segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Musical jovem AVESSO reestreia em janeiro e traz fortes emoções no conflito de gerações

Foto de Ricarddo Manga

Trilha de Thiago Gimenes com pegada de rap e rock, cenas de ação coreografadas por Cristiano Fortes, áudio de cinema, efeitos especiais e projeção mapeada são elementos da encenação.

Com texto forte e conflituoso, o espetáculo Avesso - O Musical reestreia no dia 18 de janeiro de 2019, sexta, no Teatro Nair Bello, às 21h, em São Paulo.  Idealizado e dirigido por Hudson Glauber, o musical tem texto assinado por Daniel Torrieri Baldi e Maria Elisa Berredo com colaboração de Gustavo Amaral.

A encenação, de caráter ousado, desconstrói o clássico formato para apresentar uma montagem jovem, densa e dinâmica. O enredo expõe os conflitos entre as gerações de um ponto de vista contemporâneo, a partir das reivindicações de um grupo de universitários, que sequestram um professor em busca de diálogo com o novo reitor da instituição.

Eles exigem melhores condições de ensino. Em princípio, as várias ideias, os debates e os pontos de vista são colocados em cena, mas os jovens acabam perdendo o controle da situação, seus ideais vão se confundindo com radicalismo e o sequestro toma rumos surpreendentes, atingindo proporções muito além do que eles poderiam imaginar. 

No elenco, destaque para a volta do ator e diretor Jair Assumpção, interpretando o antiquado professor, ao lado de Vanessa Goulartt, André Pottes, Gabriel Vaccaro, Guh Rezende, Leticia Spanghero, Marco Azevedo e Vitória Mori.

A encenação

Enquanto tentam manter o plano do sequestro, os alunos acabam se envolvendo em discussões e embates que colocam em cheque os seus próprios princípios; dúvidas vão surgindo, difíceis de serem contornadas. As discussões também colocam na berlinda o ponto de vista do professor, conhecido por suas ideias rígidas e até antiquadas. “Estamos em um mundo onde ninguém mais entende ninguém, onde não se pratica a empatia, e as confusões se tornam grandes torres de babel. Meu personagem traz isso, ele não consegue sair do conflito, nem tão pouco apaziguar as coisas”, explica o ator Jair Assumpção.

Outro viés interessante da trama é o destaque para o poder feminino, tendo uma mulher radical como líder da ação, interpretada por Vanessa Goulartt. “Ela não só lidera como tem um grande poder de persuasão. O problema é que está voltada para os seus próprios interesses”, comenta a atriz. Cada personagem surge com um ideal revolucionário, mas, no decorrer da trama, ficam perceptíveis os interesses individuais - de todos. “Avesso retrata a nossa atual sociedade, onde as pessoas estão sempre lutando por algo, seja o bem comum ou individual”, pontua o diretor Hudson Glauber. “Criamos um microcosmo capaz de refletir os problemas da sociedade contemporânea. O musical é uma pancada no estômago.” Completa o autor Daniel Torrieri Baldi.

Avesso tem trilha sonora original, com músicas e letras criadas por Thiago Gimenes que compôs um clima musical jovem e contemporâneo, no qual são destaques ritmos como o rap e o rock, além de estilos como MPB e até valsa. A montagem também traz para o teatro a sofisticação do som de cinema, sendo realizado com áudio 5.1. As cenas de luta e ação foram coreografadas pelo dublê profissional Cristiano Fortes; e a direção de movimento é de André Capuano. A encenação conta ainda com efeitos especiais e projeção mapeada em todo o palco que amarram as cenas, ilustrando acontecimentos externos, paralelos ao sequestro, que influenciam na mudança de rumo da história encenada.

