sexta-feira, 27 de julho de 2018

Single ALUMIA de Zé Guilherme está disponível nas plataformas digitais


O cantor e compositor Zé Guilherme lança seu primeiro single Alumia, que antecipa o álbum comemorativo de seus 20 anos de carreira.

Alumia dá nome também ao CD que será lançado em breve, sendo o quarto de sua carreira. Após gravar, em 2015, um disco em homenagem a Orlando Silva, o artista apresenta álbum autoral, no qual assina a maioria das composições.

A canção “Alumia” (letra e música de Zé Guilherme), ritmada e contagiante, faz referência à sua origem: inspirada no coco nordestino com toques de carimbó, o arranjo de Cezinha Oliveira trouxe destaque para o piano, executado por Jonas Dantas. O single tem ainda participação do baterista Adriana Busko, do contrabaixista Johnny Frateschi e do violonista/produtor Cezinha Oliveira.

Zé Guilherme escreveu a letra no início dos anos 80, mas o poema virou música no final da década. Só agora, quando o artista decide expor mais o seu lado autoral, é que a música foi finalmente gravada.

Alumia ganhou também um videoclipe. Link abaixo, assim como das demais plataformas.

Ficha técnica
Intérprete - Zé Guilherme
Bateria e Percussão - Adriano Busko
Violão de aço, vocal, arranjo, direção musical e produção musical - Cezinha Oliveira
Piano acústico e teclados - Jonas Dantas
Contrabaixo acústico - Johnny Frateschi
Fotografia: Alessandra Fratus | Fotografia
Arte da capa: Fernando Velázquez
  


VERBENA Assessoria
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terça-feira, 24 de julho de 2018

Sesc Vila Mariana apresenta peça de Philip Ridley com Sandra Corveloni e direção de Darson Ribeiro


Darson assina também a tradução de Vincent River, texto pungente sobre a dor
da perda, carregado de suspense e sedução. Thalles Cabral completa o elenco.

O espetáculo Vincent River, drama do premiado autor britânico Philip Ridley, estreia no dia 17 de agosto (sexta, às 20h30) no palco do Auditório do Sesc Vila Mariana.

Com tradução e direção de Darson Ribeiro, a montagem tem no elenco Sandra Corveloni, atriz premiada em Cannes, e o jovem talentoso Thalles Cabral. A dor da perda é a forte característica desse drama curto e tenso, corajoso e pungente, de Ridley.

Vincent River é o nome do único filho de Anita que, na trama, é brutalmente assassinado por uma gang de jovens homofóbicos no banheiro de uma estação de trem abandonada. A mãe não só vai precisar elaborar a dor da perda, mas, principalmente, a sexualidade do rapaz, cuja morte expõe a homossexualidade. É a partir da chegada de Davey que tudo piora – pela crença dela de estar diante do assassino do filho. Mas, o crime do garoto de apenas dezessete anos, ainda está por vir. Ele viu algo que não consegue esquecer. Nesta noite os caminhos dos dois se cruzam com consequências devastadoras. Emocionante, desolador e com o humor negro característico de Ridley, a peça é o olhar antecipado da autodestruição.

Quarto drama de Ridley, Vincent River estreou no Hampstead Theatre, em Londres, em 6 de setembro de 2000. A peça foi remontada por Ros Povey para Old Vic Productions no Trafalgar Studios, em Londres, em 30/10/2007.

O universo de Philip Ridley é bastante familiar ao diretor Darson Ribeiro. Foi ele o responsável por apresentar o autor ao Brasil, com Disney Killer (The Pitchfork Disney), em 2011, além de outras traduções de obras já vistas e estudadas – uma delas, Tender Napalm, foi montada em Curitiba. “Ouso dizer que esta proximidade é também pelo fato do universo familiar que o habita ser bem próximo ao meu. Sua escrita profunda sobre o humano e suas idiossincrasias bate forte em mim. Em Vincent River tento ir de encontro ao seu universo, à sua estética apurada do cotidiano com personagens quase sempre em torno do bairro onde mora, no East End de Londres, mas que ganham universalidade pela crueza e realidade, implícitas”

O diretor argumenta que Vincent River não poderia ser mais pertinente, diante da incidência de crimes homofóbicos que acontecem pelo mundo e ainda crescem no Brasil. “Frente a esse dado tão real e alarmante, minha vontade, ao invés de amenizar, é salientar, trazendo ainda mais para dentro o espectador. E é nos detalhes que busco essa sustentação: na dinâmica das falas alinhavo a encenação, absolutamente rígida na interpretação dos dois atores em cena, que foram presenteados com esse texto”, diz.

