segunda-feira, 25 de março de 2024

Sesc Belenzinho apresenta Tiganá Santana no feriado de Páscoa com participação de Conceição Evaristo

Shows integram a mostra Verso Livre e celebram 50 anos de Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento.

Dando sequência à programação mostra da Verso Livre, o Sesc Belenzinho apresenta o baiano Tiganá Santana em dose dupla no feriado de Páscoa.

O cantor, compositor, poeta, filósofo e instrumentista baiano apresenta-se nos 30 e 31 de março de 2024, sábado, às 21h, e domingo, às 18h, com participação especial da escritora e poeta mineira Conceição Evaristo, que faz intervenções literárias ao longo da apresentação.

No concerto Milagres, Tiganá ao lado dos parceiros musicais Sebastian Notini e Ldson Galter, tendo ainda a presença dos músicos Cauê Silva, Marcelo Galter e Juninho Costa, rende homenagens aos 50 anos de lançamento do álbum Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento. O trabalho de Milton, na ocasião do seu lançamento (1973), teve as letras de três canções (“Os Escravos de Jó”, “Cadê”, e “Hoje É Dia de Del Rey”) censuradas pela Ditadura Militar; e, até os dias de hoje, o artista é um dos símbolos da luta pela liberdade de expressão no país.

Nascido em Salvador, Bahia, Tiganá Santana é compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor. Depois de lançar três álbuns com produções, pesquisas e conceitos distintos, além de viagens e residências, Tiganá consolida uma personalidade musical e é eleito um dos dez músicos fundamentais da música atual brasileira pela revista inglesa Songlines. Com um timbre de voz inconfundível, ele lançou, em 2020, os álbuns Vida-Código e Milagres”, que revisita o disco Milagre dos Peixes, de Milton Nascimento, sob encomenda da gravadora alemã Martin Hossbach.

A primeira edição da mostra Verso Livre, segue até abril com programação que reúne shows de diferentes vertentes musicais e com formatos plurais, que têm em comum a transversalidade com a literatura, além de bate-papos e uma oficina com os artistas participantes. Os shows da série foram concebidos pelos artistas a partir da pesquisa de obras de poetas, poetisas, escritores e escritoras nacionais e internacionais ou, ainda, literatos. Cantores, compositores e escritores/poetas realizam os espetáculos juntos, unindo as duas linguagens, palavra e canção, de maneira pungente e inédita no palco.

Em abril, Marina Lima (05 a 07/4, sexta e sábado, às 21h, domingo, às 18h) chega com Uma Noite com Marina, e promete contar as histórias de algumas de suas composições. O gaúcho Vitor Ramil (13/04, sábado, às 21h) apresenta Avenida Angélica, trabalho dedicado à poesia de sua conterrânea Angélica Freitas. E Bruna Lucchesi (21/04, domingo, às 18h) finaliza a série com a estreia do show Berros e Poesia, inspirado no universo da poesia musicada.  

Bruna Lucchesi também ministra a oficina Leminski Também é Música (17/4, quarta, às 19h), concebida como um encontro para ouvir, contextualizar e analisar a obra musical do poeta e compositor curitibano, seu conterrâneo, Paulo Leminski.

Serviço

Mostra VERSO LIVRE | Março e abril de 2024
Informações/ingressos: www.sescsp.org.br/sesc-belenzinho-apresenta-a-mostra-verso-livre/ 

Show: Tiganá Santana – em Milagres
Participação especial: Conceição Evaristo
30 e 31 de março. Sábado, às 21h, e domingo, às 18h
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia) e R$15 (credencial plena).
Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos.

 

SESC BELENZINHO
Rua Padre Adelino, 1000. Belenzinho - São Paulo (SP).
Tel.: (11) 2076-9700 | www.sescsp.org.br | @sescbelenzinho

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h. Valores/março: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R 12,00 a primeira hora e R 3,00 por hora adicional.

Transporte público - Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

 


INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Verbena Assessoria | Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 verbena@verbena.com.br

Sesc Belenzinho | Adriana Garcia
Tel.: (11) 2076-9762 | imprensa.belenzinho@sescsp.org.br

 

Monarckas realiza A Quebrada É Boa em Sapopemba que fomenta arte e lazer a partir da cultura hip-hop

Evento gera grande mobilização na Zona Leste com DJ’s, MC’s, breaking, grafite e oficinas abertas à comunidade sob comando do grupo Monarckas - Ronne Cuz, Dablyo e léo.malik.

O grupo Monarckas - atuante em Sapopemba, Zona Leste paulistana, há 20 anos - realiza no dia 07 de abril de 2024, o evento A Quebrada É Boa, a partir das 17 horas. Com atividades que contemplam os elementos do hip-hop - MC’s, DJ’s, Breaking e Grafite - o evento acontece na Av. Sapopemba, 13.525, sendo aberto à toda a comunidade.

Além dos integrantes do Monarckas, Ronne, léo.malik e DJ Dablyo, soma-se ao evento a rapper Freeda, revelação 2024 no papel de MC residente. Nesta edição, o evento traz atrações convidadas - Jhayan e a selecta Juta Posse -  e conta com participação de B-boys e B-girls do Future K e da grafiteira Kari. O público também vai desfrutar de vivências e oficinas ministradas pelos integrantes do Monarckas, por Kari e pelo Future K.