 
      Fotos de Francisco Júnior


FICHA TÉCNICA – Idealização e direção: Hudson Glauber. Texto: Daniel Torrieri Baldi e Maria Elisa Berredo; colaboração de Gustavo Amaral. Direção musical / letras e músicas: Thiago Gimenes. Direção de movimento: André Capuano. Elenco: Jair Assumpção, Vanessa Goulartt, André Pottes, Gabriel Vaccaro, Guh Rezende, Letícia Spanghero, Marco Azevedo, Priscilla Sampaio e Vitória Mori. Cenário: Chico Spinosa e Kimiko Kashiwaya. Figurino e visagismo: Lígia Breternitz. Design de luz: Rodrigo Alves ‘Salsicha’. Design de som: Eric Ribeiro Christani. Engenheiro e operação de som: Alessandro Aoyama. Técnico/projeção mapeada: Clézio Campos. Coreografias de ação: Cristiano Fortes. Percussão: Beto Sodré. Trilha original e sonoplastia: Fábio Sá. Captação/edição de imagens: Vinícius de Araújo. Captação de áudio: Daniel de Castro Lopes. Edição/áudio: Matheus Gonçalves. Músicos: Tiago Saul e Jhonny Mantelato. Assistência de direção musical: Daniel Medeiros. Direção de palco: Beto Martins. Assistência de direção: Felipe Caiafa, Sávio Gabriel e Vitória Mori. Assistência de palco: Isadora de Almeida e Thais do Nascimento. Pichação: Mico, LDP e Cegos. Cenotécnica: Armazém Cenográfico. Montagem cênica: Tiago Nunes. Elenco / vídeos: Juçara Moraes, Leandro Tadeu, Lígia Breternitz, Angélica Prieto, Eduardo Carrilho, Vitória Mori e Sávio Gabriel. Administração: Fernando Rossilho. Auxiliares de administração: Renata Miranda e Márcia Okimura. Compras: Fábio Brazão. Técnico TI: Michael Banzatto. Design gráfico: Francisco Júnior. Assessoria de imprensa: Alene Castilho, Heloísa Corrêa e Verbena Comunicação. Direção de produção: Daniel Torrieri Baldi. Produção executiva: Maristela Bueno e Rodrigo Trevisan. Assistência de produção: Renato Campagnoli.

Serviço

Espetáculo: Avesso – O Musical
Reestreia: 18 de janeiro de 2019. Sexta, ás 21h
Temporada: 18 de janeiro a 24 de fevereiro/2019
Horários: Sexta e sábado (às 21h) e domingo (às 19h)
Duração: 60 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Drama musical
Ingressos: R$ 60,00 (meia: R$ 30,00)
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (das 15h às 19h)

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - 3° Piso, Shopping Frei Caneca. SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442. Capacidade: 201 lugares.
Ar condicionado. Acessibilidade. 

Assessoria de imprensa - VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Vocalista da banda Big Mountain, Quino apresenta-se no Sesc Belenzinho dia 15 de dezembro


Uma das maiores expressões do reggae mundial, Quino, vocalista da Big Mountain (EUA), está de volta ao Brasil. No dia 15 de dezembro, sábado, às 21h30, o artista sobe ao palco da Comedoria do Sesc Belenzinho, acompanhado pela banda brasileira Afrodizia, comemorando 25 anos da música Baby I Love Your Way e interpretando os sucessos da Big Mountain.

Baby I Love Your Way, versão da canção de Peter Frampton, foi trilha de novela global O Salvador da Pátria e esteve entre as mais executadas da Billboard, em 1994, e entre as 10 mais tocadas na Europa. A música faz parte da trilha do filme Caindo na Real e foi relançada para o longa Jumanji 2 (2017).

Outro destaque do show Quino: A Voz do Big Mountain é o lançamento do single Back, gravado pela banda norte-americana junto com a Afrodizia. O setlist traz ainda a composição Caribean Blue, além de outros hits que eclodiram pelo mundo e também embalaram novelas da Rede Globo: Get Together (Explode Coração, 1995) e Let´s Stay Together (Anjo Mau, 1997).

No palco, Quino canta acompanhado pelos integrantes da Afrodizia: Tony Sheen (bateria), Priscilla Cantarelli (teclados), Gibi Rasta – (voz), Edward Sub (baixo), Diogo Morgado (guitarra) e Felipe Roseno (percussão).

Quino & Big Mountain - Quino é fundador e vocalista da banda de reggae norte-americana Big Mountain. Surgida na década de 90, em San Diego (Califórnia), explodiu sucessos pelo mundo, fez várias turnês mundiais e lançou oito discos, alcançando números de vendas que não se via desde Bob Marley, inclusive em países ainda não explorados pelo reggae, a exemplo da China. O primeiro álbum do Big Mountain, Wake Up, foi lançado em 1992, e, pela Giants Records, foram três CDs obrigatórios para colecionadores de reggae: Unity (1994), Resistence (1995) e Free Up (1997). Com a criação do próprio selo Rebel Ink, a banda lançou The Best of Big Mountain, em 1999, uma coletânea de seus sucessos. Em 2004, gravou no Japão outra coletânea, Versions Undercover, com versões de clássicos mundiais como Imagine (John Lennon) e You’ve Got a Friend (James Taylor), lançada apenas, em 2008, nos Estados Unidos. Com apoio da família Marley, Big Mountain participou quatro vezes do maior festival de reggae do mundo, o Sunsplash, na Jamaica, além de fazer turnê mundial ao lado da banda Steel Pulse, um dos maiores representantes do estilo, pós Bob Marley. Com o álbum Cool Breeze conquistou o Grammy de World Music, disco que traz versão de Garota de Ipanema (Girl from Ipanema). Atualmente, o grupo está em turnê com o recém-lançado disco Perfect Summer, que inclui países como Japão, Filipinas, Nova Zelândia e Índia, entre outros. O álbum traz como single a música Here Comes the Sun, de George Harrison.