Sobre a encenação, Darson Ribeiro ainda ressalta: “se vou conseguir instalar uma estação de trem abandonada no proscênio do palco do Sesc Vila Mariana, isso é outra conversa (ri), porque diante da simplificação no cenário (Anita acabara de se mudar para uma quitinete), apropriei-me de símbolos sempre presentes na dramaturgia do Phil”, ele explica. Porque os cheiros, os ferros retorcidos, os tijolos à mostra e a atmosfera claustrofóbica do texto estarão no palco. “Como nem tudo é o que parece, é no imagético - milimétrica e delicadamente delineado pelo autor - que minhas mãos pretendem percorrer na interpretação dos atores. Mais do que uma luz feérica ou uma cenografia apoteótica, é na fala que a direção se curva. É nas pausas, às vezes curtas e outras longuíssimas, que busco conduzir, de forma delicada e sinuosa, cada olhar da plateia”. O diretor comenta que o espectador deve se sentir como se estivesse diante da mesma janela da mãe enlutada, que olha para o nada sem entender a razão de sua perda. “Afinal, esse olhar reverso, que busca o dentro para entender o que está fora, é o mais importante. Esse é o maior entendimento”.

Em um clima de luz desvanecida, que caminha lenta com os períodos do dia em uma cidade grande, a história vai tomando cor, em meio a comprimidos pipocando pelo chão e garrafas de gim que reluzem como fogos de artifício no pardo das caixas de papelão. E a solidão, inicialmente simbolizada por uma única poltrona velha de couro, vai ganhando outras formas para compor um mundo possível e agigantado, mesmo dentro da saleta de uma quitinete, como se quisesse correr sobre os trilhos de trem até desaparecer.   

A direção se pautou, de forma cautelosa e carinhosa, no estudo dos detalhes de figurinos, adereços e acessórios, buscando um vazio espacial que, devagarzinho, vai sendo preenchido com “possibilidades-de-existência” que, segundo Darson, é o que mais falta a quem aqui fica depois de uma morte: “o quebra-cabeças de uma tragédia que marca, corrói os ossos e nos põe à prova do viver por estar no nosso dia-a-dia é, então, completado”.

O diálogo na peça é uma das armas mais convincentes e autênticas que já vi num texto de teatro, completa. Principalmente, porque o tema homofobia não é exatamente único. “Vincent River tem tratativa diferente, retrata as consequências, concentrando-se naqueles que precisam continuar a viver, desvendar e aceitar o que aconteceu”, comenta. Sem contar a minúcia da escrita que, de tão eficaz, nos põe literalmente em cima dos trilhos ou debaixo da neve que cai. Ou ainda, dolorosamente sentindo o quente do sangue escorrer pelo corpo ou o cheiro de água sanitária de um banheiro público. “É difícil ao espectador não desistir, não desejar estar em outro lugar; não tomar partido de Anita ou de Davey; o que se ouve pode não ser agradável, mas é um drama muito poderoso e muito bem escrito”, finaliza Darson Ribeiro.

O que dá à peça de Ridley um poder particular e considerável é como o autor usa uma estrutura clássica e, ao mesmo tempo, implicante, coloquial e birrenta, para lançar grandes e perturbadoras sombras que terminam te seguindo até em casa (...). As chances de que a imagem do morto se levante e saia da cabeça de Davey são irrealizáveis. E isso é tão verdadeiro para nós quanto para ele. (NY Times)

O enredo

Depois de Vince ser assassinado por jovens de uma gangue em um linchamento homofóbico, Anita deve aceitar não só a perda, mas também o fato da oculta homossexualidade do filho de quase 30 anos, que ela se recusou a suportar enquanto estava vivo. Meses se passaram. O complexo momento de tristeza se complica com a chegada de Davey, de 17 anos, ferido no rosto, que lhe confessa não conseguir se livrar do fantasma de Vincent River, pois foi ele quem encontrara o cadáver na estação de trem abandonada. Depois de tratar do ferimento do garoto e travarem um diálogo de frases curtas e recheado de suspense, ela passa a crer que está diante do assassino de seu filho, mas o crime dele ainda está por vir, e é muito mais profundo.

