terça-feira, 30 de outubro de 2018

Paulinho Pedra azul apresenta o show 35 Anos de Carreira no Sesc Belenzinho

Foto de Ludimila Loureiro 

Comemorando seus 35 anos de carreira, completados em 2016, o mineiro Paulinho Pedra Azul apresenta-se no dia 9 de novembro, sexta, no Teatro do Sesc Belenzinho, às 21 horas. 

Acompanhado por Serginho Silva na percussão e Clóvis Aguiar ao piano, o cantor e compositor faz uma viagem por toda a sua carreira e conta histórias que aconteceram durante sua trajetória.

Algumas músicas do programa estão nos CDs lançados em coletâneas comemorativas, 35 Anos de Carreira e 35 Anos de Carreira - Volume 2. São compilações de participações suas em discos de outros artistas ao logo de sua história. Entre as composições, destaque para Jardim da Fantasia, Ave Cantadeira, Cantar (de Godofredo Guedes), Jequitinhonha, Precisamos de Amores, Sonho de Menino e Valsa do Desencanto, entre outras.

Paulinho nasceu na cidade de Pedra Azul, cidade mineira do no Vale do Jequitinhonha. Iniciou a carreira, aos 13 anos, com as artes plásticas e logo enveredou pela música participando do conjunto The Giants interpretando canções dos Beatles, The Fevers, Os Incríveis, Erasmo e Roberto Carlos, entre outros. A partir do final dos anos 60, participou de festivais regionais de música e de poesia, tendo realizado vários shows em cidades do interior de Minas Gerais. Nos anos 70, mudou-se para São Paulo, onde morou por 10 anos, trabalhando com o cantor, humorista e ator Saulo Laranjeira, seu conterrâneo. Retornou para Minas e se fixou em Belo Horizonte onde ainda reside.

No período em que viveu em São Paulo, gravou seus três primeiros discos. O LP de estreia, Jardim da Fantasia (1982), foi um grande sucesso e teve a música-título eternizada na memória da canção brasileira (popularmente apelidada de "Bem-te-vi"). Com um estilo que vai do romântico à clássica MPB, com claras influências do Clube da Esquina, além de ter composto alguns chorinhos, Paulinho Pedra Azul tem 26 discos gravados, sendo a maioria deles independentes, incluindo coletâneas. Vendeu mais de 500 mil exemplares de sua obra.  Seus trabalhos mais recentes são: Lavando A Alma (2008), 30 Anos (2011) e 35 Anos de Carreira (2016) e 35 Anos de Carreira – Volume 2  (2017).

Paulinho Pedra Azul é também autor de 200 telas a óleo e acrílico e de 17 livros (poesias infantis, infantojuvenis e adultas, fotografias, desenhos), entre eles Delírio Habanero - Pequeno Diário em Cuba (2002), escrito durante visita à ilha de Fidel Castro. Uma pesquisa feita pela AMAR (Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes) o destacou como o segundo cantor mais conhecido de Minas Gerais, perdendo apenas para Milton Nascimento.

Aos 64 anos, possui mais de 150 parceiros musicais e cerca de mil músicas compostas. Paulinho também, em parceria com Geraldinho Alvarenga, recebeu vários prêmios por trilhas compostas para peças infantis. Fez viagens com shows pelos EUA, Europa e Cuba. Atualmente, prepara turnê por Portugal e Espanha.

Show: Paulinho Pedra Azul
Data: 9 de novembro. Sexta, às 21h
Local: Teatro (396 lugares).
Duração: 1h30. Não recomendado para menores de 12.
Ingressos: Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Vendas pelo portal e unidades do Sesc. Limite de 4 ingressos por pessoa.


Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Sesc Belenzinho recebe estreia do show Do Country Rock à Viola de Eduardo Araujo

 Foto Sergio Prado

No dia 7 de novembro, quarta, o Sesc Belenzinho recebe o show inédito Eduardo Araujo - Do Country Rock à Viola, que acontece na Comedoria, às 21h30.