Afrodizia - A banda Afrodizia, um dos expoentes do reggae brasileiro com expressão mundial, completa 20 anos em 2019, com dois discos lançados no Brasil (Todas as Tribos e Mutação) e editados internacionalmente (Peace e Mutación). Já se apresentou em importantes festivais do mundo, entre eles o 50º Montreux Jazz Festival, e emplacou música na novela Malhação (Rede Globo). Atualmente, trabalha o lançamento de seu terceiro álbum, Reggaelização, que traz 16 músicas inéditas e 18 participações especiais de nomes expressivos mundialmente, entre eles Carlinhos Brown, Chico César, Big Mountain, Pato Banton e Junior Marvin (Wailers). As músicas foram lançadas quinzenalmente, junto a um documentário da gravação e videoclipe oficial. Reggaelização é também nome de um movimento em prol da ‘cultura de paz’, que reúne artistas do cenário mundial do reggae e da world music.


Show: Quino: A Voz do Big Mountain
Data: 15 de dezembro. Sábado, às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares)
Não recomendado para menores de 18. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 9,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Venda no Portal e unidades do Sesc. Limite de 4 ingressos p/ pessoa.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Sesc Belenzinho apresenta Renato Gama e Orquestra Profunda de Delicadeza em show que celebra Declaração Universal do Direitos Humanos


O músico Renato Gama, acompanhado pela Orquestra Profunda de Delicadeza, apresenta no Sesc Belenzinho uma declamação musicada do artigo 2 da Declaração Universal do Direitos Humanos, em comemoração aos 70 anos da Carta. O show é grátis e acontece no dia 12 de dezembro, quarta, na Comedoria da unidade, às 20 horas.

O espetáculo integra as atividades do projeto Direitos Humanos e a Declaração Universal, que celebra o aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos, adotada no dia 10 de dezembro de 1948. Constituída por 30 artigos e formulada ao final da Segunda Guerra Mundial, pretendeu estabelecer orientações e chamar atenção para os direitos das pessoas como algo universal e inalienável.

O músico, cantor e compositor paulistano Renato Gama lançou seu primeiro trabalho solo, Olhos Negros Vivo, no início de 2017, que ganhou edição em vinil na Alemanha, em 2018, após ser descoberto por um olheiro da Tropical Diaspora Records em loja de discos de São Paulo. O artista se prepara para shows fora do Brasil. Gravado ao vivo no Centro Cultural Penha, o disco traz uma compilação da história de Gama, com 20 anos de luta pela cultura popular brasileira. O álbum mostra as diversas inspirações do artista, que passam pela MPB, samba, funk-soul, reggae, afrobeat e outras pérolas. Além disso, ganha destaque a poesia de combate ao racismo contida nas letras de Renato, que fala sobre as dificuldades do povo da periferia e, sobretudo, dos negros no País. Renato, de 43 anos, é também produtor, escritor e ator, morador da Vila Nhocuné, da zona leste paulistana, onde se destaca, há 20 anos, pela atuação como agitador cultural e militância por igualdade social. Nos anos 90, fundou a Nhocuné Soul em homenagem ao bairro que lançou CDs com misturas de ritmos e culturas, e já prepara o próximo trabalho.

A Orquestra Profunda de Delicadeza formou-se, em 2018, tendo como integrantes somente mulheres que executam instrumentos tradicionais. Nascida para cantar poemas e orquestrar sentimentos da profunda delicadeza humana, esse coletivo encanta com a musicalização de poemas de autores como Conceição Evaristo, Neide Almeida, Débora Garcia e outros. Apesar da utilização de instrumentos eruditos, a sonoridade da orquestra passa pela estética do samba, por canções regionais e, em alguns números, flerta até mesmo com rap.

Ficha técnica - Renato Gama: concepção, direção e violão. Tainá: violoncelo. Gabriella Gabriellê: voz. Mayara Almeida: saxofone. Vitória Marques: fagote. Heloisa de Lima: voz. Músicos de apoio: Mariana Per (voz e flauta) e Ronaldo Gama (contrabaixo acústico).

