segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Cirandança tem inspiração na Semana de Arte Moderna e em coleção de Di Cavalcanti com espetáculos no Teatro Clara Nunes

Sete dias de apresentações grátis reúnem cerca de 1.200 participantes entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais e antecipa os festejos do aniversário de 63 anos de Diadema (8/12).


A 25ª edição do Cirandança, tradicional evento realizado pela Companhia de Danças de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, acontece entre os dias 01 e 07 de dezembro de 2022, no Teatro Clara Nunes (Centro Cultural Diadema).

Esta edição reúne 1.200 participantes, envolvidos em todas turmas do Programa Oficinas de Dança de 2022, regido pelos integrantes da Companhia e também pelos demais professores do projeto desenvolvido da Prefeitura de Diadema. Os ingressos são gratuitos com distribuição 1 hora antes de cada sessão.

São várias apresentações diferentes em cada sessão nos mais variados estilos, desde o ballet clássico e a dança contemporânea, passando pelas danças populares e étnicas, até a dança de salão e a capoeira.  Os protagonistas são crianças, adolescentes, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiência, participantes das oficinas em oito centros culturais e duas bibliotecas municipais.

Entre os dias 01 e 04/12 (quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 16h), o Cirandança traz espetáculos norteados pelo tema Museu Moderno - 100 Anos da Semana de Arte Moderna, tendo no palco os participantes das Oficinas de Dança ministradas pelos integrantes da Companhia de Danças de Diadema. Estas apresentações encerram o projeto Bailando em Cirandas – Etapa 3, viabilizado com apoio da Waelzholz Brasmetal por meio do ProAC ICMS, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Do dia 04 ao 07/12 (domingo, às 10 e 11h30; segunda e terça, às 19h; e quarta, às 19h e às 20h30), o tema é Di Carnavais, com apresentações inspiradas na coleção “Carnaval” (da década de 1920), do pintor modernista Di Cavalcanti (1897-1976). Nesses dias, entram em cena as turmas das Oficinas de Dança comandadas pelo Instituto Cultural Cenários Futuros, com monitoramento dos integrantes da Companhia de Danças de Diadema.

O Cirandança é um projeto desenvolvido para a população de Diadema, desde 1995, agregando pessoas que amam a dança e que se reúnem ao final de cada ano para apresentar uma temporada de múltiplos espetáculos com o intuito de divertir, informar, provocar reflexões e inspirar os espectadores. A concepção e criação têm participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo o universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. A cada edição, um tema é eleito para o desenvolvimento das coreografias, e as turmas mostram no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes, o resultado da inspiração ou leitura que o tema provocou. Entre os temas que já nortearam o projeto nesses 25 anos estão: Tropicalismo, Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho, Charlie Chaplin, Ivonice Satie e outros.

FICHA TÉCNICA - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de Produção: Jehn Salles. Artistas orientadores da Companhia de Danças de Diadema: Ana Bottosso, Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Costureiras: Ana Lúcia Silva, Camila Haddad, Dora Lima, Eldorado Têxteis, Maria Carolina Câncio e Silva, Phellips Santos e Sebastiana Fonseca. Iluminação e sonoplastia: Companhia de Danças de Diadema. Cenário: Patrícia Lopes e Marcos Sanches. Víideocenário: Fábio Pazitto. Captação de imagens: Taurina Filmes. Art designer: Tono Guimarães. Centros culturais e bibliotecas: Complexo Cultural Diadema, Centro Cultural e Biblioteca Serraria, Complexo Cultural Eldorado, Céu das Artes, Biblioteca Interativa de Inclusão Nogueira, Centro Cultural Promissão, Centr Cultural Heleny Guariba, Centro Cultural Canhema, Centro Cultural Vladmir Herzog, Centro Cultural Taboão, Biblioteca Santa Luzia. Secretário de Cultura: Deivid Couto. Secretário adjunto: Francisco de Assis. Diretora de cultura: Silvana Moura. Serviço de Formação: Reinaldo Leiva. Assistência do Serviço de Formação: Hellen Bonifácio. Comissão da Linguagem Dança: Ana Bottosso, Hellen Bonifácio e Reinaldo Leiva. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Comunicação: Cristina Ávila. Realização: Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema. Apoio / Bailando em Cirandas – Etapa 3: Waelzholz Brasmetal - ProAc ICMS, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

25º Cirandança
Programa Oficinas de Danças de Diadema & Companhia de Danças de Diadema 

Espetáculos: Museu Moderno - 100 Anos da Semana de Arte Moderna
Dias 01, 02, 03 e 04 de dezembro de 2022
Quinta, sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 16h. 

Espetáculos: Di Carnavais
Dias 04, 05, 06 e 07 de dezembro de 2022
Domingo, às 10 e 11h30 | Segunda e terça, às 19h | Quarta, às 19h e às 20h30. 

Local: Teatro Clara Nunes - Centro Cultural Diadema
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366
Ingressos: Grátis (distribuição: 1h antes das sessões). Classificação: Livre. 370 lugares. 

www.ciadedancas.apbd.org.br | youtube.com/ciadedancasdediadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e (11) 99883-8276.

 

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Fabio Bergamini lança primeiro álbum solo que conjuga improvisos do jazz com a música étnica de vários povos

Disco inaugura oficialmente o selo Belic Music.


O instrumentista e compositor Fabio Bergamini lança seu primeiro álbum solo, Nandri (selo Belic Music), que estará disponível em todas as plataformas de música no dia 8 de dezembro de 2022.

O evento de lançamento acontece na
E7P Urbana (Escola dos 7 Portões), também no dia 8/12, a partir das 19 horas, com a primeira audição das faixas (exibição de videoclipes), pocket show do artista e jam session aberta aos músicos presentes.

Nandri é formado por oito composições instrumentais - “Rasikapriya”, “Swarnabhoomi”, “Camelo”, “Timbila”, “Nandri”, “Guerra Sem Batalha”, “Omni” e “Bel” - que primam pela sonoridade e por arranjos que conduzem o ouvinte a paisagens sonoras e visuais, amparadas pela sonoridade da world music em plena harmonia com a complexidade dos improvisos do jazz. Com 30 anos de carreira, tocando e viajando o mundo com o grupo Madredeus e acompanhando artistas de renome, Fabio Bergamini se apresenta como criador nesse álbum jazzístico norteado pela música étnica e pela inserção de instrumentos ‘exóticos’ dos mais diversos cantos do mundo. E chega com um trabalho original brasileiro, universal, sem fronteiras.

