terça-feira, 26 de abril de 2016

Luque Barros mostra CD autoral no Teatro Décio de Almeida Prado



Gaucho radicado em São Paulo, Luque Barros apresenta Muito Pouco Menos Mais (selo Sete Sóis), seu primeiro CD solo, no dia 8 de maio, domingo, no Teatro Décio de Almeida Prado, às 19 horas. O show (grátis) integra a temporada de lançamento do disco.

O show tem participação especial dos guitarristas Daniel Brita (produtor musical do CD ao lado de Luque) e da cantora Ela Solo Amore. Para acompanhá-lo, Luque Barros (voz e contrabaixo) reuniu uma banda de amigos - Amilcar Rodrigues (trompete), Allan Abbadia (trombone), Caio Lopes (bateria), Estevan Sinkovitz (guitarra), Ricardo Prado (teclados), Jorge Cirilo (sax tenor) e Simone Julian (flauta) - com quem vem trabalhando ao longo de mais de 15 anos em São Paulo, inclusive tocando com artistas como Vanessa Da Mata, Banda Glória, Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci e Elza Soares.

Além de canções autorais registradas no disco, como “Jogo de Vaidade”, “História Sem Fim”, “Ando Bem Ligado”, “Muito Pouco Menos Mais” e “Nada Passa”, o artista interpreta outros compositores, que considera referências para seu trabalho. Entre eles estão o gaúcho Vitor Ramil e o “rei” Roberto Carlos. A apresentação integra a programação do Circuito Municipal de Cultura.

Produzido por Daniel Brita – que também assumiu a mixagem e masterização – junto com o próprio Luque, o disco tem participação dos músicos Etevan Sinkovitz, Gustavo Ruiz, Marcelo Jeneci, Caio Lopes, Alan Abbadia, Allen Alencar, Simone Julian, Giovanni Barbieri, Jorge Cirilo, Amilca Rodrigues, Ricardo Herz, Daniel Brita e Fernando Catatau.

Gaúcho de Ijuí, o Luque Barros começou a carreira profissional, em 1991. Mudou-se para São Paulo, em 1997, aos 22 anos, e se ingressapu na Banda Glória, de Fred Mazzuchelli, onde ainda permanece. Fez parte da banda de Vanessa da Mata e toca com artistas como Elza Soares, Renato Teixeira, Banda Glória, Tulipa Ruiz, Marcelo Jeneci, Otto, Nô Stopa, Iara Rennó, DonaZica, Zé Guilherme, Gero Camilo e Andréia Dias, entre outros. Trabalhou como revisor no songbook de Vitor Ramil (2013), e participou do recente disco da banda brasileira de death metal Krisiun. Lançou, em 2013, CD-tributo à banda inglesa Iron Maiden (Can We Play With Maiden) com o trio Trezazez, ao lado de Caio Andrade e Estevan Sinkovitz, e agora lança seu primeiro disco solo de cantor, músico e compositor (Muito Pouco Menos Mais).

Muito Pouco Menos Mais – por Luiz Chagas

Um cantor romântico a esta altura do campeonato? É algo a se pensar. Luque Barros, em seu primeiro disco individual, investe no gênero com propriedade. O Brasil tem uma tradição de cantores nessa área que a partir da jovem guarda criou majestades e o artista gaúcho representa essa ponte, que une a natureza passional do intérprete com a capacidade de um grande músico contemporâneo. Para tanto se dedicou a maior parte do disco a apenas cantar suas composições à frente de uma banda reunida em torno de Gustavo Ruiz (baixo), Caio Lopes (bateria), ambos da banda de Tulipa Ruiz, e Estevan Sinkovitz (guitarra), figura conhecida pela diversidade de trabalhos e como acompanhante de Marcelo Jeneci.

Para que não houvesse dúvidas quanto à natureza do trabalho, Luque chamou Evandro Camperom para a pré-produção, e Daniel Brita, a guitarra mais rápida do oeste, para gravar, mixar e masterizar o trabalho no Estúdio Lamparina em São Paulo. E aqui estamos nós. A decisão de entregar o contrabaixo a Gustavo Ruiz, um guitarrista, o deixou mais livre pra realizar o antigo sonho – tocou apenas em “Desacelerar” e em “Ando Bem Ligado”, enquanto Estevan e Gustavo inverteram as posições em “Você e Eu”.

A trinca Gustavo, Caio e Estevan, reunida por Luque, recebeu ainda as colaborações de Jeneci e Giovanni Barbieri, nos teclados, e de Allen Alencar e Caio Andrade nas guitarras, além de Amílcar Rodrigues, Allan Abadia, Jorge Cirilo e Simone Julian que tocaram os arranjos de sopros criados pelo cantor. Ricardo Herz e Fernando Catatau aparecem também (em “Você e Eu” e “Falta de Educação”), completando um elo afetivo na escalação do disco. O resultado é um trabalho que soa agressivo apesar de romântico e moderno apesar do clima dor de cotovelo.

