quinta-feira, 29 de abril de 2021

Livro de partituras Filó Machado 60/70 Songbook tem lançamento grátis nas plataformas digitais

Integrando o Festival SP Choro in Jazz, a obra tem evento de lançamento
no Instagram com Filó Machado e participação de Carlos Badia e Léa Freire.


Como parte do projeto do Festival SP Choro in Jazz, que aconteceu entre os dias 15 e 18 de abril de 2021, reunindo 22 instrumentistas de destaque na cena paulista, a Belic Arte.Cultura lança o Filó Machado 60/70 Songbook nas plataformas digitais, integrando ainda as comemorações dos 60 anos de carreira e 70 de vida do compositor.

O lançamento acontece no
dia 30 de abril, sexta-feira, às 19 horas, em live no Instagram - @festivalspchoroinjazz com participação de Filó Machado e dos músicos Carlos Badia
e Léa Freire.

 

Filó Machado 60/70 SONGBOOK é formado por 15 composições selecionadas pelo próprio compositor, entre sua extensa obra musical jazzística. Distribuído gratuitamente, o livro de partituras tem Filó Machado também na idealização e revisão das partituras, além de Ivan Melillo na digitalização das partituras escritas por Debora Gurgel.

Todas as músicas possuem cifras para Concert, Si Bemol (Bb) e Mi Bemol (Eb). São elas: Baião do Porão; Jogral; Iara Iuri; Campagne de Dede; L’Habitant du Ciel; Marco Zero; Pam Pam; La Cave de Jafet; Quatro Espíritos; To My Friend Legrand; Forró na Vovó; Choro du Père; Tema pro Macumbinha; Pro Felipe; Plano de Voo.

A distribuição do Filó Machado 60,70 Songbook fica disponível gratuitamente pelo período de seis meses. Sem nenhum fim lucrativo pelo projeto Festival SP Choro in Jazz, os direitos autorais são exclusivos e reservados ao compositor.

A data escolhida para o lançamento está em consonância com o Dia Interacional do Jazz, ritmo que surgiu entre 1890 e 1910, em New Orleans, EUA. Foi criada pela UNESCO e anunciada pelo pianista e embaixador da boa vontade, Herbie Hancock, em 2012, com o objetivo de frisar a importância do gênero que tanto contribuiu, e contribui, para reverenciar diferentes culturas e povos. O jazz é um estilo musical que explora a criatividade e improvisação, culturalmente associado à luta pela liberdade e à abolição da escravatura.

O projeto Festival SP Choro in Jazz foi contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, por meio do Edital ProAC Expresso LAB da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Sobre o lançamento, por Filó Machado

 Em 1971, cheguei a São Paulo, oriundo de Ribeirão Preto, onde comecei minha carreira aos 10 anos. Aproveitando todas as oportunidades que essa cidade maravilhosa oferecia, comecei a compor com muita inspiração, uma vez que a efervescência musical me proporcionava momentos de muita criação e muitas influências dos grandes instrumentistas do Brasil. Após muitos anos compondo e registrando tudo o que me inspirava, comecei a pensar numa forma de desenvolver um trabalho, cujo objetivo era fazer com que os instrumentistas, cantores e cantoras, pudessem interagir com minhas composições de uma forma simples e segura. Procurei, então, a Pianista e grande amiga Debora Gurgel, que muito me ajudou, escrevendo as partituras de minhas obras em três formas: Concert, Bb e Eb. Em seguida, registrei e editei os vídeos, nos quais estou harmonizando com violão todas as composições de uma forma bem didática. Agora venha, confira e execute... (FM)
 

Filó Machado

 

Filó Machado (1951), que começou a atuar profissionalmente aos 10 anos, é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor musical, há 60 anos. Com mais de 60 anos de carreira, possui 13 álbuns gravados e uma indicação ao Grammy Latin Jazz. Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard e Warvey Waynapel. Ministrou masterclass na Berklee College of Music (EUA), presentou-se em teatros e festivais por todo o Brasil e também realizou turnês e tocou em festivais em várias cidades de países como Ucrânia, Bielorrússia, Inglaterra, França, Canadá, Bélgica, Equador, Bélgica, Ilhas Canárias, Venezuela, Suécia e Tailândia. Filó é reconhecido não só pelo virtuosismo como multi-instrumentista ou pela originalidade e criatividade nas composições; sua interpretação também encanta pelo timbre personalíssimo e pela força de seu canto.

Carlos Badia

O gaúcho Carlos Badia é instrumentista premiado, compositor, produtor musical e escritor (Recortes On-Off Line e Sílabas Ciladas). Fomentador cultural, desde o final dos anos 80, é idealizador e um dos realizadores do Poa Jazz Festival e do Bento Jazz & Wine Festival. Um dos fundadores do grupo de jazz Delicatessen, Badia lançou um álbum solo duplo, o premiado ZEROS, e outro digital, o 0+2. Atualmente, prepara seu terceiro disco, um trabalho instrumental dedicado totalmente à guitarra.

