quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Peça Bola de Ouro promove bate-papo para discutir obra de Sarrazac

Nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, sextas-feiras, após sessão do espetáculo Bola de Ouro, no teatro do Sesc Santo Amaro, haverá bate-papo com a platéia sobre a obra do autor francês Jean-Pierre Sarrazac. Este é o primeiro texto de Sarrazac - expoente da dramaturgia francesa contemporânea - que ganha montagem brasileira. 
 
O evento conta com participação do diretor Marco Antônio Braz e dos atores Celso Frateschi, Luiz Serra, Walter Breda, Marlene Fortuna e Carolina Gonzales. A mediação do bate-papo será feita pelo diretor de produção Henrique Benjamim.
 
Entre os assuntos discutidos, destaque para o contexto estético da dramaturgia de Sarrazac, a importância de sua obra para a literatura e dramaturgia mundial e o processo de criação do espetáculo, entre outros.
 
Os eventos serão gravados e os respectivos vídeos serão disponibilizados na Internet, pelo site www.boladeouro.art.br. A duração é de 30 minutos. Aberto a todas as pessoas presentes no teatro.
Foto: LENISE PINHEIRO.
 
Jean-Pierre Sarrazac

Nascido na França, em 1946, Jean-Pierre Sarrazac é ensaísta, autor dramático, encenador, professor emérito no Instituto de Estudos Teatrais da Universidade de Paris III – Sorbonne Nouvelle e professor convidado na Universidade Católica de Louvain. Nos últimos trinta anos, vem desenvolvendo uma importante reflexão sobre as dramaturgias modernas e contemporâneas, registrada em uma importante e obra ensaística, premiada recentemente com Prêmio Thalia 2008, da Associação Internacional de Críticos de Teatro. Sarrazac é autor de mais de 20 peças de teatro, entre elas, A Paixão do Jardineiro, Cantiga para J.A., Diverte-me, Envelhecer, Lázaro, Também ele Sonhava com o Eldorado, O Menino Rei e A Paixão do Jardineiro, além dos livros A Invenção da Teatralidade, Brecht em Processo, O Jogo dos Possíveis e O Futuro do Drama.

Bola de Ouro

No enredo de Bola de Ouro os personagens são levados a ter um encontro com o passado, provocando o confronto de gerações, visto pelo espelho das próprias histórias. Bola de Ouro é o nome de um café parisiense que não existe mais. Em seu lugar funciona uma livraria. Nele se reunia, em 1968, um grupo de jovens "revolucionários" que conspiravam contra o sistema vigente e planejavam uma revolução. Passados 30 anos, três membros deste grupo recebem uma estranha convocação: e-mails, assinados por pseudônimo, diz que eles devem retornar ao Café Bola de Ouro para uma reunião. Este convite, com cheiro de vingança, desencadeia um processo reflexivo sobre suas vidas.
 
O Escritor Herói (Celso Frateschi) era um rapaz de forte veia revolucionária que se tornou autor consagrado, assimilado pelo Estado. O Jornalista (Walter Breda) saiu dos panfletos revolucionários para ser editor de um jornal burguês. A Imóvel (Marlene Fortuna), que foi grande jornalista de causas feministas dos anos 70, tornou-se pintora reclusa, voltada para si mesma. E O Praguejador (Luiz Serra) não quis abrir mão dos seus ideais, ficou esquecido e foi aquele que mais envelheceu. A Estagiária (Carolina Gonzalez) é quem puxa o fio condutor da narrativa. Filha de A Imóvel, ela chega à redação do velho jornalista e suscita nele as lembranças que vão revelando ao público os meandros da trama e a relação entre os personagens que, possivelmente, levará ao ajuste de contas. 