Este é o primeiro de uma série de cinco encontros. Os próximos estão previstos para os dias 19/04 (às 18h, Terminal Sapopemba), 15/05 (às 19h, Quadra Moleque Travesso), 23/06 (às 17h, Quadra da 70) e 14/07 (às 18h, Praça do Botafogo). A realização de A Quebrada é Boa, em 2024, pelo grupo Monarckas foi viabilizada pela 20ª Edição / 2023 do Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Movimento que alia arte e resistência, A Quebrada É Boa pretende reunir a comunidade e celebrar a arte periférica, onde cada um contribui com o a ferramenta que tem, para mostrar que coisas boas estão também na quebrada. “Queremos desmistificar a nossa região como um lugar lembrado só pela violência. As pessoas que vivem em Sapopemba, ou em qualquer outra periferia, merecem respeito, e arte, e cultura, porque existe efervescência cultural e muita gente que faz de Sapopemba um lugar que vibra na arte”, declara o DJ Dablyo. O lema do Monarckas está na letra da música do grupo “Pense em Si”: “Não fique parado esperando acontecer, seja a mudança que deseja ver”. O Ronne Cruz declara: “A Quebrada é Boa traduz a mudança que desejamos ver na nossa quebrada”.

A Quebrada é Boa teve início no ano de 2013, quando os integrantes, todos de Sapopemba, notaram a urgência de ir além do fazer artístico, de realizar shows. “Era preciso introduzir na comunidade ações afirmativas cotidianas para ocupar a lacuna deixada pela falta de acesso aos bens culturais permanentes em nosso território. Para isso, lançamos mão da ferramenta que transformou nossas vidas: o movimento hip-hop”, comenta Ronne Cruz.

Periodicamente, o Monarckas passou a realizar shows itinerantes com vivências e oficinas de MC, DJ, grafite e dança, além de deixar o microfone aberto para quem desejasse recitar poemas ou mostrar músicas em pontos de difícil acesso das ruas, becos e vielas do região. O melhor resultado deste período de iniciativa foi atribuir o verbo esperançar na comunidade e ver o riso da criança mais triste e carente’, como diz a letra do Racionais MC’s”, comentam. 

A objetivo do projeto é ser um elemento transformador; propiciar o desenvolvimento pessoal e comunitário, construindo pontes entre o conhecimento e o bem viver de crianças, jovens, adultos(as) e idosos(as) do Sapopemba, além de estimular a prática da cidadania e uma nova abordagem das narrativas, tirando-as do círculo vicioso da sociedade que transborda desigualdades sociais nas periferias.

“Nos meus primeiros passos no hip-hop, no início dos anos 90, aprendi através da oralidade e de vivências o poder transformador dessa cultura. Cada elemento do hip-hop respeita a individualidade. No meu caso, sempre apreciei a luta nos bastidores, e neste universo escolhi ser DJ, mal sabia eu do poder dessa função na vida das pessoas. Amo o que faço e o nosso projeto A Quebrada É Boa me dá a oportunidade de aprender e ensinar ao mesmo tempo”, declara DJ Dablyo. E o MC léo.malik completa: “Com A Quebrada é Boa eu consigo notar uma gama de saberes na territorialidade ‘minha quebrada’, que explora o melhor do seu viés artístico-cultural, onde os residentes tem muito a oferecer”.

A Quebrada é Boa, pelo Monarckas

“Nas ruas de Sapopemba, onde o sol acaricia o asfalto e os sonhos dançam ao vento, nasce A Quebrada é Boa, um projeto em movimento, tecido pelas mãos do grupo Monarckas. Neste palco de concreto, o Hip Hop se torna o fio condutor de uma jornada onde os quatro elementos dançam em harmonia. O microfone ecoa como um trovão, as rimas fluem como água cristalina, os passos de dança são como folhas ao vento, e os grafites são as cores que pintam os sonhos nas paredes cinzentas. A Quebrada é Boa é mais do que um evento, é um altar onde a comunidade se reúne para celebrar a vida, a arte e a resistência. Cada batida é um coração pulsante, cada verso uma história contada, cada passo uma dança de liberdade. É um convite para todos, das crianças aos mais velhos, para se juntarem e serem parte desse espetáculo de amor e união. A Quebrada é Boa seja sempre o eco dos sonhos que voam alto, das vozes que se levantam e das mãos que se unem, erguendo-se como um hino de esperança nas ruas de Sapopemba”.