Luque canta, mais uma vez com propriedade, versos como “Nosso amor foi um grande jogo de vaidade, Que durou só a eternidade, Que pensava despertar a cidade, E depois?” (“Jogo de Vaidade”) ou “Meu coração é imenso mesmo ferido e indisciplinado” (“História Sem Fim”). “Nada Passa” é linda, “Entendo”, um funk, “Muito Pouco Menos Mais”, um vira, “De Fato” tem uma coda instrumental à Beatles. Dá para se entender porque Luque canta em “Ando Bem Ligado”, “Eu olho vejo tudo presto muita atenção... Ando eletrocutado, 220 volts !!”

Serviço

Show: Luque Barros
Lançamento/CD: Muito Pouco Menos Mais
Dia 8 de maio. Domingo, às 19 horas
Teatro Décio de Almeida Prado
R. Cojuba, 45 - Itaim Bib/SP. Tel: (11) 3079-3438
Grátis (ingressos 1h antes). Duração: 60 min. Classificação: Livre
Acessibilidade. Capacidade: 186 lugares.
luquebarros.com.br / facebook.com/luquebarros / setesois.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2016

X Mostra de Teatro de São Miguel Paulista acontece em maio

O teatro de rua ocupa o bairro de São Miguel Paulista com 16 espetáculos, além de intervenções circenses e uma Feira de Artes, na 10ª edição da Mostra realizada pelo Buraco d’Oráculo. Cultura, arte e diversão ao ar livre!

Entre os dias 13 e 22 de maio acontece na Zona Leste de São Paulo a X Mostra de Teatro de São Miguel Paulista com apresentações na Praça do Casarão (na Vila Mara) e também na Praça Guanambi (Parque Cruzeiro do Sul), ambas localizadas bairro de São Miguel Paulista. A programação (grátis) é diversificada, formando um painel do teatro de rua nacional, com grupos do nordeste, centro-oeste, sul e sudeste, além de companhias da capital, região metropolitana e interior paulista.

Idealizada e realizada pelo grupo Buraco d’Oráculo desde 2002, a Mostra chega à sua décima edição contemplada pelo Proac, Programa de Ação Cultural - Festivais de Artes II, da Secretaria de Estado da Cultura, e conta também com o apoio da Secretaria Municipal de Cultural.

Na Praça do Casarão apresentam-se os grupos paulistas Circo Teatro Palombar (Voo de Ícaros), Trupe de Trapos (Mephisto Injustiçado), Cia. Mundu Rodá (Boi Manjarra - Sambada de Reis), Nativos Terra Rasgada (Rua Sem Saída), Coletivo De Galochas (Revolução de Galochas), Circo Navegador (Noticias para Embrulhar Peixe) e Cia. dOs Inventivos (Azar do Valdemar). Do Rio de Janeiro (RJ) vem Será o Benedito (Poropopó) e Do Buraco Sai o Quê? (A Prosa Delas Não é de Panelas!); de Teresópolis (RJ), Mambemberê (A Idade do Ouro e a Memória da Fome); de Criciúma (SC), Cirquinho do Revirado (Júlia); de Goiânia (GO), Cia. Nu Escuro (O Cabra Que Matou as Cabras); de Porto Alegre, Teatro Motototi (Flor da Vida); e de Arneiroz (CE), Arte Juka (A Farsa do Cuviteiro).


A Praça Guanambi recebe dois espetáculos, somente nos domingos (15 e 22/5, às 16h): Circo Espetáculo de Periferia com o Grupo do Balaio (São Paulo/SP) e Ara Pyau – Liturgia para o Povo Invisível com o Grupo Girandolá (Francisco Morato/SP).

Neste ano, buscando reafirmar os compromissos com a cultura na região, a programação da Mostra de Teatro de São Miguel Paulista foi ampliada, tendo não apenas um, mas dois locais de apresentação, como citado acima: a Praça Guanambi (novo espaço para os espetáculos) e a Praça do Casarão (“palco” tradicional do evento e principal local de atuação do Buraco d’Oráculo), que receberá, paralelamente à mostra, a I Feira de Artes do Casarão. A programação da feira, além de exposição de artesanato, tem shows musicais e saraus de poesia com Slam Função e O Que Dizem os Umbigos. Esta ação visa reforçar os laços do grupo com praça, pois desde 2015, junto com outros coletivos, ocupa o espaço do antigo “casarão” que fica no local, facilitando as atividades culturais ali e transformando-a na sua “sede pública”.

SERVIÇO

Local 1: Praça do Casarão
R. São Gonçalo do Rio das Pedras, s/n. Vila Mara / Jardim Helena
(Ao lado da estação Jd. Helena/Vila Mara da CPTM). São Miguel Paulista/SP
De 13 a 22 de maio – de sexta a domingo (vários horários)
Grátis (espetáculos ao ar livre). Recomendação: Livre

Local 2: Praça Guanambi
Parque Cruzeiro do Sul, s/n (Altura do nº 7.500 da Av. São Miguel). São Miguel Paulista/SP
Dias 15 e 22 de maio – domingos, às 16h
Grátis (espetáculos ao ar livre). Recomendação: Livre

Programação / Praça do Casarão
R. São Gonçalo do Rio das Pedras, s/n. Vila Mara / Jardim Helena

