segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Eduardo Gudin e Léla Simões mostram CD gravado em dupla no Bar do Alemão


Eduardo Gudin, instrumentista e compositor de expressão na música popular brasileira, e a jovem cantora Léla Simões apresentam show com músicas do álbum homônimo que gravaram juntos, recém-lançado pelo selo SESC.

A apresentação acontece no dia 22 de dezembro, domingo, no Bar do Alemão, às 19h30. Eduardo Gudin (violão e voz) e Léla Simões (voz eviolino) apresentam-se com participação da pianista Naila Gallotta.

O disco Eduardo Gudin e Léla Simões é o décimo sétimo da trajetória de Gudin e o primeiro de Léla. No repertório estão obras de diversas fases da carreira do compositor, escolhidas a dedo para o timbre vocal raro da intérprete. Entre as canções estão "Alma" (parceria de Gudin com Cacaso), "Sempre se Pode Sonhar" (com Paulinho da Viola) e “Mãos de Orfeu" (com Toquinho e Paulo César Pinheiro).

Há cerca de dois anos, o compositor conheceu a cantora em uma roda de samba do Bar do Alemão, local tradicional de encontros e trocas musicais, do qual Gudin foi proprietário nos últimos 16 anos, e segue como padrinho vitalício do espaço. Sempre atento às novas vozes, Gudin se encantou com seu talento e convidou-a para o elenco musical da casa. Com a aproximação e identificação artística crescente não tardou para apresentarem um show juntos, que foi a semente para o belo disco, disponível nas plataformas digitais. O lançamento físico está previsto para fevereiro de 2020.

Serviço

Show: Eduardo Gudin e Léla Simões
Data: 22 de dezembro – domingo, às 19h30
Ingresso: R$ 35,00. Duração: 1h30.
Reservas pelo WhatsApp: (11) 99814-2808

Bar do Alemão
Av. Antártica, 554 - Água Branca, São Saulo/SP.
Tel: (11) 3862-5975. Capacidade: 40 lugares
Abertura da casa: 18h. Aos menores de 18 anos a casa não serve bebida alcoólica.
Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (valor fixo c/ carimbo do bar) - Av. Antártica, 519.
Acesse a programação: https://www.facebook.com/obardoalemao | @obardoalemao


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Sesc Belenzinho recebe Consuelo de Paula que lança sétimo CD, Maryákoré, um trabalho autoral forte e transcendente


No dia 24 de Janeiro, sexta, o Sesc Belenzinho recebe Consuelo de Paula em show de lançamento do CD Maryákoré, às 21 horas. Este é o sétimo disco da carreira da cantora e compositora mineira, uma obra provocadora naquilo que tem de mais feminina, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos.

No show, Consuelo (voz, violão e percussão) apresenta-se acompanhada por Carlinhos Ferreira (percussão) e Ana Rodrigues (piano). O roteiro da apresentação traz algumas surpresas. “Farei um tema popular dos canoeiros do Vale do Jequitinhonha e cantarei uma música de César Isella e Armando Tejada Gómez, que já foi interpretada por Mercedes Sosa”, revela a artista, que também vai interpretar canções essenciais de seus CDs anteriores. “São composições que conversam com Maryákoré”, conta a artista.

O título do CD pode ser entendido como uma nova assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo), koré (flecha na língua paresi-haliti, família Aruak), oré (nós em tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano).

Além de assinar letras e músicas - tendo apenas duas parcerias, uma com Déa Trancoso e outra com Rafael Altério -, Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos, por todos os violões e por algumas percussões de Maryákoré (caixa do divino, cincerro, unhas de lhama, entre outros). A harmonia entre Consuelo e sua música, sua poesia, sua expressão e a estética apresentada é nítida neste disco. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, notamos a artista imersa em sua história: ela traz a vida e a arte integrada às canções.