Anita e Davey têm muito em comum, embora isso não fique aparente quando ele adentra pela porta, propositadamente entreaberta, pois ela percebera que o rapaz a seguia no entorno do novo apê para onde foi forçada a se mudar, após a morte de Vince (como ela o chamava). À medida que a história se desenrola, se estabelece um jogo altamente sedutor e de suspense entre eles, onde o comportamento de Davey revela ser ele menos ingênuo que aparenta. Davey, cuja mãe morreu de câncer, não é menino nem homem, mas um adolescente lutando com emoções que ainda não pode controlar nem entender. Acostumado a encobrir sua sexualidade, ele literalmente tem que extirpar sua história para fora das entranhas e, quando finalmente emerge, derrama-a como uma torrente.

Anita é o tipo característico das mães do East End londrino. Sua aparência é dura, mas o interior é macio e contagiante. “É o tipo de mulher que pode ser incapaz de se autovalorizar, mas é também uma mulher com senso de humor afiado, o que a faz se equilibrar, sempre mantendo o sotaque autêntico de East End, ora não muito profundo ora nem muito alto, com uma qualidade quase melódica”, afirma o diretor.

A peça de Ridley, com um assassinato terrivelmente sádico em seu cerne, tem uma “simples simplicidade rígida” que desmente a complexidade das imagens e da linguagem (...) [A peça] transmite poderosamente a maneira como as ficções ferozmente mantidas dentro das famílias, enquanto permanecem incontestadas, sustentam a construção familiar à custa de definir e restringir perigosamente os indivíduos dentro dele e seus relacionamentos (...). Ridley dispersa fragmentos poéticos por toda parte, como um rastro de migalhas de pão que levam à suposta segurança de casa. (Times/Londres)

Ficha técnica / Serviço

Texto Philip Ridley |Tradução e direção geral Darson Ribeiro | Elenco: Sandra Corveloni (Anita, especialmente convidada) e Thalles Cabral (Davey). Fotografia Eliana Souza | Designer Gráfico Iago Sartini | Assessoria de imprensa Eliane Verbena | Assessoria jurídica Bottini & Tamasauskas Advogados | Visagismo Claudio Germano | Cenografia, trilha e figurino Darson Ribeiro (o ator veste Ricardo Almeida e Antrato) | Desenho de luz Darson Ribeiro | Assistente de Direção Roberto Novelli (estagiário João Marcos Costa)| Assistente de iluminação Tulio Pezzoni | Cenotecnia Heron Medeiros | Operação de luz e som Douglas Fernando | Costureiras Benê Calistro e Nildes Almeida | Edição de som Lalá Moreira | Administração Geondes Antônio | Armazenamento e logística Personnalite Transportes & Mudanças | Idealização e produção Dr Produções | Realização Sesc SP

Espetáculo: Vincent River, de Philip Ridley
Estreia: 17 de agosto. Sexta, às 20h30
Temporada: 17/8 a 29/9 – Sextas, às 20h30, e sábados, às 18h
Duração: 90 minutos. Gênero: Drama. Classificação: 12 anos.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes)
Bilheteria: Terça a sexta-feira (9h - 21h30); sábado (10h - 21h); domingo e feriado (10h - 18h30) - ingressos à venda nas unidades do Sesc e no portal.
Local: Auditório (128 lugares).

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Telefone: 5080-3000
Estacionamento: R$ 5,50 + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena) e R$ 12,00 + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 130 vagas.

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O Sonho de Maria Luísa, da Cia. Noz de Teatro, é atração infantil em agosto do Sesc Belenzinho

Foto de Rafael Petri

O Sesc Belenzinho apresenta o espetáculo infantil O Sonho de Maria Luísa com a Cia. Noz de Teatro, entre os dias 4 e 12 de agosto com apresentações aos sábados e domingos, às 12h. Esta atividade integra o projeto Na Pontinha dos Pés, que promove eventos para a primeira infância.

O espetáculo narra - por meio da dança, do teatro e da animação de objetos - a trajetória de Maria Luísa, uma garotinha que procura entender um barulhinho insistente que martela em sua cabeça.

Nessa busca, ela encontra uma cidade muito distante onde os cidadãos, aconselhados por seu governante, entregam seus sonhos para a Brigada Sugar-Songe. Ao chegar nessa cidade, Maria Luísa conhece Escalier, um alto funcionário que trabalha recolhendo sonhos fujões, e Sônia, uma mulher que não consegue abrir mão do seu sonho de voar. No contato com esses personagens a garotinha vai descobrir que esse martelar que tanto a incomoda é um sonho tão forte que pode mudar toda a cidade.