Espetáculo: Bola de Ouro
Texto: Jean-Pierre Sarrazac
Tradução: Carolina Gonzalez
Direção: Marco Antônio Braz
Elenco: Celso Frateschi, Walter Breda, Marlene Fortuna, Luiz Serra e Carolina Gonzalez.
Elenco/apoio: Luiz Amorim
Cenografia e figurino: Silvia Moreira
Iluminação: Fran Barros
Trilha sonora: Zema Tämatchan
Assistência de direção: Marcelo Peroni
Visagismo: Jorge Abreu
Direção de produção: Henrique Benjamin
Assistente produção: Fernanda Lorenzoni
Produção administrativa: Fabio Hilst
Programação visual: Benoit Jeay
Patrocínio: Ache laboratórios e Vedacit
Realização: Sesc SP
Temporada: 14 de novembro a 21 de dezembro
Sesc Santo Amaro - Teatro. Rua Amador Bueno, 505 - SP/SP – Tel: (11) 5541-4000
Horário: quinta a sábado, 21h. Ingressos: R$ 16,00, R$ 8,00, R$ 3,20. Duração: 80 min
Classificação: 12 anos. Drama. Estacionamento: R$ 3,00 a R$ 6,00. www.sescsp.org.br

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Homens no Divã encerra temporada dia 1º de dezembro, no Ruth Escobar

A comédia Homens no Divã encerra sua temporada no Teatro Ruth Escobar no dia 1º de dezembro, domingo, com sessão às 21h30. O texto é uma adaptação do diretor Darson Ribeiro, a partir do original - Desesperados - de Miriam Palma.

Na antessala da psicanalista, três homens, desesperados por suas mulheres, encontram-se e se tornam amigos. Este é o enredo da comédia. O público se diverte com as revelações e transformações inusitadas que vão acontecendo a partir daquele encontro inesperado. 

Nesta temporada, o ator Cássio Reis vive Renato Paes de Barros Seabra – um sedutor oficial do Corpo de Bombeiros com fama de “galinha”. Do elenco original, Olivetti Herrera interpreta Carlos Eduardo Carrara-Travertino, um médico obstetra narcisista. E, também estreando nessa temporada, Guilherme Chelucci substitui Darson Ribeiro na trama com o impagável e traído Fred – Frederico Freitas Fernandes, um executivo da Eletropaulo. A jornalista, atriz e Marília Gabriela faz participação especial com a voz em off, interpretando a Dra. Maczka, a tão temida psicanalista.

Sem falsos moralismos, o texto traz à tona as inúmeras facetas das relações discutindo traição e sexo, assim como o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher, levando inclusive à possibilidade do perdão.

Os três machões com suas idiossincrasias vão mesclando suas personalidades tornando-se inseparáveis. A terapia, ao invés de reduzida entre as quatro paredes da Dra. Maczka, acaba acontecendo espontaneamente nos ambientes frequentados por eles, como academia, balada, e até uma palestra onde realmente o turning-point acontece – numa cena interativa envolvendo totalmente a plateia. Tudo isso numa linguagem altamente digerível - gostosa de ouvir e pra lá de engraçada.

Espetáculo: Homens No Divã
Texto: Miriam Palma
Coautoria e direção geral: Darson Ribeiro
Elenco: Olivetti Herrera, Guilherme Chelucci e Cássio Reis
Cenografia, trilha e figurinos: Darson Ribeiro
Iluminação: Leandra Demarchi e Darson Ribeiro, com supervisão de Guilherme Bonfanti
Preparação corporal: Gustavo Torres
Fotos: Eliana Souza
Assistência de direção: Cecília Arienti
Teatro Ruth Escobar (Sala Dina Sfat) teatroruthescobar.com.br
Rua dos Ingleses, 209. Bela Vista/SP. Tel: (11) 3289-2358
Temporada: sexta e sábado (às 21h30) e domingo (às 20h) – Até 1º/12
Ingressos: R$ 60,00 (meia: R$ 30,00). Bilheteria: quin. e sex. (14h-21h30), sáb. (após 12h) e dom. (após 10h). Aceita cartões (MC, V, D).
Duração: 1h30. Capacidade: 370 lugares. Gênero: comédia. (Estreou em 21/06/13)
Acesso universal. Bar e café. Estacionamento: R$ 20,00 (valet).
Ingressos antecipados: ingresso.com ou tel.: 4003 23 30.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Imersão Samir Yazbek segue no Sesc Santana com 'O Fingidor', 'Frank-¹' e workshops


Dando continuidade ao projeto Imersão Samir Yazbek, o Sesc Santana apresenta a peça ‘O Fingidor’ - inspirada na vida e obra de Fernando Pessoa, nos dias 29 de novembro e dias 6 e 13 de dezembro, sextas-feiras, às 21 horas. Prêmio Shell de Melhor Autor e sucesso de público e crítica, 'O Fingidor' fecha a programação da mostra de repertório que teve ainda duas outras montagens da Companhia Teatral Arnesto nos Convidou, fundada por Samir Yazbek e Helio Cicero: ‘As Folhas do Cedro’ e ‘Fogo Fátuo’.

