quarta-feira, 31 de maio de 2023

Sesc Sorocaba apresenta Nas Águas do Imaginar, infantil com a Companhia de Danças de Diadema

 Fabio de Vera Cruz 

No dia 4 de junho, domingo, o Sesc Sorocaba apresenta o espetáculo infantil Nas Águas do Imaginar com a Companhia de Danças de Diadema, às 16 horas. A montagem é uma viagem lúdica pela imaginação, concebida por Ton Carbones, que também assina a coreografia junto ao elenco da companhia. A direção geral é de Ana Bottosso.

 

No enredo, uma criança é surpreendida, na hora de dormir, por seres fantásticos que surgem no quarto, instigando sua imaginação. Ávida pela diversão, ela se arma de coragem e muita criatividade para embarcar em uma viagem ao mundo do imaginar. Segundo o bailarino e coreógrafo Ton Carbones, “criar um espetáculo de dança para o público infantil é sempre desafiador e, ao mesmo tempo, é estimulante conceber história, aventura e diversão por meio de uma linguagem tão abstrata como a dança”.

 

No prólogo da aventura, uma trupe de artistas aproxima-se da plateia cantando e brincando com as crianças, abrindo alas para Nas Águas do Imaginar. A viagem começa quando a criança se ajeita para dormir. As roupas jogadas pelo quarto vão ganhando vida, dançando e se organizando. Como se estivesse sonhando ela sai da cama, os objetos do quarto se transformam e a aventura começa. Surgem Piratas engraçados e atrapalhados; uma Polvo aparece junto com agitadas criaturas Siamesas; um Caçador e uma Sapa planejam roubar a imaginação da criança, ajudados por seres misteriosos, deslizantes e muito suspeitos; no fundo do mar, um navio é comandado pela capitã Polvo e seus Piratas. Enquanto a criança se diverte com brinquedos que ganham vida, transformações mágicas, amigos imaginários e personagens que emitem sons curiosos, o caçador coloca em prática o plano de roubar sua imaginação, mas ele não contava com a astúcia das Siamesas que mostram que a imaginação não pode ser roubada.

 

Inicialmente branco, o cenário de Nas Águas do Imaginar vai ganhando cores e vida à medida que se desenrola a divertida viagem. Almofadas transformam-se em estrelas e voam. A cama se desdobra (carrinho de mão, skates, bancos e coral no fundo do mar); o lençol traz a noite, vira mar, barco e qualquer outro lugar. Os figurinos têm cores vibrantes e combinações divertidas como se as personagens fossem de um desenho animado, explorando as possibilidades de imaginação dos pequenos. E dos grandinhos também.

 

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Ana Bottosso. Coreografia: Ton Carbones e elenco. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Luciano Sallun. Concepção figurino: Salomé Abdala. Cenografia e adereços: Ateliárea – Daniel Sapiência e Paula Martins. Manutenção de figurinos: Dora Lima. Manutenção de adereços: Tetê Ribeiro. Desenho de luz: André Prado, Ton Carbones, Ana Bottosso. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professor de pilates: Wil Helvécio. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso, Ton Carbones. Professor de view points: Bruno de Oliveira. Professora convidada / improvisação: Daniela Moraes. Orientação de Yoga: Daniele Santos. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila.

 

Serviço

 

Espetáculo infantil: Nas Águas do Imaginar
Com a Companhia de Danças de Diadema
Dia 4 de junho de 2023. Domingo, às 16h
Ingressos
: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada) e R$ 8,00 (Credencial Sesc).

Grátis para crianças até 12 anos (necessário apresentar ingresso).

Vendas on-line: centralrelacionamento.sescsp.org.br ou aplicativo Credencial Sesc SP.
Local: Teatro. Duração: 60 min. Classificação: Livre.

Sesc Sorocaba
Rua Barão de Piratininga, 555 - Jardim Faculdade. Sorocaba/SP.
Tel.: (15) 3332-9933 | sescsp.org.br | @sescsorocaba

 

ciadedancas.apbd.org.br | YouTube: @CiadeDancasdeDiadema

Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema

WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

 

 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO

Eliane Verbena

Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Teatro do Incêndio prorroga temporada de Pano de Boca - Um Conserto de Theatro

Foto de Camila Rios
A Cia. Teatro do Incêndio prorroga a temporada do espetáculo Pano de Boca - Um Conserto de Theatro até o dia 9 de julho, com sessões aos sábados (às 20h) e domingos (às 19h). Dirigida por Marcelo Marcus Fonseca, a montagem é uma leitura contemporânea do espetáculo Pano de Boca, obra emblemática de Fauzi Arap (1938-2013), escrita em 1975, que o Teatro do Incêndio montou em 2015.