Grupo Monarckas - Fundado em 2003, o nome do Monarcas foi inspirado pelo verso “Não faz mal que seja pouco, o que importa é que o avanço de hoje seja maior que os de ontem e que nossos passos de amanhã sejam mais largos que os de hoje”, do poema Brasil, Seja Monarca do Mundo, de Daisaku Ikeda. A história começou com Ronne e Dablyo, que se conheciam por grupos que integraram. Posteriormente, juntaram-se com Audiocombo, Diazz e Cello, um importante período de diversidade musical do Monarckas com lançamento de um disco, shows e programas de TV. Após esse período, os três seguiram com seus projetos, e a dupla de fundadores manteve o Monarckas relevante na cena até a chegada de léo.malik trazendo lirismo e conteúdo, resultando em muitas músicas, videoclipe e rádio com a música Lado Lost que mostrou o Monarckas para o Brasil, em 2022. O Monarckas já dividiu palco com Arnaldo Antunes, Emicida, Otto, Nação Zumbi, Criolo, Doctor MC’s, Rappin’ Hood, Rael, MC Marechal, Sampa Crew, Edi Rock e DJ Kl Jay (Racionais MC’s), SNJ e MV Bill, entre outros. Lançamentos: coletânea Singela Homenagem (2010); EP Tocadiscos e Microfones (2013); singles: A Febre (part. Doctors MC's, 2015); Leste É o Lado (2016), Lado Lost (2017), Minha Brisa (part. Bocato e Priscila, 2018), 011 Capital (2019), Minha Brisa (2022) e Sapopemba É o Lugar (2022). O grupo também desenvolve trabalho social e cultural contínuo na região do Sapopemba: palestras nas escolas públicas sobre como se tornar um valor na sociedade a partir do lugar que se encontra; oficinas de poesias gratuitas nas escolas. A particularidade de sua atuação está em aliar os elementos da música rap com criatividade e ousadia: riscos, instrumentais de peso, trechos musicais garimpados com atenção, boa vibração e temas variados fazem de sua estética uma arte singular.

Serviço

Evento: A Quebrada É Boa
Data: 07 de abril de 2024 – Domingo, às 17h
Local: Av. Sapopemba, 13.525 - Jardim Adutora. São Paulo/SP.
Próximo à Estação São Mateus - Monotrilho
Gratuito - evento ao ar livre. Duração: 4h. Classificação: Livre.
Intérprete de Libras (apresentações do grupo Monarckas). 

Apresentações
MC’s: Ronne Cruz, léo.malik e Freeda
DJ residente: DJ Dablyo
Atrações convidadas: Jhayan e Juta Posse (dancehall)
Grafiteira: Kari
B-boys e B-girls: Future K
Oficineiros/as: grupo Monarckas, Kari e Future K

EQUIPE - Fotografia: Mateus Silva. Vídeos: Lucas Clarity. Arte gráfica: Mattenie. Rodie: Beto Premier. Técnico de som: Flavio FL. Produção artística: léo.malik e Dablyo. Produção executiva e administrativa: Pião Produções Artísticas. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Monarckas.

Próximas apresentações

19 de abril – Sexta-feira, às 18h
Local: Terminal Sapopemba
Av. Arquiteto Vilanova Artigas, S/N - Sapopemba. São Paulo/SP. 

15 de maio – Quarta-feira, às 19h
Local: Quadra Moleque Travesso
Rua Raia, 94 - Jd. Planalto (Praça Moleque Travesso). São Paulo/SP. 

23 de junho – Domingo, às 17h
Local: Quadra da 70
Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, S/N - Sapopemba. São Paulo/SP. 

14 de julho – Domingo, às 18h
Local: Praça do Botafogo (Praça Noemia Campos Sica)
Rua Ana Popovici, S/N - Sapopemba. São Paulo/SP. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Sábado de Aleluia tem show Filó Machado 60 Anos de Música em São Luiz do Paraitinga

Foto Marco Aurélio Olímpio 

No dia 30 de março (Sábado de Aleluia), a cidade de São Luiz do Paraitinga, SP, recebe o show Filó Machado 60 Anos de Música, que acontece no Coreto Elpídio dos Santos - Praça Dr. Oswaldo Cruz, às 20h.

No palco, Filó (voz e violão) apresenta-se acompanhado por Felipe Machado (violão e voz) e Fábio Leandro (teclados). O show dá continuidade às comemorações dos 60 anos de carreira do multi-instrumentista, iniciadas em 2021.

Filó Machado, 73 anos, é reconhecido não só pelo virtuosismo como multi-instrumentista ou pela originalidade e criatividade nas composições; sua interpretação encanta pelo timbre personalíssimo e pela força de seu canto. O roteiro ilustra sua rica e longa trajetória de parcerias em paralelo à sua busca pela originalidade: acordes inspirados no que aprisiona e na liberdade despretensiosa, usando as linhas melódicas como elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas. Filó Machado 60 Anos de Música é uma viagem que promete emocionar o público pelos acordes, pelas melodias e pelas canções.

No programa do show estão músicas autorais compostas ao longo da carreira, incluindo parcerias como a com Judith de Souza (“Retrato Antigo”) e as composições próprias “Vadeco”, “Plano de Voo”, “Wal”, “Momento Exato” e “Tarde de Novembro”.

 

O show Filó Machado 60 Anos de Música passará por seis cidades paulistas, incluindo a capital. O projeto, idealizado pela Belic Art.Cultura, foi contemplado pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, no Edital 17-2023 Música Popular / Circulação de Espetáculo.

Filó Machado | www.filomachado.com 

 

Filo Machado, que começou a tocar aos 10 anos, é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de 60 anos de carreira, 14 discos gravados, um Prêmio Profissionais da Música – Categoria Autor e uma indicação ao Grammy Latin Jazz, é considerado um "mestre da música". Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard e Warvey Waynapel, entre outros.

 

Apresentou-se em teatros e festivais: Teatre de Bercy (Paris), Carnegie Hall (New York), Massey Hall (Toronto), Java Jazz Festival (Jackarta), Teatre Flagey (Bruxelles), Teatro Nacional Sucre (Quito), Teatro de Kiev (Kiev), D'izzys Club Coca-Cola (New York), The Triple Door (Seattle), Pescara Jazz (Ilhas Canárias), Barquisimeto Jazz (Venezuela), Brazilian Day in Stolcom e, no Brasil, Festival Sp Choro in Jazz, Lençois Jazz & Blues, POA Jazz Festival, Santos Jazz, Natal Fest Bossa & Jazz.