O espetáculo inédito ‘Frank-¹’ – que abriu a programação de Imersão Samir Yazbek, em 31 de outubro - segue em temporada aos sábados (21h) e domingos (18h), até 15 de dezembro.

Leituras dramáticas de outros textos de Yazbek também integraram a programação: ‘Os Gerentes’, ‘A Entrevista’ e ‘A Terra Prometida’. Destaque também para os workshops (sábados, às 13h) com temas ligados à área de atuação de cada ministrante: ‘Presença e Transfiguração’ (30/11), com Antônio Januzelli; ‘Dramaturgia em Movimento’ (7/12), com Samir Yazbek; ‘A Palavra Poética em Cena’ (14/12), com Helio Cicero. 

 
O Fingidor’ (1999)
29 de novembro, 6 e 13 de dezembro, sextas, às 21h
Gênero: drama cômico. Duração: 100 min. Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00, R$ 4,80 

Nesta obra de ficção, Fernando Pessoa (Helio Cicero), em seus últimos dias, disfarça-se de datilógrafo para se candidatar à uma vaga oferecida por um crítico literário, profundo conhecedor de sua obra. Envolvendo personagens reais e fictícios, inclusive os heterônimos de Pessoa, o espetáculo traz uma visão bem-humorada sobre a poética do autor.

‘O Fingidor’ não se trata de um recital de poesia, nem de uma biografia teatralizada do poeta. A peça, servindo-se do fenômeno da heteronímia, por meio do qual Pessoa criava suas personalidades literárias para escrever, procura ampliá-lo para a linguagem teatral, apresentando uma personagem que na verdade nunca existiu, um “certo” Jorge Madeira. 

Depois de conhecer José Américo, que prepara uma conferência sobre a obra de Pessoa, o “datilógrafo Madeira” vive uma história cheia de surpresas. As situações se desenrolam com personagens reais e fictícios, tais como a governanta Amália, de quem Pessoa sente-se enamorado; a irmã do poeta, o editor de uma revista literária, um jovem estudante de literatura e os principais heterônimos de Pessoa, resultando numa parábola sobre papel do artista na sociedade contemporânea.

Em 2002, ‘O Fingidor’ representou o Brasil no XXV Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, em Portugal. Em 2004, a Editora Ática, pelo Programa Nacional de Biblioteca da Escola , do Ministério da Educação, distribuiu a peça para 475.000 alunos da rede pública. Em 2005, a Revista Bravo! Colocou o trabalho em 16º lugar, entre os 100 melhores espetáculos dos últimos oito anos. Em 2006, o Banco Santander Banespa patrocinou uma temporada em homenagem aos 70 anos de morte de Fernando Pessoa. No mesmo ano, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo lançou, pela Coleção Aplauso, o texto em livro. Em 2008, Samir Yazbek adaptou ‘O Fingidor’ para o programa Direções, uma parceria da TV Cultura com o Sesc TV. Em 2009, ‘O Fingidor’ fez temporada comemorativa dos 10 anos. O texto de ‘O Fingidor’ já foi traduzido para o espanhol e publicado pela revista cubana Conjunto, da Casa de Las Américas, além da editora mexicana Libros de Godot, com mais três obras do autor. 

Texto e direção: Samir Yazbek
Elenco: Helio Cicero, Daniela Duarte, Douglas Simon, Luiz Eduardo Frin, Fernando Oliveira, Gabriela Flores, Marcelo Cozza, Maucir Campanholi e Samir Yazbek.
Dramaturgia: Maucir Campanholi
Direção original de movimento: Dani Hu
Cenografia: Marisa Rebolo
Figurino: Elena Toscano
Concepção de luz original: Celso Marques
Iluminação e operação de luz: Osvaldo Gazotti
Sonoplastia: Raul Teixeira
Assistência de direção: Izabel Hart
Operação de som e montagem de palco: Vinícius Andrade
Programação visual: Diego Spino
Fotografias: Fernando Stankuns
Vídeo: Daniel Lopes
Assistência de produção: Patricia Borba e Henrique Alves
Produção executiva: Marcela Sanchez Cappabianco
Produção e administração: Silvia Marcondes Machado/Mecenato Moderno 

Frank-¹’
Temporada: de 31 de outubro a 15 de dezembro
Inspirada na engenharia genética e no mito de Frankenstein.
Horários: sábados (às 21h) e domingo (às 18h)
Gênero: drama cômico. Duração: 50 min. Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00, R$ 4,80.