Com características de "trilhas sonoras", as composições foram inspiradas em paisagens, viagens ou histórias vividas pelo músico, que assina quase a totalidade das composições. A fusão de linguagens é evidente na diversidade de timbres, ritmos, cores e sonoridades, trazidos pela música de outros cantos em conversa com o jazz europeu. Todas essas possibilidades foram catalisadas pelo encontro de músicos internacionais presentes no disco.

Os arranjos foram construídos ao longo dos últimos anos, a partir de performances, experimentações e práticas de estudos feitas pelo grupo Fabio Bergamini Ensemble, formado por Bergamini nas percussões e bateria, Rui Barossi no contrabaixo (que também assina a produção musical e os arranjos do álbum, junto com Fabio Bergamini), Rubinho Antunes no trompete, André Bordinhon na guitarra, Paula Mirhan na voz, Fábio Oliva no trombone e Sidney Ferraz no piano. O disco ainda conta com convidados internacionais e de diversas regiões do Brasil: a cantora espanhola Mili Vizcaíno, os músicos indianos Ghatam Karthick e Sarvesh Karthick, a cantora suíça-brasileira Taïs Reganelli (radicada em Portugal), o saxofonista Guto Lucena (radicado na Suécia), o pianista carioca Pedro Carneiro Silva e os paulistanos Gabriel Levy (acordeon) e Emilio Martins (percussão).

A universalidade presente no trabalho de Bergamini não exclui a brasilidade. Suas raízes culturais estão em São Paulo e no solo fértil da tradição da música brasileira - representada no disco pelo uso criativo de alguns ritmos e instrumentos peculiares (pandeirões de bumba meu boi do Maranhão, bombo leguero gaúcho, alfaias de maracatu) e nas interpretações mais livres inspiradas, quase que como reverência, na música instrumental brasileira de Egberto Gismonti, Naná Vasconcelos e Hermeto Pascoal. Nandri cria um espaço comum entre ocidente e oriente, entre a música instrumental ocidental, sobretudo o jazz e a música brasileira, e algumas das chamadas “músicas do mundo”, com destaque para a indiana, a africana e a árabe. Timbres “exóticos”, harmonias modais, ragas indianas, escalas árabes (maqams), paisagens sonoras brasileiras, instrumentos tradicionais de diversas culturas, diferentes atmosferas e improvisações garantem uma sonoridade peculiar ao trabalho.

(Foto de Dani Sandrini)
Fabio Bergamini é um músico que sempre buscou novas sonoridades, instrumentos não convencionais, manifestações musicais e novas expressões artísticas, sendo esse álbum resultado dessa inquietude criativa e da busca incansável por novas conexões sonoras. Como acadêmico, além de seu mestrado em performance pela Unicamp (Campinas/SP), cujo objeto de estudo foi a “música universal de Hermeto Pascoal”, Bergamini estudou etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa (PT), quando seu interesse pelas músicas do mundo se expandiu. Esteve em Moçambique e África do Sul por três meses, tocando e pesquisando. Ficou por um semestre na Índia, lecionando e estudando música carnática. Estudou com John Bergamo, na Califórnia (USA), em curso de World Percussion. Escreveu o livro didático de bateria do Projeto Guri (SP/SP). Desenvolve pesquisa sobre as músicas tradicionais de cada região brasileira, que resultou em um curso para mais de três mil professores da rede municipal de São Paulo (Mapa Musical do Brasil), além da vivência internacional como músico tocando com o grupo Madredeus. E Nandri traduz essa busca pelas idiossincrasias das manifestações musicais ao redor do mundo, feito de forma livre, espontânea e criativa, sem a intenção explícita de representar determinado grupo ou manifestação.

“Nandri quer dizer ‘obrigado’ na língua Tamil (sul da Índia), e esse é um álbum feito em agradecimento aos tantos caminhos a que a música pode nos levar e que nos faz mergulhar tanto internamente, na busca de nossa essência, como no mundo exterior, dando-nos a oportunidade de conhecer lugares, culturas e pessoas incríveis ao longo da jornada”, comenta o artista. “Esse álbum é uma celebração à música sem fronteiras, à diversidade musical encontrada na cidade de São Paulo e nos possíveis encontros e intersecções onde a música pode ser essa linguagem universal dos sons. É o resultado do que vivi até então, do tanto que estudei, desenvolvi e de como vejo, expresso e entendo o mundo”, finaliza Fabio Bergamini.

Sobre as composições

 

Fabio Bergamini conta que a maioria das músicas são baseadas nas ragas indianas (escalas) e no konnakol - linguagem rítmica utilizada sobretudo no sul da Índia onde ele lecionou e se aprofundou na música carnática indiana.

Momentos em Nandri lembram trilhas ou paisagens sonoras ancestrais que interligam culturas e povos, como é percebido na faixa 3, “Camelo” (Fabio Bergamini e Pedro Carneiro Silva), que nos remete aos longínquos desertos árabes, mas ao mesmo tempo nos aproxima do sertão brasileiro ou de uma mesquita paulistana. Isso é percebido também na faixa-título (5), “Nandri” (Fabio Bergamini e Pablo Lapidusas), que nos leva aos templos sagrados da Índia e, ao mesmo tempo, retrata a tensão e agitação da vida nas metrópoles, trazendo o contraste entre a paz e o caos do trânsito, seja na Índia ou em São Paulo. Esta música tem delicada participação especial da cantora Taïs Reganelli.

A composição que abre o disco, “Rasikapriya” (Ghatam Karthick), deu início ao processo de gravação do álbum. “Como Lord Ganesh, que abre os caminhos e ajuda a fluir, esta música abriu as portas à série de encontros de diferentes sonoridades”, revela. Na faixa, a voz da cantora espanhola Mili Vizcaíno se sobrepõe ao timbre dos sopros, Gabriel Levy harmoniza com seu acordeon e André Bordinhon, com sua guitarra cósmica. E Ghatam Karthick e seu filho Sarvesh tocam percussões indianas. O álbum segue com “Swarnabhoomi” (Fabio Bergamini e Pablo Lapidusas), que significa ‘terra do ouro’, é sinônimo de abundância, mas também diz respeito aos movimentos e fluxos da vida. “Foi composta numa madrugada em que, junto com meu amigo Lapidusas, estava encantado com as aulas de ragas e de konnakol. Sem pretensões de criar algo tradicional, surgiu a composição em que o contrabaixo se mantém em 5/4, enquanto a melodia sobrevoa esse padrão em ciclos de 3” (e na gravação ganhou brilho na voz Paula Mirhan), explica Bergamini.