SERVIÇO

Show: Renato Gama & Orquestra Profunda de Delicadeza
Data: 12 de dezembro. Quarta, às 20h
Local: Comedoria (500 lugares)
Grátis. Não recomendado para menores de 10. Duração: 1h30

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Eloy Casagrande e Michelle Abu encerram o projeto Baterias Brasileiras no Sesc Belenzinho

Eloy Casagrande -foto de Dede Moreira

Iniciado em setembro, o projeto Baterias Brasileiras – Um panorama da evolução da bateria brasileira segue até o dia 8 de dezembro no Sesc Belenzinho. A programação vem reunindo nos palcos da unidade importantes instrumentistas e seus diversos estilos, músicos de expressão nacional e internacional.

Os bateristas Michelle Abu e Eloy Casagrande, na Série Metal, assumem o palco da Comedoria e encerram o projeto no dia 08/12. Cada artista mostra sua performance em show individual com início às 21h30.

Completando as atividades do mês, Eloy Casagrande comanda, no dia 05/12, o workshop Machine Messiah; e um bate-papo com participação dos quatro bateristas convidados de dezembro - Nina Pará, Paulo Zinner, Michele Abu e Eloy Casagrande – ocorre no dia 06/12, com mediação do crítico musical e jornalista Régis Tadeu. Os dois eventos são grátis e acontecem das 20h às 22h.

05 de dezembro. Quarta, das 20h às 22h

Workshop: Eloy Casagrande - Machine Messiah
Série Metal
Local: Sala de Espetáculos 2.
Grátis. Não recomendado para menores de 12.

O workshop de Eloy Casagrande parte da apresentação do trabalho do baterista, sendo baseado no último disco da banda Sepultura, Machine Messiah. O músico demonstração alguns temas de estudos experimentais de bateria, passando por técnicas e escolha de repertório. Eloy também fala sobre suas experiências de vida como baterista e sobre gerenciamento de carreira.

06 de dezembro. Quinta, das 20h às 22h

Bate-papo: Nina Pará, Paulo Zinner, Michele Abu e Eloy Casagrande
Séries Rock, Hard Rock e Metal
Mediação: Régis Tadeu
Local: Sala de Espetáculos 2
Grátis. Não recomendado para menores de 12.

Esta atividade do projeto Baterias Brasileiras discute de forma informal com o público as experiências profissionais de cada instrumentista. Entre os assuntos abordados, destaque para o mercado musical e os aspectos técnicos que são importantes para o desenvolvimento dos bateristas, além de apresentação do repertório técnico de cada convidado. Régis Tadeu - crítico musical, jornalista e apresentador de programas de rádio – faz o mediação do encontro.

08 de dezembro. Sábado, às 21h30
Michele, por Gal Oppido

Show: Michelle Abu e Eloy Casagrande
Série Metal
Local: Comedoria (500 lugares)
Não recomendado para menores de 18. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia). R$ 6,00 (Credencial Plena).
Limite de venda de 4 ingressos por pessoa

Michelle Abu é baiana de nascimento. Seu jeito de tocar é conhecido pelo público e reconhecido pelos colegas músicos, bem como sua performance como band leader, cantora, compositora e guitarrista. No Sesc Belenzinho, a baterista mostra um espetáculo instrumental, cuja performance traz um set de percussão, bateria e samples, somados a baixo moog, guitarra, violões e bases eletrônicas. Michelle apresenta grooves pesados de rock, mesclando pitadas de ritmos brasileiros.

Eloy Casagrande é integrante da banda de metal Sepultura, criada em 1984, na qual ingressou com apenas 20 anos, mas, aos 13, ele já era vencedor do Batuka International Drummer Fest, promovido pela baterista Vera Figueiredo. Logo após, ele ganhou o concurso Modern Drummer's Undiscovered Drummer Contest 2005, em New Jersey. Com influências de bateristas como Aquiles Priester, Mike Terrana, Tommy Aldridge, Deen Castronovo, Dennis Chambers e Vinnie Colaiuta, Eloy Casagrande apresenta repertório autoral de temas instrumentais de metal pesado.

Serviço

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Mostra de Teatro de São Miguel Paulista segue até 2 de dezembro na zona leste


Teatro vem ocupando o bairro de São Miguel Paulista, desde o dia 23/11, com espetáculos e intervenções poéticas na 11ª edição da Mostra realizada pelo Buraco d’Oráculo.