O texto de Samir Yazbek ganhou direção conjunta de Helio Cicero e do próprio autor. O espetáculo inspira-se na engenharia genética para contar, por meio do Homem (papel de Samir Yazbek), a história do Cientista (interpretado por Helio Cicero) e da Criatura (vivida por Djin Sganzerla), primeiro ‘ser humano’ gerado em laboratório. A narrativa acompanha a trajetória da Criatura, desde o momento em que ela descobre ter sido gerada em laboratório por um homem que acreditava ser seu pai, passa pelo enfrentamento de terríveis mutações genéticas em seu corpo, e culmina na busca de um sentido para a sua existência.

Texto: Samir Yazbek.
Direção: Helio Cicero e Samir Yazbek
Elenco: Helio Cicero, Djin Sganzerla e Samir Yazbek
Participação especial: Silvia Marcondes Machado
Cenografia e figurino: Telumi Hellen
Iluminação: Osvaldo Gazotti
Trilha sonora original: Gregory Slivar
Projeções: Geandre Tomazoni
Voz em off: Marina Flores
Assistência de direção: Izabel Hart
Visagismo: Emerson Murad
Programação visual: Diego Spino
Operação de luz: Osvaldo Gazotti
Operação de som e montagem de palco: Vinícius Andrade
Vídeo: Daniel Lopes
Assistência de produção: Patricia Borba e Henrique Alves
Produção executiva: Marcela Sanchez Cappabianco
Direção de produção e administração: Silvia Marcondes Machado/Mecenato Moderno.

Sesc Santana (Teatro) - www.sescsp.org.br
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Santana/SP - (11) 2971-8700
Capacidade: 337 lugares - Acesso universal - Ar condicionado
Estacionamento - R$ 7,00 p/ período (desc. 50% p/ matriculados no Sesc).
Bilheteria - Sesc Santana: de terça a sábado (10h às 21h) e domingos (10h às 19h). Aceita cheque, cartões/crédito (V, MC, DC e AE) e débito (VE, MCE, M, RS e CE).
 
Workshops
30 vagas (em cada workshop) para interessados em artes cênicas.
A seleção será mediante carta de intenção e breve currículo pelo workshop@santana.sescsp.org.br. A efetivação será feita após a seleção, mediante o pagamento na Central de Atendimento. Ingressos: R$ 16,00); R$ 8,00; R$ 4,00
Local: Foyer do Teatro. Duração: Das 13h às 17h30.
Não recomendado para menores de 16 anos.  

‘Presença e Transfiguração’ - Com Antônio Januzelli
30 de novembro, sábado, às 13h

Laboratório Dramático do Ator: breve introdução sob o viés da potencialização da presença do indivíduo. Antônio Januzelli é professor e diretor teatral. 

‘Dramaturgia em Movimento’ - Com Samir Yazbek
7 de dezembro, sábado, às 13h

Dramaturgia: o autor propõe aos participantes, por meio de uma discussão sobre dramaturgia, sondar as possibilidades da escrita contemporânea. Samir Yazbek é autor e diretor teatral.

‘A Palavra Poética em Cena’ - Com Helio Cicero
14 de dezembro, sábado, às 13h

Interpretação: o workshop propõe desenvolver a consciência e a sensibilidade do intérprete contemporâneo por meio de exercícios performáticos. Helio Cicero é ator e diretor teatral.

NUO apresenta A Ópera do Mendigo, de John Gay, dias 12 e 13 de dezembro, na Sala Crisantempo

O NUO (Núcleo Universitário de Ópera) estréia em dezembro mais uma produção, sob direção do maestro Paulo Maron. Trata-se da ópera-balada The Beggar’s Opera, A Ópera do Mendigo, obra concebida pelo dramaturgo inglês John Gay, em 1724. As récitas acontecem nos dias 12 e 13 de dezembro, quinta e sexta-feira, na Sala Crisantempo, às 21 horas.
 
