sexta-feira, 28 de abril de 2023

São Luiz do Paraitinga recebe show Maryákoré de Consuelo de Paula

Crédito: @f.cabral.fotografia

Dando sequência à circulação do show Maryákoré por cidades paulistas, a cantora e compositora mineira Consuelo de Paula chega a São Luiz do Paraitinga, no dia 6 de maio, sábado, às 20h30. A apresentação - que tem o nome de seu sétimo álbum solo, lançado no final de 2019 - ocorre no Coreto Elpídio dos Santos, na Praça Dr. Oswaldo Cruz, com participação da percussionista Priscila Brigante.

Além de apresentar seu disco recente, em composições como Maryákoré”, “Arvoredo”, “Os Movimentos do Amor” e “Saudação”  o roteiro traz ainda músicas fundamentais, gravadas ao longo de sua trajetória, entre as quais: “Rainha (Tema da Cachoeira)”, de Tambor e Flor; “Retina” e “Dança Para Um Poema”, de Dança das Rosas; “Caicó” (cantiga recolhida por Villa-Lobos) e Piedra y Camino” (Atahualpa Yupanqui), de seu DDV Negra; e “Adeus, Guacyra” (Hekel Tavares e Joracy Camargo), que ela gravou no disco Canta Inezita. Entre outras novidades, Consuelo também interpreta vários temas de congadeiros e moçambiqueiros de Minas Gerais (cultura que permeia toda sua obra).

Estas apresentações integram o projeto Maryákoré, de Consuelo de Paula, contemplado pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, no Edital Nº 16/2022 - Música Popular / Circulação de Espetáculo.  O show já passou pelas cidades de Campinas, Jundiaí, Serra Negra e São Bento do Sapucaí. A circulação termina com apresentação na capital, cujo local e data serão divulgados, oportunamente.

O CD Maryákoré

Maryákoré é uma obra provocadora naquilo que tem de mais feminina, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos. O título pode ser entendido como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti, família Aruak), oré (nós em tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano). Além de assinar todas as composições, Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos e violões e por algumas percussões. É nítida no disco a harmonia entre Consuelo e sua música, com sua poesia, expressão e estética apresentada. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, nota-se a artista imersa em sua história: vida e a arte integrada às canções. O violão, seu instrumento de composição, nesse trabalho revela-se também de maneira ousada e criativa, como parte de seu corpo; e como koré provoca as composições ao mesmo tempo em que comanda e orienta os ritmos que dão originalidade à obra. Consuelo gravou o violão e a voz juntos, ao vivo no estúdio, transpondo para o disco a naturalidade e a energia original das canções. Um desafio que pode ser conferido nas faixas: ora o violão silencia as cordas para servir de tambor, ora se ausenta para deixar fluir a voz à capela. Em outros momentos as cordas produzem somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia e, às vezes, soa como percussão e instrumento harmônico.

Consuelo de Paula

Com oito discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical. Possui músicas gravadas por Maria Bethânia (“Sete Trovas” - CD Encanteria, também lançada em single, em 2021) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer” - CD Porcelana, com Gonzaga Leal). Apresentou-se no Gran Rex, em Buenos Aires, foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão), que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira, e gravou o programa Ensaio, de Fernando Faro (TV Cultura). Consuelo participa dos discos Divas do Brasil (em Portugal, que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert e outras), Senhor Brasil (ao lado de Rolando Boldrin), Prata da Casa (Sesc SP) e Cachaça Fina (Spirit of Brazil). Assina o roteiro de Velho Chico - Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias (Estadão). Entre os projetos que participou, destaque para: Projeto Pixinguinha (Funarte); Elas em Cena, com Cátia de França e Déa Trancoso; Canta Inezita (show e CD); e livro Retratos da Música Brasileira (Pierre Yves Refalo / 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil). Sua discografia teve início com a trilogia Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004), da qual foi lançada a coletânea Patchworck, no Japão. Em 2011, lançou o DVD Negra, seguido pelos CDs: Casa (2012), O Tempo e O Branco (2015), Maryákoré (2019) e Beira de Folha (2020, em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo também lançou o livro A Poesia dos Descuidos, com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales.

Serviço

Show: Consuelo de Paula - em Maryákoré
Consuelo de Paula (voz, violão e percussão) e Priscila Brigante (percussão).

São Luiz do Paraitinga - SP

Data: 6 de maio - sábado, às 20h30
Local: Coreto Elpídio dos Santos
Praça Dr. Oswaldo Cruz. Centro.
Gratuito – apresentação ao ar livre.
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. 