A peça retrata a implosão de um grupo de teatro após seus integrantes ultrapassarem todos os limites entre arte e vida. Refletindo sobre a banalização do ofício e a superficialidade em figuras alçadas à categoria de artista, da noite para o dia. A remontagem elucida perguntas sobre o que sobrou do ritual ao vivo da cena. “Hoje, a palavra ‘Teatro’ foi sequestrada em seu sentido, sendo usada em vão para definir toda e qualquer mentira da representação social”, diz o encenador. “Teatro é verdade, uma atividade espiritual, não pode ser confundido com o cotidiano que o banaliza”, completa.

Pano de Boca - Um Conserto de Theatro entra em cartaz pretendendo ser a primeira de uma série de ações do grupo em homenagem a Fauzi Arap, em razão dos 10 anos de sua morte.  A montagem surge no momento em que o teatro discute limites impostos por recortes sociais atuais, levando para cena um questionamento do autor: “Quem é o ator? Quem é a atriz?”. Se a atuação deixa de ser entendida como metáfora social, se o teatro passa a ser um lugar com tabus impostos, ele não perderia seu fundamento e princípio? O ator, a atriz, não é quem tem espaço para transitar em todo e qualquer retrato ou recorte do mundo? Não deixaria de ser provocação e reflexão para se tornar imitação iníqua da realidade?

Pano de Boca teve sua encenação histórica dirigida pelo autor, em 1976, e a atual encenação também faz menção ao cenário criado por Flávio Império (1935-1985) para a montagem original, homenageando duas das maiores personalidades do teatro brasileiro, cuja parceria criativa é considerada inigualável nas artes cênicas. Fonseca explica que a peça questiona o que é o Teatro e qual é a sua essência, tanto do ponto vista real quanto da personagem. O debate gerado sobre a criação humana, a relação entre divino e terreno, trata da difícil tarefa de manter o equilíbrio em um mundo dominado por valores distorcidos. Em um plano não realista, trabalha com a questão do conceito de criação e, mesmo em seu plano realista, ela depende do metafísico para ser entendida. O texto de Fauzi Arap quer aproximar o público da cabeça do autor no momento da criação. Ele, portanto, trata o Teatro como alquimia: Pano de Boca - Um Conserto de Theatro é bem mais uma experiência do que simplesmente uma história.

O enredo

O texto é estruturado em três planos. No primeiro, dois personagens indefinidos, palhaços inacabados - Pagão (Francisco Silva) e Segundo (Laura Nobrega) -, reclamam vida dentro da cabeça de um autor em crise. No segundo, uma atriz (Camila Rios) dialoga com alguém que não se vê sobre os acontecimentos que motivaram a desintegração de um grupo. E no terceiro, o próprio grupo tenta reabrir o teatro abandonado em uma reunião convocada por alguém não identificado. A peça se funde em uma discussão sobre a criação, a exclusão e o sagrado no teatro. Os atores transitam por linguagens diferentes como o realismo, o circo e um quase surrealismo, diferenciando os três planos aparentemente distintos do texto, que fluem para um caminho único.

Os palhaços são como duas forças lutando para existir como personagem, que discutem com o autor. “Eis a metáfora: a crise do autor na criação e a discussão com Deus, com o poder criativo. O autor, que nunca aparece em cena, tenta reconstruir algo enquanto todos as personagens da peça estão diante de uma esfinge, que pode ser um mistério maior do teatro, da vida. Ela pode simbolizar o medo, que pode ser o mero medo de existir”, argumenta o diretor. Os palhaços, representando o poder e a fragilidade da criação, fazem o contraponto com realidade da arte na vida do ator. Palhaço canastrão, Pagão é matéria quase bruta; ele emana uma energia mais violenta, mostra-se com pouca sensibilidade, mas ganha contornos humanos na “vida”.  Já o palhaço Segundo tem trejeitos miúdos, é sensível, e sua sensibilidade é atacada e violentada o tempo todo, colocando sua existência em risco. Ele propõe uma reflexão sobre como a personagem pode se afirmar, revidar nos embates para sobreviver, pois pode se perder completamente se for exposto ainda inacabado.

No plano da realidade, os integrantes do grupo de teatro têm um encontro marcado, que se emenda com o plano - real e espiritual - da mulher. Essa mulher conversa com alguém, que pode ser qualquer pessoa. Seu espaço é indefinido, sua alma está em descoberta, sua narrativa conduz ao entendimento sem ser conclusiva: ela tenta compreender suas questões e, ao mesmo tempo, não consegue as respostas que procura.