O texto de A Ópera do Mendigo sempre foi uma obra muito atual. Inspirou, inclusive, uma famosa adaptação de Bertolt Brecht com o título de Ópera dos Três Vinténs. 
 
A ideia de John Gay foi escrever uma peça teatral intercalada por canções bem populares da época, incluindo Arias de Purcell e canções folclóricas, escocesas, Irlandesas e inglesas. Essa ideia deu um charme todo especial a obra, que desde então teve várias versões e adaptações.
 
Com esta obra Gay desejava fazer uma dura crítica à maneira de encenar ópera, tanto nos libretos quanto na musicalização dos mesmos, sobretudo as árias “Da Capo”. Isso (vale lembrar) em pleno início do século XVIII. Por isso, ele pediu ao amigo compositor Johann Pepush para selecionar uma série de canções que fossem bem famosas na época. Gay escreveu novos poemas para essas canções e tirou todas as repetições, fazendo assim com que os diálogos se intercalassem às músicas de maneira a não comprometer o ritmo cênico. O sucesso foi estrondoso para a época com centenas de récitas, fazendo com que John Gay ficasse muito rico e seu nome fosse perpetuado por toda a Inglaterra.
 
Na versão do NUO, tanto os atores-cantores como os instrumentistas fazem parte da cena. A orquestra de câmara, formada por 12 instrumentistas, toca a obra “décor” e, constantemente, entram na cena. As canções, em inglês, são legendadas. E os diálogos, em português.
 
Sinopse
 
A história de A Ópera do Mendigo tem início na casa do Sr. Peachum, homem corrupto que ganha a vida tirando uma porcentagem de tudo que é roubado pela maior parte dos ladrões da cidade de Londres. Em troca promete proteção caso eles sejam presos. Mas ele descobre que pode lucrar ainda mais se manipular o sistema jurídico para que alguns sejam executados, contando com a ajuda de seu sócio, o Tenente Lockit.

Peachum e sua esposa Célia ficam preocupados ao descobrir que a filha Polly se casou com um jogador profissional - e ladrão -, conhecido como Capitão Macheath. Com receio de que ele roube a fortuna da família, tramam um jeito de prendê-lo e levá-lo à forca. Esse é o ponto de partida para uma história que faz uma profunda crítica social, política e cultural, e que permanece extremamente atual.
 
Personagens / intérpretes
 
Sr. Peachum – Pedro Ometto (barítono); Sra. Peachum – Gabrielle Agura (soprano); Polly – Marcela Panizza (soprano); Lockit – André Estevez (tenor); Lucy – Isabel Nobre (soprano); Capitão Macheath – Luis Fidelis (barítono); Jenny – Angélica Menezes (mezzosoprano); Molly – Natália Capucim (soprano); Suky – Rafaela Martinelli (soprano); Filch – Wesley Fernandez (tenor); Matt – Murilo Vilas Boas (tenor); Mendigo – Paulo Maron (ator).
 
John Gay – autor
 
Dramaturgo e poeta britânico, John Gay (1685-1732) fundou a revista The British Apollo e escreveu inúmeras poesias e peças teatrais. Ele é mais conhecido, porém, pela criação da ópera balada The Beggar’s Opera (1728) que teve 62 apresentações consecutivas (um recorde para a época). A peça, com música selecionada por John C. Pepusch (1667-1752), é um conto cínico de ladrões, salteadores e prostitutas que pretendem espelhar a degradação moral da sociedade. Seu sucesso foi um marco na história do teatro musicado. Esta obra foi adaptada por Bertolt Brecht e Kurt Weill como A Ópera dos Três Vinténs (1928). Gay foi enterrado na Abadia de Westminster.

Pioneiro no trabalho operístico com jovens, oriundos das mais diversas faculdades de música, o NUO é reconhecido pela interpretação e pelo forte trabalho corporal. O trabalho de formação artística vai além da música. Os jovens estudam interpretação e passam por preparação corporal para formar um grupo atuante com performance totalmente particular. Anualmente, duas montagens são realizadas com sucesso pela companhia.

