que transgride valores vigentes na Idade Média e que continua sub júdice no século XXI”. Ele ainda questiona se não seria oportuno provocar na plateia uma reflexão sobre o fato de estarmos tão desenvolvidos científica e tecnologicamente e, mesmo assim, continuarmos presos a valores e preceitos sociais que travam o desenvolvimento do homem e geram tanto preconceito. “Não preciso de nenhuma outra razão para dirigir e produzir um espetáculo tendo como base esse brilhante texto de Luis Alberto de Abreu.” Finaliza.

Com maestria, Luís Alberto de Abreu se vale da estrutura da obra de Dante Alighieri - ao mesmo tempo, facilmente reconhecível e incomum em nossos tempos - para escrever Francesca. Elaborada, principalmente, em versos, a peça é um poema dramático, recurso pouco explorado na dramaturgia atual, na qual o autor exige do espectador um estado auditivo diferente do habitual. Mas nem por isso ele deixa de proporcionar um texto claro e fácil de ouvir.

O enredo

No inferno, diabos recebem os últimos pecadores chegados da esfera dos vivos. Entre eles estão Francesca e Paolo, um casal apaixonado que, por imposição das famílias e vítimas da moral vigente, são impedidos de ficarem juntos. Ela foi entregue em casamento ao irmão de seu amado, primogênito da família. Inconformada, ela propõe a transgressão e os amantes são mortos pelas mãos do primogênito com quem ela se casou.

Chegando ao inferno, onde eles serão julgados, Francesca pede permissão para contar-lhes sua história e explicar o que os levou à transgressão dos valores vigentes. Depois de muita luta para terminar o relato de sua saga, o veredito é pronunciado pelo líder do tribunal. Qual será esse veredito? Pode um verdadeiro amor ser condenado?
Francesca – por Luís Alberto de Abreu

Francesca foi uma comoção imediata desde que li sua história no Canto V da Divina Comédia, de Dante, ainda numa velha e difícil tradução do século XIX, de Xavier Pinheiro. Ainda não havia sido publicada a excelente tradução de Cristiano Martins. Ao acabar o Canto V já havia me decidido a escrever a peça. Tocou-me a inesperada erupção da paixão entre Francesca e seu cunhado Paolo a partir da inocente leitura da história de dois outros apaixonados: Lancelot e Guinevere.

Tocou-me a violência da também inesperada chegada do marido, Gianciotto, que assassinou os dois amantes antes de terminarem o primeiro beijo. Tocou-me o rigor cruel da justiça divina ao sentenciar aquelas almas ao inferno. Tocou-me ver as duas almas, ainda abraçadas e amantes, sendo arrastadas eternamente contra os penhascos pelos turbilhões de ventos do círculo segundo do inferno. Tocou-me, sobretudo, a impressão que a história causou no próprio Dante que descreve seu impacto com um de seus mais belos e pungentes versos: "E cai como um corpo morto cai!" Dante apaixonado por Beatriz, Francesca por Paolo, Lancelot por Guinevere. Histórias de paixão sobre paixões. Foi um impulso apaixonado escrever a minha. Continuar o caudal de histórias de paixão e escrever de novo e para hoje essa comovente história. Creio, corria o ano de 1993. De lá para cá este texto dormiu. Dos meus mais de 60 textos teatrais escritos este era o último não encenado. Obrigado, Lage e atores e equipe, por despertá-lo.

Espetáculo: Francesca
Texto: Luís Alberto de Abreu
Direção: Roberto Lage
Diretor assistente: Paulo H. Jordão
Elenco: Tatyana Figueiredo (Francesca), Márcio Bueno Dias (Paolo e Pecador 1), Renata Zhaneta (Nora), Maria do Carmo Soares (Isabel e Alma), Ando Camargo (Minos e Pai), Marco Aurélio Campos (Gian e Pecador 2), Fernando Petelinkar (Caracane e Convidado), Raquel Marinho (Cococalvo e Convidada), André Grecco (Naparasa e Amigo 1) e Rodrigo Ramos (Malabéstia e Amigo 2).

Direção musical: Paulo Herculano
Música original e arranjos: Matias Capovilla e Paulo Herculano
Cenografia e adereços: Heron Medeiros
Figurino e adereços: Fabio Namatame
Assistente de figurino: Juliano Lopes
Iluminação: Wagner Freire
Assistente de iluminação: Alessandra Marques
Design gráfico: Heron Medeiros
Fotos: Bob Sousa
Operação de luz: Reynaldo Thomaz
Operação de som: Fábio Galvão
Cenotecnia: Estúdio Flux
Direção de produção e administração: Maurício Inafre
Produção executiva: Regilson Feliciano
Assistente de produção: Jô Nascimento
Idealização do projeto: Charles Geraldi
Realização: Roberto Lage Produções Artísticas
Co-realização: Uma Arte Produções Artísticas

Estreia: dia 5 de junho - terça-feira - às 21 horas
Espaço Parlapatões www.parlapatoes,com.br
Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação/SP – Tel: (11) 3258-4449
Ingressos: R$ 30,00 (meia: R$ 15,00) – Bilheteria: 16h às 22h (terça a dom.)
Temporada: terças e quartas - às 21 horas – Até 25 de julho
Duração: 70 min. - Gênero: Comédia dramática - Classificação etária: 14 anos
Capacidade: 94 lugares - Antecipados: www.ingressorapido.com.br - (4003-1212)
Aceita dinheiro e todos os cartões de crédito - Acesso universal - Ar condicionado. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Leia crítica de Jair Alves para a peça "A Coleção, de Harold Pinter com direção de Esther Góes.
http://portalmacunaima.ning.com/forum/topics/sete-boas-razoes-para-condenar-pinter?xg_source=activity


Esther Góes responde...

Respondendo ao Jair Alves

Imensamente grata pela análise lúcida que você fez  do nosso  espetáculo “A Coleção”, de Harold Pinter, e pela avaliação, transformada em pergunta sutil, de por que montar Pinter e encarar a dificuldade de não montar alguma coisa bem mais “fácil”.

Você pergunta o que nos leva, no momento presente, a preferir mostrar a teia de mentiras e estranhos comportamentos “naturais” dos quatro personagens de “A Coleção” – para Pinter, talvez, um desenho da lógica do real convívio humano. Não seria melhor fingir que isso nem existe?

Respondendo, prefiro citar duas afirmações de Pinter sobre o Teatro e o que ele persegue. Como sempre, o conteúdo do trabalho e o contexto de sua realização se confundem.

Ele disse:
“O Teatro é essencialmente investigador. Nem mesmo o velho Sófocles sabia o que ia acontecer na próxima cena. Ele precisava encontrar o caminho num território desconhecido. Ao mesmo tempo, o teatro sempre foi um ato crítico, um amplo olhar para a sociedade em que vivemos, tentando refletir e dramatizar essas descobertas. Não estamos falando da lua. São escavações.”

E também:
“Não posso dizer que todo trabalho que escrevi é político. Mas eu sinto a questão de como o poder é usado, e de como a violência é usada, como se aterroriza alguém, como se subjuga alguém, isto sempre esteve vivo no meu trabalho”.

Por estas questões, da investigação humana em desconhecido território, e por uma posição permanentemente crítica diante da nossa realidade social, é que criamos  “A Coleção”, e que continuaremos a por em cena desafios e perguntas a qualquer plateia que tenha o desejo de  responde-las e queira permanecer viva.

Você faz parte dela.
Um grande abraço
Esther Góes