No grupo de teatro houve afastamento; um desregramento que ultrapassou qualquer contorno pessoal. Os integrantes não conseguem se comunicar. Chamados para uma reunião no antigo espaço da companhia, eles se veem trancados e cercados por um clima de mistério. Sem fazer de conta que nada aconteceu eles são obrigados a encarar o passado para seguir em frente e descobrem que não há como negar o outro, pois a saída é de todos. Na metáfora de Fauzi Arap está dificuldade de reconstruir o que se quedou. Inclusive, uma das personagens, Pedro, foi inspirado na história verídica de Samuca, jovem ator do Grupo Oficina, nos anos 70, que enlouqueceu e parou de falar em consequência do uso abusivo de drogas. A recusa da palavra (recurso mais expressivo do ator) foi usada pelo autor de forma ambígua, também como alegoria da situação do teatro diante da censura política que existia na época.

FICHA TÉCNICA - Texto: Fauzi Arap. Direção: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco / personagens: Francisco Silva (Pagão), Daniel Ortega (Paulo), Camila Rios (Magra), Lui Seixas (Zeca), Almir Rosa (Marco), Laura Nobrega (Segundo), Yana Piva (Ana), Vic Bense (Pedro) e Marcelo Marcus Fonseca (Tarso). Direção de produção: Gabriela Morato. Assistência de direção: Valcrez Siqueira. Cenário: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez Siqueira (a partir de conceito de Flávio império). Figurinos e adereços: O grupo. Música ao vivo: Xantilee Jesus. Iluminação: Rodrigo Alves “Salsicha”. Operação de luz e som: Valcrez Siqueira. Fotos: Camila Rios. Arte gráfica: Gustavo Oliveira. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

Serviço

Espetáculo: Pano de Boca - Um Conserto de Theatro
Temporada: 29 de abril a 9 de julho de 2023
Horários: Sábado, às 20h | Domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia) e Grátis
Bilheteria: 2 horas antes das sessões.
Vendas online: https://www.sympla.com.br/produtor/ciateatrodoincendio
Duração: 110 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Drama.

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista / Bixiga. SP/SP.
Espaço com acessibilidade. Capacidade: 40 lugares.
www.teatrodoincendio.com | YouTube: @teatrodoincendio
Na rede: @teatrodoincendio | Contato: (11) 99328-6358 e (11) 2609-3730
E-mail: producao.teatrodoincendio@hotmail.com

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
VERBENA Assessoria

Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

  

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Companhia de Teatro Heliópolis abre inscrições para Vivência Artística no Processo de Criação


A Companhia de Teatro Heliópolis está com inscrições abertas para a Vivência Artística no Processo de Criação, que acontece entre os dias 5 e 10 de junho de 2023, na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, sede do grupo, que fica na Rua Silva Bueno, 1533, no Ipiranga, em São Paulo, SP. Os interessados devem preencher o formulário – disponível aqui!

Os participantes terão a oportunidade de vivenciar o processo criativo da Companhia, de forma prática e ativa, conduzidos pelo diretor Miguel Rocha.

A Vivência Artística no Processo de Criação integra as atividades do projeto Companhia de Teatro Heliópolis 20(+1) Anos de (Re)Existência, contemplado pelo ProAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo -  Edital Nº 33/2021 – Ações Locais / Favelas e Periferias - Produção / Difusão / Capacitação / Eventos / Manutenção de Corpos Artísticos.

Esse projeto foi elaborado com o objetivo de manter seu corpo artístico e continuar sua pesquisa sobre os dilemas da sociedade contemporânea, a partir da sua realidade, tendo a violência como elemento disparador, não só a violência física como também aquelas subliminares e psicológicas e as pequenas violências naturalizadas no cotidiano. Ele também contempla a ampliação da programação de sua sede, a Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, ao longo de 12 meses, e as comemorações dos 20 anos de existência da Companhia de Teatro Heliópolis, cujos festejos seriam em 2020 e 2021, mas devido às restrições impostas pela pandemia, foram protelados.

Ao longo do projeto foram realizadas várias atividades que, além dos membros fixos do grupo -  Miguel Rocha, Dalma Régia, Alex Mendes, David Guimarães e Walmir Bess -, envolveu outros profissionais que fizeram parte da trajetória da Companhia de Teatro Heliópolis, como o professor e pesquisador Alexandre Mate, a performer e jornalista Maria Fernanda Vomero, a atriz, performer e diretora Graziele Sena e o produtor Daniel Gaggini.