Léa Freire

Paulistana, Léa Freire é instrumentista, compositora, arranjadora e dona do selo Maritaca Discos, responsável pelo lançamento de mais de 50 álbuns com grandes nomes da música instrumental brasileira. Flautista renomada, a artista já tocou ao lado de importantes músicos da cena brasileira e internacional. Lançou pela Maritaca Selo seu primeiro disco autoral, intitulado Ninhal, em parceria com a cantora e compositora Joyce, e também seu mais recente álbum, Cine Poesia, que a traz diante do piano ao longo de 12 faixas. Destaque também para Antologia da Canção Brasileira, dois volumes gravados junto com o trombonista Bocato. 

LANÇAMENTO: Filó Machado 60/70 Songbook
Dia 30 de abril. Sexta-feira, às 19h
Live com Filó Machado e Convidados: Carlos Badia e Léa Freire
Instagram - @festivalspchoroinjazz
https://www.instagram.com/festivalspchoroinjazz/
O livro de partituras fica disponível nas plataformas do festival pelo período de 6 meses.
Acesso grátis.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Cerimônia de premiação do Festival Digital Curta Campos do Jordão acontece com homenagem à Helena Ignez

Trofeu Prêmio Araucária de Cinama do FDCCJ
Idealizado e produzido pelo Cineclube Araucária, o Festival Digital Curta Campos do Jordão - FDCCJ realiza a cerimônia de premiação das Mostras Competitivas nesta quarta, 28 de abril, às 19 horas, pelo site www.festivaldigitalcurtacj.com.br. A atriz e cineasta Helena Ignez será homenageada no evento como Personalidade do Cinema Brasileiro em 2021. 

São 89 curtas-metragens concorrendo ao Prêmio Araucária de Cinema, selecionados entre os 564 inscritos de todo o Brasil. 23 curtas disputam a categoria Ficção; 19 estão na Experimental; 18 filmes em Animação; 15 em Documentário; 10 na Regional; e 4 na categoria na Infantil. Os vencedores em cada categoria recebem, além do troféu, prêmio em dinheiro da ordem de R$ 3.000,00.

O Prêmio Regional é um dos destaques do FDCCJ, premiando o Melhor Curta produzido na Mantiqueira, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. O Júri Popular vai premiar o Melhor Curta Nacional e o Melhor Curta Regional. O Júri Oficial – formado por Beth Sá Freire, Jeferson De e Tetê Mattos - também vai eleger o Melhor Curta Regional e será responsável pela premiação dos melhores nas demais categorias, além de Melhor Direção e Melhor Roteiro Original.

O Festival Digital Curta Campos do Jordão – FDCCJ conta com apoio da Secretaria Municipal de Valorização da Cultura e do Convention Bureau de Campos e Região. Este projeto, contemplado no Edital ProAC Expresso LAB 40/2020, é realizado com recursos disponibilizados pela Lei Federal 14.017/2020, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. 

 

Até 29/4. Acesso livre
Oficinas de Cinema com Ralph Friedericks

As oficinas, ministradas pelo cineasta e fotógrafo Ralph Friedericks, estão abertas aos interessados no site do FDCCJ: Efeitos Especiais - De Méliès ao Chroma Key, Refilmando a Cena Famosa, Criação de Personagem e Foley - Fabricando os Sons dos Filmes.

21 a 28/4. Quarta a terça. Acesso livre
Exibição dos Curtas
Período destinado à exibição das Mostras Competitivas de curtas-metragens para o público.
A votação pelo Júri Popular é aberta nas categorias Nacional e Regional, até 27/4. 

28/4. Quarta, às 19h
Encerramento | Homenagem à Helena Ignez
Cerimônia de encerramento e premiação aos vencedores das Mostras Competitivas (Júri Oficial e Júri Popular).

Homenagem à atriz e cineasta Helena Ignez como Personalidade do Cinema Brasileiro em 2021. Há mais de 60 anos atuando no teatro e cinema, ela realizou mais de 40 filmes como atriz e diretora. Seu longa recente é Fakir (Melhor Filme pelo Júri Popular do CineFantasy 2019 e Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial do festival As Amazonas do Cinema 2020).

SERVIÇO

Festival Digital Curta Campos do Jordão – FDCCJ
21 a 28 de abril de 2021
Evento de Abertura, Cerimônia de Premiação, Oficinas e Lives.
Grátis (acesso online a todos os eventos e todas as atividades)
Onde assistir / participar:
www.festivaldigitalcurtacj.com.br | YouTube/CineclubeAraucaria
Pela plataforma Zoom (os link de acesso serão divulgados oportunamente)
Nas redes / acompanhe a programação:
Instagram - @cineclubearaucaria
Facebook - @araucariacineclube

