sexta-feira, 27 de abril de 2018

Teatro do Incêndio promove roda de conversa sobre tradição cigana dia 27 de abril


No dia 27 de abril (sexta-feira), o Teatro do Incêndio promove, dentro da programação das Rodas de Conversa - A Gente Submersa, um bate-papo sobre Arte e Ancestralidade Ciganas, às 20 horas, com entrada franca.

Os convidados desse encontro são descendentes da Família Calon, representantes importantes da tradição cigana: o pai Carlos, a mãe Maura e filha Bárbara. A Roda de Conversa pretende elucidar a importância da preservação das manifestações ancestrais, bem como da manutenção das atividades e da difusão da arte e da cultura cigana. Embora tenham como referência residencial a cidade de Atibaia (SP), a família Calon são nômades e viajam pelo Brasil mostrando a tradição da dança de das cartas ciganas.

As Rodas de Conversa - A Gente Submersa vem reunindo, desde março de 2017, mestres da cultura popular e comunidades tradicionais do estado de São Paulo em bate-papos seguidos por vivências (breves apresentações das manifestações).

O projeto A Gente Submersa foi contemplado pela 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, em comemoração aos 21 anos da Cia. Teatro do Incêndio. A programação das Rodas de Conversa – que, em 2018, ocorreu entre março e outubro - prima pela diversidade saberes e fazeres tradicionais. São vivências com temas ligados à dança, música, religiosidade, dialeto e culinária. O projeto quer mostrar que as raízes da cultura brasileira se manifestam em grupos que resistem e mantém viva a nossa história.

Em parceria com a Comissão Paulista de Folclore, que ao longo de 67 anos vem mapeando, fomentando e salvaguardando as manifestações culturais tradicionais e os patrimônios culturais imateriais, o Teatro do Incêndio torna-se o terreiro, o quintal para esses encontros de artistas, públicos e griôs. Esta iniciativa vem de encontro à verticalização da busca de raízes brasileiras pelo Teatro do Incêndio que apontou caminhos necessários de aprimoramento e investigação, ações vitais para o presente do coletivo. Esses encontros com a cultura popular fazem parte da pesquisa para montagem dos espetáculos Rebelião – O Coro de Todos os Santos (que estreou em janeiro de 2018) e A Rainha Enterrada (que estreia em agosto deste ano).

Serviço

Rodas de Conversa / Vivência: A Gente Submersa

27 de abril. Sexta, às 20h
Tema: Arte e Ancestralidade Ciganas
Convidado: Família Calon

Local: Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista/SP. Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Ingressos: Grátis (não há necessidade de retirar ingresso).
Duração: 2h. Capacidade: 90 lugares.


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Dança de Santa Cruz e arte cigana são temas das Rodas de Conversa no Teatro do Incêndio em abril


O Teatro do Incêndio realiza, em abril, mais uma série das Rodas de Conversa - A Gente Submersa, com entrada franca.  Os eventos reúnem mestres da cultura popular e comunidades tradicionais do estado de São Paulo em bate-papos seguidos por vivências (breves apresentações das manifestações).

No dia 20/4 (sexta, às 20h), o tema abordado é a Dança de Santa Cruz, com participação de Helenice Camargo da tradicional Família Santareira. E no dia 27/4 (sexta, às 20h), a Roda de conversa vai contemplar a Arte e Ancestralidade Ciganas, tendo como convidados descendentes da Família Calon.

Helenice Camargo é autora do livro Sr. Mimi e Dona Nenê e as Festas da Aldeia, no qual relata histórias recolhidas sobre a devoção à Festa de Santa Cruz. Pertence à quarta geração da tradicional Família Santareira, de Carapicuíba (SP), que realiza a Festa e a Dança de Santa Cruz, há mais de 300 anos. É a comemoração mais antiga do Brasil, usada pelos jesuítas na evangelização. A Festa de Santa Cruz tem início com a novena. A Dança de Santa Cruz é uma saudação ao cruzeiro principal e às cruzes enfeitadas, colocadas na frente das casas. Os elementos artísticos são a viola e o reco-reco e a celebração é com gemada de vinho.

Nômades, os integrantes da Família Calon viajam pelo Brasil mostrando a tradição da dança de das cartas ciganas. O encontro no Teatro do Incêndio tem participação de importantes representantes dessa tradição: o pai Carlos, a mãe Maura e filha Bárbara. A Roda de Conversa pretende elucidar a importância do resgate de manifestações ancestrais, a manutenção das atividades e a difusão da arte e da cultura cigana

Rodas de Conversa - A Gente Submersa

O projeto A Gente Submersa foi contemplado pela 29ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, em comemoração aos 21 anos da Cia. Teatro do Incêndio. A programação das Rodas de Conversa – que teve início em 2018 - prima pela diversidade saberes e fazeres tradicionais. São vivências com temas ligados à dança, música, religiosidade, dialeto e culinária. O projeto quer mostrar que as raízes da cultura brasileira se manifestam em grupos que resistem e mantém viva a nossa história.