Consuelo de Paula na rede:
Facebook: @paginaconsuelodepaula | Instagram: @consuelodepaula

 

Informações à imprensa | VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
 (11)  99373-0181 - verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Zé Guilherme recebe artistas da música e do teatro no programa EntreMeios em

 

O programa EntreMeios - apresentado pelo cantor e compositor Zé Guilherme - anuncia os entrevistados do mês de maio. Os episódios são veiculadas semanalmente pelo YouTube / EntreMeios - Zé Guilherme, sempre às quartas-feiras, às 19 horas.

Os artistas convidados do mês são: Michele Araújo (3/5) - atriz e produtora cultural, integrante do Grupo Rosas Periféricas; a catarinense Marianna Ferrari (10/5) - cantora, compositora e produtora cultural; Thayana Barbosa (17/5) - cantora, compositora e produtora cultural; Daniel Conti (24/5) - compositor, cantor, instrumentista e produtor musical; e Fernando Grecco - cantor, compositor, violonista e guitarrista paulistano.

EntreMeios estreou em março de 2023, tendo como atrações, desde então, o ator Eucir de Souza, cantora Ana Luiza, o artista plástico Fábio Benett, a curadora, parecerista e gestora cultural Adriana Belic e a atriz e diretora Creuza Borges. O programa originou-se de um projeto de lives no Instagram, realizadas por Zé Guilherme, nos anos de 2020 e 2021, durante a pandemia; um encontro virtual que recebeu mais de 40 personalidades das mais diversas áreas de atuação.


“Procuro manter no programa o mesmo clima informal e descontraído que marcaram as lives. Os entrevistados são profissionais do universo cultural e das artes, seja música, teatro, cinema, TV, artes visuais ou literatura, mas o leque é aberto, podendo abranger ciência, tecnologia e educação”, afirma o entrevistador. Segundo Zé Guilherme, “a prioridade é sempre a informação, o conhecimento, 
a troca de experiências, a novidade e, porque não, a diversão”.

 

Zé Guilherme - Cearense radicado em São Paulo, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, ele participou do disco homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral, com canções de Recipiente e inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução junto com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura da obra do cantor Orlando Silva, em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões, que faria 100 anos em 2015. O CD Alumia veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em formatos singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em , seu primeiro EP, que chegou às plataformas em novembro do mesmo ano. Recentemente, lançou o single Clandestino (Zeca Baleiro) e já prepara um nova faixa para as plataformas e promete novo EP para julho de 2023.

Entrevistas / Maio de 2023: EntreMeios
Apresentador: Zé Guilherme
03/05 – Entrevistada: Michele Araújo
10/05 – Entrevistada: Marianna Ferrari
17/05 – Entrevistada: Thayana Barbosa
24/05 – Entrevistado:  Daniel Conti
31/05 – Entrevistada: Fernando Grecco
Quartas-feiras, às 19 horas.
Onde assistir: https://youtube.com/@entremeioszg
Duração: 30 minutos. Classificação: Livre. 

Contatos | Zé Guilherme
Site: zeguilherme.com.br | YouTube: Zé Guilherme Oficial | Twitter: @zeguilhermeofic
Facebook: @oficialzeguilherme | Instagram: @zeguilhermeoficial | 

 

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Eliane Verbena
(11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Consuelo de Paula leva o show Maryákoré ao Casarão da Memória em São Bento do Sapucaí

Crédito/foto: @f.cabral.fotografia

A cantora e compositora mineira Consuelo de Paula dá sequência à série de apresentações gratuitas por cidades paulistas com o show Maryákoré, nome de seu sétimo álbum solo, lançado no final de 2019.

Em São Bento do Sapucaí, o espetáculo acontece no dia 28 de abril, sexta-feira, no Espaço Cultural Eugênia Sereno - Casarão da Memória, às 20 horas. No palco, Consuelo de Paula (voz, violão e percussão) apresenta-se acompanhada pela percussionista Priscila Brigante. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na bilheteria, de segunda a sexta, a partir das 14 horas.

Além de apresentar seu disco recente, em composições como Maryákoré”, “Arvoredo”, “Os Movimentos do Amor” e “Saudação”  o roteiro traz ainda músicas fundamentais, gravadas ao longo de sua trajetória, entre as quais: “Rainha (Tema da Cachoeira)”, de Tambor e Flor; “Retina” e “Dança Para Um Poema”, de Dança das Rosas; “Caicó” (cantiga recolhida por Villa-Lobos) e Piedra y Camino” (Atahualpa Yupanqui), de seu DDV Negra; e “Adeus, Guacyra” (Hekel Tavares e Joracy Camargo), que ela gravou no disco Canta Inezita. Entre outras novidades, Consuelo também interpreta vários temas de congadeiros e moçambiqueiros de Minas Gerais (cultura que permeia toda sua obra).