·         13 de maio - sexta-feira
17h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches (São Paulo/SP)
18 horas - Circo Teatro Palombar (São Paulo/SP) - Voo de Ícaros (40 min)
19 horas - Trupe de Trapos (São Paulo/SP) - Mephisto Injustiçado (60 min)
20 horas - Cia. Mundu Rodá (São Paulo/SP) - Boi Manjarra – Sambada de Reis (50 min)

·         14 de maio - sábado
16h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico (São Paulo/SP)
17 horas - Mambemberê (Teresópolis/RJ) - A Idade do Ouro e a Memória da Fome (50 min)
19 horas - Cirquinho do Revirado (Criciúma/SC) - Júlia (50 min)

·         15 de maio - domingo
16h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches (São Paulo/SP)
17 horas - Será o Benedito (Rio de Janeiro/RJ) - Poropopó (50 min)
19 horas - Cia. Nu Escuro (Goiana/GO) - O Cabra Que Matou as Cabras (60 min)

·         20 de maio - sexta-feira
16h30 - Mestres de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches
17 horas - Nativos Terra Rasgada (São Paulo/SP) - Rua Sem Saída (60 min)
19 horas - Teatro Motototi (Porto Alegre/RS) - Flor da Vida (60 min)

·         21 de maio - sábado
15h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches (São Paulo/SP)
16 horas - Do Buraco Sai o Quê? (RJ/RJ) - A Prosa Delas Não é de Panelas! (50 min)
18 horas - Coletivo De Galochas (São Paulo/SP) - Revolução de Galochas (70 min)
20 horas - Arte Juka (Arneiroz/CE) - A Farsa do Cuviteiro (50 min)
                                          
·         22 de maio - domingo
18h30 - Mestres de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches (São Paulo/SP)
17h30 - Circo Navegador (São Sebastião/SP) – Noticias para Embrulhar Peixe (60 min)
19 horas - Cia. dOs Inventivos (São Paulo/SP) - Azar do Valdemar (50 min)

Programação / Praça Guanambi
Parque Paulistano – Altura do nº 7500 da Av. São Miguel

·         15 de maio - doming
15h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches
16 horasGrupo do Balaio (São Paulo/SP) - Circo Espetáculo de Periferia (60 min)

·         22 de maio - domingo
15h30 - Mestre de cerimônia: J.E Tico e Seus Fantoches
16 hGrupo Girandolá (Francisco Morato/SP) - Ara Pyau - Liturgia para o Povo Invisível (45 min)

Sinopses / Espetáculos

J. E. Tico - O ator, bonequeiro e palhaço, que teve sua estreia durante a 2ª Edição da Mostra em 2004, sempre esteve presente em nossa programação fazendo pequenas intervenções, tendo como inspiração os brinquedos populares.

Voo de Ícaros (Circo Teatro Palombar) - Uma trupe de artistas de rua chega de lugares longínquos, saída de tempos remotos, para realizar uma apresentação que encanta e conduz o público a um lugar povoado por mitos e sonhos de circo. O público se diverte com os acrobatas que cortam o ar como se pudessem voar como os pássaros que conduziam o sonho de Ícaro. Através do impulso da báscula mostram destreza nos saltos mortais e movimentos. Voo de Ícaro mostra acrobatas que, como Ícaro, sonham alcançar o céu e a liberdade. Ficha técnicaDireção: Adriano Mauriz e Carlos Cosmai. Assistente: Ricardo Big. Elenco: Rafael Garcia, Marcelo Nobre, Barbara Nunes, Eder Farina, Esmael Gaspar, Guilherme Torres, Marcelo Nobre, Larissa Evelyn, Leonardo Galdino, Paulo Wesley e Vinicius Borba.

Mephisto Injustiçado (Trupe de Trapos) - Ao anunciar um grande espetáculo, Mephisto seduz os espectadores a entrarem antigo espaço teatral abandonado, com a promessa de que verão um inesperado espetáculo. Sua verdadeira intenção é selecionar entre os espectadores anônimos um elenco formado por miseráveis que, segundo ele, são o resultado da lógica de Deus. Quatro figuras “bufonescas” são escolhidas para serem protagonistas. Aos poucos, atores e espectadores são conduzidos a encenar momentos extraídos de obsessão em exigir que Deus se apresente e escute a acusação que inocentaria Mephisto de sua injusta condenação. Como Deus o ignora, Mephisto procura encontrar um modo inevitável para chamar sua atenção. Ficha técnica – Dramaturgia: Criação coletiva. Elenco:  Carlos Andrade, Deco Morais, Ton Moura, Welton Silva e Cléia Varges. Orientação de criação e direção: Tiche Vianna. Cenografia e produção: Dêssa Souza. Figurinos: Mariana Farcetta e Trupe. Iluminação: Carlos Andrade. Preparação vocal e musical: Fábio Pinheiro. Técnica e sonoplastia: Daniel Weffort e Dêssa Souza.