Segundo Consuelo, desde o nome, o trabalho “traduz uma arte guerreira e amorosa, que se alimenta da força dos ventos, das brisas e das tempestades; nasceu entre o dia e a noite, entre a cidade e as matas, entre raios e trovões”. Essas energias, movimentos e gestos de amor e de luta, estão condensados nas músicas, nos arranjos e na voz da cantora e compositora, de modo a reafirmar a fisionomia vigorosa de uma artista inquieta, de expressividade singular e força criativa que se renova a cada trabalho. E as fotografias que compõem a arte gráfica, cujos créditos são para f.cabral, traduzem em imagens o conceito do CD.

O violão é seu instrumento de composição que, nesse trabalho, revela-se também, de maneira ousada e criativa, como parte de seu corpo; e como koré provoca as composições ao mesmo tempo em que comanda e orienta os ritmos que dão originalidade à obra. Consuelo gravou juntos o violão e a voz, ao vivo, no estúdio Dançapé do músico Mário Gil, transpondo para o disco a naturalidade e a energia original das canções. Um desafio que pode ser conferido em cada uma das dez faixas: ora o violão silencia as cordas para servir de tambor, ora se ausenta para deixar fluir a voz à capela; em outros momentos as cordas produzem somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia; e, às vezes, soa como percussão e instrumento harmônico. Tudo ao mesmo tempo.

Além do violão, um piano e vários instrumentos percussivos compõem a sonoridade de Maryákoré. Consuelo conta com o percussionista Carlinhos Ferreira para produzir paisagens e novos sons com instrumentos criados por ele, como goopchandra com arco, flautas de tubos, rabeca de lata, tambor de mar, gungas de sementes e outros. O piano de Guilherme Ribeiro enriquece esse cenário ao fazer destacar na obra, utilizando suavidade e desenhos sonoros, os contrastes imaginados por Consuelo.

O CD é apresentado em dois movimentos. Da mesma maneira que assistimos a um bom filme, acompanhar o roteiro de Maryákoré é uma experiência surpreendente. “São gestos, ventos que impulsionam ciclos, são lutas internas e externas que foram trazendo o disco e apontando o rumo das canções”, revela Consuelo. Maryákoré é uma guerreira em meio às batalhas cotidianas pela vida e pela arte, é uma obra-síntese da dedicação da artista, de sua fina sensibilidade musical, poética e social. É a voz de Consuelo de Paula frente aos desafios dos nossos tempos.

O primeiro movimento começa com “Ventoyá” (poesia de Déa Trancoso, que Consuelo musicou logo na primeira leitura). Consuelo abre o disco batucando no violão, trazendo um clima de ventos e tempestades que anunciam uma nova estação. Na sequência ouvimos o piano, o violão e a percussão que revelam a nova textura sonora, feita para a canção “Andamento”. Consuelo a compôs quando viu um instrumento feito por índios brasileiros (pau de chuva) e se lembrou de um verso do terno dos marinheiros de sua cidade natal (Pratápolis, MG): “eu vou, eu vou remando contra a maré”. Aqui ela cita também um verso do poeta Paulo Nunes (“o uivo perdido no meio da floresta, passados mil anos, virou esse canto”) e acrescenta: “um grito que a noite me empresta / um fado cigano / um índio, um banto / na voz que me resta / que por uma fresta / vazou nesse canto”. É clara a poesia contrastante da artista que traduz a comoção pelo belo. E o trio de aberturas se faz com a próxima canção: “Chamamento”- em um clima de capoeira que Consuelo realiza com o seu toque de violão-berimbau. A cantora criou um arranjo crescente, um a um os instrumentos entram - flauta de tubos, violão, piano, rabeca de lata (criada por Carlinhos Ferreira), caxixis, unhas de lhama (instrumento indígena e andino), triângulo, pandeiro e caixa do divino. É um grito de guerra, uma convocação: “vai chamar meu povo / o pajé, o capoeira / as senhoras, as meninas / ... / vai chamar o sol mais quente / a lua cheia, a ventania, o trovão fora de hora / o raio e a nossa alegria / ... /”.