A quarta faixa, “Timbila” (Fabio Bergamini) é um encontro de sons e ritmos. O autor comenta que esta música “é uma singela homenagem às nossas raízes africanas. Timbilas de moçambique é uma celebração na floresta”. Segundo o compositor, “Guerra Sem Batalha” (Rui Barossi) - faixa 6 - “retrata-nos como engrenagens de uma mesma máquina. Apesar da individualidade e do ritmo particular, estamos conectados no grande universo”. A próxima composição, “Omni” (Fabio Bergamini), traz arranjo com diversos instrumentos não muito usuais como botijão de gás, uma concha do mar com bocal de trompete, berimbau, morsing (harp mouth) talking drum, didjeridoo australiano, tablas indianas, flautas étnicas. A música é um convite ao novo, ao inesperado. Uma agradável aventura. E “Bel” (Pedro Carneiro Silva) tem uma sonoridade que parte de ‘águas calmas’, de um ‘mar tranquilo’ que aos poucos se torna revolto e caótico. “Esta música é inspirada nas fases da vida, mais calmas ou conturbadas, que sempre nos levam ao ponto de origem, ao útero, à terra”, diz Fabio Bergamini sobre a faixa que fecha o álbum Nandri.

Ficha técnica | Serviço

FICHA TÉCNICA | Nandri - Produção musical e arranjos: Fabio Bergamini e Rui Barossi. Músicos: Fabio Bergamini (percussões e bateria), Rui Barossi (contrabaixo), Rubinho Antunes (trompete), André Bordinhon (guitarra), Paula Mirhan (voz), Fábio Oliva (trombone) e Sidney Ferraz (piano). Músicos convidados: Mili Vizcaíno (voz), Ghatam Karthick e Sarvesh Karthick (percussões indianas), Taïs Reganelli (voz), Guto Lucena (saxofone), Pedro Carneiro Silva (piano), Gabriel Levy (acordeon) e Emilio Martins (percussão). Gravação, mixagem e masterização: Estúdio Rui Barossi. Arte/capa: João Mello. Fotos/divulgação: Dani Sandrini. Comunicação e mídias sociais: Luiza Bergamini. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Distribuição: Believe. Selo: Belic Music.

Lançamento / CD: Nandri
Artista: Fabio Bergamini
Selo: Belic Music - @music_belic
Distribuição: Believe - www.believe.com
Data: 8 de dezembro de 2022
Em todas as plataformas de música. 

Evento de lançamento: 08 de dezembro, das 19h às 22h
Audição/exibição de videoclipes, pocket show e jam session.
Local: E7P Urbana (Escola dos 7 Portões)
Rua Pombal, 76 – Sumaré – São Paulo/SP.
Ingressos: R$ 35,00 – Reservas: https://forms.gle/iNhasjFwbhANcc828 

Contatos/artista – Instagram: @fabiobergaminimusic | YouTube: Fabio Bergamini Music

Fabio Bergamini

Fabio Bergamini é bacharel e Mestre em música pela Unicamp (Campinas/SP), complementou seus estudos nos Estados Unidos (Berklee e Calarts). Cursou a especialização em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, onde foi por dois anos integrante do Grupo Madredeus. Tem atuado como professor universitário no Souza Lima, Instituto Vera Cruz, Unimep, Unisant’Anna e IBFE. Já trabalhou em escolas e projetos sociais como Bate Lata, Projeto Guri, EMT, Colégio Notre Dame e Escola de Música de Cascais em Portugal. Trabalhou por dois anos no projeto Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada. É autor dos livros didáticos de bateria do Projeto Guri. Tem tocado como músico convidado das orquestras Sinfônica de Campinas (OSMC), da Unicamp (OSU) e Orquestra Rock, tocando com Ivan Lins, Frejat, Zeca Baleiro, Skank, Banda Blitz, Melim e Jota Quest. Já tocou com artistas como Flávia Bittencourt, Luiz Melodia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Nando Cordel, Ivan Lins, Sofia Vitória e grupos instrumentais - Magnífica Orquestra Paulistana de Músicas do Mundo, Mondjaz, Choro Pro Santo, Banda Urbana, Comboio, Michel Freidenson Trio, Albano Sales, Marcelo Onofri, Rubinho Antunes e outros. Em 2016, foi convidado para ser professor da Swarnabhoomi Academy of Music em Chennai - Índia. Atualmente, é professor da St. Nicholas School, do Instituto Vera Cruz, do IBFE, e da pós em Música Popular na Faculdade Souza Lima.  Também desenvolve seu próprio trabalho como compositor e instrumentista, além de atuar como terapeuta do som na Escola dos 7 Portões, onde também é curador de eventos culturais e artísticos. É organizador e maestro da Orquestra Viramundo, em Carapicuíba (projeto social com crianças de abrigo que, para o ano de 2022, tem o apoio do ProAC Editais 2021).

 

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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Exposição de Dani Sandrini com temática indígena chega ao Centro Cultural Matarazzo em Presidente Prudente

Obra de Dani Sandrini (forto de Beto Assem)

As fotografias de Terra Terreno Território são impressas em folhas de plantas e em papel com pigmento de jenipapo.

O Centro Cultural Matarazzo, complexo cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Presidente Prudente, SP, recebe a exposição Terra Terreno Território, com obras de temática indígena, da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. A temporada acontece do dia 8 de dezembro de 2022 ao dia 12 de março de 2023, com visitação gratuita.

As imagens que compõem a mostra foram captadas, durante o ano de 2019, em aldeias indígenas da Grande São Paulo, onde predomina a etnia Guarani, e também no contexto urbano, que abriga aproximadamente 53 etnias.