Ficha técnica: Direção e coordenação geral: Anie Welter. Texto: Sheyla Coelho. Criação: Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação. Elenco: Daniel Sapiência, Le Allvez, Paula Martins, Felipe Lwe, Andressa Ferreira e Rodrigo Sampaio. Trilha Sonora: Dr Morris. Produção musical: Yvo Ursini. Iluminação: Rafael Petri. Cenário, adereços e bonecos: Anie Welter e Renata Andrade. Concepção de caixas-palco: GpeteaH. Figurinos: Anie Welter. Customização de figurinos: Larissa Miyashiro. Produção: Luciana Venâncio.

A Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação foi criada, em 2004, com a proposta de unir as linguagens de teatro, dança, animação de objetos, música e artes plásticas, além de investigar novos materiais para confecção de bonecos, adereços e cenários, criando novas possibilidades cênicas. Com a coordenação e direção de Anie Welter (que já integrou as companhias XPTO e Pia Fraus), o grupo tem, como integrantes, atores, bailarinos e artistas plásticos, atuando em um processo de pesquisa colaborativo. Em 2017, foi inaugurado Galpão dos Lobos (espaço para todos os públicos), no Ipiranga, em parceria com a Cia Faz e Conta, Maracujá Laboratório de Artes, Cia. Conto em Cantos e Cia. Circo de Bonecos. Seu repertório conta com seis espetáculos: Oras Bolas (2005), 100 + Nem Menos (2009), POP (2011 - Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem na categoria Música Originalmente Composta), Cocô de Passarinho (2013 - Prêmio APCA na categoria Melhor Espetáculo Infantil de Animação/Bonecos), O Sonho de Maria Luísa (2015) e Bê a Bach (2017 - em parceria com o Grupo Furunfunfum).

Espetáculo infantil: O Sonho de Maria Luísa
Dias 4, 5, 11 e 12 de agosto.
Sábados e domingos, às 12h.
Local: Teatro (392 pessoas).
Livre (indicada para crianças a partir de 4 anos). 55 min.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, + de 60, pessoa c/ deficiência, estudante e servidor da escola pública) e R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). GRÁTIS p/ crianças até 12 anos. Venda pelo Portal e unidades do Sesc.

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Grooveria mostra Moto Contínuo na Comedoria no Sesc Belenzinho com participação de Toni Garrido e Jesuton.


Foto de Edu Ribeiro 
A banda Grooveria apresenta o repertório de seu novo CD Moto Contínuo e outras composições no Sesc Belenzinho com participação especial dos cantores Toni Garrido e Jesuton. O show acontece no dia 3 de agosto, sexta, na Comedoria da unidade, às 21h30.

Tendo como ponto de partida as músicas do novo disco, lançado em 2017, o show do coletivo liderado pelo baterista e produtor Tuto Ferraz revela o seu lado autoral. Além de composições de Tuto e parcerias com outros compositores feitas em diversos trabalhos musicais, entre eles Jessé Santo, Jota Erre e Leonardo Mendes, o disco traz duas canções em parceria com Fernanda Abreu. Fernanda participa também de uma das poucas versões do disco, “Berimbau” (Baden & Vinicius) onde a carioca mostra sua forte ligação com o samba nesta faixa que tem ainda solo de piano Rhodes de Marcelo Maita, primeiro tecladista a tocar no coletivo.

A Grooveria é formada por: Tuto Ferraz (voz e bateria), Edson Menezes (baixo), DJ Tubarão (percussão), François de Lima (trombone), Paulo Jordão (trompete), Rodrigo Bento (sax tenor), Alvaro “guitarreiro” Alves (guitarra), Léo Caranga (guitarra e vocal) e Agenor “dino” de Lorenzi (teclados).

Desse trabalho de jazz do baterista Tuto Ferraz vêm as primeiras três músicas do show, que introduz o universo sonoro da Grooveria, abrindo com o baião funkeado de “Tfunky”, seguindo pra “Chorando na Gafieira”, passando por “Big Band a la Batucada”, uma adaptação da composição original “Big Band a la Bond” para a Grooveria. A primeira com vocal é o clássico “Passando o Som”, seguida pela versão de “When Doves Cry” (Prince), ambas do primeiro CD. O Show segue com versões conhecidas como a de “Com Que Roupa”, autorais do novo disco – “Sambou” e “Vim” - e hits no show como “Funky Nite” e “Alright”, esta última em parceria com Fernanda Abreu.