FICHA TÉCNICA - FDCCJ

Direção artística: Cervantes Souto Sobrinho. Direção de produção e coordenação de projeto: Paulo Gomes. Produção executiva: Márcio Branco. Criação e produção gráfica: Edgar Bittencout. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção de redes sociais: Desembuxa Entretenimento. Assistência de produção: Paulo Del Castro. Assessoria técnica: Carolina Mestriner. Curadoria: Beto Salgado, Cervantes Sobrinho, Clarissa Kuschnir e Victor Fisch. Registro videográfico: Sérgio Sachs. Jurados: Beth Sá Freire, Jeferson De e Tetê Mattos. Palestrante convidada: Naná Prudêncio. Coordenação pedagógica: Cris Arenas. Oficineiros: Jeferson De, Cris Arenas e Ralph Friedericks. Website: Webz Comunicação Digital. Técnico de Plataforma: Júnior Silva. Assessoria contábil: Dell Assessoria. Assessoria jurídica: Lucíola Nejar. Técnicos em libras: Luiz Siqueira e Clara Miranda. 

Informações à imprensa
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena | João Pedro

(11) 2548-8409 e 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Zé Guilherme recebe novos convidados na temporada 2021 da série EntreMeios

Zé Guilherme, foto de Iago Alencar

O cantor e compositor Zé Guilherme anuncia os nomes dos convidados do mês de maio da série de lives EntreMeios. Os bate-papos, ao vivo, acontecem em sua página @zeguilhermeoficial no Instagram, às terças-feiras, às 21h, com artistas ou profissionais de diversas áreas e vertentes. 

Para falar sobre Poesia e Cantoria, quem abre a programação, no dia 4/5, é Valdeique Oliveira (poeta, ator e fotógrafo baiano) e O Homem do Chapéu (historiador, poeta, cantador e compositor - BA). Na sequência, dia 11/5, tem Pablo Rodrigues (músico, cantor e compositor - SC), Benjamin Abras (performer em afro-butoh, poeta, pintor, músico, dançarino e ator – diretamente da Finlândia) e Magíster (cantor e dançarino - SP) formam o trio de convidados que vai conversar sobre as Outras Ondas nas artes.

No dia 18/5, com o tema Outros Cantos, Zé Guilherme recebe três cantores: Élcio Dias (compositor e violeiro na dupla Élcio Dias e Amorim - SP), Nilze Benedicto (sambista, compositora, trovadora e poeta - RJ) e Hilda de Araújo (RJ / SP). O tema Diversidades fecha o mês, no dia 25/5, com Tatiana Cobbett (cantora, compositora e bailarina, diretamente de Lisboa), Xérxes X (cantor e artista da cena LGBTQIA+ e da música eletrônica – MA / SP) e Mafê Baracat (cantora, compositora e escritora - SP).

EntreMeios é um projeto iniciado em junho de 2020, no qual recebe artistas e profissionais para falar sobre assuntos diversos. Várias personalidades agregaram conhecimento e arte às lives de Zé Guilherme: o estilista Ton Moreira, o empresário da noite Tiaguinho Santo, a cantora Ana Luiza, a escritora Monika Jordão, o escritor Davi Aquino, os músicos compositores Cezinha Oliveira, Marcelo Quintanilha e Matheus Ferreira, o cantor/ator Mario Tommaso, a produtora Lili Molina, o músico/publicitário Serginho Rezende, a cantora/atriz Luciana Grillo, o multi-artista Flakes, a psicanalista Leliane Moreira, o diretor do Mix Literário Alexandre Rabelo e a cantora Vania Abreu. Em março de 2021, EntreMeios já recebeu a cantora Luana Mascari, a escritora Mafê Probst, o músico Luis Felipe Gama e a dermatologista veterinária Rita Carmona.

Programação maio/2021 - EntreMeios

Gratuito. Livre. Instagram - @zeguilhermeoficial

 

4 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Valdeique Oliveira e O Homem do Chapéu

Tema: Poesia e Cantoria

Baiano de Itapetinga, Valdeique Oliveira é poeta, escritor, autor de livros e peças de teatro, além de participar e organizar várias coletâneas e antologias poéticas, inclusive o Dicionário de Autores Baianos. Formado em música clássica, é também fotógrafo, ator e diretor do grupo Retalhos Teatrais, coordenador territorial do Movimento Cultivista Café com Poemas, presidente do Instituto Novo Rumo - Cultura, Educação e Desenvolvimento, organizador da Bienal do Livro e de circuitos de teatrais e mostras de cinema.

O Homem do Chapéu é o codinome de Aurismar de Souza Almeida, músico, poeta, cantador, compositor, historiador, palestrante de cultura nordestina e professor, nascido em Dom Macêdo Costa, BA. Publicou os livros O Orgasmo das Sombras e Do Sêmen ao Pó Enquanto a Clonagem Deixar; lançou os CDs Os Causos DhoDios do Homem do Chapéu, O Tabaréu da Gema e Tempos da Roça e o DVD Cidade e Sertão. Suas apresentações levam cultura e alegria a diferentes públicos da Bahia, do Brasil e da Europa, seja presencialmente ou pelas redes sociais. Conciliando músicas autorais, causos, humor e poesia, sua performance provoca reflexão sobre a cultura brasileira.