A última atividade da série é uma Publicação Virtual, que será concluída nos próximos meses, reunindo registros textuais e imagéticos dos participantes do projeto – atores, provocadores, oficineiros e espectadores –, como uma espécie de diário de bordo coletivo. Sob responsabilidade de Maria Fernanda Vomero, a publicação será disponibilizada em PDF para download gratuito no site da Companhia de Teatro Heliópolis.

A Companhia de Teatro Heliópolis - Com 12 trabalhos no repertório, a Companhia de Teatro Heliópolis é um grupo de teatro atuante e reconhecido na cidade e no estado de São Paulo e no Brasil, por meio de um trabalho ininterrupto e consistente, desenvolvido desde o ano 2000, em Heliópolis, uma das maiores comunidade populares da capital paulistana. Em 2022, seu mais recente trabalho, o espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, foi agraciado com os prêmios: APCA 2022 na categoria Dramaturgia, indicado também em Direção; Prêmio SHELL de Teatro 2022 nas categorias Dramaturgia e Música, indicado também em Direção; VI Prêmio Leda Maria Martins na categoria Ancestralidade; e ainda foi indicado pela Folha de S.Paulo como um dos Melhores Espetáculos de 2022. O grupo, como artistas e também como moradores da região, têm estabelecido diálogo vivo e dinâmico com o local onde atua.

Demais atividades realizadas durante o projeto, que foram abertas ao público e oferecidas gratuitamente:

Rodas de Conversa com Provocadores da Companhia - Provocações a fim de compartilhar pensamentos estéticos e criativos sobre o processo de elaboração das obras da Companhia de Teatro Heliópolis, com Alexandre Mate e Maria Fernanda Vomero.

Oficina-Montagem - Workshop em 5 encontros focado na integração dinâmica da voz, do corpo e do movimento e os efeitos desse processo integrado na criação cênica, orientado por Graziele Sena, cujo trabalho resulta de treinamento no Open Program, dirigido por Mario Biagini, no Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, na Itália, fundado pelo diretor polonês Jerzy Grotowski.

Desmontagem Comentada da Peça [In]Justiça - Espetáculo que reflete sobre aspectos da justiça no Brasil por meio da história de um jovem que pratica um crime involuntariamente, expondo os pontos de vista sobre o que é justiça, seja a praticada pelo judiciário ou aquela sentenciada pela sociedade. A desmontagem cênica buscou desvendar o percurso criativo que originou a obra, expondo as provocações éticas e escolhas estéticas feitas no processo e o compartilhamento de práticas artísticas e inquietações coletivas que compõem [In]Justiça.

Exposição Fotográfica - Exposição fotográfica comemorativa dos 20 anos da Companhia de Teatro Heliópolis com fotos dos espetáculos de seu repertório, realizada na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, sede da Companhia de Teatro Heliópolis.

Manutenção do Núcleo Artístico - Visando o aprimoramento técnico e artístico do grupo, foram realizados encontros teóricos e práticos voltados para os membros do núcleo fixo com intuito de ampliar as potências individuais e coletivas.

Serviço

Atividade: Vivência Artística no Processo de Criação
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Quando: de 5 e 10 de junho de 2023
Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1533 - Ipiranga. São Paulo/SP
Gratuito. Duração: 6 encontros de 4h. 15 vagas.
Público-alvo: interessados em geral, maiores de 16 anos.
Informações: WatsApp (11) 97844-5296.

Inscrições abertas:

Facebook - @companhiadeteatro.heliopolis | Instagram - @ciadeteatroheliopolis

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br 

quinta-feira, 25 de maio de 2023

1º Festival de Percussão e Ritmos do Mundo da Escola dos 7 Portões está com inscrições abertas

 

Estão abertas as inscrições para o 1º Festival de Percussão e Ritmos do Mundo da Escola dos 7 Portões, que acontece no dia 3 de junho, sábado, em Araçariguama, SP, na bela Vila dos Portões, em meio à natureza.

Idealizado por Fabio Bergamini e Valéria Zeidan, o Festival será um encontro entre pessoas que se interessam pelas culturas do mundo, evidenciando os ritmos, os instrumentos, as técnicas e as linguagens percussivas encontradas ao redor do planeta. Mesmo que a pessoa não toque nenhum instrumento, essa é uma oportunidade de experimentar e vivenciar diversos, ritmos, instrumentos e culturas.

A programação conta com participação de bateristas e percussionistas de expressão internacional, sendo formada por minicursos, oficinas práticas, vivências coletivas, show, jam session e roda de tambor, além de exposição (e venda) de instrumentos de percussão, produzidos pelos melhores fabricantes do Brasil. 