No espetáculo, o cantor e compositor – nome expressivo do movimento musical da Jovem Guarda - une sua origem rural à alma de roqueiro para interpretar de clássicos da música caipira, além de sucessos da sua carreira, em arranjos que fundem country, rock e moda de viola.

O projeto nasceu da vontade de Eduardo Araujo em preservar a cultura caipira e homenagear seus amigos cantores e compositores; muitos deles são hoje figuras lendárias da música brasileira. Para tanto, o músico parte da retomada dos clássicos da música raiz em arranjos modernos, buscando aproximar o público jovem ou mesmo apresentar a ele o universo caipira com uma pegada diferente.

O show Do Country Rock à Viola tem Eduardo Araujo (voz, violão e gaita), Marcelo Viola (viola e vocal), Ricardo Reis (violão e vocal), Gene (maestro e teclado), Otto Nilsen (violão e vocal), Guto Vigh (guitarra), Sebastian (pedal steel), Anderson Dutra (violino), William Clayton (baixo) e Juninho (bateria).

Entre as composições, destaque para: Pagode em Brasília e Rei do Gado (Tião Carreiro e Pardinho), Estrada da Vida (José Rico), Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira), Moreninha Linda (Tonico, Priminho e Maninho), Um Violeiro Toca (Renato Teixeira e Almir Sater), Maringá (Joubert de Carvalho), Saudade (Christian & Ralf), Faca que Não Corta (Tião Carreiro, L. dos Santos e M. dos Santos), Amizade Sincera (Renato Teixeira), Chuá Chuá (Pedro de Sá Pereira e Ary Machado Pavão) e De Papo Pro Ar (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano), Rua Augusta (Hervé Cordovil) e Vem Quente que Estou Fervendo e O Bom (Eduardo Araujo e Carlos Imperial).

Eduardo Araujo é fazendeiro nato. Conviveu com grandes lendas da música de raiz caipira. Pioneiro do rock e soul no Brasil, vanguardista no diálogo de gêneros musicais, ele concebeu esse projeto celebrando a relevância artística e cultural que se fundamenta no respeito à diversidade musical brasileira.

O artista - A discografia de Eduardo Araujo (76 anos, mineiro de Joaíma) ultrapassa os 30 títulos, entre coletâneas, compactos e participações. Na infância, seus ídolos eram Luiz Gonzaga e Pedro Raimundo. Na adolescência, encontrou o rock and roll e rockabilly. Em 1958, participou da banda The Playboys e, dois anos depois apresentava-se no programa de rádio de Aldair Pinto. Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a se apresentar na TV - programas Hoje É Dia de Rock de Jair de Taumaturgo e Clube do Rock de Carlos Imperial. No início dos anos 60, gravou compactos e discos em 78 rotações.  Imerso na Jovem Guarda, em 1967, gravou dois de seus maiores sucessos, O Bom e Vem Quente Que Estou Fervendo. Eduardo passou a apresentar o programa O Bom na TV Excelsior ao lado de Sylvinha - com quem se casaria, em 1969. Em 1968, lançou o álbum de soul music A Onda é Boogaloo, produzido por Tim Maia. Com o fim da Jovem Guarda, Eduardo gravou discos influenciados pela psicodelia e pelo rock progressivo, recriando canções de compositores como Chico Buarque, Ary Barroso e Luiz Gonzaga. Nos anos 80, compôs a canção Hino do Cavalo Mangalarga Marchador e gravou disco com influências country e country rock. Nos anos 90, apresentou dois programas de TV, Pé na Estrada (SBT) e Brasil Rural (TV Bandeirantes), participou da coletânea em comemoração aos 30 anos da Jovem Guarda e, em 1997, lançou o álbum Pó de Guaraná em Nova Jersey (EUA), que conta com a participação de Edgar Winter e da banda Dr. Sin. Nos anos 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One, fundada em parceria com Sylvinha, e juntos lançaram, em 2007, um DVD festejando os 40 anos do movimento que os consagrou, cuja divulgação foi interrompida com a morte da esposa, um ano depois. Também gravou participação na música Vertical Expression do disco The Lonely Planet, da dupla norte-americana The Bellamy Brothers (que foi sucesso nos EUA e Europa), bem como no videoclipe da música (Prêmio CMT Encontro do Ano). Em 2014, Eduardo lançou o DVD 50 Anos de Carreira com participação de Sérgio Reis, Renato Teixeira e Victor & Leo. Em 2017, publicou sua autobiografia Pelos Caminhos do Rock - Memórias do Bom, pela Editora Record.