11 de maio. Terça, às 21h
Convidados: Pablo Rodrigues, Benjamin Abras e Magíster
Tema: Outras Ondas

Pablo Rodrigues (18 anos) é cantor e compositor gaúcho, radicado em Florianópolis/SC. Seu amor pela música é inato. Aos três anos, pegava as panelas na cozinha e montava uma bateria. Chegando a Florianópolis, o garotinho teve contato com o reggae, o samba e o teatro. Aos oito anos, fez oficina de musicalização na UDESC e começou a tocar chocalho em rodas de samba. Participando do projeto Novos Talentos - SC Games, ele compôs e produziu trilhas para jogos. Em 2018, participou do Festival da Canção do Colégio Catarinense com sua banda Matita Perê, faturando o prêmio de Melhor Instrumentista. No ano seguinte, repetiu o feito, ganhando também o prêmio de Melhor Arranjo. Ainda em 2019, ingressou no Núcleo Cênico do Colégio Catarinense. Em 2021, comemora o lançamento de seu primeiro EP, Aurora, que traz quatro faixas autorais.

Benjamin Abras (1975, Belo Horizonte/MG), é artista contemporâneo interdisciplinar, atuante como poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta. Suas performances, instalações, objetos, desenhos e pinturas refletem as experiências nas tradições afro-brasileiras do candomblé e da capoeira de Angola.  Sua arte é resultado de uma filosofia descolonial que traz à luz a epistemologia das culturas geradas na diáspora afro-brasileira. Já atuou na Inglaterra, Dinamarca, Índia e Senegal. Como artista convidado no Festival Internacional de Artes FESMAN, apresentou a performance MASEMBA (2010), também nas bienais de Dakar Dak'Art (2014) e Helsinki (2019). Publicou o livro Falanges e gravou o CD O Que Se Cala é Grande (Spotify). Em 2019/20 conduziu uma imersão de práticas conceituais e técnicas do afro-butoh no Teatro Nacional da Tunísia, África, aonde também conduziu pesquisas sobre a escravidão na África, que resultará em um livro de ensaios e poemas e uma peça de dança-teatro performativo.

Mauricio, conhecido artisticamente como Magíster, é cantor e dançarino paulistano de 27 anos. Trabalha com entretenimento noturno, tendo atuado ao lado de diversos nomes de peso da cultura e militância LGBTQIA+. Atualmente, com seus projetos voltados para a música, Magíster realizou turnê pelas Paradas do Orgulho Gay da capital e litoral paulista. Em 2020, uma semana antes do início da pandemia do coronavírus, lançou seu primeiro álbum, intitulado Desnormativa, que propõe levar a militância às pistas de dança. “O disco explora alguns ritmos que fazem parte da nossa sonoridade cotidiana e da nossa história, como house, eletrônico, brega e funk”, comenta o artista.

18 de maio. Terça, às 21h
Convidados: Élcio Dias, Nilze Benedicto e Hilda de Araújo
Tema: Outros Cantos

Élcio Dias é integrante da dupla de cantadores Élcio Dias e Amorim, de Embu das Artes/ SP, influenciada pelo repertório caipira e ritmos da cultura popular do sudeste como a congada, o pagode,  a folia de reis e as músicas juninas. Atualmente, trabalham no lançando do álbum digital Élcio Dias e Amorim Cantam  Pena Branca e Xavantinho, em homenagem à clássica dupla caipira, interpretando de forma autoral sucessos como "O Cio da Terra", "Vaca Estrela e Boi Fubá", "Cuitelinho" e "Calix Bento". Élcio Dias gravou violão em todas as faixas e Amorim gravou a viola. O disco tem participação especial da cantora Elisa Dias, na faixa “Viola Quebrada”, e do grupo folclórico Folia de Reis do Lajedão, na faixa "Reisado". As releituras de Élcio Dias e Amorim mantêm viva a essência, a pureza e a tonalidade características de Pena Branca e Xavantinho.

Nilze Benedicto é cantora, compositora, sambista, poeta, professora e trovadora, cujas trovas já foram destacadas no Japão e Uruguai. É formada em Ciências Biológicas e pós-graduada em Gestão Ambiental, participando e se apresentando em vários congressos na área pedagógica, ao longo de 25 anos. Foi coordenadora geral de Ciências, no município de Itaboraí (RJ). Em 2016/2017 foi a primeira presidente negra  do Rotary Club de SG, entidade de expressividade mundial. Atualmente, dedica-se a questões ligadas aos grupos minoritários e de cunho ambiental, por meio de suas composições, além de participar de eventos culturais. Estreou seu novo espetáculo, Sarará Crioula, no Solar do Jambeiro (Niterói, RJ). “Foi um momento comovente, de muita africanidade, que apresentou o poder e a importância das damas do samba em equipamentos musicais”, comenta. Atualmente, dedica-se a compor e apresenta lives em homenagem a grandes personagens do samba de raiz e da MPB.