Na abertura, vivência e aula de Soundhealing, às 9h, com Marcus Simon. Às 10h30, Emilio Martins assume a oficina Percussões Múltiplas e comanda uma Roda de Tambor. Seguindo, Fabio Bergamini e Cláudio Oliveira ministram aula de Introdução ao Konnakol (linguagem rítmica milenar da Índia), às 11h30.

Iniciando a programação da tarde, às 13h, Valéria Zeidan, mestre dos pandeirões, comanda a oficina de Frame Drum. Seguindo, um mergulho na cultura africana, pela Oficina de Kalimba, às 14h30, com orientação de Décio Gioielli; e Oficina de Djembê e Roda Africana, às 16h, com Luis Kinugawa, um especialista em ritmos africanos. E tem Mesa Redonda com os professores convidados fechando a tarde, às 17h30.

No início da noite, os participantes poderão participar de uma jam session e apreciar show (I)miscível com o Marques Rodrigues Duo, formado por Amílcar Rodrigues (trompete, flugelhorn e eufônio) e Guilherme Marques (bateria e percussão).

Serviço

1º Festival de Percussão e Ritmos do Mundo da Escola dos 7 Portões
Quando: 03 de junho de 2023 – Sábado
Inscrições, informações, programação: https://forms.gle/EcqFgrjwqjUEqUFz8
Investimento: R$ 250,00
Local: Escola dos 7 Portões

Estrada São Roque a Araçariguama, 1971. Araçariguama/SP.
Tel: (11) 99259 9095 – Nas redes: @escolados7portoes.

Fazendo a inscrição antecipada, até o dia 27/05, o participante ganha um curso online de sua escolha no site www.escolados7portoes.com.br.

 

Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
 (11)  99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Consuelo de Paula encerra circulação do show Maryákoré no MIS em São Paulo

Foto de @f.cabral.fotografia

No dia 10 de junho (sábado, às 17 horas), a cantora e compositora mineira Consuelo de Paula encerra a circulação do show Maryákoré, com apresentação gratuita no Auditório do MIS – Museu da Imagem e do Sominstituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, com entrada gratuita. O espetáculo, que tem Consuelo na voz, no violão e na caixa do divino, tem participação do instrumentista Guilherme Ribeiro, no piano e no acordeon.

Além de apresentar seu disco recente, em composições como Maryákoré”, “Andamento”, “Arvoredo” e “Remando Contra a Maré” (parceria de Consuelo com Rafael Altério), o roteiro traz músicas gravadas pela artista, entre outras fundamentais em sua trajetória: “Outro Lugar”, “Retina” e “Dança Para Um Poema” (Rubens nogueira e Consuelo de Paula), “Anabela” (Mario Gil e Paulo César Pinheiro), Adeus Guacyra” (Heckel Tavares e Joracy Camargo), Piedra Y Camino” (Athaualpa Yupanqui), “Volver a Los 17” (Violeta Parra), Jequitinhonha” (Lery Faria e Paulinho Assumpção) e Caicó” (tema popular).

Iniciada em março de 2023, a circulação do show Maryákoré - nome do sétimo álbum de Consuelo de Paula, lançado no final de 2019 - foi apresentada em cinco cidades paulistas: Campinas, Jundiaí, Serra Negra, São Bento do Sapucaí e São Luiz do Paraitinga. As apresentações integram o projeto Maryákoré, de Consuelo de Paula, contemplado pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, no Edital Nº 16/2022 - Música Popular / Circulação de Espetáculo.

O CD Maryákoré

Maryákoré é uma obra provocadora naquilo que tem de mais feminina, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos. O título pode ser entendido como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti, família Aruak), oré (nós em tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano). Além de assinar todas as composições, Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos e violões e por algumas percussões. É nítida no disco a harmonia entre Consuelo e sua música, com sua poesia, expressão e estética apresentada. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, nota-se a artista imersa em sua história: vida e a arte integrada às canções. O violão, seu instrumento de composição, nesse trabalho revela-se também de maneira ousada e criativa, como parte de seu corpo; e como koré provoca as composições ao mesmo tempo em que comanda e orienta os ritmos que dão originalidade à obra. Consuelo gravou o violão e a voz juntos, ao vivo no estúdio, transpondo para o disco a naturalidade e a energia original das canções. Um desafio que pode ser conferido nas faixas: ora o violão silencia as cordas para servir de tambor, ora se ausenta para deixar fluir a voz à capela. Em outros momentos as cordas produzem somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia e, às vezes, soa como percussão e instrumento harmônico.