Estas apresentações integram o projeto Maryákoré, de Consuelo de Paula, contemplado pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, no Edital Nº 16/2022 - Música Popular / Circulação de Espetáculo.  O show já passou por Campinas, Jundiaí e Serra Negra. As demais datas da circulação serão divulgadas oportunamente.

O CD Maryákoré

Maryákoré é uma obra provocadora naquilo que tem de mais feminina, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos. O título pode ser entendido como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti, família Aruak), oré (nós em tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano). Além de assinar todas as composições, Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos e violões e por algumas percussões. É nítida no disco a harmonia entre Consuelo e sua música, com sua poesia, expressão e estética apresentada. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, nota-se a artista imersa em sua história: vida e a arte integrada às canções. O violão, seu instrumento de composição, nesse trabalho revela-se também de maneira ousada e criativa, como parte de seu corpo; e como koré provoca as composições ao mesmo tempo em que comanda e orienta os ritmos que dão originalidade à obra. Consuelo gravou o violão e a voz juntos, ao vivo no estúdio, transpondo para o disco a naturalidade e a energia original das canções. Um desafio que pode ser conferido nas faixas: ora o violão silencia as cordas para servir de tambor, ora se ausenta para deixar fluir a voz à capela. Em outros momentos as cordas produzem somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia e, às vezes, soa como percussão e instrumento harmônico.

Consuelo de Paula

Com oito discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poeta, diretora artística e produtora musical. Possui músicas gravadas por Maria Bethânia (“Sete Trovas” - CD Encanteria, também lançada em single, em 2021) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer” - CD Porcelana, com Gonzaga Leal). Apresentou-se no Gran Rex, em Buenos Aires, foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão), que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira, e gravou o programa Ensaio, de Fernando Faro (TV Cultura). Consuelo participa dos discos Divas do Brasil (em Portugal, que reúne Elis Regina, Maria Bethânia, Céline Imbert e outras), Senhor Brasil (ao lado de Rolando Boldrin), Prata da Casa (Sesc SP) e Cachaça Fina (Spirit of Brazil). Assina o roteiro de Velho Chico - Uma Viagem Musical, de Elson Fernandes, no qual interpreta “O Ciúme” (Caetano Veloso), considerada a “gravação definitiva” pelo crítico Mauro Dias (Estadão). Entre os projetos que participou, destaque para: Projeto Pixinguinha (Funarte); Elas em Cena, com Cátia de França e Déa Trancoso; Canta Inezita (show e CD); e livro Retratos da Música Brasileira (Pierre Yves Refalo / 50 anos da TV Cultura e 14 anos do programa Sr. Brasil). Sua discografia teve início com a trilogia Samba, Seresta e Baião (1988), Tambor e Flor (2002) e Dança das Rosas (2004), da qual foi lançada a coletânea Patchworck, no Japão. Em 2011, lançou o DVD Negra, seguido pelos CDs: Casa (2012), O Tempo e O Branco (2015), Maryákoré (2019) e Beira de Folha (2020, em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo também lançou o livro A Poesia dos Descuidos, com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales.

Serviço

Show: Consuelo de Paula - em Maryákoré
Consuelo de Paula (voz, violão e percussão) e Priscila Brigante (percussão).

São Bento do Sapucaí - SP

28 de abril. Sexta, às 20h
Espaço Cultural Eugênia Sereno - Casarão da Memória
Rua Professor Cortêz, 394 - Largo da Matriz, Centro Histórico.
Gratuito - Retirar na bilheteria, de segunda a sexta, a partir das 14h.
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Capacidade: 50 lugares. 

Consuelo de Paula na rede:
Facebook: @paginaconsuelodepaula | Instagram: @consuelodepaula

 

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terça-feira, 18 de abril de 2023

O Buraco d’Oráculo realiza XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista de 5 a 7 de maio

O teatro de rua ocupa o bairro com 10 apresentações, entre espetáculos e intervenções poéticas, na 12ª edição da Mostra que oferece cultura, arte e diversão ao ar livre!

Coletivo Acuenda / Divulgação

Nos dias 5, 6 e 7 de maio acontece na Zona Leste de São Paulo a XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista, realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo. Com programação diversificada, formando um painel do teatro de rua praticado no país, o evento reúne artistas do nordeste, sul e capital paulista. Os espetáculos são gratuitos, ao ar livre.
 

O palco da Mostra é a Praça do Fortunato da Silveira (popularmente conhecida como Praça do Morumbizinho), localizada na Vila Jacuí, região mais próxima ao centro do bairro São Miguel Paulista, onde se apresentam 10 grupos de teatro, cujos trabalhos apresentam estéticas relacionados à cenopoesia, usando a linguagem do circo, da música e da dança como forma de expressão poética.