Show: Eduardo Araujo
Data: 7 de novembro. Quarta, às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares).
Duração: 1h30. Não recomendado para menores de 18.
Ingressos: Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Vendas pelo portal e unidades do Sesc. Limite de 4 ingressos por pessoa.


Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700
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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Egberto Gismonti apresenta show inédito no Sesc Belenzinho


O compositor, cantor e multi-Instrumentista Egberto Gismonti, após anos de reclusão em processo criativo, apresenta show inédito no Sesc Belenzinho em formato quarteto. O espetáculo acontece nos dias 3 e 4 de novembro, sábado, às 21h, e domingo, às 18h, no Teatro da unidade.

Recém-chegado de uma turnê pela Europa, Gismonti, interpreta sucessos da carreira e musicas experimentais nunca antes mostradas ao público. Com 50 anos de história, o músico é exímio na execução do piano e combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos.

No palco, Egberto Gismonti (piano e violão), Graziela Dellagerisi (voz), Rafael Martini (acordeon) e Felipe José (violoncelo). Entre as composições do programa do show, além das inéditas, destaque para Realejo e Dança, Um Anjo, Palhaço, Sonhos de Recife, Forrobodó, A Fala da Paixão, Frevo, Sanfona, 7 Anéis e Infância

Nascido em uma família musical, em Carmo (RJ), Egberto Gismonti (70 anos) começou a estudar piano aos seis anos e, na adolescência, iniciou estudos em conservatório incluindo flauta, clarinete, violão e piano. Seguindo carreira internacional, tornou-se um dos nomes mais expressivos da música experimental brasileira, seja como instrumentista ou compositor e arranjador. Seu aperfeiçoamento se deu na França, onde trabalhou como compositor e arranjador da atriz e cantora Marie Laforêt.

Iniciou carreira, em 1968, quando classificou a música O Sonho no Festival Internacional da Canção. Em 1969, lançou o primeiro LP, Egberto Gismonti e, no ano seguinte lançou Sonho 70, e gravou na França, Itália e Alemanha. Dono de uma discografia invejável, grande parte de sua carreira foi concentrada no exterior, realizando discos premiados com o percussionista brasileiro Naná Vasconcelos (Dança das Cabeças, de 1976) e com outros instrumentistas como Charlie Haden, Jan Garbarek e Yo-Yo Ma. Lançou dezenas de discos autorais no Brasil e no exterior, sendo um dos poucos brasileiros a possuir o direito de comercialização de seu próprio acervo, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo. Egberto também participou como músico de dezenas de discos de outros artistas e, em vários outros, assina produção e arranjos; também compôs trilha para 28 filmes, 12 séries especiais de TV, 11 peças teatrais e 27 espetáculos de dança.

Alguns de seus álbuns mais conhecidos são: Academia de Danças (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Circense (1980), Mágico (1980) e Trem Caipira (1985) e Alma (1986). Em 1997, lançou o CD Meeting Point, gravado na Lituânia, quando também compunha músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, encenada em Paris no ano seguinte. Seus CDs mais recentes são In Montreal (2001), Saudações (2009) e Mágico - Carta de Amor (2012).