Consuelo de Paula

Com oito discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical. Possui músicas gravadas por Maria Bethânia (“Sete Trovas” - CD Encanteria, também lançada em single, em 2021) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer” - CD Porcelana, com Gonzaga Leal). Apresentou-se no Gran Rex, em Buenos Aires, foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão), que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira, e gravou o programa Ensaio, de Fernando Faro (TV Cultura). Consuelo participa dos discos Divas do Brasil (em Portugal, que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert e outras), Senhor Brasil (ao lado de Rolando Boldrin), Prata da Casa (Sesc SP) e Cachaça Fina (Spirit of Brazil). Assina o roteiro de Velho Chico - Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias (Estadão). Entre os projetos que participou, destaque para: Projeto Pixinguinha (Funarte); Elas em Cena, com Cátia de França e Déa Trancoso; Canta Inezita (show e CD); e livro Retratos da Música Brasileira (Pierre Yves Refalo / 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil). Sua discografia teve início com a trilogia Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004), da qual foi lançada a coletânea Patchworck, no Japão. Em 2011, lançou o DVD Negra, seguido pelos CDs: Casa (2012), O Tempo e O Branco (2015), Maryákoré (2019) e Beira de Folha (2020, em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo também lançou o livro A Poesia dos Descuidos, com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales.

Serviço

Show: Consuelo de Paula - em Maryákoré 
Data: 10 de junho - sábado, às 17h
Local: Auditório do MIS - Museu da Imagem e do Som - Auditório

Av. Europa, 158 - Jd. Europa. São Paulo/SP.
Ingressos: Gratuitos – retirar no local a partir das 16h.
Tel.: (11) 2117-4777. Capacidade: 172 lugares.
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. 

MIS nas redes: Facebook - @museudaimagemedosom | Instagram - @mis_sp

Consuelo de Paula nas redes: Facebook: @paginaconsuelodepaula | Instagram: @consuelodepaula

 

Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Coletivo de Galochas estreia espetáculo histórico poético inspirado na Coluna Prestes

Foto de Camila Rios

O grupo de teatro Coletivo de Galochas estreia o espetáculo Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança no dia 2 de junho, sexta-feira, no Teatro Arthur Azevedo, às 21 horas, com ingressos gratuitos.

Dirigida por Rafael Presto, que também assina a dramaturgia junto de Antonio Herci, a montagem busca reconstruir cenicamente uma das passagens mais icônicas e importantes da história do Brasil do século XX, a marcha da Coluna Prestes, que tinha por objetivo libertar o povo da exploração e da ignorância, evento que marca o fim da Primeira República.

O enredo se passa no década de 1920, quando a Coluna Prestes rasga o país. Durante a marcha, um grupo de oito pessoas, dos mais diferentes lugares, formam uma inusitada família, entrelaçando e mudando suas vidas. É com essa gente simples que Luiz Carlos Prestes aprende, forjando seu espírito revolucionário.

Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança faz uma imersão na cultura brasileira pelo ponto de vista das pessoas simples, da base do movimento, que fizeram a Coluna caminhar. As personagens da peça foram extraídas dos registros oficiais, com a devida licença teatral. “Não se trata da história de grandes autoridades, mas de figuras singulares com as quais Prestes se relaciona. São mulheres, pessoas pretas e oficiais de baixa graduação que protagonizam a jornada”, comenta o diretor Rafael Presto.

Na montagem, o primeiro plano não pertence ao Comandante Prestes (Kleber Palmeira), líder da revolução, mas sim aos diversos núcleos que combatem ao seu lado durante a Marcha. Isabel Pisca-Pisca (Benedita Maria de Jesus Bueno Dias) e Onça (Ivone Dias Gomes) são artistas de Cabaré que seguem com os revolucionários. Onça desenvolve uma relação com Cabo Firmino (Eder dos Anjos), um aguerrido revolucionário saído dos cortiços paulistanos. Santa Rosa (Wendy Villalobos) carrega o fuzil que herdou do marido morto e um filho na barriga, que nasce durante a marcha. O Soldado Ângelo (Daniel Lopes), rapaz sensível e analfabeto, aprende a ler e escrever com Sargento Garcia (Diego Henrique), numa relação que pode ocultar um amor não permitido. Todas essas relações são amarradas por Tia Maria (Mona Rikumbi), com suas ervas, conselhos, rituais e giras, que também representa a Majestade Encruzilhada, abrindo os caminhos e marcando essa saga.