 

No ano de 2011, ministrou masterclass na Berklee College of Music, em Boston/EUA. Em 2015, participou do programa Ensaio com Fernando Faro. Em 2017, recebeu o prêmio de melhor autor/compositor pelo PPM; realizou turnê e workshop pela Ucrânia, Bielorrúsia, Inglaterra e França; participou do Toronto Jazz Festival, além de fazer shows e workshop em Montreal. Também participou do primeiro Fundinho Jazz Festival em Uberlândia, MG, e foi jurado do FENAE, na cidade de Curitiba. Em 2018, participou do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, realizou turnê com seu neto Felipe Machado, seu irmão Celso Machado e o baterista canadense Alan Hetherington pelo Canadá (Toronto, Vancouver, Sydney e Montreal), participou do Toronto Jazz Festival e realizou o show Gerações com seu filho, o baterista Sergio Machado, e o neto Felipe ao lado de Arismar do Espírito Santo e Thiago Espírito Santo, no Sesc Belenzinho, e participou do Curitiba Jazz Festival, no Paraná.

 

Em 2019, participou do Brasil Music Summit (SP, Brasil) e do HUA HIN Jazz Festival (Tailândia), do Brazilian Day (Estocolmo/Suécia), e do Choro Jazz 10 Anos (Jericoacoara). Em 2020, Filó Machado realizou um show online em comemoração aos 40 anos do Teatro Sergio Cardoso, além de outros virtuais com seus músicos em formações diversas: Brooklinfest pela AEMB, Dia da Consciência Negra pela Vila Itororó, Dia do Samba pela Casa de Cultura Hip Hop Sul, Dia da Bossa Nova pelo Clube da Bossa de Brasília e outros.

 

Em 2021, comemorou 70 anos de vida e 60 de carreira com shows virtuais; lançou o Filó Machado 60/70 Songbook para ser baixado gratuitamente; dirigiu show do neto Felipe Machado; participou do Festival SP Choro in Jazz, do qual também foi diretor musical, e apresentou-se em unidades do SESI São Paulo, entre outras atividades. Em 2023, apresentou-se no Sesc Rio Preto, no Sesc Pompeia e no Teatro B32, como convidado da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, e realizou a Eurotour, que passou por países como Lituânia, Alemanha, Espanha, Itália, Portugal e França. Em 2024, prepara o lançamento de dois novos álbuns e, em razão de ter sido selecionado pelo Prêmio Ibermusic, fará uma circulação do espetáculo atual por Portugal.

 

Serviço

Show: Filó Machado 60 Anos de Música
Data: 30 de março – Sábado, às 20h

Local: Coreto Elpídio dos Santos
Praça Dr. Oswaldo Cruz - Centro. São Luiz do Paraitinga/SP.
Gratuito. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. 

Filó Machado nas redes - @filomachadomusico.

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
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terça-feira, 19 de março de 2024

Centro Cultural FIESP apresenta a exposição Maracatu - A Magia dos Canaviais

Mostra com curadoria de Afonso Oliveira faz um panorama de uma das mais representativas manifestações da cultura popular brasileira.

Foto de Afonso Oliveira - Mestre Luiz Caboclo

Entre os dias 3 de abril e 9 de junho de 2024, o Centro Cultural FIESP apresenta a exposição Maracatu Rural - A Magia dos Canaviais, que traz à capital paulista a produção artística de trabalhadores da Zona da Mata de Pernambuco, representantes desta manifestação que é Patrimônio Cultural Brasileiro, o Maracatu Rural ou Maracatu de Baque Solto.

Ambientada em uma cenografia que remete ao território da Zona Canavieira Pernambucana, a exposição apresenta documentos, vídeos, fotografias, objetos, textos, indumentárias e peças de artesanato, além de audiovisuais. São objetos e obras que vão além dos maracatus, e adentram no universo do trabalho, da religião e das influências que o Maracatu Rural exerceu sobre artistas contemporâneos como Chico Science, Gilberto Gil, Jorge Mautner e Siba.

Com projeto expográfico assinado pela designer pernambucana Júlia Filizola, a exposição conta com mais de 60 fotografias selecionadas, assinadas por diversos fotógrafos pernambucanos como Hans von Manteuffel (alemão/pernambucano), Toni Braga, Pedro Raiz, Ederlan Fábio, Fred Jordão e Afonso Oliveira, além de obras da antropóloga americana Katarina Real que, entre 1950 e 1990, pesquisou sobre o Carnaval do Recife e outras manifestações culturais do Nordeste (suas fotografias foram cedidas pela Fundação Joaquim Nabuco).

Entre os documentos estão troféus, CDs, livros, ferramentas da agricultura, instrumentos e a medalha da Ordem do Mérito Cultural (concedida pelo Ministério da Cultura). Na indumentária, a exposição traz 11 manequins com os figurinos típicos de Caboclos de Lança, Rei, Rainha, Reiamar, Mestre de Apito, Burra, Catirina e Mateus. Destaque também para uma Mesa de Jurema Sagrada, ritual religioso de origem indígena e cultuado por aqueles que fazem o Maracatu Rural, e para o Totem, onde o visitante, de forma interativa, irá conhecer a história e a estética dessa cultura.