Espetáculo: A Ópera do Mendigo
Autor: John Gay
Direção geral: Paulo Maron
Com: NUO – Núcleo Universitário de Ópera
Cenário, iluminação e produção: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Coreografia: Wesley Fernandez
Membros da Orquestra Sinfônica do NUO
Solistas e coro do NUO
Dias 12 e 13 de dezembro – quinta e sexta - às 21 horas
Sala Crisantempo
Rua Fidalga, 521 - Vila Madalena/SP. Tel.: (11) 3819-2287
Ingresso promocional / preço único: R$ 20,00. Bilheteria: 1h antes das récitas
90 min. Classificação: 12 anos. 100 lugares. Acesso universal. Ar condicionado.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Livro de Paulo Maron aproxima o leitor da pintura e da arquitetura moderna

Paulo Maron lança o livro digital “Abrindo os Olhos” - Volume I, um Guia para quem quer saber mais sobre a pintura e a arquitetura moderna. A obra faz um apanhado histórico da arte moderna, a partir dos impressionistas (o período de transição), até os anos 70, com uma linguagem simples e ilustrado por fotos. 
 
Maron explica e mostra os movimentos artísticos no decorrer do século XX, relacionando-os dentro de um contexto social e político. O Volume I vai do final do século XIX aos anos 20, dividido em: A transição para a Pintura Moderna; A transição para a Arquitetura Moderna; A Pintura nas primeiras décadas do século XX; A Arquitetura nas primeiras décadas do século XX.
 
“Abrindo os Olhos  - por Paulo Maron

Você provavelmente já foi a uma exposição de arte moderna e viu pinturas e esculturas com figuras humanas distorcidas ou figuras totalmente abstratas. Viu e ouviu comentários do tipo “Mas que coisa estranha!”, “O que significa essa pintura?”, ou ainda “Porque esse pintor é considerado gênio?”, “Meu filho de cinco anos faz dez iguais a esse”. Talvez você tenha até pensado as mesmas coisas, mas não se constranja. Tais comentários são perfeitamente normais, e pode ter certeza que muitos dos que consomem arte e freqüentam exposições, não compreendem a arte moderna. 

Percebendo cada vez mais esse fato, decidi escrever esse livro, que é dedicado à pintura e arquitetura do século XX. Porque também arquitetura? Porque sempre senti que as pessoas não notam a variedade de projetos arquitetônicos e a mistura de estilos com os quais convivemos diariamente. O outro motivo é que acho difícil falar de arte isoladamente, pois todas as artes caminham juntas, influenciadas pelo meio social em que os artistas vivem. 

Este livro não tem a pretensão de ser um livro de história da arte moderna, mas sim dar um panorama geral, como um guia. Portanto, ao lê-lo imagine como se estivesse andando por uma galeria ou pelas ruas, com alguma pessoa lhe chamando atenção para certos detalhes das obras que você verá. Tudo isso tem o objetivo de dar a você uma base melhor para que possa ampliar ainda mais seu conhecimento com leituras posteriores de livros mais aprofundados, tanto sobre pintura como arquitetura do século XX.

Marcelo Marcus Fonseca lança ‘De Dionísio Para Koré’ no Teatro do Incêndio


Segundo livro do diretor teatral traz 42 poemas temáticos com base em mitos gregos. Noite de autógrafos tem participação de convidados especiais. 

No dia 26 de novembro, terça-feira, o diretor teatral Marcelo Marcus Fonseca lança seu segundo livro, ‘De Dionísio Para Koré’, pela editora Kazuá. O evento acontece na sede de sua companhia, o Teatro do Incêndio, às 20 horas, e conta com participação especial dos convidados Cida Moreira, Marco Antônio Braz e Roberto Bicelli, que fazem leituras de poemas do livro.

Em 2012, o autor lançou ‘Da Terra O Paraíso’, prosa poética inspirada na escrita automática dos surrealistas. Em ‘De Dionísio Para Koré’, 42 poemas compõem a saga de um amor mitológico apoiado no mito de morte e renascimento do deus grego do vinho e do teatro. 

O título nasceu de uma homenagem à escritora Hilda Hilst, paixão declarada de Fonseca, e, segundo seu prefaciador Claudio Willer, “(...) não é anacrônico, porém atemporal, ao expressar-se através de imagens que tanto poderiam estar em clássicos quanto em inovadores contemporâneos”. 