A companhias e coletivos atuantes em São Paulo são:  Teto de Estrelas, Éssa Companhia, Pombas Urbanas, Clarin de Dança, Corpo Aberto, Pandora, Exército Contra Nada e Acuenda. De Icapuí (CE), apresenta-se o Flor do Sol, e de Canoas (RS), o TIA - Teatro Ideia Ação (única sessão que ocorre na Travessa Roland Beringan, na Vila Nair).

Idealizada e realizada pelo grupo O Buraco d’Oráculo, desde 2002, a Mostra chega à sua décima segunda edição como uma atividade do projeto Centro de Estudos Teatrais Cenopoéticos – Casa d’Oráculo, contemplada na 38ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Projeto este que busca um aprimoramento das ações práticas e teóricas do grupo por meio do estudo da cenopoesia, linguagem com a qual O Buraco d’Oráculo se identificou nos últimos anos. Além da formação de um centro de estudo sobre o tema, o projeto conta com diversas atividades entre circulação, pesquisa, atividades formativas e a XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista.

SERVIÇO

XII Mostra de Teatro de São Miguel Paulista
Local: Praça Fortunato da Silveira
Praça do Morumbizinho - Vila Jacuí. São Miguel Paulista/SP.
(Em frente a Universidade Cruzeiro do Sul).
De 5, 6 e 7 de maio de 2023 – de sexta a domingo
Dia 6/5 - às 11h - Travessa Roland Beringan, na Vila Nair.
Grátis (espetáculos ao ar livre). Recomendação: Livre

5 de maio - sexta-feira
11hGrupo Teto de Estrelas (São Paulo/SP) – Da Porta Pra Cá! (50 min)
15hÉssa Companhia de Teatro (São Paulo/SP) – Ensaio para Dois Perdidos (70 min)
18hFlor do Sol (Icapuí/CE) – Brincando de Verdade (60 min) 

6 de maio - sábado
11hGrupo TIA - Teatro Ideia Ação (Canoas/RS) – Cenopoesia em Movimento (60 min)
Esta apresentação do Grupo TIA acontece na Travessa Roland Beringan, na Vila Nair.
15hGrupo Pombas Urbanas (São Paulo/SP) – Florilégio (60 min)
19hCia. Clarin de Dança (São Paulo/SP) – Cebola - Casca de Um todo (60 min) 

7 de maio - domingo
10hCia. Corpo Aberto (São Paulo/SP) – Revoada (50 min)
11hGrupo Pandora de Teatro (SP/SP) -  Nina e a Cidade Que Perdeu o Vento (70 min)
15hExército Contra Nada (São Paulo/SP) – Estado de Risco (40 min)
17hColetivo Acuenda (São Paulo/SP) – Cabaret D’água (50 min)

Sinopses

Teto de Estrelas | Da Porta Pra Cá! – A encenação ocorre em um mundo feito de sonhos e devaneios onde os sentimentos de felicidade e tristeza se misturam, assim como a vida. A presença e ausência dialogam ocasionando o fenômeno mais sincero da natureza humana chamado saudade. Essa palavra expressa um aglomerado de ações que nos permite recordar momentos marcantes e singelos, que muitas das vezes nos fazem rir ou chorar. Da Porta Pra Cá convida o público a adentrar nos detalhes despercebidos do cotidiano de Edélio, um palhaço medroso, curioso e criativo que faz da sua solidão um mundo de boas lembranças, vivendo em um universo de fantasias que, entre suspiros, sustos e alegrias, compartilha com todes um pouco da vida.

Éssa Companhia de Teatro | Ensaio para Dois Perdidos - Ensaio para Dois Perdidos é uma “partida de futebol” de 90 minutos, com direito a intervalo, prorrogação de 15 minutos e “gol de ouro". Está nas mãos, ou melhor, nos pés descalços desses atores jogadores, o artifício para gerar no público o desconforto necessário para decidir qual corpo vai morrer ali, como pede o texto original da obra de Plínio Marcos.


Flor do Sol
| Brincando de Verdade - A história das lutas da comunidade de Redonda, em Icapuí (CE), é contada em versos e canções pelo Flor do Sol. O grupo iniciou suas atividades em 1991 com oficinas realizadas pelo então assessor cultural Ray Lima. Desde a época, desenvolveu diversos espetáculos e vem formando novas gerações de crianças e adolescentes filhos de pescadores com arte e educação popular.

Grupo TIA – Teatro Ideia Ação | Cenopoesia em Movimento - Livre adaptação dos poemas de Bertolt Brecht e Ray Lima. Cinco atores com seu boneco gigante andam pela rua anunciando a sua chegada em um cortejo alegre e musical. Em determinado momento, de acordo com a necessidade poética e energética do público e da localidade, o cortejo para e apresenta uma cena que transita entre a realidade e o extraordinário, causando surpresa e quebra de rotina aos transeuntes, mexendo com a estagnação imposta pelo cotidiano, muitas vezes repetitivo e maçante. Ressignificar os espaços públicos e a vida por meio da arte é uma necessidade; retirar, ainda que por um instante, os cidadãos de sua correria, permitindo que riam, sonhem, emocionem-se e sejam críticos, é a proposta do espetáculo.