Terra Terreno Território reúne 70 obras em dois agrupamentos fotográficos. No primeiro a impressão é feita em papéis sensibilizados com o pigmento extraído do fruto jenipapo (o mesmo que indígenas usam nas pinturas corporais). E no segundo, diretamente em folhas de plantas. Os processos - chamados de antotipia e fitotipia, respectivamente - se dão artesanalmente, através da ação da luz solar, em tempos que vão de três dias a cinco semanas de exposição.

As imagens fotográficas - de tamanhos que variam entre 10x15 a 50x75cm - trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “O tempo de exposição longo convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens que também se transformam com o tempo; uma referência à permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.

A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. A artista explica que “dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”. Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena vem sofrendo em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.  

Com Terra Terreno Território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “Aqui, a intenção é exatamente oposta: é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê de essa história ter sido apagada?”, comenta Dani que, no projeto, fotografou pessoas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.

Obra de Dani Sandrini (forto de Beto Assem)
Terra Terreno Território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado, em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro. Em 2020 (no formato online, devido à pandemia), a exposição passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), Cali Foto Fest (Colômbia) e Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE). Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings). Em 2022, Terra Terreno Território foi selecionada para a Exposição Latinas en Paris (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas) e circulou por unidades do SESI São Paulo – Itapetininga, Campinas e São José do Rio Preto.

Dani Sandrini - Fotógrafa e artista visual, a paulistana Dani Sandrini desenvolve projetos documentais e artísticos, desde 2014, apesar de ser fotógrafa comercial, desde 1998. A depender do projeto e suas singularidades, sua fotografia é colocada nas telas ou papéis, mas também pode conter outros elementos que adicionam significados à imagem final, bem como camadas extras de subjetividade. Pesquisa o entrelaçamento de materiais e suportes com a imagem fotográfica e a ação do tempo sobre a mesma. Dani tem experiência em processos fotográficos alternativos e desenvolve projetos utilizando impressão por transferência, fotografia estenopeica, cianotipia, antotipia e fitotipia.

Serviço

Exposição: Terra Terreno Território
Artista: Dani Sandrini
Temporada: 8 de dezembro de 2022 a 12 de março de 2023
Horário: segunda a sábado (das 8h30 às 22h), domingos e feriados (das 16h às 22h)
Visitação gratuita. Classificação: Livre. 

Centro Cultural Matarazzo
Área de Convivência
Rua Quintino Bocaiúva, 749 - Vila Marcondes. Presidente Prudente/SP.
http://www.culturapp.com.br/ | Nas redes: @culturaprudente 

 Instagram - @terraterrenoterritorio | Facebook @terra-terreno-território-408261089792472

 

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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Companhia de Danças de Diadema apresenta 'SCinestesia' e 'Nas Águas do Imaginar' no Dança e Movimento, em Ilhabela

 

Fotos: Sílvia Machado | Fábio Vera Cruz

A Companhia de Danças de Diadema apresenta dois espetáculos de seu repertório no Espaço Cultural Pés no Chão, em Ilhabela (SP), com ingressos gratuitos, integrando a programação do 23º Dança e Movimento. São eles: SCinestesia, no dia 19/11 (sábado, às 20h), e o infantil Nas Águas do Imaginar, no dia 20/11 (domingo, às 19h).

SCinestesia tem direção geral e concepção coreográfica de Ana Bottosso, que também assina a dramaturgia cênica junto com Matteo Bonfitto. E Nas Águas do Imaginar tem Ton Carbones na criação e concepção coreográfica, elaborada junto com o elenco da Companhia, e Ana Bottosso na direção geral. Os espetáculos têm como intérpretes os bailarinos: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

A premiada Companhia de Danças de Diadema, que há 27 anos leva a dança contemporânea aos palcos do Brasil e Exterior, conta com apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

SCinestesia

A montagem transita pelo universo surrealista, associado às possibilidades de integração entre dança contemporânea, teatro, música e artes visuais. A animação surrealista “Tango”, do polonês Zbigniew Rybczynski, foi a principal inspiração para a Companhia. O título SCinestesia surge dos diferentes significados das palavras sinestesia (mistura de sentidos) e cinestesia (conjunto de sensações que torna possível perceber os movimentos musculares). No palco, as possibilidades se multiplicam a cada repetição de hábitos corriqueiros, que podem ser parecidos, mas nunca iguais. Como em um processo de causa e efeito, ação e reação tudo pode se modificar a partir da mínima desordem, do inesperado, do acaso da vida.

Esta apresentação foi viabilizada pelo ProAC - Programa de Ação Cultural, Edital Dança / Circulação, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo Estado de São Paulo.

FICHA TÉCNICA | SCinestesiaDireção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Dramaturgia cênica: Ana Bottosso e Matteo Bonfitto. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Assistente de ensaio: Zezinho Alves. Concepção musical: Luciano Sallun. Cenografia e adereços cênicos: Júlio Dojcsar. Figurinos: Bruna Recchia. Iluminação: Alexandre Zulu. Confecção de figurinos: Zezé de Castro. Art designer: Tono Guimarães. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professor de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em Yoga: Daniele Santos. Professor de View Points: Bruno de Oliveira. Improvisação: Daniela Moraes. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales.

Nas Águas do Imaginar

Nas Águas do Imaginar é uma viagem lúdica pela imaginação. No enredo, uma criança é surpreendida, na hora de dormir, por seres fantásticos que surgem no quarto, instigando sua imaginação. Ávida pela diversão, ela se arma de coragem e muita criatividade para embarcar nessa viagem ao mundo do imaginar.

A viagem começa quando a criança se ajeita para dormir. As roupas jogadas pelo quarto vão ganhando vida, dançando e se organizando. Como se estivesse sonhando ela sai da cama, os objetos do quarto se transformam e a aventura começa. Surgem Piratas engraçados e atrapalhados; uma Polvo aparece junto com agitadas criaturas Siamesas; um Caçador e uma Sapa planejam roubar a imaginação da criança, ajudados por seres misteriosos, deslizantes e muito suspeitos; no fundo do mar, um navio é comandado pela capitã Polvo e seus Piratas. Enquanto a criança se diverte com brinquedos que ganham vida, transformações mágicas, amigos imaginários e personagens que emitem sons curiosos, o caçador coloca em prática o plano de roubar sua imaginação, mas ele não contava com a astúcia das Siamesas que mostram que a imaginação não pode ser roubada.