Relampião -foto divulgação 
Nos dias 1º e 2 de dezembro, acontece na zona leste de São Paulo o último final de semana da XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista com apresentações na  Praça Guanambi (Parque Cruzeiro do Sul), localizada bairro que dá nome à mostra.

A programação (grátis) é diversificada, compondo um painel do teatro de rua nacional ao reunir grupos do nordeste, sul e sudeste, incluindo companhias da capital, região metropolitana e interior paulista. O evento tem ainda participação de artistas populares da região - Andrio Cândido e Rafael Carnevalli - que, entre um espetáculo e outro, fazem intervenções poéticas, seja declamando ou lançando livros. O ator e palhaço J.E. Tico faz as mediações durante os eventos.

A Mostra teve início no dia 23/11, com espetáculos na Praça Fortunato Silveira. E a Praça Guanambi recebe os espetáculos dos dias 1º e 2/12 com os grupos: Exercito Contra Nada (El General), Brava Companhia (Show do Pimpão) e Teatro Contadores de Mentira (Rito Anti-carnificina), de São Paulo, além do grupo gaúcho Ritornelo (Faixa de Graça), do capixaba Circo Teatro Capixaba (Palhaços: Patifes ou Herois?) e, fechando a Mostra, o pernambucano Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (Polo Marginal – Opereta de Rua).

Idealizada e realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo, desde 2002, a Mostra chega à sua décima primeira edição como uma atividade do projeto Buraco 20 Anos: da (r)existência na rua à poesia em cena, contemplado pela 32ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O projeto celebra duas décadas de atuação do grupo com a realização de diversas atividades, entre circulação, pesquisa, atividades formativas e a XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista.

Local 2: Praça Guanambi
Parque Cruzeiro do Sul. São Miguel Paulista. SP/SP (altura do nº 7500 da Av. São Miguel, próximo ao hospital Independência).
Dias 1º e 2 de dezembro
Sábado (às 15h, 17h e 18h) e domingo (às 15h, 16h30 e 18h)
Grátis (espetáculos ao ar livre). Recomendação: Livre

INFORMAÇÕES – XI Mostra de Teatro de São Miguel Paulista
Tel: (11) 98152-4483 / (11) 99565-2507.  buracodoraculo@gmail.com

1º de dezembro - Sábado
15h - Circo Teatro Capixaba (Divino de São Lourenço/ES): Palhaços: Patifes ou Heróis? (50 min)
17h - Exercito Contra Nada (São Paulo/SP): El General (50 min)
18h - Contadores de Mentira (Suzano/SP): Rito Anti-carnificina (40 min)

2 de dezembro - Domingo
15h - Grupo Ritornelo (Passo Fundo/RS): Faixa de Graça (50 min)
16h30 - Brava Cia. (São Paulo/SP): Show do Pimpão (50 min)
18h - Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (Recife /PE): Polo Marginal – Opereta de Rua (50 min)

OS ESPETÁCULOS

Palhaços: Patifes ou Heróis? - com Circo Teatro Capixaba (1/12, às 15h) - Três paspalhos se revezam em números e truques em uma alusão clara aos shows de variedades e cabarés. A cada número, vão revelando, por meio de erros toscos, o segredo de cada truque, até que, pressionados pelo público, buscam realizar um número realmente arriscado. Resta saber qual dos três será o escolhido. Ficha técnica - Dramaturgia coletiva. Atuação: Flávio Gomes (Xipoca), Thiago Araújo (pindaíba) e William Rodrigues (Xenxen). Figurino: Flávio Gomes, Thiago Araújo e William Rodrigues. Coordenação e produção: William Rodrigues. Canções: o grupo.

El General – com Exercito Contra Nada (1/12, às 17h) - O enredo mostra um palhaço que entra em apuros quando percebe que é hora do show. Até que dentro, diante da fantasia, se diante da vida que finda, ele mergulha na própria imaginação e descobre a possibilidade de transformar-se no que quiser. Quem surge é El General, um soldado perdido, talvez dos tempos de Philip Astley, quando esse capitão transformou seu exército em circo. Assim, surge o Exército Contra Nada, em homenagem as pessoas que defenderam a liberdade e àquelas que transformaram seu potencial de guerra em potência de vida. O palhaço transforma. Transforma o problema em diversão. Junta o poder de encontrar ânimo nas adversidades com a capacidade de reagir a elas e viver com prazer. A peça mostra que, com muito pouco, somos capazes de celebrar as diferenças e fazer com que cada momento seja único e imprevisível. Ficha técnica - Direção e atuação: Rafael de Barros. Operação de som: Augusto Figliaggi. Filmagens: Hélio Pisca, Kauê Beltrame Neves e Renan Perobelli.  Direção de imagem: Renan Perobelli. Produção: Rafael de Barros.