A cantora Hilda de Araújo (31 anos) nasceu no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, mas foi criada no interior do Rio de Janeiro. Desde 2013, reside em Jundiaí, no interior de São Paulo. Trilhando os caminhos da música, há 18 anos, Hilda começou cantando na igreja, aos seis anos. “Hoje, eu canto e visto a camisa da música popular brasileira, do samba, da bossa nova, do funk original”. Atualmente, apresenta-se em eventos particulares e bares, além de fazer shows próprios em eventos culturais da cidade de Jundiaí. Define-se como “mãe da Marina, cantora, militante e baioca”.

25 de maio. Terça, às 21h
Convidados: Tatiana Cobbett, Xérxes X e Mafê Baracat
Tema: Diversidades

Tatiana Cobbett (1960) é filha de William e Eliana Cobbett - cineasta e produtora cultural. A arte foi presença constante em sua vida, sendo a dança sua primeira forma de expressão. Bailarina formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do RJ, antes de completar o curso de História, aos 18 anos, foi para Nova Iorque estudar dança moderna e contemporânea. Ao retornar, ingressou no Balé Stagium, onde trabalhou por 13 anos percorrendo o Brasil, a América Latina e Central e países da Europa. Escreveu, coreografou, produziu e atuou em diversos espetáculos, entre eles o musical Mulheres de Holanda. Coreografou para teatro e dirigiu instituições culturais, incluindo o Teatro Pirandelo (SP). Seu encontro mais estreito com a música se deu como produtora e diretora de shows. Mudou para Florianópolis, em 1997, quando deu vazão à sua veia de compositora. Desde 2000, desenvolve um trabalho autoral junto ao músico gaúcho Marcoliva, que resultou em cinco discos: Parceiros, Bendita Companhia, Música Súbita, Corte Costura e Sawabona Shikoba. Atualmente, numa residência artística em Lisboa, tem se dedicado a desenvolver intercâmbio com artistas locais e múltiplas linguagens.

Xerxes X é um artista maranhense, radicado em São Paulo. Figura presente na noite underground da capital, desde 2008, Xerxes X é atuante em diversos clubes noturnos, uma das estrelas do cenário brasileiro de música eletrônica. Também foi um dos primeiros artistas do país a se destacar no novo cenário queer musical, sendo figura central do início desse movimento. É também um dos nomes por trás do selo Queer Music Factory, cujo propósito é visibilizar artistas LGBT que produzem música eletrônica. Atualmente, trabalha o projeto Laroyê, cujo single é Exu Caveira, que ganhou um videoclipe, em junho de 2020, e um single/remix, assinado pelo duo Plus Beat'Z e DJ Papaya.

Mafê Baracat é o nome artístico de Maria Fernanda, uma caraguatatubense que teve seu primeiro contato com a música ainda criança, quando sua avó (que havia sido concertista) lhe deu o primeiro violão. Apesar de passar pelo instrumento de corda e por aulas de piano, a paixão de Mafê Baracat pela música despertou quando começou a estudar canto, sendo então a voz o seu principal instrumento até hoje. Em conjunto com a música, a artista começou a escrever também muito cedo, tendo publicado um livro de forma independente. Com a paixão pela escrita, migrar para a composição foi um processo natural. Atualmente, Mafê tem um álbum lançado e outro em processo de lançamento com suas próprias composições.

Zé Guilherme

 

Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, além de três singles, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Gravou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop do Brasil. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. Tempo ao Tempo chegou, em 2006, com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco, Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), no qual assina a maioria das canções. Em 2020, lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título. Recentemente, lançou o single Marcas (canção em parceria com Mario Tommaso), primeira música de uma série de cinco, que pretende produzir e compilar em seu primeiro EP. Zé Guilherme também participou do CD Cezinha Oliveira (2003), do disco São Paulo e a Lua - 450 Anos (Lua Discos, 2004) e do álbum Com os Dentes - Poesias Musicadas (2007, de Reynaldo Bessa).

Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | YouTube: Zé Guilherme Oficial

ROSAS FAZ 10 ANOS - Memórias de Um Teatro Maloqueiro anuncia programação de maio

Grupo Rosas Periféricas - divulgação
O Grupo Rosas Periféricas, atuante no Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo, dá continuidade à programação de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro, iniciado em março de 2021, por meio da 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, com remontagem de seu repertório, realização de saraus e oficinas e apresentações de grupos convidados.

Em maio, as atividades (todas gratuitas, pelas redes sociais do grupo) começam com espetáculos do Rosas Periféricas revisitando as montagens A Mais Forte (leitura dramática, dias 1º, 08, 20 e 27, às 20h) e Fêmea (ato performático, dias 6, 13, 15 e 22), quintas e sábados, às 20h. Acontece também (dia 29, sábado, às 17h) o terceiro encontro virtual do Sarau da Antiga 28 Pergunta, no qual o sarau do Rosas Periféricas recebe o Sarau no Kintal - representdo por Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win - para uma entrevista e justa homenagem.