Segundo Tuto Ferraz, “show/disco Moto Contínuo é uma medida balançante e balanceada da Grooveria, que apresenta um show com uma bagagem cultural descontraída do melhor que o Brasil tem pra oferecer: sua rica, misturada e democrática música”.

O disco – que tem ainda participação dos cariocas Mart’nália e Rogê - foi gravado praticamente ao vivo no estúdio, de overdub só vozes e metais, estes feitos pela metaleira que gravava as produções de Lincon Olivetti, em arranjos do líder da Grooveria. Participaram ainda nomes como Claudio Zoli, na guitarra da autoral “Vim”, Renato Neto, que foi tecladista de Prince por 11 anos, e Walmir Borges, que toca uma das guitarras e faz vocal em “Ponteio” (Edu Lobo e Capinam), que ganhou versão definitiva no novo disco/show.

Show: Grooveria
Convidados: Tony Garrido e Jesuton
Dia 3 de agosto. Sexta, às 21h30
Local: Comedoria (500 pessoas)
Não recomendado para menores de 18. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa + de 60 anos, pessoa c/ deficiência, estudante e servidor da escola pública) e R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). Venda pelo Portal e unidades do Sesc.

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Rosa Passos apresenta o show Brasileira no Sesc Belenzinho


Foto de Thamires Santiago
O Sesc Belenzinho apresenta, nos dias 3, 4 e 5 de agosto (sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 18h) a cantora e violonista baiana Rosa Passos no show Brasileira. No espetáculo, a artista passeia por sambas-canções e boleros de diversos compositores, incluindo composições de sua autoria.

A artista se apresenta acompanhada pelos músicos Ivan Sacerdote (clarinete), Paulo Paulelli (baixo acústico), Fabio Torres (piano) e Celso de Almeida (bateria). No repertório, canções como “Juras” e “Amorosa” (de Rosa Passos), “Verbos do Amor” (Abel Silva, Gal Costa e João Donato), “Desenho de Giz” (Abel Silva e João Bosco), “Abajur Lilás” (Fernando de Oliveira, Ivan Lins e Rosa Passos) e outras.

Nascida em Salvador, Rosa Passos já se apresentou em mais de 38 países nos cinco continentes, estando presente em alguns dos maiores teatros e festivais de jazz nacionais e internacionais. Participou de gravações de grandes músicos internacionais, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Em Nova York, gravou com Ron Carter, Paquito D’Rivera e Chris Botti; em Paris com Henri Salvador para uma plateia de quatro mil pessoas; em Portugal com Rodrigo Leão; e na Espanha gravou com a atriz Victoria Abril. Rosa também viajou o mundo em tournée com o violoncelista clássico franco-americano Yo Yo Ma, divulgando o CD Obrigado, Brazil.

Rosa continua sendo a única cantora brasileira que se apresentou sozinha, com voz e violão, no Carnegie Hall, em Nova York, com lotação esgotada três semanas antes, em 2006. Na China, chegou a autografar 450 CDs numa única noite, além de ter sido foi recebida e cantar para o Rei Juan Carlos, em Madrid.

Como cantora, compositora e violonista, Rosa Passos vai além do rótulo de bossa nova. Antes de tudo, é uma intérprete peculiar com a capacidade de improvisação do jazz, exigindo música de qualidade com harmonia e melodia. Com uma discografia de 19 discos, a cantora prepara para o segundo semestre de 2018 o lançamento de um novo CD, Amanhã Vai Ser Verão, somente com músicas autorais, que terá participação de alguns dos maiores músicos brasileiros.

Show: Rosa Passos
Dias 3, 4 e 5 de agosto
Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h
Local: Teatro (392 pessoas)
Não recomendado para menores de 12. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); 15,00 (aposentado, + de 60 anos, pessoa c/ deficiência, estudante e servidor da escola públicae) e R$ 9,00 (credencial plena do Sesc: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). Venda pelo Portal e unidades do Sesc.