“Tão perto e tão distan­tes, os amantes trilham um caminho rumo a dois pontos, lado a lado. Eles também são os lugares; são a própria bebida”, diz o autor sobre os personagens. 

XXIII
Pensas quando Dionísio
ficará cansado de tanto amor.
Dionísio é como a mulher:
sempre recomeça. (M.M.F.)

A noite conta com sessão de autógrafos, conversa com o autor, além das leituras com acompanhamento musical.

Serviço:
Lançamento de livro: ‘De Dionísio Para Koré’
Autor: Marcelo Marcus Fonseca
Editora: Kazuá
Quanto: R$ 30,00
Onde: Teatro do Incêndio
Endereço: Rua Santo Antônio, 723 – Bela Vista. Tel: (11) 3107-2578
Quando: 26 de novembro – terça-feira – às 20 horas

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dia do Profissional da Dança e Dia da Dança Clássica


Cisne Negro, Stagium, TeenBroadway, Luiz Arrieta, Cia. das Artes, Cia. de Danças de Diadema e Sopro Cia. de Dança são algumas das atrações.
 
Nos dias 23 e 24 de novembro, sábado (às 20 horas) e domingo (às 18 horas), acontecem dois espetáculos para comemorar, conjuntamente, o Dia do Profissional da Dança do Estado de São Paulo e o Dia da Dança Clássica, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Promovido pelo Sinddança com direção de Maria Pia Finócchio, o evento reúne apresentações (coreografias) com bailarinos profissionais e grupos de dança de projeção nacional e internacional.
 
Dia 23/11: Cisne Negro Cia. de Dança (Excertos de “Monger”), Luis Arrieta (Valsa da Dor), Studio3 Cia. de Dança (Permeados), Fernando Miranda (Tangos: Canário em Paris e Por Una Cabeza), TeenBroadway (Fosse), Sopro Cia. de Dança (Senha), Nina Queiroz & Alan Marques (Diana e Acteon) e Cia. das Artes (Zwei).
 
Dia 24/11: Ballet Stagium (Memória), Luis Arrieta (Valsa da Dor), Cia. de Danças de Diadema (Paranóia), Fernando Miranda (Tangos: Canário em Paris e Por Una Cabeza), In Cena (Acluo – Deusas da Escuridão), Nina Queiroz & Alan Marques (Diana e Acteon), Oficina Cultural Contemporânea de Barueri (O Dia de Amanhã Chegou) e Cia. Panteras (Os Irmãos Cara de Pau).
 
O objetivo do evento é reunir profissionais da dança, personalidades das artes e da cultura em geral e imprensa especializada para prestar justa homenagem aos bailarinos e a todos profissionais envolvidos na área. O Sinddança também busca democratizar o acesso à dança, promovendo os espetáculos a preços populares. “Queremos que todas as pessoas tenham acesso à cultura e possam conferir ao vivo, no teatro, o que temos de melhor no campo da dança, atualmente”, declara Maria Pia Finócchio.
 
O Dia do Profissional de Dança foi idealizado pelo SINDDANÇA para festejar esta arte no estado de São Paulo, cuja homologação ocorreu em 1999. Já o Dia Estadual da Dança Clássica, 4 de junho, é uma conquista recente, efetivada em 2013. O Sindicato também promove anualmente o ENDA (Encontro Nacional de Dança), um festival pioneiro no estímulo à dança no Brasil que está na 32ª edição, e o Grande Gala ENDA. Ambos foram idealizados para estimular a carreira dos bailarinos profissionais e semi-profissionais, bem como a carreira daqueles que estão iniciando na arte da dança.
 
Dia do Profissional da Dança e Dia da Dança Clássica
Dias 23 e 24 de novembro – sábado (20 horas) e domingo (18 horas)
Direção: Maria Pia Finnóchio
SINDDANÇA, Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de SP. www.sinddanca.com.br
 
Dia 23/11: Cisne Negro Cia. de Dança, Luis Arrieta, Studio3 Cia. de Dança, Fernando Miranda, TeenBroadway, Sopro Cia. de Dança, Nina Queiroz & Alan Marques e Cia. das Artes.
Dia 24/11: Ballet Stagium, Luis Arrieta, Cia. de Danças de Diadema, Fernando Miranda, In Cena, Nina Queiroz & Alan Marques, Oficina Cultural Contemporânea de Barueri e Cia. Panteras.
 