A história de Egberto registra interesse pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira (ele chegou a passar duas temporadas no Xingu com os índios iaualapiti). A sonoridade do choro foi o que lhe despertou interesse pelos diferentes tipos de violão e instrumentos de corda, assumindo o violão de 8, por volta de 1973, quando começou também a estudar outras sonoridades como as flautas e kalimbas. Foi um dos primeiros músicos brasileiros a dominar sintetizadores.

Show: Egberto Gismonti Quarteto
Data: 3 e 4 de novembro. Sábado, às 21h, e domingo, às 18h
Local: Teatro (396 lugares).
Duração: 1h30. Não recomendado para menores de 12.
Ingressos: Ingressos: R$ 30,00 (inteira); 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 9,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Vendas pelo portal e unidades do Sesc. Limite de 2 ingressos por pessoa.


Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Maria Alcina é convidada de show de Sérgio Arara no Sesc Belenzinho

Foto de Edson Kumasaka

No dia 27 de outubro, sábado, às 21 horas, o Sesc Belenzinho recebe show de lançamento do primeiro disco solo de Sérgio Arara, Bossa Nóia, gravado em 2006 e disponibilizado agora nas plataformas digitais. O espetáculo acontece no Teatro da unidade e tem participação especial da cantora Maria Alcina.

No palco, Sérgio Arara (voz e violão) apresenta-se acompanhado por Caio Góes no contrabaixo, Andrey Rodrigues nos teclados, Cristiano Miranda na bateria, Marcelinho Costa na percussão e Dudu Tavares na guitarra.

O repertório do álbum mistura a tradição da canção brasileira com o jazz e o rap que aparecem temperados com efeitos e texturas, embora todas as bases sejam acústicas. As 14 composições do CD - todas assinadas por Arara, sendo seis delas em parcerias - mesclam as referências harmônicas e as linhas melódicas da bossa nova com a tensão e a angústia pós-modernas.

Em Bossa Nóia (SubSolo Produssas), enquanto a primeira faixa Pele e Sangue é suave e fluente, em Pombos ressoa a aspereza quase surreal do ambiente urbano – aspecto também observado em Macacos Covardes. Produtor com longa ficha de realizações, o artista aposta nas multifacetadas influências do canto falado contemporâneo, como em Balaio de Gato, com participação de Maria Alcina e do percussionista carioca Renato Martins (que toca em outras três faixas do CD). Alcina também divide o vocal com Arara em Maria, Carmela e Rosa. Na mesma canção, destaque para a participação do trombonista Bocato, presente também em A Velha (Insônia). Em Bossa Nóia e Contradição no Avião, o inusitado dos temas, levado ao extremo, reverbera em acordes dissonantes, melodias cromáticas, samplers improváveis e compassos compostos. Esta ambiência se distende nas líricas Chorume, Outros Tons e Pedro, nas quais a tormenta dá lugar à afirmação da vida sem complicações.

Compositor, instrumentista e cantor, Sérgio Arara é músico versátil, atuante em várias vertentes musicais - do samba à música eletrônica, da MPB ao blues-rock. Estudou música em São Paulo e na Itália, onde viveu por quase uma década. É diretor musical (e instrumentista) do grupo que acompanha Maria Alcina e integrante da visceral banda Fábrica de Animais.
 
Maria Alcina/divulgação
 
Show: Sérgio Arara
Participação especial: Maria Alcina
Data: 27 de outubro. Sábado, às 21h
Local: Teatro (392 lugares). Duração: 1h30. Não recomendado para menores de 12.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Vendas pelo portal e unidades do Sesc.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Emicida e Sandrão RZO participam de show de Billy Saga no Sesc Belenzinho

Billy Saga (foto de Átila Rodrigues)

No dia 27 de outubro, sábado, às 21h30, a Comedoria do Sesc Belenzinho recebe show do MC Billy Saga, integrando o projeto Poéticas do Acesso. O evento conta com tradução simultânea em Libras.