FICHA TÉCNICA | Nas Águas do Imaginar - Direção geral: Ana Bottosso. Coreografia: Ton Carbones e elenco. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Assistência de ensaio: Zezinho Alves. Concepção musical: Luciano Sallun. Concepção figurino: Salomé Abdala. Cenografia e adereços: Ateliárea – Daniel Sapiência e Paula Martins. Desenho de luz: André Prado, Ton Carbones, Ana Bottosso. Iluminação: Alexandre Zulu. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professores de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso, Ton Carbones. Professor de view points: Bruno de Oliveira. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em yoga: Daniele Santos. Professora convidada / improvisação: Daniela Moraes. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila.

Serviço

Companhia de Danças de Diadema

19 de novembro. Sábado, às 20h.
Espetáculo: SCinestesia
Duração: 60 min. Recomendação etária: 12 anos. 

20 de novembro. Domingo, às 19h.
Infantil: Nas Águas do Imaginar
Duração: 55 min. Recomendação etária: Livre.

23º Dança e Movimento
Local: Espaço Cultural Pés no Chão
R. Macapá, 72 - Barra Velha. Ilhabela/SP
Ingressos: Grátis – Retirar 1h antes das sessões.

www.ciadedancas.apbd.org.br | youtube.com/ciadedancasdediadema
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema
WhatsApp: (11) 99992-7799 e e (11) 99883-8276.

 

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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Teatro do Incêndio apresenta Águas Queimam na Encruzilhada na Mostra Cultural da Cooperifa

Gabriela Morato (foto de Alécio Cezar)


A Cia. Teatro do Incêndio apresenta o espetáculo Águas Queimam na Encruzilhada, no dia 12 de novembro (sábado, às 19h30), na Fábrica de Cultura Jardim São Luís, integrando a programação da 13ª Mostra Cultural da Cooperifa, que acontece até o dia 13 de novembro, em vários espaços da Zona Sul de São Paulo com ingressos grátis. 

Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, o enredo traz histórias de vidas entrelaçadas em um bairro que se despedaça e resiste ao tempo, preservando sua paixão por uma escola de samba. Sob o olhar delirante e atento de Seu Luiz (Gabriela Morato), uma catadora de lixo, e a presença amistosa de Wanderley (Marcelo Marcus Fonseca), um compositor da velha guarda do samba e alcoólatra, as dores e pequenas alegrias de moradoras e moradores de um bairro são apresentadas em um desfile de sonhos e perdas.

A peça é uma ode à vida, tendo como pano de fundo uma escola de samba que é o ponto de convergência das personagens que trabalham de forma invisível para o carnaval. “Esta criação do Teatro do Incêndio é um desafio de linguagem que busca, entre a dramaturgia realista e o surrealismo, um mergulho no lugar mais fundo do cotidiano, traduzindo ’vidas simples’’ como poesias inconscientes”, comenta o diretor Marcelo Marcus Fonseca.

Dez personagens têm suas trajetórias contadas em uma espécie de novela dostoievskiana, em dois atos de movimentos distintos: o interior de suas casas e a rua/quadra da escola. As histórias se cruzam no cotidiano, entre elas: a cartomante enfrenta a doença do filho recém-nascido; um jovem poeta do sul do país transita pelos bares sem perspectivas; desempregados, o casal Zé e Nina carregam suas dores; a manicure esconde um grave problema de saúde e mantém-se presente na vida da comunidade; uma ex-passista vive as consequências do trauma que a afastou da escola de samba.

A cenografia é composta por carrinhos irregulares, pequenos ambientes que se movem pelo espaço cênico. “É quase o chão que se movimenta, o que muda é ao ponto de vista. Os lugares são identificados pela interpretação: casa, rua, escola de samba ou carros alegóricos”, comenta o diretor. A direção musical assinada por Renato Pereira traz nuances de uma ópera popular. A trilha sonora é executada ao vivo, com músicas compostas por Marcelo Marcus Fonseca, algumas em parcerias com Paulinho Pontes, e sambas cantados em quadras de escola.

O trabalho de pesquisa e escrita do texto, inspirado no Bixiga, e a construção do espetáculo é resultado do projeto Sou Encruzilhada, Sou Porta de Entrada. Sou Correnteza da Vida, Esquina Cortada: Ave, Bixiga!,  contemplado na 36ª edição da Lei de Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Camila Rios, Francisco Silva, Almir Rosa, Marcelo Marcus Fonseca, André Souza, Cintia Chen, Yago Medeiros, Laura Nobrega, Jhenifer Delphino, Amanda Marcondes, Isabela Heloisa, Moiisés, Rafael Mariposa e Valcrez Siqueira. Direção de produção: Gabriela Morato. Direção musical e trilha original: Renato Pereira.  Música ao vivo: Renato Pereira, Renato Silvestre, Jason Ricardo, Yago Medeiros e Rafael Mariposa. Músicas: “Minha Tese”, “Deus É Maior” e “Pra Quem Viu Subir Poeira” (Marcelo M. Fonseca e Paulinho Pontes); “Zé da Nina” e “A Máscara da Escola” (Marcelo M. Fonseca); “Carnaval da Agonia” (Cezinha Oliveira e Eliane Verbena). Orientação musical - bateria de escola de samba: Alysson Bruno. Orientação de movimento: Vera Passos. Orientação vocal: Edi Montecchi. Iluminação: Rodrigo Alves “Salsicha”. Assistência de iluminação e operação de luz: Valcrez Siqueira. Figurinos: Gabriela Morato. Espaço cênico e cenografia: Gabriela Morato e Isabela Heloisa. Adereços: André Souza, Rafael Mariposa e Gabriela Morato. Confecção de figurinos, adereços e cenografia: Cia. Teatro do Incêndio. Fotos/divulgação: Arô Ribeiro e Alécio Cezar (externas). Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Design gráfico: Gus Oliveira. Idealização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

 Serviço

Espetáculo: Águas Queimam na Encruzilhada
13º Mostra Cultural da Cooperifa
12 de novembro. Sábado, às 19h30

Fábrica de Cultura Jardim São Luís
R. Antônio Ramos Rosa, 651 - Jardim São Luís. SP/SP.
Grátis. Duração: 180 min (2 atos c/ intervalo). Classificação: 14 anos. Gênero: Drama. 