O público pode ainda assistir a um documentário produzido especialmente para a exposição, que mostra o Maracatu Rural desde os preparativos, à noite, até as apresentações durante o carnaval. Será exibido também o filme Maracatu Atômico - Kaosnavial (2012), com Jorge Mautner e Mestre Zé Duda, dirigido por Afonso Oliveira e Marcelo Pedroso, produzido na Zona da Mata Pernambucana.

A produção e curadoria Maracatu Rural – A Magia dos Canaviais é assinada por Afonso Oliveira, que tem uma vivência de mais de 30 anos junto a esta manifestação cultural, já tendo desenvolvido diversos projetos com os maracatus rurais. “Quem visitar a exposição viverá uma experiência marcante e única. O Maracatu Rural vai além do colorido de seus caboclos de lança, é um mergulho na história da formação do povo nordestino. É muito representativo trazer este acervo para São Paulo. Aqui vive uma parte de nós.”

A mostra conta com audiodescrição e legendas em braile. Haverá, ainda, visitas guiadas nos dias 3, 4 e 5 de abril (quarta, às 10h; quinta e sexta, às 10h e 15h), com participação de Luiz Caboclo, Mestre dos Caboclos de Lança do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança.

Maracatu Rural - O maracatu rural ou de baque solto é uma manifestação cultural que surgiu no período republicano, na Zona da Mata, em Pernambuco. A partir da festa dos caboclos, personagens de outras brincadeiras foram se juntando e formando-o como conhecemos hoje. A tradição diz que o primeiro maracatu rural tem local e data de nascimento. O mais antigo foi criado no Engenho Olho d’Água, em Nazaré da Mata, no dia 10 de dezembro de 1914, num sábado, como diz Ernesto Francisco do Nascimento, o mais antigo dos caboclos em atividade e mestre do Maracatu Cambindinha de Araçoiaba. O protagonista do maracatu rural é o caboclo de lança, de fantasia exuberante com golas e chapéus coloridos, além dos caboclos de pena, das baianas, do rei e da rainha e das damas de buquê. O cortejo do maracatu rural é conduzido por instrumentos de percussão (bombo, tarol, mineiro, porca e gonguê), acompanhado por instrumentos de sopro (trombone e trompete), vindo das orquestras de frevo. O canto é de responsabilidade do Mestre de Apito ou poeta e contra-mestre. Sambas e marchas feitos de improviso mostram a qualidade e prestígio do Mestre perante à população que, durante o carnaval, aguarda ansiosa para ver qual será o melhor. Durante o carnaval, existem vários encontros de Maracatus, com destaque para os realizados nas cidades de Nazaré da Mata, Aliança e Goiana.

Afonso Oliveira (curador) - Criador do Método Canavial de Ensino de Produção Cultural Coletiva e Comunitária, que tornou-se livro (2009) e já formou 180 produtores culturais. Afonso Oliveira lançou o projeto Curva do Mundo (2019) com exposição de pinturas, livro de poesias e composições musicadas por diversos artistas brasileiros. Elaborou, entre 1995 e 2003, com o Governo do Estado de Pernambuco e o Ministério da Cultura, uma política de valorização dos Maracatus pernambucanos; idealizou e coordenou o projeto que tornou Nazaré da Mata, PE, a Terra do Maracatu, e Goiana, PE, a Terra dos Caboclinhos. Realizou projetos nacionais e internacionais de valorização da cultura popular pernambucana, destaque para a EXPO 2000, em Hanover, Alemanha; turnês europeias com os Maracatus Estrela Brilhante e Maracatu Leão Coroado; ida ao Festival Lincoln Center em Nova Iorque com Selma do Coco, Vanildo de Pombos e Mestre Salustiano. Coordenou mais de 120 projetos culturais de música, artesanato, cinema, cultura popular, teatro e dança. A convite do Ministério da Cultura, foi diretor artístico, produtor e curador do Festival Interações que levou mais de 40 atrações para às Paralimpíadas do Rio de Janeiro (2016), coordenador geral do Encontro Nacional das Culturas Populares (2015), em Serra Talhada, e coordenador de programação da TEIA - Encontro Nacional dos Pontos de Cultura (2008), em Brasília. Prêmios: Cavaleiro da Ordem do Mérito Cultural – 2017; Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa – Fundação Joaquim Nabuco - 2020; Prêmio Economia Criativa do MinC - 2012; Prêmio Patativa do Assaré do MinC - 2011; Prêmio Tuxauá do MinC - 2010

Serviço

Exposição: Maracatu Rural – A magia dos Canaviais
Temporada: 3 de abril a 9 de junho de 2024
Horário: terça a domingo, das 10h às 20h
Visitação gratuita. Classificação: Livre.
Visitas guiadas: 3, 4 e 5 de abril - Quarta, às 10h; quinta e sexta, às 10h e 15h.
Acessibilidade: a exposição conta com audiodescrição e legendas em braile. 