Grupo Pombas Urbanas | Florilégio - O espetáculo parte do território do real, ancestral e dos sonhos, em um espaço/tempo que nos aproxima de pessoas e histórias. Entre poesias, músicas, danças, lutas, mas também entre encontros e desencontros próprios de nosso tempo, transita por narrativas que envolvem a construção de uma comunidade, criando uma tessitura em torno dos sentidos do esperançar, inspiração vinda do educador Paulo Freire.

Cia. Clarin de Dança | Cebola - Casca de Um todo - O espetáculo faz uma reflexão sobre os tipos de relacionamentos, utilizando a metáfora da cebola para trabalhar sobre as várias camadas do amor. Por meio de músicas da bossa nova, trilha um caminho que busca lembranças de relacionamentos no íntimo de cada pessoa. O bailado deste trabalho visa impressionar por sua precisão coreográfica, levando a dança ao público transeunte para mudar aquele instante. Uma troca de olhar, a entrega de uma rosa e muita dança: tudo em torno de um banco de praça, onde as pessoas passam e lembram de momentos de tranquilidade com o ser amado.

Cia. Corpo Aberto | Revoada - Revoada é um espetáculo de dança teatro nascido do vento. Corpos pássaros que se deslocam e realizam aprendizados de voo. Revoada faz ninho nos cachos, assovia poesia no pé do ouvido e germina flor na ponta dos dedos. É uma menina brincando com passarinhas no quintal, planejando o dia que conseguirá revoar com elas. Convite a um tempo que desacelere, morada que resiste à ansiedade.

Grupo Pandora de Teatro | Nina e a Cidade Que Perdeu o Vento - Nina, uma garota que trabalha com entregas, durante a pandemia no Brasil, parte em sua jornada fantástica para levar uma importante encomenda até um lugar muito distante, a cidade que perdeu o vento. Com dramaturgia coletiva, o espetáculo explora os impactos da pandemia nas periferias, apostando no lúdico e poético para construção de uma narrativa fantástica. O público-alvo surge da vontade de falar sobre esse período com as crianças, após o isolamento social, a distância dos amigos, da escola, as mudanças na rotina e perda de entes queridos.

Exército Contra Nada | Estado de Risco - Nesse espetáculo, artistas de rua ocupam os espaços públicos para juntos colocarem-se em estado de risco com números de circo, poesia e música. A encenação do grupo circense suscita o riso e, nesse equilíbrio, experimentam uma forma de tornar a vida mais leve. O Exército Contra Nada surgiu em 2011, em Londrina (PR) e, em 2015, fez sua transição para a cidade de São Paulo. Essencialmente, é um grupo que tem uma pesquisa voltada para uma arte pública. Sua proposta é criar momentos de alegria e esperança, para que possamos rir, respeitar e celebrar as diferenças.

Coletivo Acuenda | Cabaret D’água - As vozes do Brasil é uma forma poética e artística de convidar cada espectador a avançar o olhar para o meio ambiente, a começar pelo nosso entorno. A trajetória do Coletivo Acuenda é atravessada pelo Rio Tietê por meio do desejo de falar para a comunidade sobre a importância de cuidar do nosso espaço. Usam como referência nas performances um animal silvestre da fauna brasileira, trazendo também um repertório com obras de grandes nomes da música popular brasileira como Maria Bethânia, Gal Costa, Clara Nunes, Elza Soares, Margareth Menezes, Rita Lee e Elis Regina. O coletivo alerta para o fato do mundo estar perdendo a corrida contra as mudanças climáticas necessárias para a manutenção natural do planeta. "Nós somos a última geração com chance de colocar o mundo em um caminho de sustentabilidade e evitar mudanças climáticas catastróficas", avisam.

O Buraco d’Oráculo

O Buraco d’Oráculo nasceu em 1998, resultado do trabalho do Núcleo de Teatro de Rua da Oficina Cultural Amacio Mazzaropi. O trabalho do grupo é calcado em pontos fundamentais para estabelecer as relações entre sua arte e o seu público: a rua, local fundamental para promover o encontro direto com o público; a cultura popular, fonte inspiradora; o cômico, destacando-se a farsa e as relações com o denominado “realismo grotesco”; e a cenopoesia, como mediadora das relações de afetos por meio do teatro. O Buraco d’Oráculo optou pelo popular e pela rua como determinação e alvo de crítica. Com seus trabalhos encontrou um público diferente daquele que frequenta as tradicionais salas de espetáculos. Começou a desenvolver projetos de forma descentralizada, buscando democratizar o acesso ao fazer teatral e promover uma reflexão sobre o mesmo. Por isso, desde 2002, atua na zona leste da cidade de São Paulo, sobretudo na região de São Miguel Paulista, sendo a Praça do Casarão seu principal ponto de atuação, desde 2004. O Buraco d’Oráculo já produziu 10 espetáculos que são protagonizados por pessoas comuns e que estão à margem da sociedade. Dessa forma busca discutir o homem urbano e seus problemas.