Em parceria com a Comissão Paulista de Folclore, que ao longo de 67 anos vem mapeando, fomentando e salvaguardando as manifestações culturais tradicionais e os patrimônios culturais imateriais, o Teatro do Incêndio torna-se o terreiro, o quintal para esses encontros de artistas, públicos e griôs. Esta iniciativa vem de encontro à verticalização da busca de raízes brasileiras pelo Teatro do Incêndio que apontou caminhos necessários de aprimoramento e investigação, ações vitais para o presente do coletivo. Esses encontros com a cultura popular fazem parte da pesquisa para montagem dos espetáculos Rebelião – O Coro de Todos os Santos (que estreou em janeiro de 2018) e A Rainha Enterrada (que estreia em agosto deste ano).

Serviço

Rodas de Conversa / Vivência: A Gente Submersa

20 de abril. Sexta, às 20h
Tema: Dança de Santa Cruz
Com Helenice Camargo (Carapicuíba/SP)

27 de abril. Sexta, às 20h
Tema: A Arte e Ancestralidade Ciganas
Com Família Calon (Atibaia/SP)

Local: Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista/SP. Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Ingressos: Grátis (não há necessidade de retirar ingresso).
Duração: 2h. Capacidade: 90 lugares.

Dragão7 vai a Portugal participar do Ciclo de Teatro Luso-Brasileiro

Auto da Barca do Inferno - Creusa Borges, por Pedro lougan
Iniciando as comemorações de seus 30 anos de atividades, o Grupo Dragão7 de Teatro participa do Ciclo de Teatro Luso-Brasileiro 2018 de Arcos de Valdevez, no norte de Portugal, no dia 22 de abril (às 16h), com o espetáculo Auto da Barca do Inferno.

Oficinas de teatro para atores locais também estão na programação, nos dias 17 e 18, além de apresentações do espetáculo infantil Pés na Estrada em escolas da cidade, nos dias 18 e 19.

O Ciclo de Teatro Luso-brasileiro de Arcos de Valdevez acontece entre os dias 16 e 30 de abril. Para Nuno Miguel Soares, diretor da Casa das Artes, onde ocorre a mostra, o evento simboliza um importante momento de aproximação cultural entre Brasil e Portugal, evidenciando as novas perspectivas performativas e dramáticas brasileiras.


Auto da Barca do Inferno

Em algum lugar, além da morte, há um cais onde duas barcas ancoradas aguardam os que deixam esta vida. Uma tem como destino e direito, por meio das Esferas Celestiais, a luz divina da eterna glória do paraíso; a outra vai para o inferno. Ninguém escapa ao julgamento final. Sejam grandes ou pequenos, os pecados, as bravuras, as heresias, as inocências, as hipocrisias, as corrupções, tudo é revelado no tribunal onde o diabo é o promotor. Gil Vicente faz desfilar por esse cais personagens em busca da barca que julgam merecer por direito (a do paraíso), lembrando a nós pecadores que somos candidatos a uma vaga neste “batel infernal”, mas sem esquecer que se trata de uma comédia, e komédia em grego significa festa. O Dragão7 montou o Auto da Barca do Inferno há mais de 20 anos e, em 2017,  apresentou-a no XI Circuito de Teatro em Português em homenagem aos 500 anos do texto de Gil Vicente, considerado “pai” do teatro em língua portuguesa. Ficha técnica - Texto: Gil Vicente. Direção: Creuza Borgez. Elenco: Creuza Borges, Letícia Bortoletto, Marli Bortoletto, Marcos Barros, Daniel Dhemes, Humberto Fittipaldi e Ailton Rosa. Técnico: Júnior Lima. Camareira: Izabel Cristina. Foto: Dragão7. Gênero: Comédia. Duração: 75 minutos.

Pés na Estrada

Foto de Vanessa Dutra
A montagem é uma criação coletiva do Dragão7 com direção de Creuza Borges. Os atores Ailton Rosa, Daniel Dheme e Leticia Bortoletto interpretam os palhaços Bu, Bob e Casimira, respectivamente. No enredo, os três palhaços estão com os pés na estrada. Por onde passam, levam alegria e diversão. No meio da viagem eles param para descansar. A partir daí, protagonizam muitas peripécias e se envolvem em confusões, pois cada um, com sua peculiar personalidade, tem um jeito próprio de fazer as coisas. No final da aventura eles descobrem que fazer as coisas juntos é muito mais divertido e proveitoso. Usando objetos inusitados e muitas brincadeiras para promover um jogo atraente e divertido, Pés na Estrada instiga a imaginação do espectador e o convida a viajar por um mundo imaginário. Ficha técnica: Texto: Criação coletiva Dragão7. Direção: Creuza Borges. Atores: Ailton Rosa, Daniel Dheme e Leticia Bortoletto. Percussão: Daniel Dheme. Figurino: Marli Bortoletto. Trilha original: Ricardo Herz. Treinamento de teatro de objetos: Ailton Rosa. Preparação corporal: Leticia Bortoletto. Duração: 60 minutos.