@teatrodoincendio | @cooperifa.oficial (IG) | @cooperifaoficial (FB)

 

 

Informações à imprensa: VERBENA Comunicação
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Companhia de Danças de Diadema leva Antropo100 - De Cascudo a Eros ao Dança Ourinhos

Foto de Paulo Cesar Lima

A Companhia de Danças de Diadema apresenta o espetáculo Antropo100 - De Cascudo a Eros, de Ana Bottosso e elenco, na 15ª edição do festival Dança Ourinhos, no dia 12 de novembro (sábado, às 19h30), com ingressos gratuitos.

O Festival é realizado pela Prefeitura de Ourinhos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, entre os dias 9 e 15 de novembro, no Teatro Municipal de Ourinho.

Antropo100 - De Cascudo a Eros é uma obra coreográfica idealizada pela coreógrafa Ana Bottosso com a essencial colaboração dos artistas intérpretes criadores da Companhia de Danças de Diadema. Apoiando-se nas tendências de miscigenação das linguagens do corpo - como tecidas pela dançarina Eros Volúsia (1914-2004) e contidas em registros literários de Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), sobre a história dos gestos na cultura brasileira - a obra vislumbra trazer à cena a reflexão artística oriunda de efemérides da década de 20 do século passado.

Antropo100 - antropocentro! Para além de apenas comemorar este centenário, a obra pretende alçar o aspecto crítico do fazer arte nos dias de hoje, onde ainda nos deparamos com visões fragmentadas e até preconceituosas sobre as possibilidades de mesclas de estilos e linguagens artísticas. O propósito é levar a arte do povo a plateias heterogêneas, identificar-se com a cultura brasileira, transformar o material bruto deste país em possibilidades artísticas diversas e, assim, transpor a linha divisória entre popular e erudito. Na década de 20 do século passado, estas vontades foram, e ainda são (ou poderiam ser), o sentido do fazer arte. Vontades e feitos que designaram um diferente futuro para a arte brasileira.

Sinopse - Na Ânsia Azul de fazer uma Dança Selvagem, acompanhada por um Batuque (referências às coreografias de Eros), contamos nossas histórias por meio dos gestos que transitam entre o cotidiano e o expressivo. Olhar para nossos movimentos o mais internamente possível, e perceber sua potência, eventualmente nos impulsiona a movimentar e modificar barreiras que não nos convém.

Esta apresentação integra projeto da Companhia de Danças de Diadema, contemplado pelo edital ProAC 35/2021 - Projetos Culturais / 100 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922.

A Companhia de Danças de Diadema tem apoio da Prefeitura do Município de Diadema, Secretaria de Cultura de Diadema e Associação Projeto Brasileiro de Dança.

FICHA TÉCNICA - Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Assistência de coreografia: Carolini Piovani. Assistência de ensaio: Zezinho Alves. Concepção musical: Loop B. Desenho de luz: Alexandre Zullu. Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales. Figurino: Salomé Abdala. Assistência de figurino: Caio Katchborian. Estampa: DaCota Monteiro. Cenografia: Marcos Sanches e Patrícia Lopes. Pintura cenográfica: Rafael Boese. Art designer: Tono Guimarães. Professores de dança clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius. Professor de dança moderna: Reinaldo Soares. Professores de dança contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones. Professor de view points: Bruno de Oliveira. Condicionamento físico: Carolini Piovani. Orientação em yoga: Daniele Santos. Professora convidada: Daniela Moraes (Improvisação). Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assistência de comunicação: Cristina Ávila.

Serviço

Festival: 15º Dança Ourinhos
Espetáculo: Antropo100 - De Cascudo a Eros
Com: Companhia de Danças de Diadema
Dia 12 de novembro. Sábado, às 19h30

Teatro Municipal de Ourinhos
R. Nove de Julho, 496 - Centro, Ourinhos - SP,
Ingressos: Gratuitos. Duração: 50 min. Classificação: Livre. 

www.ciadedancas.apbd.org.br | youtube.com/ciadedancasdediadema 
Facebook: @companhiadedancas | Instagram: @ciadedancasdiadema | WhatsApp: (11) 99992-7799.

 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

FLICANGA - Festa Literária do Cangaíba celebra os 30 anos do Teatro Flávio Império

Vozes Ancestrais é o tema do o evento (gratuito) que dialoga com as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.


A cidade de São Paulo ganha mais uma festa literária, a FliCanga - Festa Literária do Cangaíba. A primeira edição acontece nos dias 08, 09 e 10 de novembro de 2022, no Teatro Flávio Império e entorno (Zona Leste de São Paulo). A programação - que traz o tema Vozes Ancestrais - dialoga com as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e celebra os 30 anos de inauguração do Teatro Flávio Império.

Todas as atividades da FliCanga são gratuitas. Mesas de debate, saraus, apresentações de teatro e dança, slams, shows e feira de livros (durante todos os dias) fazem parte da programação em diferentes horários, nos três dias.

Com curadoria do educador e escritor Rodrigo Ciríaco, a FliCanga reúne mais de 80 artistas em sua programação, incluindo nomes consagrados no ramo da literatura (ancestral, periférica, ativista, inclusiva, diversa e brasileira).

Participam do evento: Kiusam de Oliveira, Oswaldo de Camargo, Jerá Guarani, Esmeralda Ribeiro, Trudruá Dorrico, Ferréz, Cristino Wapichana, Roberta Estrela D'Alva, Kimani, Cuti, Mel Duarte, Marcelino Freire, Bel Santos Mayer, Auritha Tabajara, Luz Ribeiro, entre outros, além de coletivos como Sarau do Binho, Sarau das Pretas, Slam da Guilhermina, Batakerê, SarauZim, Sarau da Brasa, Cia dos Inventivos, Sarau da Praga, Resistência Periférica e Semente Crioula, entre outros.

Segundo o curador, Rodrigo Ciríaco, “foram realizadas parcerias com 36 escolas, de 10 diferentes Diretorias Regionais de Educação da Cidade. É esperado um público aproximado de 600 pessoas por dia, em sua maioria de estudantes das redes públicas de ensino Fundamental, Médio e EJA”.