Boi Manjarra – Sambada de Reis (Cia. Mundu Rodá) - Ao som de instrumentos como rabeca, viola, bombos de corda, bages e mineiro, integrantes e folgazões comemoram o grande baile oferecido pelo Capitão Marinho. O ritmo pulsante da música é acompanhado por diferentes formações coreográficas e passos denominados de “trupés”. Nesse sapateado brasileiro a forte pisada, a leveza e a graça dos movimentos dos brincadores se unem compondo variados desenhos coreográficos e jogos ritmados com o público. Ficha técnicaConcepção e direção cênico-musical: Juliana Pardo e Alício Amaral. Elenco: Juliana Pardo, Alício Amaral, Ana Célia Martins, Cibele Mateus, Piéra Varim, Carol Moya, André Simões, Amanda Martins, Monique Franco, Adriano Soares, Nilma Rodrigues e Sheila Alencastro. Figurino e adereços: Mestre Aguinaldo da Silva de Condado (PE) - Cavalo Marinho Estrela de Ouro -, e Mila Reily. Máscaras: Alício Amaral, Aguinaldo da Silva e Inácio Lucindo.

A Idade do Ouro e a Memória da Fome (Mambemberê) - Segundo os antigos gregos, na Idade do Ouro, o Homem vivia em perfeita harmonia com os deuses, semideuses e animais. Até que um dia, um fenômeno natural provocou a escassez do fruto e pela primeira vez ele sentiu fome. A obra fala do porquê e sobre como surgiram e se desenvolveram grandes instituições como educação, família e religião com seus discursos ideológicos que regulam as relações humanas. Para o público fica a pergunta: a memória da fome justifica a desigualdade social? Com muito humor, musica e irreverência, o Mambemberê convida para a reflexão sobre a nossa sociedade. Ficha técnica – Texto: Criação coletiva. Direção: Licko Turle. Preparação e supervisão musical: Jussara Trindade. Músicos: Jussara Trindade, Filipe Costa, Anderson Silva, Ayrton Rebello, Maura Ferreira e Licko Turle. Dj e técnica: Filipe Costa. Figurinos e adereços: Criação coletiva. Elenco: Anderson Silva, Ayrton Rebello, Filipe Costa, Jussara Trindade, Karine Biassi, Licko Turle, Lucas Souza, Maura Ferreira, Raquel Menau e Sabrina Passarelly.

Júlia (Cirquinho do Revirado) - Júlia, uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo que os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”.  Não é fácil ter pernas. Ficha técnicaAtuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques. Direção: Pépe Sedrez. Assistente de Direção: Fabiano Peruchi. Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sedrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques. Consultoria de dramaturgia: Gregory Haertel. Direção de arte e figurinos: Maíra Coelho. Assistente de arte e figurinos: Alexandre Antunes. Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques. Cenário: Reveraldo Joaquim. Maquiagem e caracterização: Carlos Eduardo Silva. Próteses dentárias: Júlio César Gaffrée Orviedo.Técnica: Emanuele Weber Mattielo.

Poropopó (Será o Benedito) - Uma família de palhaços apresentam números e reprises de clássicos da palhaçaria mundial. Mantendo vivo o jogo cômico em duplas e trios eles revivem cenas do circo tradicional, marcadas pelo humor ingênuo numa grande e divertida brincadeira. Com gags, palhaços e malabarismos, entre outros, a relação familiar é inserida nas cenas, onde os personagens querem mostrar o quanto são talentosos, mas como bons palhaços são mais atrapalhados do que habilidosos. Ficha técnica – Direção: André Garcia Alvez e Ludmilla Silva. Supervisão de direção: Pirajá Bastos e Latur Azevedo. Atores/palhaços: Ludmilla Silva, André Garcia Alvez, Pedro Garcia Alves e Alice Garcia Alves.Figurino: Edson de Souza Galvão. Cenário: Violeta Vilas Boas. Direção musical: Roldão D’Pret Jr.. Produção: Será O Benedito?! Cia. de Teatro, Circo e Rua.

O Cabra Que Matou as Cabras (Cia. Nu Escuro) - Um advogado vigarista, que sobrevive dando pequenos golpes em seus clientes, vê-se envolvido em um caso de assassinatos de cabras e bodes. Uma trama cheia de traições, trapaças e reviravoltas, onde uma esposa maliciosa engana seu marido advogado que engana um comerciante ganancioso que engana seu empregado que engana um juiz que quer enganar todo mundo. O texto do espetáculo é uma livre adaptação da peça medieval francesa A Farsa do Advogado Pathelin. Ficha técnicaDireção/dramaturgia: Hélio Fróes.Direção musical: Sergio Pato. Elenco: Abilio Carrascal, Adriana Brito, Eliana Santos, Izabela Nascente e Lázaro Tuim. Coreografia/preparação corporal: Lázaro Tuim. Cenografia: Mara Nunes e Hélio Fróes. Figurinos/bonecos: Izabela Nascente.

Rua Sem Saída (Nativos Terra Rasgada) - Rua Sem Saída é uma despretensiosa analogia entre cidade e cemitério. Uma tentativa do grupo Nativos Terra Rasgada de entender um pouco sobre como funciona a sociedade contemporânea. O espetáculo é uma brincadeira de olhares múltiplos sobre a cidade - levando em conta educação, segurança, religiosidade e política - com a comicidade que lhes é nata. Tal qual a realidade, os moradores da cidade são personalidades oficiais e oficiosos, cada um - em defesa de suas atribuições - vai conduzindo esta cidade para o futuro. Ficha técnica - Texto: João Bid. Direção: Flávio Melo. Elenco: Bruna Salatini, João Mendes, Juliana Prestes, Rodrigo Zanetti, Samir Jaime, Stefany Cristiny, Tom Ravazoli e Vitor Silva. Figurino/cenário/adereços: Nativos Terra Rasgada. Músicas: Rodrigo Zanetti e Guita. Direção musical e preparação vocal: Jonicler Real. Técnico: Flávio Melo.