Rito Anti-carnificina - com Teatro Contadores de Mentira (1/12, às 18h) – O espetáculo é um rito onde se reúnem brincantes de diversas origens. Eles trazem a diversidade e celebram este encontro onde todos têm a missão de festejar em comunhão, de mãos dadas para bailar em comemoração à pluralidade. Ficha técnica - Criação coletiva. Direção: Cleiton Pereira. Elenco: Alessandro Silva, Cleiton Pereira, Daniele Santana, Kaique Costa, Matheus Borges, Narany Mireya, Pamella Carmo, Samuel Vital, Silas Xavier e Vanessa Oliveira.

Faixa de Graça - com Grupo Ritornelo (2/12, às 15h) - O espetáculo Faixa de Graça leva para a rua os palhaços Canela e Eustáquio que, desgarrados no mundo, partem na busca de uma nova terra. Caminhando e tombando, tornando a tombar, decidem fundar um novo país. Por meio do olhar ingênuo e transgressor do palhaço, a dupla procura por uma nova realidade onde alegria, brincadeira e felicidade sejam elementos fundamentais na construção desse novo território. Ficha técnica - Palhaços: Miraldi Junior (Canela) e Guto Pasini (Eustáquio). Dramaturgia e encenação: Richard Riguetti. Figurinos e adereços: Bethinha Mânica e Glória Fauth. Criação de texto: Miraldi Junior. Comunicação: Ana Paula Martini. Assistência de produção: Guto Pasini e Miraldi Junior. Parceria: Grupo Off-Sina. Realização: Grupo Ritornelo de Teatro. Música: Desgarrados (de Mario Barbará). Violão: Giancarlo Rota.

Show do Pimpão - com Brava Companhia (2/12, às 16h30) - Show do Pimpão é uma intervenção cênica (ou cínica) situada em uma localidade qualquer da periferia do capitalismo, onde três miseráveis artistas se juntam para tentar arrecadar algum numerário que lhes garanta a refeição do dia. Em tempos de crise, fazer graça com a própria desgraça foi a alternativa que lhes restou como forma de sobrevivência. E se o show não lhes rende o suficiente para comer, ao menos o barulho das risadas do público ajuda a abafar o ronco dos seus estômagos vazios, enquanto tentam esquecer a própria desnutrição. Seria trágico, se não fosse cômico. Ficha técnica - Criação: Brava Companhia. Direção e Dramaturgia Ademir de Almeida.Direção Musical Joel Carozzi. Atores: Fábio Resende, Max Raimundo e Márcio Rodrigues. Figurino: Cris Lima, Márcio Rodrigues e Rafaela Carneiro. Cenário: Joel Carozzi, Márcio Rodrigues e Sérgio Carozzi. Design gráfico: Ademir de Almeida. Fotos: Fábio Hirata e Fernando Solidade. Produção: Kátia Alves.

Polo Marginal - Opereta de Rua - com Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel (2/12, às 18h) - Opereta de rua, o espetáculo Polo Marginal conta a história de um grupo de saltimbancos que decidem aportar no centro da cidade, trazendo a força da poesia e da música como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada um. Com poemas fortes e lancinantes, o espetáculo propõe uma radiografia dos problemas observados nos grandes centros urbanos. No início, os personagens falam da relação do homem com o mar, os rios, a atmosfera do cotidiano, o cheiro do mangue, de vida. No segundo momento, usando versos ora livres ora rimados, eles declaram sua paixão pela poesia, dramatizando em espaços abertos, em monólogos que falam das temáticas da poesia como solidão, tristeza, fugacidade. Fechando a história, mostram o homem contemporâneo com suas angústias, seus medos, por meio de uma procissão. Ficha técnica - Da obra do poeta Marco Polo Guimarães. Roteiro e encenação: Carlos Salles (in memoriam). Direção artística e assistência de direção: Rodrigo Torres. Direção musical: Walgrene Agra. Elenco: Anderson Porcino, Chico Vieira, Erico Barreto, Franklin Moura (Buda), Roberta Lúcia, Rodrigo Torres, Sandro Sant’na e Walgrene Agra. Designer gráfico: Java Araújo. Figurino e adereços: Gê Domingues (in memoriam). Maquiagem: o grupo. Contrarregra: Josi Rodrigues. Assistência de produção: Josi Rodrigues. Produção executiva: Walgrene Agra. Coordenação de produção: Rodrigo Torres. Produção: Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel.