                                                                                                          

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br
Informações – Mostra de Teatro de São Miguel Paulista
Tel: (11) 98152-4483 / buracodoraculo@gmail.com
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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Irene Ravache reestreia o espetáculo Alma Despejada no Teatro Renaissance

Montagem recebeu o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz, para Ravache, Melhor Texto Original, para Andréa Bassitt, e indicação na categoria Iluminação, para Hiram Ravache.

Crédito/foto: João Caldas Filho 

O espetáculo Alma Despejada, solo protagonizado pela atriz Irene Ravache, reestreia no dia 26 de maio (sexta-feira) no Teatro Renaissance, às 21 horas. Com texto de Andréa Bassitt e direção de Elias Andreato, a peça conta a história de Teresa, uma senhora que, depois de morta, visita pela última vez a casa onde viveu e relembra passagens de sua vida. A montagem, que mistura emoção e humor, segue em temporada até o dia 30 de julho, com sessões às sextas (21h), aos sábados (19h) e aos domingos (17h).

No enredo, Teresa se despede da casa onde morou a maior parte de sua vida, pois o imóvel foi vendido e sua alma foi, então, despejada. Apaixonada por palavras, ela se tornou professora e teve dois filhos com o marido Roberto, um homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua família no ranking de uma classe média emergente. A personagem transita entre o passado e o presente, sempre de maneira poética e bem-humorada, relembrando histórias e pessoas importantes em sua existência como Neide, sua funcionária por mais de 30 anos, e Dora, sua melhor amiga.

Alma Despejada foi escrita especialmente para Irene Ravache, em 2015. A teatralidade do texto de Andrea Bassitt (que também assina as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a seguir uma história aparentemente trivial, mas com uma trajetória surpreendente. “Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, ela encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos”, reflete o diretor Elias Andreato.

“Eu fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher na minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa, fala muito mais de vida que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”, confessa Irene Ravache.

Alma Despejada estreou em São Paulo, em setembro de 2019, no Teatro Porto Seguro, e fez temporada no Teatro Folha até o início de 2020 (interrompida pela pandemia). Também foi apresentada de forma online em Portugal e no Teatro WeDo!, além de realizar sessões virtuais para o Sesc São Paulo e Instituto Usiminas.

FICHA TÉCNICA - Texto: Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato. Interpretação: Irene Ravache. Cenário e figurino: Fabio Namatame. Iluminação: Hiram Ravache. Música: Daniel Grajew e George Freire. Cinegrafia: Paulo Arizati. Fotos: João Caldas Filho.  Produção: Oasis Empreendimentos Artísticos.

Serviço

Espetáculo: Alma Despejada
Reestreia: 26 de maio - Sexta, às 21h
Temporada: 26 de maio a 30 de julho de 2023
Sessões: Sexta, às 21h | Sábado, às 19h | Domingo, às 17h
Ingressos: R$ 100,00 (sexta e domingo) e R$ 120,00 (sábado) - com meia-entrada.
Bilheteria: sexta a domingo, das 14h até o início do espetáculo.
Vendas online: https://teatrorenaissance.com.br
Meia-entrada: estudantes c/ carteirinha; idosos 60+; professores da rede pública (c/ holerite e RG); pessoas c/ necessidades especiais (reserva - atendimento@teatrorenaissance.com.br).

Classificação: 14 anos. Duração: 80 minutos. Gênero: comédia dramática.
Na rede: @almadespejada 

Teatro Renaissance

Alameda Santos, 2233 - Cerqueira César. SP/SP.
Tel.: (11) 3069-2286 | Capacidade: 448 lugares.
Estacionamento no local: vallet do Hotel Renaissance.
IG: @teatrorenaissance | FB: @Teatrorenaissance01


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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Companhia de Danças de Diadema celebra o Dia Internacional da Dança no Teatro Clara Nunes com participação de convidados

Evento tem participação da Cisne Negro Cia de Dança e de grupos e artistas de Diadema.

Força Fluida - Cia Diadema (foto de Silvia Machado)

A Companhia de Danças de Diadema celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril) com uma programação especial no Teatro Clara Nunes – Centro Cultural Diadema, nos dias 29 e 30 de abril, sábado, às 20 horas, e domingo, às 19 horas, com entrada gratuita. 