Ainda em maio, seguem as oficinas de arte para crianças e jovens, cujas inscrições devem ser feitas pelo Facebook e Instagram do Grupo Rosas Periféricas: Brincadeiras de Rua com Fellipe Michelini (até 22/05, sábados, às 11h); Escrita Criativa - Cenopoesia com Jô Freitas (até 26/5, quarta, às 19h); e Percussão Afro-brasileira com Adriana Aragão (até 28/05, sextas, às 19h).

O Projeto

Com dois anos de duração, o projeto Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro busca visibilidade e possibilidade de pesquisa para o grupo de teatro que trabalha em um dos extremos da grande metrópole. “Queremos não só fazer parte como também narrar a história de dentro dela e poder dividir sonhos e possibilidades com outras mulheres e homens das comunidades”, são unânimes os integrantes (Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Paulo Reis, Monica Soares e Rogério Nascimento). “Queremos atuar como referência para aqueles que querem produzir arte na região e nos conectar com quem já produz, tecendo redes e ampliando olhares”, completam.

A programação reúne profissionais, artistas e projetos atuantes no mesmo universo do Rosas Periféricas, que compartilham experiências e trabalhos, tecendo uma rede cultural na periferia: Saraus tradicionais da cidade, oficineiros de arte para crianças e jovens, rodas de conversa comandadas por mulheres representativas do teatro (Marta Baião e Fernanda Haucke) e coletivos teatrais convidados com suas pesquisas e vozes inspiradoras (As Caracutás, Femisistahs, Buraco d’Oráculo, CTI Companhia Teatro da Investigação, Grupo Pandora e Cia. Bendita).

Uma mostra de repertório do Grupo Rosas Periféricas acontecerá ao longo do projeto com revisitação de produções realizadas entre 2009 e 2019: Vênus de Aluguel (2009), Rádio Popular da Criança (2013), Narrativas Submersas (2014), Lembranças do Quase Agora (2015), Labirinto Selvático (2016) e Ladeira das Crianças - TeatroFunk (2019), além da leitura dramática da peça A Mais Forte (2010) e apresentação da performance Fêmea (2012).

Também tem a edição de um livro com a trajetória do grupo e a produção de um filme que vai registrar todo o processo do projeto Rosas Faz 10 Anos, mostrando como é de fato ocupar o território periférico com arte e cultura. Ambos serão lançados em uma Festa-Exposição aberta à comunidade no fechamento do projeto. Com esta jornada, o Rosas Periféricas pretende refletir sobre o próprio trabalho, a partir do distanciamento produzido pelo tempo e pela revisitação de sua obra, além de concretizar diálogos artísticos e comprovar que o público periférico pode e deve acessar a arte, mesmo que pareça algo distante.

ESPETÁCULOS – Grupo Rosas Periféricas
Links/transmissão:
https://www.facebook.com/rosas.perifericas
https://www.youtube.com/channel/UC6_M2YIWkAlwGwWTAV6hsmg

            Leitura dramática: A Mais Forte
            01, 08, 20 e 27 de maio. Sábados e quintas, às 20h
            Transmissão: Facebook/rosas.perifericas e Youtube/GrupoRosasPeriféricas
            Grátis. Ao vivo. Duração: 45 min. Classificação: 10 anos.

A Mais Forte, foto de Juliana Morelli 
Escrita pelo sueco August Strindberg, a peça de A Mais Forte foi montado pelo Grupo Rosas Periféricas, em 2010, com direção de Gabriela Cerqueira, ficando em cartaz no Casarão do Belvedere e em espaços do centro da São Paulo. Dentro do projeto Rosas Faz 10 Anos, o grupo apresenta a obra por meio de leitura dramática online e ao vivo. Em cena, duas mulheres se encontram às vésperas do Natal e travam um embate. Ambas são atrizes e estão ligadas ao mesmo homem (esposa e amante). Uma fala o tempo todo, enquanto a outra permanece em silêncio, enquanto tentam provar que é a mais forte. A ideia de montar a peça surgiu quando integrantes do Rosas Periféricas estudavam o autor no curso História do Teatro, ministrado por Antonio Rogério Toscano. A misoginia por ele apresentada provocou reflexões e levou à encenação da obra.

FICHA TÉCNICA - Texto: August Strindberg. Direção: Gabriela Cerqueira. Elenco: Michele Araújo. Rubrica: Monica Soares, Gabriela Cerqueira, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Juventude Rosas Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Jhuly Souza. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. Agradecimentos: Elias Felix, Juliana Morelli, Everton Santos, Paulo Goya, Silvana Maia, Giane Maia, Eduardo Alves e Casarão Belvedere. 

Performance: Fêmea
            06, 13, 15 e 22 de maio. Quintas e sábados, às 20h
            Transmissão: Facebook/rosas.perifericas e Youtube/GrupoRosasPeriféricas
            Grátis. Espetáculo gravado em vídeo. Duração: 25 min. Classificação: 12 anos.