Flor da Vida (Teatro Motototi) - O Teatro Mototóti fala de sua própria jornada ao contar a história de dois palhaços que buscam realizar um grande sonho: fazer teatro. Provando dos sabores e dissabores da vida de casal, Charle’s Tone e Talia Taluda caminham juntos até que um incêndio destrói tudo o que eles possuem. Bem, quase tudo. De acordo com a simbologia da “flor da vida”, cada passo interfere diretamente no desenho de uma história. Qual será o desfecho desses dois? Para onde eles foram quando pensavam já não ter mais para onde ir? Este é um momento de grande alquimia do Grupo, que se vale da linguagem do palhaço para tocar o intangível e contar a história de amor, superação e perseverança de seus criadores. Ficha técnica - Concepção, dramaturgia, direção e atuação: Carlos Alexandre e Fernanda Beppler. Assistência de direção e orientação palhacística: Esio Magalhães. Figurino: Daniel Lion. Cenários: Carlos Alexandre. Cenotécnico: Pablo Oliveira. Trilha sonora original e direção musical: Fernanda Beppler. Operação de Som: Vitório O. Azevedo. Produção executiva: Mariana Beppler.

A Prosa Delas Não é de Panelas! (Do Buraco Sai o Quê?) - O espetáculo foi criado a partir de histórias coletadas em praças do Rio de Janeiro. Durante três meses o grupo levou dois banquinhos e uma placa onde estava escrito “Escuto Histórias” para praças cariocas e ouviram inúmeros relatos da população. A maior parte era relacionada às mulheres e suas questões: desejos, opressões, buscas de autonomia. O resultado mistura, teatraliza e inventa a partir do material colhido. A peça tem três histórias de mulheres: “Ninguém segura Cassiadoira”, “Juliema desde pequena” e “Essa Bete promete”. Cassiadoira, doida pra casar, passa por mil e uma até um final surpreendente. Juliema, educada para ser princesa, após uma virada mostra quem é a rainha da história. Bete, ao entrar para o circo descobre que nem tudo é magia e faz uma revolução na lona com a ajuda da mulher barbada. Ficha técnica – Diretor: Eduardo Vaccari. Elenco: Eduardo Hoffman, Fábio Cardoso, João Mello, Julia Morales, Leonardo Chaves e Lorena Medeiros. Figurino: Tiago Ribeiro. Assessoria em acessibilidade: André Protasio - Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Cenógrafia: Fernando Mello da Costa. Preparador vocal: Célio Rentroya. Produção: Do Buraco Sai o Quê?

Revolução de Galochas (Coletivo De Galochas) - Em uma distopia épica, o Coletivo de Galochas cria o retrato de um Brasil futuro, uma sociedade violenta e ditatorial regida pelo consumo, trabalho e poder. Na peça, acompanhamos as personagens em busca de novas formas de resistência e organização social. O espetáculo conta com músicas cantadas ao vivo e uma pequena bateria de escola de samba, a Batelocha. Ficha técnica – Direção: Daniel Lopes. Dramaturgia: Jéssica Paes e Rafael Presto. Direção Musical: Antonio Herci. Elenco: Daniel Lopes, Diego Henrique, Jéssica Paes, Jhenifer Santine, Mariana Queiroz e Rafael Presto. Figurino: Diego Henrique e Rafael Presto. Cenografia: Raquel Morales. Iluminação: o grupo.


A Farsa do Cuviteiro (Arte Juka) - O espetáculo costura clássicos do teatro ocidental e da cultura popular, estruturada nos moldes da comédia dell’arte. O velho tirano, os senhorezinhos enamorados e os astuciosos criados arquitetam um romance proibido. A montagem chama a atenção pelo colorido do figurino, a versatilidade do cenário e música executada ao vivo pelos atores que transbordam em cena a alegria de um teatro feito na rua. Ficha técnica – Texto e direção: Robson Cavalcante. Elenco: Robson Cavalcante, Mazé Cavalcante e Nilberto Gonçalves. Músicos: Samuel Furtado e Ângelo Márcio. Produção e cenotécnica: Ângelo Márcio e Edilene Cavalcante. Técnico: Ricardo Cavalcante.

Notícias Pra Embrulhar Peixe (Circo Navegador) - O Vendedor de Peixe lê o mundo por meio das notícias estampadas nas folhas de jornal, que são usadas pra embrulhar seu produto: o peixe. De maneira ácida o personagem denuncia as mazelas humanas, a falência das instituições e a sociedade do controle. O espetáculo pretende provocar e estimular o empoderamento, as autonomias e o desenvolvimento das potencialidades. O Palhaço Surubim (Vendedor de Peixe) dá vida a objetos recria ambientes e situações a partir de sua imaginação, conduzindo a plateia até a cena do “homem cortado ao meio”, que é levada às últimas consequências por meio de uma metáfora visual. Ficha técnica: Gênero: Circo-teatro/comédia. Direção: Roberto Rosa. Dramaturgia: Luciano Draetta e Roberto Rosa. Elenco: Luciano Draetta. Preparação/view points: Renata Lemes. Preparação/ yoga: Sun Vaz. Preparação/manipulação de bonecos: João Araújo. Preparação/mímica: Alejo Linares e Victor Seixas. Trilha sonora: Maurício Maas. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Perucas: Emi Sato. ToyArts: Márcio Fidelis. Cenografia: Adriano Cruz. Assistência de Produção: Michel Rodrigues.