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Um Povo Omitido, montagem surrealista do Teatro do Incêndio é a fúria do apagamento da cultura brasileira

Fotos: Giulia Martins

Rebelião e revolta são as tônicas da montagem sobre a luta contra o apagamento da identidade

Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, Um Povo Omitido, espetáculo inédito da Cia. Teatro do Incêndio, estreia no dia 4 de agosto (sábado, às 21h) na sede do grupo. A peça é uma leitura surrealista – ainda que transite por outras linguagens – do massacre final sofrido pela cultura brasileira em nome de toda forma de lucro, apoiado por uma falsa religiosidade de políticos pastores e ruralistas sem quaisquer resquícios de valores que não o dinheiro e uma moral falida.

No enredo, Caboclos e Índios Gamela ressuscitam o espírito da rebelião por meio da resistência da ancestralidade, compreendendo a formação do brasileiro como um fato político e retornando ao estado animalesco toda relação de negociação sobre direitos.

Uma “parteira de encantados” (Gabriela Morato) busca, ao lado dos Caboclos Darcy (Marcelo Marcus Fonseca) e Arlinda Rosa (Lia Benacon) e do Guerreiro Gamela (Francisco Silva), o parto dos espíritos da cultura popular que estão mortos dentro das pessoas, transformando o movimento em insurreição após um violento ataque a aldeias e sentimentos indígenas. Sem se importarem se é vingança ou justiça, revidam a pele arrancada sem piedade dos seus inimigos, doutrinadores de profissão.

O cenário idealizado por Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca coloca em cena a memória recente dos três últimos espetáculos da companhia (O Santo Dialético, A Gente Submersa e Rebelião – O Coro de Todos os Santos) sobre a formação do povo brasileiro, sobre a cultura tradicional popular e a luta pelo não apagamento da memória brasileira.


A cenografia de Um Povo Omitido remete à mata que, segundo Marcelo Marcus Fonseca, “é uma grande religião”. Ele argumenta que “de forma simbólica, folclórica ou mítica, tudo nela é composto por elementos vivos, visíveis ou não. E a peça denuncia sua invasão pelos ‘novos catequizadores’: os políticos, traficantes ou cristãos”. A ambientação é carregada de simbolismos que não se restringem à área de encenação, o público também é envolvido por esta atmosfera.

Marcelo Fonseca conta que o mundo dos “encantados” permeia todo o espetáculo. “São elementos surreais e fantásticos que serão ‘lidos’ pelo espectador, cada um à sua própria maneira”. As referências da mata e das tradições da cultura popular estão expressas também no figurino, de Gabriela Morato. A música ao vivo é conduzida pelo diretor musical do grupo Bisdré Santos, acompanhado de atores músicos no meio do público, criando clima para a interação proposta pelo espetáculo.

O espectador pode escolher se quer ser participante ativo ou passivo (com vagas limitadas para ambas as opções). De toda forma ele será participante. Durante o espetáculo será preparado um prato de comida típica brasileira (ou seja, com carne) que os espectadores serão convidados a comer. Este é um ato muito simbólico da encenação e dela faz parte. “O teatro, tanto para o ator quanto para o público, é um ato de celebração da vida. A política social vem matar a ‘vida’, cortar os laços de raiz para criar uma falsa impressão de que o mundo é sério e perigoso. É isso que queremos mostrar na encenação. A celebração final é com a comida. O homem existe não para trabalhar, mas para celebrar a experiência de passar pelo mundo, pela vida”, finaliza do diretor e autor de Um Povo Omitido.


Ficha técnica

Texto e direção: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Marcelo Marcus Fonseca, Elena Vago, Lia Benacon, André Souza, Thays Ferreira, Ana Beatriz do Araújo Borges e Yago Medeiros.
Figurino: Gabriela Morato
Cenário: Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Rodrigo Alves e Marcelo Marcus Fonseca
Direção musical: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca
Música ao vivo: Bisdré Santos, Thiago Molfi, Yago Medeiros e elenco
Assistência de direção: Daniel Klaussner e Cristiane de Almeida
Preparação corporal e coreografias: Gabriela Morato
Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e elenco.
Operação de luz: Valcrez Siqueira
Operação de som: Julia Azzan
Fotos: Giulia Martins
Designer gráfico: Gustavo Oliveira
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção e realização: Teatro do Incêndio

Serviço

Espetáculo: Um Povo Omitido
Estreia: 4 de agosto - Sábado, às 21h
Temporada: 4 de agosto  a 24 de setembro
Horários: sábados (às 21h), domingos (às 19h) e segundas (às 21h)
Duração: 60 min. Gênero: Drama/teatro épico/surrealismo. Classificação: 16 anos
Ingressos: Pague quanto puder
Capacidade: 45 lugares. Acessibilidade.