O artista paulistano se apresenta com participação especial de Emicida, Sandrão RZO, DJ Cia e Amiri. O elenco do espetáculo tem ainda o DJ Latif, a dupla Ju Caldas e Tupã nos vocais e os músicos Léo Vitulli e Henri Tchagas na percussão.

O repertório é formado por músicas de seus discos, Me Jogue aos Lobos e Eu Volto Comandando a Matilha (2012) e As Ruas Estão Olhando (2016). Billy é considerado um dos mais autênticos e combativos rappers ao abordar nas entrelinhas de músicas a acessibilidade e os direitos das pessoas com deficiência. Ele busca inspiração na questão da exclusão social para expressar sua arte.

Em sua alquimia musical Billy funde o hip hop a elementos do rock, reggae, dub e samba, sendo tricampeão da Batalha Racional de Freestyle – Sexta Free. Com uma trajetória de 20 anos de dedicação ao rap e ao ativismo social, o músico cadeirante é também, publicitário, artista plástico, grafiteiro, presidente da ONG Movimento SuperAção, consultor da ONG Mais Diferenças, Conselheiro da Ouvidoria da DGESP.

Nascido em 1977, Billy Saga, ainda na adolescência, começou a escrever as primeiras letras de rap, influenciado pela cultura de rua hip hop. Morador da periferia da zona oeste de São Paulo, ele sofreu um acidente que mudou de vez a sua vida. Dirigia sua moto, quando foi atingido frontalmente por uma viatura que o deixou paraplégico. O MC, que viveu na pele as agruras de uma lesão medular, faz de seu rap uma ode moderna à resiliência que objetiva provocar a conscientização coletiva acerca da reflexão sobre acessibilidade e inclusão social.

Poéticas do Acesso é um projeto do Sesc Belenzinho que contempla uma programação, a partir de um eixo curatorial, que pensa a acessibilidade como criação poética.

Emicida (divulgação)
Show: Billy Saga
Convidados: Emicida, Sandrão RZO, Dj Cia e Amiri.
Data: 27 de outubro. Sábado, às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares).
Não recomendado para menores de 18. Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo/SP. Tel: (11) 2076-9700



terça-feira, 16 de outubro de 2018

Atriz transgênera Renata Carvalho participa de bate-papo musical no Sesc Belenzinho


No dia 25 de outubro, quinta, o projeto Transversando do Sesc Belenzinho recebe a atriz transgênera Renata Carvalho. O encontro, que conta ainda com participação do cantor paulista Rodrigo Fernando, acontece na Comedoria da unidade, às 20 horas, com entrada grátis.

Iniciado em 2017, o bate-papo musical convida personalidades do mundo LGBTQI para falar sobre suas trajetórias como ícones de resistência, inseridxs na cultura contemporânea. Os depoimentos e as conversas são alternados com música ao vivo de artistas que acompanham essas experiências.

No Transversando, Renata Carvalho relata seu processo de construção e entendimento de ser atriz, suas referências e as dificuldades em encontrar informações. Fala também sobre sua história e o processo de aceitação de sua identidade como travesti e mulher transgênera. Há três anos, encena o espetáculo O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, que vem sendo apresentado em unidades do Sesc e em teatros de diversas cidades brasileiras.

O cantor convidado Rodrigo Fernando, natural de Avaré, SP, iniciou carreira no Rio de Janeiro. Integra a banda Octus, que toca músicas dos anos 80, e, neste ano, lançou o show O que Trago Dentro de Mim com repertório em homenagem aos grandes artistas do samba.

Ricardo Gamba é responsável pela curadoria e mediação do bate-papo, cuja ficha técnica tem ainda Márcio Guimarães no violão, Vinícius Requena na iluminação, Rico Malta na produção e Bruno Lemos nos registros de foto e vídeo. A idealização é da RG Produções Artísticas.

Esta segunda edição do Transversando segue, em novembro, com participação de Candy Mel e Jéssica Areias.