FliCanga - Festa Literária do Cangaíba
Data: 08, 09 e 10 de novembro de 2022
Terça, quarta e quinta - vários horários
Programação gratuita.
Local: Teatro Flávio Império (e entorno)
Rua Prof. Alves Pedroso, 600 - Cangaíba (ZL). SP/SP.
@fli_canga / @teatroflavioimperio 

PROGRAMAÇÃO
Teatro Flávio Império 

08 de novembro (terça-feira)

10h - Sarau/crianças: SarauZim - Sarau Infantil
Com: Rodrigo Ciríaco e Mesquiteiros. Classificação: Livre. 

SarauZim - Sarau Infantil é a festa da poesia para a garotada. Palco aberto, microfone nas mãos, crianças no centro como protagonistas da intervenção. Pode cantar, ler, recitar, brincar de trava-línguas, cirandar e dançar. De maneira espontânea, inclusiva e interativa, com muita brincadeira, lirismo e alegria.

14h - Espetáculo: Um Canto para Carolina
Com: Cia dos Inventivos. Classificação: Livre. 

Um Canto para Carolina é espetáculo musical infanto-juvenil, livremente inspirado no livro-diário Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. Três irmãos recebem de presente o primeiro exemplar da publicação de um livro-diário escrito por sua mãe, Carolina. Mergulhados naqueles registros, revivem suas histórias de luta por uma vida melhor. Carolina Maria de Jesus, uma das mais importantes escritoras negras do Brasil.

16h - Diálogo: Infância e Ancestralidade: Diálogos Possíveis
Com: Kiusam de Oliveira e Cristino Wapichana. Mediação: Luz Ribeiro. Livre 

Kiusam de Oliveira e Cristino Wapichana, dois importantes nomes da literatura infantil brasileira compartilham as suas produções, influências e a importância da ancestralidade em suas obras. 

18h - Música: Semente Crioula
Com: Camila Freitas, Patrícia Alves e Queila Rodrigues. Participação: Ellen Rio Branco e Giu Lavorato. Classificação: Livre. 

Semente Crioula traz para roda cocos autorais alinhavados pelo repertório de mestras que são suas referências e intercalados por intervenções poéticas durante toda apresentação. Sendo o Coco de Roda uma manifestação tradicional negra, indígena, nordestina e popular, um brinquedo, uma brincadeira de roda, o grupo convida à todas/es/os para que compartilhem dessa ‘ManiFestAção’ por meio de suas memórias ditas, cantadas, tocadas e dançadas coletivamente. 

20h - Mesa de abertura: Vozes Ancestrais
Com: Esmeralda Ribeiro e Jerá Guarani. Mediação: Roberta Estrela D'Alva. Intervenções poéticas: Kimani. Classificação: 10 anos.

"Identidade / Qual é a sua? / Quem é você? / Seus pais? / E os pais de seus pais? / Qual a origem de sua cultura? / De onde vieram seus ancestrais?". A partir dos versos do poema Diáspora, de Roberta Estrela D'Alva, a FliCanga convida Esmeralda Ribeiro (escritora e jornalista que faz parte da Geração Quilombhoje) e Jerá Guarani (líder indígena da aldeia Tenonde Porã, da etnia Guarani Mbyá) e para falar sobre ancestralidade negra e indígena.

12h, 15h e 18h - Intervenção: O Carro da Poesia - Poetas Ambulantes
Com: Carolina Peixoto, Jefferson Santana, Pam Araújo e Thiago Peixoto.
Atividade itinerante no entorno do Teatro Flávio Império. Classificação: Livre.

Inspirado nos carros que passam pelas ruas das periferias vendendo ovos, frutas, produtos de limpeza, entre outras coisas, O Carro da Poesia circula pelas quebradas levando poesia, com versos em áudios e distribuição de livros. Nesta intervenção, o grupo Poetas Ambulantes dá continuidade às suas atividades de intervenções urbanas, já reconhecida nos transportes públicos da capital.

09 de novembro (quarta-feira)

10h - Mesa: Quadrinhos e Diversidade
Com Ferréz e Mayra Sigwalt. Mediação: Sâmela Hidalgo. Intervenções poéticas: Ruthe Campos. Classificação: Livre. 

Os escritores Ferréz e Mayra Sigwalt são convidados da FliCanga para falar sobre quadrinhos, diversidade e a importância destas produções para a nossa formação leitora e literária, principalmente nas periferias.

14h - Slam: Slam da Guilhermina
Com: Emerson Alcalde, Cristina Assunção, Uilian Chapéu e poetas convidades. Classificação: 10 anos. 

Formado em fevereiro de 2012, o coletivo Slam da Guilhermina realiza edições de slam de poesia regularmente toda última sexta-feira do mês na praça anexa da estação Guilhermina-Esperança do metrô e também circula por outros espaços, bairros, cidades e até países. O evento tornou-se uma referência para a cidade, pois é o segundo Poetry Slam do Brasil e o primeiro a ser realizado na rua. Também é um dos eventos de poesia falada com maior número de público da cidade.

16h - Mesa: Vozes Ancestrais, Vozes Originárias
Com: Aline Franca e Truduá Dorrico. Mediação: Rodrigo Ciríaco. Intervenções poéticas: Queila Rodrigues. Classificação: Livre.

O que são as vozes originárias? Quais seus principais representantes na literatura e poesia brasileira? Qual a importância da ancestralidade na construção de nossas narrativas? Essas são algumas das questões que serão abordadas pelas convidadas especiais Aline Franca (escritora, negra) e Truduá Dorrico (escritora, indígena).

20h - Mesa: Raiz de Um Negro Brasileiro
Com: Oswaldo de Camargo. Mediação: Érica Peçanha. Intervenções poéticas: Mel Duarte. Classificação: 10 anos.

Oswaldo de Camargo é poeta, ficcionista, crítico, historiador da literatura e um dos mais destacados escritores negros das últimas décadas, com dezenas de obras poéticas, literárias e de não-ficção publicadas. Oswaldo é convidado da FliCanga para partilhar seus saberes e histórias.

12h, 15h e 18h - Intervenção: O Carro da Poesia - Poetas Ambulantes
Com: Carolina Peixoto, Jefferson Santana, Pam Araújo e Thiago Peixoto.
Atividade itinerante no entorno do Teatro Flávio Império. Classificação: Livre. 