A encenação do Coletivo de Galochas tem como pilares duas linguagens: os núcleos dentro da Coluna Prestes e o coro cênico. Os núcleos trazem as histórias das personagens, a humanização dentro da precariedade do ambiente da revolução e também vislumbram 100 anos à frente, questionando e fazendo o elo com o presente. A trilha das personagens negras, apoiada em uma perspectiva afro-centrada de religiosidade e filosofia, é central na narrativa. Já o coro representa a própria revolução. Coreografado e musicado, ele interage com as cenas e faz atravessamentos poéticos enfatizando os grandes acontecimentos, mas também participando como personagem coletivo da trama. Os atores e atrizes que formam o coro são oriundos das oficinas profissionalizantes, realizadas pelo Galochas, durante o processo criativo.

A música está presente o tempo todo no espetáculo; uma ferramenta cênica recorrente nas montagens do Coletivo de Galochas. A trilha sonora é original e executada ao vivo, sob direção de Antonio Herci, com arranjos contemporâneos e cinco músicos em cena (piano e sintetizadores, contrabaixo acústico, sanfona, violão de 7 cordas e percussão). Nove canções integram a dramaturgia em formatos de solos e coros, compostas durante o processo, a partir de poemas criados pelos próprios atores. Apenas uma, o samba “Ai, Seu Mé” (Freire Júnior e Careca), foi garimpada do referido período histórico.

Kleber Montanheiro assina o figurino não naturalista de Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança. As referências da década de 1920 estão presentes, de forma estilizada, em elementos como couro e peças de indumentária militar. O cenário, também de Montanheiro, busca inserir as personagens e os espectadores nas paisagens desse Brasil profundo que a Coluna Prestes atravessa. A poética do movimento está em elementos que se movem em um palco misterioso, diante das incertezas dos passos a seguir.

O Coletivo de Galochas parte da sua experiência em teatro historicista para abordar esse fato do nosso passado recente, negligenciado na narrativa histórica hegemônica, investigando seus vestígios e narrativas durante seis meses de pesquisas e experimentos. A estética da montagem foi trilhada a partir de músicas, trajes, comportamentos e notícias. O grupo imergiu na pesquisa de fotos, vídeos, textos e documentos históricos em diálogo com as tradições culturais e artísticas do período, deglutindo de maneira crítica os traços culturais e desdobramentos políticos da década.

“Em uma montagem teatral historicista, o que se persegue são rastros, restos ou retalhos dessa história, que possam ser a gênese de dramas pessoais, de acontecimentos marcantes: situações colocadas em contexto. Outro compromisso é o de jogar luz em acontecimentos que sofrem um processo de apagamento e, mesmo aonde se conta a história da Coluna, são deixados em segundo plano”, comenta o dramaturgo Antonio Herci. O coletivo optou por articular historicamente o passado, na perspectiva da construção de uma dramaturgia que não significa conhecer esse passado como “de fato foi”, mas apropriando-se das reminiscências. “Pensamos o passado a partir de onde pisamos, o tempo e o espaço que habitamos: aqui e agora. Desse modo, toda experiência da dramaturgia historicista é tingida pelo tempo do agora”, finaliza Rafael Presto, diretor e dramaturgo do espetáculo. Nesse sentido, tanto o elenco quanto o coro cênico equilibram pessoas pretas e brancas na sua composição, conta com uma atriz trans, além de integrar pessoas com deficiência, carregando a encenação com a poética desses corpos e corpas dissidentes, fazendo um diálogo com as lutas de agora.

Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança é resultado do projeto de mesmo nome contemplado na 39ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. No processo de criação, o Coletivo de Galochas realizou oficinas profissionalizantes, ciclos temáticos de palestras sobre a prática e a fundamentação teórica do teatro historicista e intervenções artísticas em locais que foram bombardeados ou que têm relação com a Revolução Paulista de 1924.

Nascida durante Tenentismo, a Coluna Prestes iniciou, em abril de 1925, a marcha pelo interior do Brasil que atravessou mais de 25 mil quilômetros, passando por 17 estados e atingindo cerca de 3 mil membros. Tendo como bandeira derrubar o mandato de Arthur Bernardes, exigia voto secreto universal, educação para todos, moralização da política, fim da miséria e direto à terra.