Serviço

Bate-papo musical: Transversando
Com: Renata Carvalho & Rodrigo Fernando
Data: 25 de outubro. Quinta, às 20h
Local: Comedoria (500 lugares).
Não recomendado para menores de 18. Duração: 2h.
Grátis. Retirada de ingresso com 30 minutos de antecedência na loja Sesc.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

Joana Garfunkel mostra CD Curruíra no Poéticas do Acesso do Sesc Belenzinho

Foto por Caddah

Curruíra é o primeiro disco de Joana Garfunkel. Com produção de Swami Jr., o registro reverencia o passado e aponta para o futuro questionando as origens da canção brasileira. A artista apresenta o trabalho no dia 21 de outubro, sábado, no Teatro do Sesc Belenzinho, às 18 horas, integrando o projeto Poéticas do Acesso.

Joana apresenta-se acompanhada de Swami Jr. (violão 7 cordas e direção musical), Sérgio Reze (bateria), Sylvio Mazzuca (contrabaixo), Fábio Leal (guitarra) e Daniel Grajew (acordeom e teclado).

Paulistana, Joana Garfunkel trabalha, desde 2005, com música e literatura. Estudiosa e conhecedora da obra de Guimarães Rosa, ela fundou, em 2006, ao lado do pai Jean Garfunkel, o duo lítero-musical Canto Livro, que mescla as duas artes. Desde então, apresentam shows calcados em obras de grandes autores nacionais e estrangeiros para sensibilização e incentivo à leitura. Em 2016, lançou o CD, Curruíra, com produção de Swami Jr., formado por 18 faixas que registram canções de Tavinho Moura, Fernando Brant, Chico Buarque, Jean Garfunkel, Chico César, Caetano Veloso, Haroldo de Campos, Fito Paes, Edu Lobo e outros.

Não à toa, os versos “Olham para o céu esses poetas, poetas, poetas / Como se fossem lunetas, lunetas, lunáticas / Lançadas ao espaço e ao mundo inteiro, inteiro, inteiro…” (de Leo Maslíah, versão de Carlos Sandroni) – já cantados por Milton Nascimento em Tambores de Minas – estão na faixa que abre o disco. Joana descobriu na paixão pela literatura o desejo de ser cantora. “Sou como dois rios que vão para mar: a música e a literatura”, ela se define.

Todas as músicas carregam a metalinguagem da poesia e da canção que constrói as paisagens sonoras da música brasileira. Quatro poemas recheiam o CD e evidenciam o cuidado com a palavra. Dividido em três blocos - o sertão, o litoral e as origens ancestrais -, o repertório traz uma mensagem política sob a perspectiva do Brasil pulsante nas cores e na riqueza cultural; um repertório telúrico, fonte das influências da cantora. “A literatura possibilita essa transcendência, permite viajar para todo o Brasil. Eu conheci o sertão pelas obras de Guimarães Rosa, o meu país por Jorge Amado e tantos outros autores e lugares. É uma experiência mítica, um poder que nos transporta. Quando eu canto uma música, eu conto uma história”, relata Joana Garfunkel.

O CD tem participação de Emiliano Castro, Jean Garfunkel, Ronen Altman, Sizão Machado, Pichu Borelli, Pratinha Saraiva e Paulo Garfunkel (recitando um poema autoral). A maioria das faixas trazem os músicos Swami Jr., Sylvinho Mazzucca Jr., Sergio Reze, Leo Mendes, Pepe Cisneros e Thadeu Romano que gravaram tocando juntos, ao vivo no estúdio.