Azar do Valdemar (Cia. dOs Inventivos) - Uma trupe de artistas mambembes conta a história do desaparecimento de Valdemar e, junto com o público, tenta recriar a sua trajetória. Azar do Valdemar encerra a Trilogia dOs Inventivos, livremente inspirada no romance Viva o Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro. Em Azar do Valdemar a companhia usa a arte teatral para questionar sobre sequestrados pela instituição policial que vigora em nosso país, denunciando as injustiças sociais marcadas pela violência. Inspirando-se no teatro de variedades, o espetáculo constrói novas abordagens estéticas para refletir sobre como os relacionamentos humanos têm sido constituídos. Os Inventivos apresentam mais um espetáculo-rapsódia da gente brasileira, iniciado em Canteiro, revelado em Bandido É Quem Anda em Bando e, agora, manifestado em Azar do Valdemar. Ficha técnica Concepção: Cia dos Inventivos. Atores-criadores: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues e Marcos di Ferreira. Músico-criador: Adilson Fernandes. Direção: Edgar Castro. Assistente de direção: Daniela Rosa. Dramaturgista: Jé Oliveira. Orientação da pesquisa: Alexandre Mate. Direção musical e música original: Rodrigo Mercadante. Cenário e luz: Wagner Antônio. Figurino: Cleydson Catarina. Produção: Ana Flávia Rodrigues

Circo Espetáculo de Periferia (Grupo do Balaio) - Circo Espetáculo de Periferia é fruto de mais dois anos de pesquisa recolhendo histórias das passagens dos circos pelos bairros periféricos da cidade de São Paulo. A partir de registros em áudio de músicas e relatos, tanto de artistas circenses quanto de moradores antigos das periferias leste, norte e sul, o Grupo do Balaio conta a história de João de Castro, o filho do maquinista do Trem das Onze, que resolve se aventurar em um tradicional circo de lona, armado em umas das paradas do trem. Ficha Técnica – Concepção e produção: Grupo do Balaio. Elenco: Anderson Tavares, Ângela Garcia e Garcia, Harley Timóteo e Leandro Hoehne. Treinamento e aprofundamento técnico: Cláudio Costa, Elsa Wolf e Maruilde Lopes. Apoio técnico: Peterson Xavier.

Ara Pyau – Liturgia para o Povo Invisível (Grupo Girandolá) - Um jovem está à procura de suas origens quando se depara com um lugar inusitado, habitado por um povo que vive camuflado na natureza. Ara Pyau - Liturgia para o Povo Invisível é uma narrativa que celebra o encontro do Teatro Girandolá com a milenar Guarani. Ficha Técnica – Direção: Kika Antunes. Assistência de direção e produção: Fabia Pierangeli. Dramaturgia: José Geraldo Rocha. Colaboração dramatúrgica: Teatro Girandolá. Preparação vocal e orientação musical: Gleiziane Pinheiro. Elenco: André Arruda, Gilberto Araújo, Mariana Moura, Meire Ramos e Roseli Garcia. Figurino: Teatro Girandolá. Cenografia e adereços: Teatro Girandolá, Fabio Campanhola e Pedro Quintanilha. Assessoria na pesquisa: Andréa Amorim. Colaboração na pesquisa: Comunidade Guarani Mbya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu.

Buraco d’Oráculo


O Buraco d’Oráculo nasceu, em 1998, resultado do trabalho do Núcleo de Teatro de Rua, da Oficina Cultural Amacio Mazzaropi, que, hoje, se encontra com as portas fechadas, deixando uma lacuna nas ações de fomento à cultura por parte do poder público. O trabalho do grupo é calcado em três pontos cruciais: a rua, local fundamental para promover o encontro direto com o publico; a cultura popular, fonte inspiradora; e o cômico, destacando-se a farsa e as relações com o denominado “realismo grotesco”. O Buraco d’Oráculo optou pelo popular e pela rua como determinação e alvo de crítica. Com seus trabalhos o grupo encontrou um público diferente daquele que frequenta as tradicionais salas de espetáculos, e começou a desenvolver projetos de forma descentralizada, buscando democratizar o acesso ao fazer teatral, e promover uma reflexão sobre o mesmo. Por isso, desde 2002, atua na zona leste da cidade de São Paulo, sobretudo na região de São Miguel Paulista, sendo a Praça do Casarão seu principal ponto de atuação, desde 2004. O Buraco d’Oráculo já produziu nove espetáculos que são protagonizados por pessoas comuns e que estão à margem da sociedade. Dessa forma busca discutir o homem urbano e seus problemas. 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Programação de dança do Sesc Campo Limpo tem espetáculos, intervenções e cursos

     Cisne (de Julio Leão)                               #Passinho (de David Santos Jr)

O Sesc Campo Limpo apresenta dois espetáculos de dança no final de abril, além de intervenções, cursos e vivências na área. No dia 28 (quinta, às 20h) o palco é da Cia de Teatro Coreográfico Artista do Corpo com a montagem Cisne, concebida e dirigida por Dinah Perry. No dia 29 (sexta, às 20h) entra em cena #Passinho, dirigido e coreografado em dupla por Lavínia Bizzotto e Rodrigo Vieira, que em participação de garotos de comunidades cariocas como dançarinos.