Centro Cultural Fiesp 
Local: Espaço de Exposições
Avenida Paulista, 1313 – São Paulo/SP.
Em frente à estação Trianon-MASP do Metrô.
https://centrocultural.fiesp.com.br | @centroculturalfiesp

 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

Assessoria de Comunicação – Centro Cultural Fiesp/Sesi-SP
Mariana Soares
mariana.soares@sesisenaisp.org.br | (11) 3146.7938

quarta-feira, 13 de março de 2024

Terreiros Nômades promove encontro com o mestre capoeirista Peroba em escolas municipais

Terreiros Nômades - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena é um projeto desenvolvido pela N’Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas.


Nos dias 19 e 26 de março, terças-feiras, a N’Kinpa - Núcleo de Culturas Negras e Periféricas promove o Encontro Capoeira Angola e Ancestralidade, com Mestre Peroba, em duas escolas municipais da Zona Sul de São Paulo: respectivamente, na EMEF Ana Maria Alves Benetti e na EMEI Cruz e Souza, em dois horários, às 9h30 e às 13h30.

A atividade é constituída por um bate-papo e uma vivência prática envolvendo os alunos e professores, na qual Mestre Peroba apresenta a capoeira no contexto da ressignificação da história do povo preto, mostrando que “antes da raiz vem a semente”. O mestre é também educador, mediador cultural, contador de histórias, percussionista e artesão com práticas ligadas a causas sociais; integra a Escola Cultural Capoeira Gerais - Mestre Mão Branca.

Este Encontro integra o projeto TERREIROS NÔMADES - Macamba Faz Mandinga - Saberes Afrodiaspóricos nas Corporeidades da Cena que visa valorizar as culturas africanas, afrodiaspóricas e originárias colaborando para a aplicação efetiva, por meio da linguagem artístico-pedagógica, das Leis Federais nº 10.639/03 e nº 11.645/08; elas estabelecem a obrigatoriedade do ensino de história e de culturas afro-brasileira e indígena nas grades curriculares do ensino fundamental e médio. As duas escolas envolvidas foram contempladas no projeto por serem instituições onde essas leis são aplicadas levando a educação antirracista para além do material didático.

Ao longo de 2024, o projeto - contemplado na 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo - reúne várias atividades e estudos em ambas escolas. Trata-se das ações da coletiva N’kinpa em parceria com coletivos do entorno, vivências com mestres da cultura afrodiaspóricas, palestras e bate-papos com pensadores da cultura negra e indígena, encontros com pais, alunos e comunidade, programas de Podcast (A Cor da Nossa Cultura em Encontros e Redes) e criação de um espetáculo de teatro performático, concebido a partir de todo esse percurso, cuja estreia está prevista para novembro. Os temas abordados não serão restritos aos dias em que ocorrem as atividades. Nas semanas seguintes às ações, as escolas irão abordá-los e estudá-los junto aos alunos, expandindo as possibilidades de entendimento.

Segundo Joice Jane Teixeira, idealizadora e proponente do projeto Terreiros Nômades e coordenadora da coletiva N’kinpa, “a escolha da EMEF Ana Maria Alves Benetti e da EMEI Cruz e Sousa, além de serem escolas cujos projetos políticos-pedagógicos se pautam na implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, deve-se ao fato de estarem localizadas no bairro do Jabaquara, na região sul da cidade, um dos territórios de grande relevância histórica para o povo negro”. E completa: “buscamos com estas ações, conteúdos e vivências estabelecer, além de um diálogo com crianças, jovens e adultos alargando o acesso às artes, devolver o que lhes foi negado, ou seja, as histórias e os saberes de povos que por conta do racismo estrutural histórico foram e ainda são invisibilizados. Acreditamos que a partir disso ampliaremos as reflexões políticas, culturais e sociais/econômicas, além de fomentar e formar um público ativo na luta pelos os direitos, propositivo e participativo da vida de sua comunidade”.

Joice ainda declara: “Terreiros Nômades busca formas e meios de erradicar as violências e os genocídios cometidos aos corpos racializados. Quer bulir sobre o nosso propósito no fazer artístico e cultural, na educação, expondo as dores e os cacos, mas também as dádivas, as estratégias e rotas que nos fizeram permanecer. Não há como não trazer a ética Ubuntu, a ética da matrilinearidade, as práticas e estratégias organizacionais dos diversos terreiros, pois os saberes africanos, por inúmeros processos de cognição, asserção e metamorfose, criaram e performaram as suas presenças nas Américas”.

Terreiros Nômades traz os pontos riscados das filosofias do povo negro, tão apagada, usurpada e violentada na colonialidade. “Evidencia nossa própria memória como um elemento recuperador e mantenedor de quem somos, de onde viemos e onde queremos chegar. É preciso retirar os corpos negros das ilusões e falácias de pertencer a um sistema racista colonial que nunca nos quis e nunca nos viu como seres humanos”, finaliza Joice Jane Teixeira.

N’KINPA -  Núcleo de Culturas Negras e Periféricas é uma coletiva formada do encontro entre artistas-educadoras/es e agentes culturais negros e negras, dispostos/as e politicamente comprometidos/as a bulir, criar e propor ações contra coloniais para crianças, adolescentes e jovens a partir das cosmovisões africanas, afrodiaspóricas e originárias, visando a implementação das leis federais 10.639/03 e a 11.645/08.