As faixas que compõem Curruíra são: Guardanapos de Papel (Carlos SandroniLeo Masliah), Curruíra (Beth AminJean Garfunkel), A Lua Girou (D.P., adap. Milton Nascimento), Cy (Fernando BrantTavinho Moura), Assentamento (Chico Buarque), Circuladô de Fulô (Caetano VelosoHaroldo de Campos), Partida (Joana Garfunkel), Parte Del Aire / Cantiga de Acordar (Chico BuarqueEdu LoboFito Paez), Fruta Boa (Fernando BrantMilton Nascimento), Maré (Flora FigueiredoNatan Marques), Outra Praia (Chico CésarSwami Jr.), Sodade / Saudade (Joana GarfunkelLuís Morais), Versos pra Ogun (Paulo Garfunkel), Medalha de São Jorge (Aldir BlancMoacyr Luz), Cachimbo na Noite (Emiliano CastroJoana Garfunkel), Réquiem (Ruy Proença) e Cruzeiro do Sul e Água d'Água (ambas de Jean & Paulo Garfunkel).

Poéticas do Acesso - Programação a partir de um eixo curatorial que pensa a acessibilidade como criação poética.

Serviço

Show: Joana Garfunkel
Data: 21 de outubro. Domingo, às 18h
Local: Teatro (392 lugares).
Duração: 1h30. Livre. Não recomendado para menores de 12.
Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Belenzinho – São Paulo (SP). Telefone: (11) 2076-9700

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Poetas Carlos Nejar e Fabrício Carpinejar apresentam Poesia de Pai Para Filho - Encontro de Duas Gerações


Carpinejar e o pai, Nejar, celebram 20 e 60 anos carreira literária, respectivamente, com espetáculo que relembra momentos das suas trajetórias líricas, no Teatro Frei Caneca.

Os escritores e poetas, pai e filho, Carlos Nejar e Fabrício Carpinejar, apresentam Poesia de Pai Para Filho - Encontro de Duas Gerações, espetáculo teatral com a leitura dos principais títulos de ambos, mostrando cumplicidade na criação dentro de casa, seja em dicas do método literário ou em histórias de aprendizado. Em São Paulo, acontece única apresentação no dia 23 de novembro, sexta-feira, no palco do Teatro Frei Caneca, às 21 horas, com ingressos grátis.

A peça é comemorativa de seis décadas de literatura de Carlos Nejar - 79 anos, membro da Academia Brasileira de Letras e indicado ao Nobel pela Academia Brasileira de Filosofia - e os 20 anos de carreira de Fabrício Carpinejar - 45 anos, premiado com o Jabuti e Associação Paulista dos Críticos de Arte.

O espetáculo, que tem roteiro e direção assinados por Carpinejar, estreou em setembro, em Brasilia, seguiu, em outubro, para Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, encerrando a turnê na capital paulista.

Em versos, a montagem é uma homenagem à importância da família. No palco, duas gerações diferentes de autores, apresentam os seus ideais de criação literária, os seus métodos de trabalho, as dificuldades e desafios que tiveram que superar para alcançar o reconhecimento. No texto, momentos das suas trajetórias líricas: Carlos Nejar faz leitura de seus poemas prediletos e Fabrício conta histórias da convivência entre eles. “É poesia e crônica se envolvendo. Falamos o quanto são duas dicções diferentes, dois temperamentos diferentes, duas gerações diferentes, mas que partilham o mesmo respeito em ouvir. Ouvir a tempestade, ouvir a respiração, ouvir o coração”, comenta Carpinejar. 

Em Poesia de Pai Para Filho os poemas são trabalhadas a partir de objetos simbólicos e emocionais, como  relógio, escapulário, porão, retrato, revelando um universo marcado por rituais masculinos. Juntos, Carlos e Fabrício explicitam que o homem chora, emociona-se e está cada vez mais aberto a transparecer seus sentimentos de continuidade e afinidade. O espetáculo mostra que nada melhor que a relação entre pai e filho para promover confissões de medos e alegrias entre os homens. “No mundo de extremismo, de intolerância, a gente quer mostrar que a poesia cumpre essa carência de emoção. A poesia ensina a aceitar a solidão e aceitar as diferenças. Quem tem poesia em sua vida, é mais sensível e menos preconceituoso”, reflete Carpinejar.