Cisne é uma reflexão sobre questões íntimas do universo feminino, explora sensações e emoções para contar histórias de personagens que vivem a beleza e a fragilidade da alma da mulher. Concebido como dança teatralizada e teatro musicado, a montagem possui dramaturgia subjetiva com textos e poemas que dão unidade à obra. #Passinho foi criado a partir de pesquisas na comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e também na cidade de São Paulo. O espetáculo reverencia o estilo revelado nas batalhas de passinho para escolher o melhor dançarino dos bailes funk.

Antes das apresentações, às 19h, acontecem bate-papos com o tema Dança - À Que Vale? com profissionais da área que compartilham seus olhares sobre a importância e as possibilidades da arte: Rubens Oliveira e Dinah Perry, no dia 28/4; Gal Martins e Rodrigo Vieira, no dia 29/4.

Outros destaques completam a programação: intervenção sobre culturas populares e afro-brasileiras com o grupo Umoja (21/04, às 18h); intervenção Cardápio de Dança (30/4, às 16h) com a Liga da Dança Dura; Jam Session (30/4, às 20h), jam de dança com participação do Grupo Gurias; cursos de Vivência de Waacking (30/04, às 15h) e de Dança Social (30/04, às 19h). Esses três últimos também com o grupo feminino Gurias. Toda a programação é gratuita.

PROGRAMAÇÃO

Espetáculo: Cisne
Com Cia. Artista do Corpo
Livre. Grátis.
28/04. Quinta, das 20h às 21h30

Uma reflexão sobre as questões íntimas do universo feminino. Sensações e emoções são referências usadas pela diretora Dinah Perry para contar histórias de personagens que vivem a beleza e a fragilidade da alma da mulher. Entregues às situações propostas, elas buscam expressar a essência da feminilidade por meio das várias facetas da mulher: apaixonada, triste, alegre, inocente, desajustada, ansiosa, sofisticada, provocadora, sensual e sexual. A forma de expressão corporal está na linguagem da dança teatralizada e teatro musicado, unidos por uma dramaturgia subjetiva de textos e poemas que norteiam a criação. A origem de Cisne se dá pelos gêneros poético, lírico e épico, alinhados por uma composição contemporânea, formada por cenas independentes, configuradas por sketches de coreografias autorais. As cenas resultam em um conceito corporal técnico e requintado de movimentos desconstruídos.

Expressão da dança paulista com mais de 40 anos de carreira, Dinah Perry é diretora, coreógrafa e arte-educadora em dança e teatro. Bailarina formada pelo Theatro Municipal de São Paulo, ela desenvolve sua técnica autoral em teatro coreográfico por meio de um trabalho independente e de pesquisa junto à sua Cia. Artista do Corpo, na qual assina a direção e criação dos espetáculos. Dinah atua nas linguagens de dança clássica, teatro musical, jazz, dança contemporânea, técnicas aéreas de circo e teatro físico. Trabalha também como preparadora corporal para atores e bailarinos, assina direção artística de espetáculos no Brasil e exterior.

Espetáculo: #Passinho
Livre. Grátis.
29/04. Sexta, às 20h

#Passinho conta com nove meninos de diferentes comunidades cariocas apresentando a dança ao som de funk. Para a montagem do espetáculo, os coreógrafos Lavinia Bizzotto e Rodrigo Vieira visitaram comunidades em busca de uma narrativa para a apresentação. Os diretores desenvolveram o espetáculo a partir de pesquisas na comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, e também em São Paulo. Com a ajuda dos dançarinos, criaram a coreografia, letras e trilha sonora. Originado a partir do funk carioca, o passinho (virtuoso, criativo e irreverente) ganhou espaço, com influências do samba, frevo e outras danças urbanas. A dança foi revelada nas batalhas de passinho, evento criad para escolher o melhor dançarino do baile funk. O Passinho vem ganhando maturidade e testemunhando a cultura das favelas. Já fez “tremer” o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Lincoln Center de Nova York com sua precisão e a técnica.