Serviço

Encontro/vivência: Capoeira Angola e Ancestralidade
Com Mestre Peroba
19/03 (terça) - EMEF Ana Maria Benetti
26/03 (terça) - EMEI Cruz e Souza
Horários: 9h30 e 13h30 – Duração: 2h.
Evento restrito às escolas. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 -
verbena@verbena.com.br

Festival Malungo celebra as raízes africanas na música popular brasileira com sete shows online


O Festival Malungo - 2ª Edição chega ao público em formato online para homenagear cultura negra com shows gravados e produzidos em vídeo. Sete artistas / grupos representativos da música negra compõem a mostra.

Entre os dias 25 e 31 de março, será disponibilizado um espetáculo a cada dia, a partir das 21h, no canal Youtube.com/PordoSomCultural. São eles, respectivamente: Clarianas(Xirê), Luana Bayô (Abebé), Aloysio Letra (Instantes), Kennya Macedo (Caminhos), Conjunto Picafumo e Convidados (Também Sou Madeira, homenagem à Toinho Melodia), Raquel Tobias (Recordações) e Tião Carvalho (Tião e Sua Gente).

O Festival Malungo é uma mostra de música inédita que reúne atrações musicais de nichos e estilos variados da música popular brasileira, ressaltando a nossa matriz africana, como o samba, bumba meu boi, coco, samba de roda, afro, partido-alto, entre outros. Os shows virtuais acontecem após circulação, ocorrida em 2023, por palcos de várias unidades dos CEU’s da cidade de São Paulo - Campo Limpo, Heliópolis, Paraisópolis, Butantã e Inácio Monteiro - com o intuito de ampliar a democratização do acesso à cultura e atingir novos públicos.

O Festival Malungo Edição foi contemplado pela 6ª Edição do Edital de Apoio a Música para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura. Sobre o nome, a palavra ‘malungo’ significa amigo, companheiro, camarada, aquele que não deixa o parceiro no meio do caminho. “O termo é adequado para nomear o projeto, considerando o grande time de artistas unidos para cantar e fortalecer a música que traz o som e a vibração de nossas raízes africanas”, comenta o produtor e diretor artístico Sérgio Mendonça.

SERVIÇO

Shows online: Festival Malungo - 2ª Edição
Quando: 25 a 31 de março de 2024
Horário: a partir das 21h
Onde assistir: https://www.youtube.com/pordosomcultural
Classificação: Livre. Duração/shows: 60 minutos.
Mais informações: @pordosomcultural 

25/03 (segunda) - Clarianas - em Xirê
26/03 (terça) - Luana Bayô - em Abebé
2703 (quarta) - Aloysio Letra - em Instantes
28/03 (quinta) - Kennya Macedo - em Caminhos
29/03 (sexta) - Conjunto Picafumo e Convidados - em Também Sou Madeira
30/03 (sábado) - Raquel Tobias - em Recordações
31/03 (domingo) - Tião Carvalho - em Tião e Sua Gente 

ARTISTAS / GRUPOS

Clarianas - em Xirê (25/03)
Clarianas é um grupo de cantadeiras urbanas que investiga a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil. A voz é o fio condutor que revela um amplo universo sonoro genuíno brasileiro, indo dos cânticos indígenas aos aboios sertanejos, passando pelas brincantes do coco e ladainhas do catolicismo popular, além de sambas de roda, maracatus, xotes, rezas e tambores africanos. Em Quebra Quebranto, nome do álbum lançado em 2019, as Clarianas propõem a verticalização de uma linguagem que une a sonoridade da música regional com o discurso urbano pulsante nos guetos das grandes metrópoles. Suas novas canções aprofundam temas como empoderamento feminino, extermínio da população negra, herança indígena e religiosidade afro-brasileira, sempre envoltos às vozes das ‘lavadeiras’, dos tambores e das harmonias sertânicas. Formação - Cantadeiras/tocadeiras: Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa. Rabequeira: Carla Raiza. Violão, viola caipira: Giovani Di Ganza. Baixo, guitarra, violão: Sandro Lima. Percussão: Jackie Cunha. Na rede: @clarianasoficial.

Luana Bayô - em Abebé (26/03)
Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana. Dona de uma voz grave, potente e marcante, seu trabalho é fortemente marcado pela presença da música negra em diáspora. Realiza um significativo trabalho na cultura popular brasileira apresentando ritmos como vissungos, sambas, jongos e outras músicas que fizeram e fazem parte da sua trajetória. Inspirada nas simbologias de Oxum e Yemanjá, a artista apresenta seu trabalho recente, Abebé, que traz como tema central o ‘espelho’ e seus mistérios. O disco é um convite ao mergulho no feminino, à cabaça-útero ancestral, com músicas que falam das diversas águas que nos habitam e das várias facetas do ser mulher, sobretudo, uma mulher negra. Para dar vida às composições, Bayô contou com nomes como Naruna Costa, Ma Devi Murti, Karina Costa, Jacke Severina, Bruna Black, Jonathan Silva, Matheus Crippa e Mumu de Oliveira. Formação - Voz: Luana Bayô. Direção musical: Liw Ferreira. Direção artística: Luana Bayô. Violão: Helô Ferreira. Baixo: Liw Ferreira. Piano: Nichollas Maia. Bateria: Matheus Marinho. Percussão: Lucas Alakofá. Trombone: Heloísa Alvin. Na rede: @luana_bayo.