Pela primeira vez, os poetas se unem para uma apresentação com a proposta de mostrar a troca de experiências e de cumplicidade entre pai e filho. “A ideia veio do filho, e depois acolhi porque é muito importante para mim, estar junto dele. Penso que a poesia tem que ser dita, pois  na oralidade ela se abre e comove. No papel é fria. Na fala é ardente e humana. O espetáculo vai nos aproximar mais dos leitores, porque não é apenas a voz, é também o rosto, a forma de ser e dizer”, explica Carlos Nejar“Era um sonho antigo. Vamos reviver tudo que vivemos na infância. Um exemplo é a varanda de relâmpagos. Sempre que ia chover, minha mãe e meus irmãos corriam para dentro. O pai e eu fazíamos o movimento contrário. Pegávamos as cadeiras de praia e íamos assistir ao ‘teatro dos relâmpagos’. Mãe e irmãos gritavam pra gente ir pra dentro. E, em nossa cumplicidade, sabíamos que viver é ter coragem. Ter um poeta como meu pai, me fez ter coragem para ser poeta”, declara Fabrício Carpinejar. 

Carlos Nejar confessa ser emocionante recitar junto ao filho. “Poeta como eu, comunicador de vocação e que sabe recitar poemas, algo que só se aprende na medida em que a gente cria. Eu sei que cada um tem a sua entonação e formamos uma boa dupla. São duas gerações que se unem na palavra de pai a filho, embora a poesia se estenda a todas as gerações porque é um estado de êxtase e beleza. Nós somos muito próximos, a poesia nos reúne como se fosse uma alma coletiva. E, na minha visão, a poesia não é apenas uma maneira de estar no mundo, poesia é uma maneira de estar com todos”, finaliza o pai.

Ficha técnica - Texto e direção: Fabrício Carpinejar. Elenco: Carlos Nejar e Fabrício Carpinejar. Iluminação: Wladimir Medeiros. Cenografia: Miriam Menezes. Produção executiva: Ray Ribeiro. Produção: Francesca Romani. Produção local: Geondes Antônio. Fotos: Rodrigo Resende Coutinho.

Carlos Nejar - Nascido em Porto Alegre, RS, Nejar reside no Rio de Janeiro. Poeta, ficcionista, tradutor e crítico literário brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia. Um dos mais importantes poetas brasileiros, ele publicou 60 livros desde Sélesis, em 1960. Entre os prêmios literários, destacam-se Prêmio Machado de Assis, Prêmio Monteiro Lobato e Prêmio APCA. Em 2017, foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura. Seu livro mais recente - A Vida de um Rio Morto: Monumento ao Rio Doce - aborda o rompimento da barragem na cidade de Mariana (MG).

Fabrício Carpinejar – Nascido em Caxias do Sul, RS, Carpinejar reside atualmente em Belo Horizonte (MG). É jornalista e escritor, autor de 43 livros, entre poesia, crônicas, infanto-juvenis e reportagem, e detentor de mais de 20 prêmios literários, entre eles Jabuti e Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Atua como comentarista no programa Encontro, de Fátima Bernardes (Rede Globo), e colunista dos jornais Zero Hora e O Globo. Seu novo livro - Cuide dos Pais Antes que Seja Tarde (Bertrand Brasil) - é um dos mais vendidos do país, há vários meses, de acordo com a lista da revista Veja.

Serviço

Espetáculo: Poesia de Pai Para Filho - Encontro de Duas Gerações
Com: Fabrício Carpinejar e Carlos Nejar
Data: 23 de novembro. Sexta, às 21h
Ingressos: Grátis – Retirar senha nos dias 22 e 23/11 (quinta e sexta), das 14h às 18h.
Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos

Teatro Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569. Shopping Frei Caneca, 7º Andar. São Paulo/SP
Tel: (11) 3472-2229. Capacidade: 600 lugares.


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