Memorial da América Latina (Auditório) - www.memorial.sp.gov.br
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda - Tel: (11) 3823 4600
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00) – Bilheteria: após 14h nos dias 23 e 24.
Duração: 75 min. Não faz reservas. Estacionamento (Portão 15): R$10,00.
Entrada/pedestres: Portão 13.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CABAREZINHO: última apresentação do ano tem Pascoal da Conceição, Daniel Mã e Talita Avelino


O Cabarezinho encerra a programação de 2013, no dia 22 de novembro, sexta-feira, no ECUM - Centro Internacional de Teatro, às 22h30. Este é o oitavo encontro, desde a estreia do projeto, em junho.
 
Além de apresentações com os convidados especiais da noite, Pascoal da Conceição, Daniel Mã e Talita Avelino, cada artista integrante do Coro Cabarezinho fará um número solo. São eles: Fausto Franco, Henrique Benvenutti, Luciane Valle, Luiz Gayotto, Maria Rosa, Paola Musatti, Tatiane Klein, Tuca Fernandes e o pianista Rogério Rochlitz.
 
O ator Pascoal da Conceição apresenta a performance poética e musical Seis Personagens na Procura de um Ator, onde fala de seus 60 anos, por meio dos memoráveis personagens como Mário de Andrade, Doutor Abobrinha e o espião Polônio. O baiano Daniel Mã mostra seu novo trabalho, ex cêntrico, que parte do diálogo entre a estética retrô e a moderna, combinando as sínteses de seu perfil multicultural. A cantora Talita Avelino apresenta composições próprias do seu primeiro CD, Pequena Flor, acompanhada pela violoncelista Beatriz Navarro. E os artistas do Coro Cabarezinho interpretam músicas de compositores tradicionais e contemporâneos da cena musical brasileira.
 
Inspirado no pequeno cabaré francês Lapin Agile, o Cabarezinho tem direção geral e musical de Luiz Gayotto (também idealizador do projeto). O espetáculo, totalmente acústico, ocorre em um palco de arena no Porão do ECUM, onde funciona também um bar. O Coro Cabarezinho (com sete cantores) é a atração fixa, sempre acompanhado pelo pianista Rogério Rochlitz (que também faz números solos). Eles são os anfitriões que recebem os convidados e, entre uma e outra apresentação, mostram breves números musicais. Os diretores cênicos Paola Musatti e Fausto Franco criaram uma ambientação intimista para aproximar mais os artistas do público. 
As atrações convidadas soa artistas de diversas áreas culturais (música, teatro, literatura, poesia, circo) que se revezam no palco, intercaladas com o Coro. Os convidados podem mostrar “facetas” diferentes daquelas a que estão acostumados, gerando contrastes às performances e garantindo dinamismo às noites culturais. Segundo o idealizador e diretor Luiz Gayotto, o Cabarezinho tem o Lapin Agile apenas como inspiração. Ele explica que repertório do Coro é predominantemente de música brasileira. A ausência de qualquer sonorização (tecnológica) favorece o clima para um pequeno cabaré.
 
Espetáculo: Cabarezinho
Idealização, direção geral e direção musical: Luiz Gayotto
Direção cênica: Paola Musatti e Fausto Franco
Iluminação: Karine Spuri
Produção: Kiko Rieser
Piano: Rogério Rochlitz
Arte gráfica: Élcio Miazaki
Fotos: Arô Ribeiro
Dia 22 de novembro – sexta-feira – às 22h30
Convidados: Pascoal da Conceição, Daniel Mã, Talita Avelino e Coro Cabarezinho (Fausto Fanco,Henrique Benvenutti, Luciane Valle, Luiz Gayotto, Maria Rosa, Paola Musatti, Tatiane Klein e Tuca Fernandes).
ECUM - Centro Internacional de Teatro - Porão
Rua da Consolação, 1623 – Consolação/SP. Tel: (11) 3255 5922 ou (11) 3129 9132
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00). Bilheteria: 1h antes das sessões.
Duração: 100 min. Classificação etária: 18 anos. Capacidade: 80 lugares.
Ar condicionado. Estacionamento conveniado ao lado: 15 reais. Possui Bar.