Sinopse: A destruição da identidade de indígenas e entidades da mata gera uma rebelião sangrenta de revide ao massacre sofrido.

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista – SP/SP
Tel: (11) 2609-3730 / 2609-8561



Assessoria de imprensa: VERBENA comunicação
Eliane Verbena e João Pedro
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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Alaíde Costa e Toninho Horta mostram CD 'Alegria É Guardada em Cofres, Catedrais' na CAIXA Cultural São Paulo


Os artistas apresentam pela primeira vez, em São Paulo, o repertório de Alegria É Guardada em Cofres, Catedrais, celebrando 45 anos de música e amizade.

No ano em que se comemora 45 anos do Clube da Esquina, o CD Alegria É Guardada em Cofres, Catedrais - que une o canto ímpar de Alaíde Costa com a guitarra, o violão e as harmonias de Toninho Horta – tem, finalmente, seu lançamento na capital paulista.

O show acontece na CAIXA Cultural São Paulo, entre os dias 9 e 12 de agosto (de quinta a domingo, às 19h15), com ingressos grátis.

O CD nasceu da ideia do produtor Geraldo Rocha que, em 2011, convidou Alaíde e o mestre arranjador mineiro para um projeto com músicas, na sua maioria, do repertório do Clube da Esquina. O resultado é um dueto primoroso. Em tom de recital, traz arranjos feitos especialmente para a voz cristalina de Alaíde Costa, executados com o requinte do violão preciso e sensível de Toninho Horta, ora alternado com a guitarra.

O título Alegria É Guardada em Cofres, Catedrais foi extraído da letra de “Aqui, oh!”, parceria de Horta com outro importante compositor mineiro, Fernando Brant (1946-2015). Com capa assinada por Leonardo Tasori, o CD foi gravado entre 2011 e 2014 no estúdio Na Trilha, de Belo Horizonte, sendo lançado em 2016 de forma independente, mas só agora o show chega a São Paulo. Nesse ano a cantora também comemorou seu aniversário de 80 anos.

A faixa instrumental inédita “Nos Tempos do Paulinho” - feita em memória de seu irmão, o baixista Paulo Horta - abre o CD. Na sequência, Alaíde empresta seu canto aos clássicos mineiros: “Aqui, Óh!” (T. Horta e Fernando Brant), “Travessia” e “Outubro” (ambas de Milton Nascimento com F. Brant), “Beijo Partido” (T. H.), “Nascente” (de Flávio Venturini e Murilo Antunes), “Sol de Primavera” (de Beto Guedes e Ronaldo Bastos), “Tudo que Você Podia Ser” (de Márcio e Lô Borges), “Saguin” (T. Horta) e “Bons Amigos” (T. Horta e Ronaldo Bastos). Fechando o disco está “Sem você”, uma composição dos ícones da bossa nova Tom Jobim e Vinicius de Moraes, a primeira música que Horta ouviu na voz de Alaíde, em 1961, ao som do violão de Baden Powell (1937-2000) no disco Alaíde, Joia Moderna. 

Foto de Nelson Valência
Para 2018, Alaíde Costa prepara também o lançamento de seu primeiro DVD, em parceria com o Canal Brasil, e Toninho Horta trabalha o lançamento de seu songbook. E esta histórica parceria entre os artistas vai se tornar um documentário, ainda sem data prevista de lançamento, reunindo cenas de bastidores das gravações, musicais inéditos, depoimentos e passeios por Minas Gerais.

Vale ressaltar que a cantora participou do LP Clube da Esquina, estreia do movimento em 1972, dividindo com Milton Nascimento a faixa “Me Deixa em Paz”, de Monsueto e Airton Amorim. Sua participação tornou-se um dos destaques e fez a carioca radicada em São Paulo ser acolhida por aqueles jovens mineiros.

Serviço

Show: Alaíde Costa e Toninho Horta
Data: 9 a 12 de agosto (quinta a domingo)
Horário: 19h15
Ingressos: Grátis. Distribuídos a partir das 9h do dia do evento
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Capacidade: 80 lugares

Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 – Centro. São Paulo/SP
Informações: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal


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