Inspirado nos carros que passam pelas ruas das periferias vendendo ovos, frutas, produtos de limpeza, entre outras coisas, O Carro da Poesia circula pelas quebradas levando poesia, com versos em áudios e distribuição de livros. Nesta intervenção, o grupo Poetas Ambulantes dá continuidade às suas atividades de intervenções urbanas, já reconhecida nos transportes públicos da capital.

10 de novembro (quinta-feira) 

10h - Intervenção: Sarau das Pretas
Com: Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas e Taisson Ziggy. Classificação: 10 anos. 

Sarau das Pretas propõe reflexões sobre a centralidade da poesia no processo de protagonismo, empoderamento, afetividade e humanização dos corpos negros na sociedade atual. Com um repertório de poemas e músicas autorais, a intervenção aborda as pautas que estão diretamente relacionadas aos estigmas sociais acerca dos corpos de mulheres e homens pretos. 

15h - Mesa: Direito à Voz, Direito à Leitura
Com: Bel Santos Mayer e Marcelino Freire. Mediação: Marciano Ventura. Classificação: Livre. 

O direito à leitura e à literatura é um dos pilares fundamentais para a garantia dos nossos direitos constitucionais e harmonização das nossas relações em sociedade. Nesta mesa, os escritores Bel Santos Mayer e Marcelino Freire partilham experiências e histórias, envolvendo seus trabalhos com a palavra.

16h - Mesa: Poéticas Negras Teatrais
Com: Lucélia Sérgio e Licko Turle. Mediação: Edson Souza. Intervenções poéticas: Eduardo Dialético. Classificação: Livre. 

Quais os diálogos possíveis entre teatro, literatura e poesia? Como estes diálogos se relacionam com as questões da negritude, racismo e identidade? Experientes no teatro, Lucélia Sérgio (atriz, diretora, arte-educadora e cofundadora da Cia de Teatro Os Crespos) e Licko Turle (ator, diretor, professor, doutor em teatro, criador do Teatro do Oprimido junto com Augusto Boal) ajudam na reflexão sobre estas perguntas.

18h - Intervenção dança/música: Girança
Com: Grupo Batakerê. Classificação: Livre. 

Girança é uma intervenção artística que expressa a beleza da música, da dança, das brincadeiras afro-brasileiras. São corpos políticos periféricos dando continuidade aos saberes ancestrais. A música vai ecoando, os corpos vão se manifestando, o povo vai se ‘achegando’, a roda se formando trazendo para perto as pessoas presentes. A cada parada, uma dança, uma música se conectando com o lugar.

20h – Sarau/encerramento: Vozes Ancestrais
Com: Cuti, Sarau do Binho, Alldry Eloise, Auritha Tabajara, Sarau da Brasa, Akins
Kintê, Dory de Oliveira e Diego Rbor. Classificação: 10 anos. 

Nesse grande encontro, que marca o encerramento da primeira Festa Literária do Cangaíba, múltiplas vozes, tambores, performances, cantos e poéticas da nossa cidade vêm prestar sua homenagem à literatura e à nossa ancestralidade, saudando a luta e a resistência dos nossos antepassados e pedindo proteção e passagem para o futuro. 

PROGRAMAÇÃO EXTERNA
Escolas públicas no entorno do Teatro Flávio Império 

8 de novembro (terça-feira)
14h - E.E. República do Uruguai (R. Antônio Roberto de Almeida, 149 - Vila Buenos Aires)
Slam:  Slam da Ponta: Batalha de Poesia
Com: Lucas Afonso, Mariana Felix, Bia Doxum, Igor Chico e Mensageiro. Classificação: 10 anos. Exclusivo para a escola. 

O coletivo Slam da Ponta, comandado pelo poeta Lucas Afonso realiza mensalmente uma batalha de poesias na Zona Leste de São Paulo. Os poetas vencedores têm a possibilidade de concorrer a uma vaga para a competição estadual, no SLAM SP, que seleciona poetas para o SLAM BR e a Copa do Mundo de Poesia, realizada anualmente em Paris, na França.

9 de novembro (quarta-feira)
10h - E.M.E.F. Cecília Meireles (R. Frei Ricardo do Pilar, 60 – Cangaíba)
Sarau: Sarau Resistência Periférica
Com: Cleyton Mendes, Tayla Fernandes, Pedro Lucas, Paulo D’Auria e Cissa Lourenço. Classificação: 10 anos. Exclusivo para a escola. 

O Sarau Resistência Periférica é formado por poetas e escritoras da cena de saraus e slams. Em mais de cinco anos de atividades, vários poetas e escritores/as foram convidados pelo coletivo Casa Poética / Biqueira Literária a se unirem em intervenções na qual apresentam textos e performances (individuais e em grupo) que refletem a resistência estética e literária das periferias.

10 de novembro (quinta-feira)
E.E. República do Haiti (R. Novo Oriente do Piaui, 230 - Vila Silvia)
Classificação: 10 anos. Exclusivo para a escola. 

10h - Sarau: Sarau na Cozinha
Com: Andrio Cândido, Nathielly Janutte, Dosca, Endy, Jesú e Rebeka Caroline.
O Sarau na Cozinha é um projeto realizado pelo Marginaliaria, desde 2012. É um sarau multicultural que mistura arte, culinária e conversas apetitosas. Nesta atividade, o coletivo apresenta seu repertório próprio de músicas, poesias e contações de histórias.

14h - Sarau: Sarau da Praga
Com:  Victor Rodrigues, Juliana Jesus, Warley Noua, Daisy Coelho e Laís Efstathiadis.
O Sarau da Praga é uma proposta de propagação, fomento e livre experimentação da poesia. Em atividade desde 2013, circula por escolas, praças, bibliotecas, casas de cultura, centros comunitários, feiras, CEUs, Sesc’s e demais espaços onde se juntem três ou mais pessoas em torno da prática da palavra e do pensamento artístico.

FICHA TÉCNICA | FLICANGA - Curadoria: Rodrigo Ciríaco. Produção cultural: Casa Poética. Produção executiva: Mônica Alves. Realização: Teatro Flávio Império | PMLLLB - Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca / SP. Comunicação e mídias sociais: Bóra Lá Comunicação. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br