FICHA TÉCNICA – Dramaturgia: Antonio Herci e Rafael Presto. Direção: Rafael Presto. Codireção: Eder dos Anjos. Direção musical, arranjos, regência e sonoplastia: Antonio Herci. Assistência de direção: Daniel Lopes. Elenco / personagens: Benedita Maria de Jesus Bueno Dias (Isabel Pisca-Pisca), Daniel Lopes (Soldado Ângelo), Diego Henrique (Sargento Garcia), Eder dos Anjos (Cabo Firmino), Ivone Dias Gomes (Onça), Kleber Palmeira (Comandante Prestes), Mona Rikumbi (Tia Maria) e Wendy Villalobos (Santa Rosa). Coro Cênico: Luísa Borsari, Maria Kowales Aguirre, Matheus Kawa, Giovana Carneiro, Jota Silva, Leandro Duarte, Mateus Vicente, Nayra Priscila, Priscila Ribeiro, Silvia Lys, Tércio Moura e Victor Carriel. Musicistas/músicos: Antonio Herci (piano e sintetizadores), Jéssica Nunes (sanfona), Lula Gama (violão de 7 cordas), Miguel D’Antar (contrabaixo acústico) e Maicon (percussão e bateria). Cenografia: Kleber Montanheiro. Figurino: Kleber Montanheiro e Thaís Boneville. Adereços: Jéssica Freitas. Iluminação: Sueli Matsusaki e Marcos Feire. Coreografia: Letícia Doretto. Cenotécnica: Nilton Araújo. Técnico de som: Gustavo Trivela. Provocação cênica: Júlio Silvério. Colaboração na criação: Nicolle Puzzi e Verônica Valentino. Audiovisual e vídeo mapeado: Diogo Gomes. Direção de produção: Gabriela Morato. Produção: Maura Cardoso. Gestão de redes sociais: Dora Scobar. Fotos: Camila Rios e Diogo Gomes. Designer Gráfico: Gustavo Oliveira. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e realização: Coletivo de Galochas.

Serviço

Espetáculo: Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança
Estreia: 2 de junho de 2023 – Sexta, às 21h
Temporada: 2 a 25 de junho - Sexta e sábado (às 21h) e domingo (às 19h).
Ingressos: Gratuitos – Retirar na bilheteria 1h antes das sessões.
Duração: 90 minutos. Gênero: Drama. Classificação: 14 anos.
Tradução em Libras: sessões de sextas-feiras.
Audiodescrição: sessões de domingos.

Sinopse: Brasil, década de 1920. A Coluna Prestes rasga o país. Durante a marcha, um grupo de oito pessoas, dos mais diferentes lugares, formam uma inusitada família, entrelaçando e mudando suas vidas. É com essa gente que Luiz Carlos Prestes aprende, forjando seu espírito revolucionário.

Teatro Arthur Azevedo
Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 2604-5558. Na rede: @teatroarthurazevedosp.

Coletivo de Galochas: www.coletivodegalochas.com.br
@coletivodegalochas | Site/projeto: https://colunaprestes.com.br/

Coletivo de Galochas

O Coletivo de Galochas é um grupo de teatro da cidade de São Paulo criado, em 2010, para pesquisar formas de atuação político-poéticas. Em sua pesquisa continuada optou por temas críticos, realizando espetáculos e processos criativos ao lado de movimentos sociais, grupos parceiros, ocupações e comunidades, fazendo da experiência do teatro um gesto de vida e luta, ocupando os mais diferentes espaços: escolas, museus, ocupações, teatros, ruas, universidades e vielas. Todas as pessoas do elenco são compreendidas como artistas-criadores, equilibrando de maneira paritária artistas brancos e negros, homens e mulheres, com a participação de pessoas com deficiência. Essa multiplicidade de perspectivas se realiza no desenvolvimento da encenação, trazendo elementos que se pautam por olhares de corpos não-normativos na releitura teatral. O Coletivo foi contemplado em duas edições do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo: em 2016 - com o projeto Cantos de Refúgio; e em 2022 – com Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança. Em sua trajetória constam também vários trabalhos incentivados pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, além de indicações e premiações teatrais. Espetáculos montados: Piratas de Galochas (2011, remontagem em 2017, 2021), Revolução das Galochas (2014, remontagem em 2017), Cantos de Refúgio (2017, infantil - selecionado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem), Mau Lugar (2017, remontagem em 2020 [em Libras] e 2022) e Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança (2023).

Rafael Presto é diretor e dramaturgo do Coletivo de Galochas. Orientou Literatura e Dramaturgia no Programa Vocacional da Cidade de São Paulo (SMC). Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista, UNESP. Graduado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-graduado em Roteiro para Cinema e Televisão pela FAAP. Escritor e autor de livros didáticos. Antonio Herci é diretor musical e dramaturgo do grupo Coletivo de Galochas. Orientador de Música no Programa Vocacional da Cidade de São Paulo (SMC). Mestre e Doutorando em Artes pela Universidade de São Paulo, USP. Membro do Conselho Deliberativo do Museu de Arte Contemporânea, MAC-USP. Conselheiro no CMPD e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

 

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