Em ambos os dias, a Companhia de Danças de Diadema apresenta trechos do espetáculo Força Fluida, coreografia de JaeDuk Kim e direção de Ana Bottosso, e também recebe companhias, grupos e bailarinos convidados. O evento reúne 80 bailarinos em variadas apresentações.

No dia 29/4, a Cisne Negro Cia de Dança divide o palco com a Companhia de Danças de Diadema, apresentando o espetáculo Lampejos: Uma Degustação Visual, de Andressa Miyazato com direção de Dany Bittencourt.

Já no dia 30/4, a Companhia recebe grupos e artistas da dança com atuação na cidade de Diadema. São eles: Corpo Único, com Incompletude, de Alessandra Fioravanti e Orland Dantas; Balletomane, com Cegueira, de Jaqueline Batista e elenco; Arlene Ramos, com Árvores da Capital; Grupo Jovem - Attos, com Formas, de Nilson Rodrigues; Ariana Macedo, com Enquanto; Black in Lak’Ech, com Corpa Sem Órgãos, de Brena Alves, Vinicius Silva, Vanceli Masta e Robson Rosa; e Afrobreak, com Garagem, Um Processo de Transmutação, de Davi Bizerra, Gerson Cardoso, Jessica Pereira e Lucilene Santos.

PROGRAMAÇÃO

Dança: Dia Internacional da Dança
Dias 29 e 30 de abril - Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Ingresso: Gratuito – Retirar 1h antes na bilheteria.
Teatro Clara Nunes - Centro Cultural Diadema
Rua Graciosa, 300 – Centro. Diadema/SP. Tel: (11) 4056-3366. 

29 de abril - Sábado, às 20h

Companhia de Danças de Diadema
Espetáculo: Força Fluida
Coreografia: JaeDuk Kim. Direção: Ana Bottosso.
Elenco: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Ton Carbones e Thaís Lima.
Duração: 12 minutos. Classificação: Livre.

Força Fluida, do coreógrafo sul-coreano JaeDuk Kim, é uma obra criada especialmente para a Companhia de Danças de Diadema, em 2017. JaeDuk Kim transita pelo minimalismo dos movimentos que dialogam com a trilha sonora, ora se expressando com a força de um guerreiro ora com a delicadeza de uma folha caindo no outono. Estes e outros elementos da ancestral cultura oriental se concentram na obra, traduzidos pelo olhar contemporâneo deste sensível artista e dos intérpretes da Companhia que atuam em Força Fluida.

Cisne Negro Cia de Dança
Espetáculo: Lampejos: Uma Degustação Visual
Coreografia: Andressa Miyazato. Direção: Dany Bittencourt.
Elenco: Beatriz Galli, Carlos Nunes, César Cirqueira, Gustavo Ambrósio, Isabelle Dantas, Jennifer Rosa, Júlia Poletto, Leonardo Branco, Maria Zanatta, Mário Gilberto, Renata Soares e Willian Gásparo.
Duração: 40 minutos. Classificação: Livre.

Cisne Negro - Lampejos  (foto: Reginaldo Azevedo)
Em lançamento nacional em 2022, Lampejos: Uma Degustação Visual apresenta uma coreografia inspirada na dança butoh, tema do mestrado da coreógrafa e criadora Andressa Miyazato, transcendendo o tempo cronológico e apresentando uma degustação visual e cênica de sentimentos, sensações e memórias. A criação também se inspira no reencontro de Andressa com a Cisne Negro Cia de Dança. “Lampejos é a expressão do meu reencontro com a Cisne Negro, companhia em que atuei por sete anos, e sempre foi meu desejo fazer parte dessa companhia. A coreografia ilustra um pouco do meu trajeto profissional, mas expressa também o sentimento de estar de volta aonde tudo começou” explica a coreógrafa.

A coreografia é formada por movimentos marcantes, que refletem os atritos que derivam pontuados pela sonorização, criada exclusivamente pelo músico francês Jean-Jacques Lemêtre, conhecido internacionalmente por obras para a companhia Théâtre Du Soleil. Para o espetáculo, o músico desenvolveu uma trilha que é marcada por tambores e até berrante, instrumento que faz parte das memórias afetivas de Andressa Miyazato.
 

30 de abril - Domingo, às 19h

Corpo Único
Espetáculo: Incompletude
Coreografia: Alessandra Fioravanti e Orland Dantas. Direção: Orland Dantas.
Elenco:  Alessandra Fioravanti e Orland Dantas.
Duração: 12 minutos. Classificação: Livre. 

A coreografia Incompletude é uma criação dos coreógrafos e bailarinos Alessandra Fioravanti e Orland Dantas, inspirada em uma frase do escritor Manoel de Barros: “Tem mais presença em mim o que me falta.”