Fêmea, foto de Andressa Santos
Fêmea é uma performance criada e dirigida pelo Grupo Rosas Periféricas, em 2012, sendo sua primeira produção totalmente autoral. A estreia aconteceu participando da exposição Fábrica de Imagens (de Marta Baião), na Galeria Olido. Fêmea é um ato performativo que reflete sobre a vida das mulheres, sobre performance e ocupação de espaços cênicos não convencionais. No ato, são relembradas e apresentadas cenas da primeira apresentação, além de releituras de performances criadas por mulheres. O instinto, o ciclo menstrual, a mulher água, a mulher sertaneja, a mulher do território e a morte da mulher são temas que permeiam o ato.

FICHA TÉCNICA - Roteiro: O Grupo. Elenco: Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento. Figurinos: Isa Santos. Cenografia e adereços: O Grupo. Sonoplastia: Fuga Operária. Juventude Rosas Periféricas: Michele Saints. Produção geral: Michele Araújo. Produção executiva: Paulo Reis e Michele Araújo. Produção administrativa e financeira: Monica Soares. Transmissão de vídeo: Rogério Nascimento. Criação e revisão de textos: Gabriela Cerqueira. Produção audiovisual: Mazze Filmes. Fotografia: Andressa Santos. Arte gráfica: Rafael Victor. Social media: Jhuly Souza. Intervenção nas redes: Cia. Palhadiaço. Realização: Grupo Rosas Periféricas. 

SARAUS - Sarau da Antiga 28 Pergunta
Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

            SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA

            Convidado: Sarau no Kintal | Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win
            Data: 29 de maio. Sábado, às 17h
            C/ Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.
            Grátis. Ao vivo Duração: 1h. Livre.

Sarau do Kintal, foto de Malu Monteiro
O Sarau da Antiga 28 Pergunta são encontros virtuais ao vivo, como visitas e homenagens a saraus tradicionais de São Paulo, cuja experiência irá nortear suas novas edições. A ideia dos encontros é entender como é a dinâmica de cada um, conhecer suas histórias e reverenciá-los. Mas não será somente uma entrevista, há também lugar reservado para momentos de literatura marginal com poesias e lançamento de livro. O Rosas Periféricas começou a participar de saraus em 2015; em 2016, criou o Sarau da Antiga 28, propondo discussões e reflexões sobre temas como política, mulheres, América Latina e cor da pele, tudo regado a muita poesia, lida e inventada. O nome vem do endereço da primeira sede do grupo, cuja Rua Martin Lumbria era mais conhecida como “antiga Rua 28”, no Parque São Rafael. Nomes como Marta Baião (atriz, dramaturga e diretora), Germano Gonçalves (escritor), Walner Danziger (escritor), Juliana Morelli (atriz e artista plástica) e Coletivo Via (artes visuais) e as bandas ArmaMentes, Fuga Operária e ManaTiana já passaram pelo Sarau da Antiga 28.

O Sarau no Kintal – realizado por pelo poeta Akins Kintê, Elizete Monteiro e Preto Win - vem propiciando o surgimento de novos autores e a valorização de talentos culturais escondidos nas comunidades. É um evento cultural em que as pessoas se encontram para expressar ou se manifestar politicamente de forma criativa, além de reinventar e fortalecer a identidade da comunidade, promovendo a integração de todos de forma descontraída e mais envolvente. Criado há oito anos, o Sarau no Kintal reúne, a cada edição, aproximadamente 80 pessoas. Este encontro que é organizado periodicamente em parceria com moradores do bairro da Brasilândia/Freguesia do Ó, tem se revelado como um espaço comunitário de criação e produção cultural, bem como um local de formação e de interação da literatura com as diversas linguagens artísticas de São Paulo.

OFICINAS PARA CRIANÇAS E JOVENS
Transmissão: plataforma Google Meet.
Devido aos sucesso das oficinas, todas as vagas foram preenchidas e as inscrições para maio estão encerradas. Novas oficinas serão realizadas em junho com divulgação em breve..

Oficina: Brincadeiras de Rua
             Ministrante: Felipe Micheline
             01, 08, 15 e 22 de maio. Sábados, às 11h
             Grátis. Público alvo: a partir de 7 anos. 20 vagas. Duração: 1h.

Felipe Michelini, foto: Giuliana Cerchiari
A oficina Brincadeiras de Rua convida crianças a partir de 7 anos para a criação de um espaço online de jogos, brincadeiras e construção de brinquedos. Com muita diversão, alegria e arte, Felipe Michelini conduz os pequenos pelo universo lúdico dos jogos, das cantigas e dos brinquedos de diferentes regiões do Brasil. A oficina é composta por oito encontros online. A cada aula, Felipe e as crianças vão brincar de imaginar, contar histórias, reinventar os espaços das casas, construir brinquedos e criar jogos. A oficina promete ser um espaço online para todos contarem suas histórias, levar suas vivências e inventar novas brincadeiras para descontrair nesse momento de isolamento social.