J. E. Tico (mestre de cerônia) - O ator, bonequeiro e palhaço. Teve sua estreia durante a 2ª Edição da Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, em 2004. Sempre esteve presente na programação fazendo breves intervenções inspiradas nos brinquedos populares.

Andrio Cândido (intervenção) - Ator, poeta, escritor e produtor. Formado em Historia (Universidade Guarulhos) e Técnicas em Artes do Palco (Senac), Andrio Cândido é artista da periferia de São Paulo que dialoga com múltiplas linguagens. Fundou o projeto Filhos de Ururaí, com o qual realiza intervenções poéticas nos vagões de trens da CPTM e Metrô. Atualmente, circula pela cidade exibindo o filme Um Salve Doutor, além de realizar formações, palestras e rodas de conversa sobre produção cultural periférica, literatura & cultura negra e divulgar seu primeiro livro de poesias, Dente de Leão.

Rafael Carnevalli (intervenção) - Escritor, poeta, professor e oficineiro. Nascido e criado em São Miguel Paulista, atua nos movimentos culturais, desde 2012, mesmo ano em que fundou o grupo de intervenções poéticas Hospício Cultural que, hoje, é um grupo literário no Facebook com mais de 12 mil membros. Em março de 2013, junto com outros artistas da região, iniciou o Movimento Aliança da Praça (MAP) que realiza mensalmente o tradicional Sarau da Praça, na histórica Praça do Forró.  Ministra a oficina Ensino Di Verso, que dialoga com a literatura e expressão corporal. Autor dos livros Amador, Amadorzine e Maloca, publicados de forma independente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Companhia de Danças de Diadema homenageia Ivonice Satie no 21º Cirandança


Três dias de apresentações grátis reúnem mais de 750 participantes, entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais, com sessão também no dia do aniversário de Diadema (8/12).

Em 2018, o Cirandança, tradicional evento na cidade de Diadema, traz o tema Satie, uma homenagem à bailarina, coreógrafa e fundadora da Companhia de Danças de Diadema, Ivonice Satie (1950-2008), no ano que marca os 10 anos de sua morte.

As apresentações acontecem nos dias 7, 8, 9 de dezembro – sexta-feira (às 20h), sábado e domingo (às 19h) – no Teatro Clara Nunes (Centro Cultural Diadema). Os espetáculos, bem como o elenco, são diferentes a cada dia da programação. A entrada é franca.

O evento encerra as atividades do Programa de Oficinas de Dança desenvolvido, durante todo o ano, pela Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, e ministradas pelos bailarinos educadores da Companhia de Danças de Diadema. “O desejo de reunir os participantes desse projeto nasceu há 21 anos e vem se concretizando, anualmente, com a realização do Cirandança”, comenta a diretora da Companhia, Ana Bottosso.

Bottosso explica que o enredo do espetáculo Satie, performado pelo grande elenco do Cirandança, parte do sonho da criança de Ivonice em ser bailarina e passa por momentos importantes de sua trajetória até a criação da Companhia de Danças de Diadema.

O 21º Cirandança envolve cerca de 750 pessoas: alunos de todas as faixas etárias (crianças com mais de seis anos, jovens, adultos e idosos - todos participantes das oficinas), artistas orientadores da Companhia e agentes dos centros culturais da cidade, além de centenas de familiares e amigos dos alunos que lotam a plateia em todas as apresentações, completando esse espetáculo. 

A cada edição, um tema é eleito para o desenvolvimento das coreografias e cada turma mostra no palco, pelos movimentos da dança, o resultado da inspiração ou leitura feita. Entre os temas que já nortearam o Cirandança nesses 21 anos estão: Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho e Charlie Chaplin, entre outros.

A concepção e criação dos espetáculos contam com participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida de cada um. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, iniciação em posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. O Cirandança dá aos alunos a oportunidade de mostrar o resultado das oficinas de dança com o requinte de se apresentarem no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes.

A realização do Cirandança é da Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema por meio do ProAc ICMS, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. O projeto conta também com o apoio cultural da Waelzholz Brasmetal, Fisio&Forma e Capézio

Ivonice Satie - Filha de imigrantes japoneses, Ivonice iniciou os estudos de dança, aos nove anos, na Escola Municipal de Bailado de São Paulo. Integrou o Corpo de Baile do Theatro Municipal de São Paulo, por 14 anos. Foi bailarina e assistente de coreografia do Ballet du Grand Théatre de Genève e diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo, onde criou a Cia. 2 (para bailarinos veteranos). Trabalhou como coreógrafa convidada em companhias na França, Alemanha, Croácia, Suíça, Estados Unidos e Portugal. Idealizou e fundou, junto à prefeitura, a Companhia de Danças de Diadema, em 1995, na qual permaneceu como diretora até 2003. Premiada internacionalmente, Ivonice Satie faleceu em 13 de agosto de 2008, aos 57 anos, vítima de câncer.
 