Balletomane
Espetáculo: Cegueira
Coreografia: Jaqueline Batista e elenco. Direção: Jaqueline Batista.
Elenco: Ana Caroliny Lima, Ana Carolyna Gomes, Carla Julia Amaral, Gabriela Sant’Anna, Henrique Queiroz, Marcella Aguiar, Mayara Rosário, Nathalia Galhardo, Nicoly Lima, Talissa Valêncio e Yasmin Lopes.
Duração: 14 minutos. Classificação: Livre.

O espetáculo é inspirado no livro Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, que conta a história de uma epidemia que assola uma grande metrópole deixando as pessoas cegas. As autoridades, diante disso, colocam essas pessoas “em quarentena”, em um manicômio, por acreditar que a doença seja contagiosa, resultando num colapso. O que você é capaz de fazer quando ninguém está vendo? Quais são as cegueiras impostas pela sociedade? Quantas vezes se fingiu de cego ou colocou venda nos olhos para não enxergar alguma coisa?

Arlene Ramos
Espetáculo: Árvores da Capital
Coreografia e direção: Arlene Ramos.
Elenco: Arlene Ramos e Eduardo Carolino (violoncelista)
Duração: 6 minutos. Classificação: Livre. 

Dois corpos, uma bailarina e um violoncelo dançam através da manipulação do ar que une os seres. Uma performance sentimental, sobretudo pela interatividade dos movimentos nesse projeto autoral. Árvores da Capital é uma performance artística inaugurada pela saudade; saudades de Paulo Assis e de tudo o que ele reverberou pela música.

Grupo Jovem - Attos
Espetáculo: Formas
Coreografia: Nilson Rodrigues. Direção: Nilson Rodrigues e Penélope Hartvite.
Elenco: Brenda Martins, Beatriz Almeida, Beatriz Santos, Geovanna Lopes, Livia Waldrighe e Raquel Rodrigues.
Duração: 15 minutos. Classificação: Livre. 

A observação de figuras presentes em um espaço: essas são as formas. A dança é o ligamento entre as expressões do corpo e a música. A formação de movimentos vem de ideias e sentimentos e, antes de serem lapidadas como uma única arte, podem ser vistos como ríspidos. Tal rispidez, acompanhada por uma melodia, é a dança por meio das formas.

Ariana Macedo
Espetáculo: Enquanto
Coreografia e direção: Ariana Macedo. Elenco: Ariana Macedo e Vanceli Masta.
Duração: 15 minutos. Classificação: Livre. 

Enquanto transita entre site specific, pois inicia fora da caixa, recepcionando o público para contemplar o espetáculo em espaço alternativo do saguão; transita entre dança com sequência coreográficas pré-concebidas e performance. Com os movimentos as intérpretes abordam temáticas sobre a efemeridade da vida e a relação com o tempo presente, gerando pelos jogos de improvisação a relação do Enquanto, estabelecendo um diálogo direto com o público de forma poética e sensível.

Black in Lak’Ech
Espetáculo: Corpa Sem Órgãos
Coreografia e direção: Brena Alves, Vinicius Silva, Vanceli Masta e Robson Rosa.
Elenco: Brena Alves, Vinicius Silva, Vanceli Masta e Robson Rosa.
Duração: 15 minutos. Classificação: Livre. 

O espetáculo de dança Corpa Sem Órgão é uma investigação cênica e sinestésica provocada pelas intérpretes bailarines sobre as diversas manifestações do instinto e da intuição enquanto força vital, especialmente diante de uma estrutura de movimentação afrodiaspórica da cultura dancehall.

Afrobreak
Espetáculo: Garagem, Um Processo de Transmutação
Coreografia: Davi Bizerra, Gerson Cardoso, Jessica Pereira e Lucilene Santos.
Direção: Gerson Cardoso.
Elenco: Davi Bizerra, Gerson Cardoso, Jessica Pereira e Lucilene Santos
Duração: 10 minutos. Classificação: Livre.

As roupas não são as mesmas. Os corpos são outros. O cenário mudou e nele tudo transmuda: objetos, sensações, pessoas. A balança reflete números, as correntes transmitem o som e viram música. Dentro das enormes “bags” ou “sacos de polipropileno” está o sustento, o suor e a produção de um produto final que não existe, porque se transforma o tempo todo. E assim seguimos, simultaneamente, batendo meta e apanhando dela. É na garagem, carregada de resíduos e histórias, que surge um novo trabalho. Em um processo de transmutação, ressignifica o espaço, o impacto, a dança.

Companhia de Danças de Diadema
Espetáculo: Força Fluida
Coreografia: JaeDuk Kim. Direção: Ana Bottosso.
Elenco: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Ton Carbones e Thaís Lima.
Duração: 12 minutos. Classificação: Livre.

 

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