Felipe Michelini é arte-educador, ator e palhaço. Formado em Licenciatura em Arte-Teatro (UNESP) e Mestrando em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. É professor da Rede Pública Municipal de São Paulo, onde desenvolve pesquisa como professor-palhaço, misturando a filosofia da palhaçaria com as práticas educacionais. Atua como arte-educador em espaços públicos, ministrando oficinas de teatro e aulas de arte para crianças, jovens e adultos. Lecionou na E.E. Joaquim Suarez; ministrou oficinas de teatro na Casa de Cultura São Mateus, foi artista orientador no projeto Ademar Guerra e no Programa Vocacional. Como ator, trabalhou em 10 espetáculos de diferentes companhias, entre eles O Rio (apresentado no Brasil e na Cidade do México). Fundou a Cia. de Achadouros, onde atua em O Espetáculo Mais Prestigioso do Século e Os Lavadores de Histórias e pesquisa as poéticas do teatro infantil. Estudou teatro, educação e palhaçaria com Sue Morrison (CAN), Cida Almeida, Tereza Gontijo, Luiza Christov, Eliane Bruno, Alexandre Mate e outros. Atualmente é professor de artes da EMEF José Maria Whitaker e Professor Supervisor do programa PIBID de Iniciação à Docência.

Oficina: Escrita Criativa - Cenopoesia
             Ministrante: Jô Freitas
             05, 12, 19 e 26 de maio. Quarta, às 19h
             Grátis. Público alvo: a partir de 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.


Jô Freitas - foto de Larissa Rocha
A oficina Escrita Criativa - Cenopoesia ocorre a partir do cenário de saraus literários e slams de poesia, onde o corpo se torna um elemento fundamental para a expressão da palavra. Nessa oficina, por meio de jogos cênicos e exercícios de construção poética escrita e corporal, as(os) participantes vivenciam exercícios de consciência e expressão corporal individual e coletivamente, aliados à concepção de construção poética. Ao final, acontece apresentação de performances, cenas e poesias desenvolvidas na oficina.

Jô Freitas  é atriz, poeta e escritora. Artista nordestina, radicada em São Paulo há 25 anos, realizou seu projeto literário fora do Brasil, em 2017, no Peru, chamado Mulheres em Travessia, composição de poesia e audiovisual por meio das histórias das mulheres. Viajou para Moçambique e África do Sul no festival de poesia Poetas D’alma; lançou seu livreto Flores, em 2018; ministra oficinas de Cenopoesia em diversos espaços, desde e 2015. Também é idealizadora do Sarau Pretas Peri e integrante do Sarau das Preta. Com origens no teatro e da poesia, seu trabalho se insere no universo performático e fala essencialmente da mulher - negra, nordestina, periférica, assim como está em seu novo trabalho lítero-musical Poéticas do Bonfim.

Oficina: Percussão Afro-brasileira
             Ministrante: Adriana Aragão
             07, 14, 21 e 28 de maio. Sexta, às 18h
             Grátis. Público alvo: a partir de 14 anos. 20 vagas. Duração: 1h.

Adriana, foto/Abnashi
Ministrada por Adriana Aragão, a oficina de Percussão Afro-brasileira tem o objetivo de proporcionar aos jovens da comunidade uma vivência da cultura, da música e dos ritmos afro-brasileiros. O foco é a preservação de nossa diversidade cultural por meio de vivências e exercícios rítmicos com abordagem histórica (oralidade e prática da cultura de matriz africana), habilitando os participantes à prática de tocar um instrumento ou um objeto sonoro de forma consciente. Serão trabalhados os ritmos maracatu, samba reggae e coco.

Adriana Aragão é percussionista, vocalista, compositora, arranjadora, arte-educadora, musicoterapeuta e pesquisadora da cultura do candomblé, há mais de 20 anos. Sua influência musical vem da família de origem nordestina e da própria religião. Tem o título de Yatèbèsé dentro do Candomblé: mãe que faz as súplicas, aquela que entoa os cânticos sagrados. Desde pequena recebeu permissão para tocar os tambores sagrados. Em 2004, fundou o Bloco Afro Ilú Obá De Min junto com Beth Beli e Girlei Miranda. Ministra cursos e oficinas: Dança dos Orixás, Ritmos dos Orixás – afro-brasileiros e populares, Canto dos Orixás e Percussão Geral. Dá aulas regulares de dança e percussão na sede do Ilú Obá De Min. Possui graduação em Musicoterapia pela Faculdade Paulista de Artes e pós-graduação em Ciência da Religião. Integra a Cia. Brasileiras de Mystérios e Novidades (teatro de rua) e Cia. São Jorge de variedades. É integrante e uma das regentes do Bloco Agora Vai e percussionista no Bloco Queen Magia. 

Os demais eventos da programação de Rosas Faz 10 Anos - Memórias de Um Teatro Maloqueiro será divulgado oportunamente. Mais informações:
Instagram/rosasperifericas | Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena / João Pedro
(11) 2548-38409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br