Ficha técnica - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de produção: Daniela Garcia e Jeh Salles. Artistas orientadores: Ana Bottosso, Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Elton de Souza, Keila Akemi, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Iluminação: Cleiton Martins de Freitas, Ingrid Helena e Companhia de Danças de Diadema. Sonoplastia: José de Paula Diniz (Maravilha) e Companhia de Danças de Diadema. Cenário e adereços: Companhia de Danças de Diadema. Vídeo cenário: Leonardo Carvajal. Filmagem e edição: Cristina Ávila. Art designer: Márcio Edison.

Serviço

Espetáculo: Cirandança – Satie
Com alunos do Programa de Oficinas de Danças de Diadema & Companhia de Danças de Diadema
Dias 7, 8 e 9 de dezembro de 2017
Sexta (às 20h). Sábado e domingo (às 19h)
Centro Cultural Diadema - Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366
Entrada franca (chegar com 1h de antecedência) – Classificação: Livre. 370 lugares


Sesc Belenzinho é palco para apresentação de Eu Outro com Cia. Fragmentos de Dança


Eu Outro (foto e Leo Llin)
Nos dias 30 de novembro, 01 e 02 de dezembro, o Sesc Belenzinho recebe o espetáculo Eu Outro, montagem da Cia. Fragmento de Dança. As apresentações são sexta e sábado, às 20h, e domingo às 17h.

O espetáculo tem direção e coreografia assinadas por Vanessa Macedo que também está em cena ao lado dos outros intérpretes: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Letícia Mantovani e Maitê Molnar.
                                                                                                   
O espetáculo de dança contemporânea parte da investigação de um procedimento que a companhia nomeia como ‘dança depoimento’, no qual invade, expõe e divide ambientes íntimos, não somente para falar de si, mas para tornar-se o outro. O espetáculo busca sondar o que arte e vida dizem uma sobre a outra e de que forma memórias não são propriedades exatamente privadas. Assuntos como sexualidade, gênero e instinto atravessaram o processo criativo numa perspectiva da alteridade - quem é o outro que olho e me olha? Quem é o outro de mim mesmo?

O processo Eu Outro é fruto do Projeto Atravessamentos, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo. Estreou e ficou em cartaz na ocupação Encontros na Cena Depoimento, na Funarte SP, em dezembro de 2017.

Dirigida por Vanessa Macedo e sediada em São Paulo, a Cia. Fragmento de Dança desenvolve pesquisa e criação em dança contemporânea, desde 2002, já tendo 15 montagens em sua trajetória. Na busca por uma dança teatralizada, preocupa-se com a construção de uma dramaturgia do corpo e da cena coerente com os temas pesquisados. Suas criações são marcadas pela inspiração em artistas, obras e conteúdos, especialmente, confessionais. A partir do tema, discute as relações vividas pelo homem - ser social e ser solitário. A companhia constrói vocabulário de movimento próprio que visa uma estética dramatúrgica autoral.

Ficha técnica - Coreografia e direção: Vanessa Macedo. Assistente de coreografia: Maitê Molnar. Intérpretes: Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Letícia Mantovani, Maitê Molnar e Vanessa Macedo. Luz: André Prado.  Voz, violão e percussão: Daniela Moraes. Músicas (Wicked Game e Antiphon): Hodie Christus Natus Est. Figurino: Daíse Neves e Cia. Fragmento de Dança. Máscaras: Wander Rodrigues. Assistente de máscaras: Gab Menacho. Vídeos: Leo Lin e Chico Rosa. Preparação corporal: Paola Higa e Vanessa Macedo. Produção executiva: AnaCris Medina.

Serviço

Espetáculo/dança: Eu Outro
Com a Cia. Fragmento de Dança
Data: 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro
Horários: sexta e sábado, às 20h, e domingo às 17h
Local: Sala de Espetáculos II (90 lugares)
Não recomendado para menores de 16. Duração: 70 minutos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: Para espetáculos com venda de ingressos após as 17h: R$ 15,00 (não matriculado); R$ 7,50 (credencial plena no Sesc - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo/ usuário).