Ficha técnica - Direção e coreografia: Lavínia Bizzotto e Rodrigo Vieira. Dançarinos: DG Fabulloso, CL Fabulloso, GN Fabulloso, Jackson Fantástico, Iguinho Imperador, Leony Fabulloso, Michel Quebradeira Pura, Nego e Sheick. Música: Kuki Stolarski e Leony Fabulloso. Figurino: Lucas Leão. Luz: André Boll

Rodrigo Vieira estudou dança no Brasil e, por vários anos, residiu na Europa onde integrou o elenco de diversas companhias, destacando o Ballet Gulbenkian. Atualmente, vive em São Paulo e desenvolve projetos na área da dança e formação. Já trabalhou com Cristiane Paoli Quito, Esio Magalhães e Bel Setti. Entre seus trabalhos recentes, destaca-se Na Batalha (2014) e #Passinho (2015). É também formado em Biopsicologia, realizador e produtor de eventos relacionados ao bem estar e desenvolvimento humano. Lavínia Bizzotto Bailarina contemporânea, diretora de movimento e atriz. Iniciou sua carreira em 1997 na Quasar Cia. de Dança, onde permaneceu como bailarina principal e ensaiadora por 10 anos. A partir de 2007, seguiu carreira solo com Na dobra do Tempo, que participou de vários festivais ao redor do Brasil. Também estudou atuação e vem trabalhando como atriz, coreógrafa, preparadora e diretora de movimento.

Intervenção: Umoja
Com grupo Umoja
Livre. Grátis.
21/04. Quinta, às 18h

Sediado na Zona Sul de São Paulo, o grupo Umoja, que na língua africana swahili significa “unidade”, é composto por atores, dançarinos, percussionistas, educadores que partilham da identificação com o universo das culturas populares e afro-brasileiras. O grupo apresenta o encontro de tambores transitando pelo maracatu, samba de roda, coco, ciranda e afoxé. A intervenção integra o projeto Encontros Transversais que, por meio de vivencias e contemplações, promove encontros que possibilitam a experimentação e reflexão sobre o compromisso com a construção da cidadania.

Bate-papo: Dança - À Que Vale?
Livre. Grátis
28/04. Quinta, às 19h – Participação: Rubens Oliveira e Dinah Perry
29/04. Sexta, às 19h – Participação: Gal Martins e Rodrigo Vieira

Os coreógrafos compartilham olhares sobre a importância e as possibilidades da dança contemporânea. Rubens Oliveira é bailarino, coreógrafo, ator e arte-Educador, formado pelo Método de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo, há oito anos. Dinah Perry é Coreografa da Cia. Artista do Corpo com 40 anos de carreira. Gal Martins é atriz, coreógrafa, bailarina e diretora da Cia. Sansacroma.

Intervenção: Cardápio de Dança
Com Liga da Dança Dura - Para adultos e crianças
Livre. Grátis.
30/04. Sábado, às 16h e às 18h

A intervenção consiste em oferecer um cardápio escrito numa lousa para que os transeuntes possam escolher (os ingredientes) o que os três bailarinos dançarão. Os pedidos desse “cardápio” são interpretados e improvisados em forma de dança, tendo como ponto de partida as sensações que as escolhas e histórias do público despertam. O público escolhe a combinação do “prato” e como quer que ele seja feito. E assim, o trio improvisa a partir das sensações que as palavras despertam e das qualidades de movimento escolhidas. O Cardápio de Dança da Liga da Dança Dura é um espetáculo de improviso cênico (inspirada nos pedidos do público), composta por células coreográficas criadas no espaço em que a dança acontece.

Intervenção: Jam Session
Com grupo Gurias
Livre. Grátis
30/04. Sábado, das 20h às 21h30

A jam de dança é um momento de descontração e animação, comandado por um mestre de cerimônias, onde todos podem colocar em prática suas experiências e memórias relacionadas com a dança, ouvir boa música e movimentar-se livremente ao som de dois DJs convidados. O Grupo Gurias faz intervenções coreográficas durante a festa.

Gurias é um grupo de danças urbanas formado apenas por mulheres, sendo referência feminina nas street dances. Com sede na cidade de São Paulo, foi formado em 2012 por integrantes de outros grupos existentes. O grupo busca, principalmente, incentivar outras mulheres à prática e ao estudo das danças urbanas, a fim de diminuir o espaço existente entre homens e mulheres, tanto na qualidade técnica, quanto no número de praticantes. O coletivo trabalha com a mescla de estilos de danças urbanas. 

Curso: Vivência de Waacking
Com grupo Gurias
Livre. Grátis. Inscrições abertas na Central de Atendimento.
30/04. Sábado, das 15h às 16h30

Vivência do estilo waacking, criado nos anos 70 em plena era disco, nos clubes de Los Angeles. É uma dança glamorosa, pertencente ao universo das danças urbanas, que utiliza principalmente os membros superiores com uma técnica que envolve linhas, movimentos circulares, mudança de velocidade e poses. Esta vivência tem como público alvo pessoas que tenham alguma experiência em dança. 

Curso: Dança Social
Com Grupo Gurias
Livre. Grátis.
30/04. Sábado, das 19h às 20h

Partindo das danças sociais dos anos 70, 80 e 90, os famosos passinhos de festa, o curso Dança Social tem como característica os movimentos fáceis, simples, geralmente cíclicos e bilaterais, que permitem serem executados várias vezes seguidas para ambos os lados. A ideia é que todos se divirtam e entrem no clima da dança. A aula conta com o auxílio de um MC (mestre de cerimônias) que vai animar a galera e dar as coordenadas da dança.

SERVIÇO

Sesc Campo Limpo
Horário da Unidade: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos, das 11h às 20h.
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo facebook.com/sesccampolimpo | twitter.com/sesccampolimpo