Aloysio Letra - em Instantes (27/03)
Cantor e compositor da Zona Leste de São Paulo, Aloysio Letra é cria dos saraus das periferias. Compõe canções singulares e traz interpretações sensíveis das ancestralidades afro-brasileiras e afro-indígenas numa MPB sambada e temperada. Em Instantes, Aloysio convida o público para uma jornada emocional que dialoga com a rica herança da MPB das décadas de 1980 e 2000, misturando influências das tradições negras do candomblé, do pop e da requintada instrumentação de orquestra de câmara. A apresentação é intimista e incandescente com predominância de canções autorais. São instantes de interpretações de Aloysio Letra e elenco, sobre a ancestralidade e sobre a luta negro-indígena por sobrevivência e expressão na contemporaneidade. Cantos de origem, de inspiração e de afirmação das identidades e potências da negritude por novas manhãs, formam um show passional sobre afeto, memória e luto; uma carta de amor à vida. Na rede: @aloysioletra.

Kennya Macedo - em Caminhos (28/03)
Kennya Macedo é uma cantora com mais de 30 anos de trajetória. A artista fez parte de diversos projetos singulares, entre eles a Orchestra Paulista de Soul; integrou vários corais como Coral Luther King e Coral do Estado Coral Canto Sospeso, com o qual e excursionou pela Itália. Também já dividiu o palco com importantes nomes como Graça Cunha, Maurício Pereira, Nando Reis, Skowa Santos, André Abujamra, Brasileirinhos e Sandra de Sá, entre outros. Evidenciando os batuques dos tambores, mesclados ao seu potente timbre vocal, Kennya Macedo apresenta seu EP de estreia, Caminhos, trabalho que marca sua nova fase artística. O disco pode ser considerado um ‘retrato’ da artista em sua essência, que reporta à sua ancestralidade, aprofunda-se em suas raízes e expõe no trabalho uma vasta pesquisa musical e sua influência sonora. Na rede: @kennya_macedo_10.

Conjunto Picafumo e Convidados - em Também Sou Madeira (29/03)
O Conjunto Picafumo reúne grandes nomes do samba paulista para homenagear Toinho Melodia com o show Também Sou Madeira. O grupo, que acompanhou Toinho por oito anos, gravou com o sambista seu primeiro e único disco, e agora reencontra a obra do mestre para apresentar canções inéditas e algumas das suas últimas composições. Sob liderança do compositor, cavaquinista e cantor Rodolfo Gomes, o Picafumo reúne Chapinha da Vela, Adriana Moreira, Roberta Oliveira e Raquel Tobias para exaltar o compositor ‘paulibucano’, que foi reconhecido como um dos grandes sambistas da cidade. Contando ainda com participação das cantoras Roberta Oliveira e Raquel Tobias, o show traz a energia vibrante do homenageado em sua essência: belas melodias, crônica urbana, crítica social e uma boa dose de malemolência. Na rede: @toinhomelodia.

Raquel Tobias - em Recordações (30/03)
Raquel Tobias é cantora e compositora de samba. Paulistana da Zona Sul, ela vem conquistado espaço de relevância e reconhecimento no cenário musical. Compõe a ala musical da Escola de Samba Estrela do Terceiro Milênio e da Escola de Samba Morro da Casa Verde, agremiações paulistanas. Além de desenvolver projetos nas comunidades periféricas da capital, Raquel está presente nas principais rodas de samba da cidade como cantora solista. No Festival Malungo, ela apresenta um repertório afetivo com músicas que ouviu na infância e que fizeram parte de sua construção enquanto cantora. Raquel elaborou um repertório que relembra os bailes que frequentava com a mãe, as festas de família, os passinhos marcados e as batucadas com balde no quintal de casa. Recordações é um show para recordar e dançar. Na rede: @raqueltobiasoficial.

Tião Carvalho - em Tião e Sua Gente (31/03)
Tião Carvalho, maranhense radicado em São Paulo, é cantor, compositor, músico, dançarino, capoeirista, brincante e educador. Atua, há mais de 40 anos, difundindo a cultura tradicional brasileira no Brasil e no mundo em apresentações musicais e ministrando workshops. Fundador e diretor do Grupo Cupuaçu e com dois discos solos lançados, Tião é um dos pioneiros na inserção do forró no circuito de lazer de São Paulo com o trabalho das bandas Mafuá e Mexe com Tudo, nos anos 1980. É detentor de grande conhecimento sobre danças, cantigas, brincadeiras populares e festividades tradicionais. O repertório dessa apresentação traz sambas, forrós, bumba meu boi e outras manifestações da cultura do maranhão e da cultura popular brasileira. Em 2004, Tião Carvalho recebeu o título de Cidadão Paulistano. Em 2017 recebeu o Prêmio da Música, pelo Governo do Estado de São Paulo, é foi reconhecido Mestre de Capoeira Angola pelo grupo Nzinga. Em 2022, ganhou o prêmio de Personalidade da Dança pelo IX Prêmio Denilton Gomes de Dança, da Cooperativa de Dança da Cidade de São Paulo. Foi um dos homenageados no Grande Encontro da Educação 2022, pela Revista Educação. Na rede: @mestretiaocarvalho.

FICHA TÉCNICA | Festival Malungo: Idealização: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Direção artística: Sérgio Mendonça. Curadoria: Pôr do Som. Projeto gráfico e comunicação: Patrick Karassawa. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Transporte: Isa Vans. Realização: Projeto viabilizado pelo 6ª Edição do Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br