Com seu violão harmônico e percussivo, Consuelo traz na quarta faixa a canção homônima ao CD, Maryákoré: “Sou a fumaça que sobe na mata na hora mais quente / a fogueira no quintal da minha gente / sou maryákoré, katxerê, marielle da maré / sou a lua, a luta e os nossos olhos brilhando horizontes”. E no final Consuelo cria um outro ambiente no qual cita Tom Jobim (“deixe o índio vivo”) e um ponto de candomblé. A canção “Separação” encerra o primeiro movimento. É a música da ausência, do silêncio. O violão em pizzicato é perfeito para o sentimento que a canção nos causa. “Esse é um poema meu, que redescobri durante o processo do disco, e musiquei”, conta Consuelo.

Abrindo o segundo movimento de Maryákoré, “Caminho de Volta” traz Consuelo cantando à capela, anunciando um recomeço com um canto limpo e forte: “avistei grande búfalo do oriente / travessei o mar / ... / morte não vai me matar / longe do meu lugar”. É um moçambique, ritmo afro-mineiro (compasso em seis por oito) de forte presença nas origens da música de Consuelo de Paula. O álbum segue com “Arvoredo” que traz o clima das paisagens mineiras: “minha casa é madeira, tronco, galho e raiz / minha casa é cordilheira / fiz pra gente ser feliz / ... /”. E aqui ela constrói ‘nossa casa’ ao lado de várias tribos (kariris, puris, guaranis, kiriris). Essa é mais uma composição na qual mostra sua forma particular de respirar, cantar e tocar ritmos, que quando ouvimos já sabemos que se trata de Consuelo de Paula. “Os Movimentos do Amor” é um samba de Consuelo tocado com caixa de congo e berimbau. Traz uma harmonia rica que passa pela sonoridade mineira mais urbana. Na abertura, um poema dela entre notas suaves de piano e berimbau: “o amor é o som do seu nome / o rastro que fica quando você some / a alga verde que o mar come entre brancas ondas / pra depois matar a fome do peixe e do homem”.

A nona faixa, “Remando Contra a Maré” (melodia de Rafael Altério, letrada por Consuelo), conversa com a segunda abertura do CD - “Andamento” - por meio do canto dos congadeiros: “eu vou, eu vou remando contra a maré” (aqui apresentado no final da canção). Impossível não se emocionar com essa bela toada. “Saudação” encerra o segundo movimento do CD e traz, ao mesmo tempo, a despedida e a abertura para um recomeço: “Vou saudar a gira do tempo / ogunhê meu pai / vou cantar despedida / ... /  e com o olhar cruzado no teu / abrirei caminho / noite afora, noite adentro / até que o sol retorne da casa de Lia / com o cheiro da terra que nossos olhos não alcançam / com aromas de um novo dia”. E, conversando com a terceira faixa de abertura do CD - “Chamamento” - Maryákoré termina com o contagiante violão percussivo de Consuelo de Paula, como uma energia que nos visita, como um ciclo que se fecha e se abre no tempo.

Consuelo de Paula / Maryákoré
Distribuição: Tratore. Ano: 2019. Preço sugerido: R$ 35,00.
Disponível em todas as plataformas digitais.
Facebook: @maryakoreconsuelodepaula | Instagram: @#maryákoré
www.consuelodepaula.com.br | Teaser:  Maryákoré

SERVIÇO

Show: Consuelo de Paula
Lançamento CD: Maryákoré
Dia 24 de janeiro/2020. Sexta, às 21h
Local: Teatro I (396 lugares)
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); R$15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$9,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. Ingressos disponíveis pelo portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) a partir de 14/01/2020, às 12h, e nas bilheterias das unidades a partir do dia 15/01/2020, às 17h30. Limite de 2 ingressos por pessoa.
Duração: 90 minutos. Recomendação etária: 12 anos.

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não credenciados).

Transporte Público -
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Consuelo de Paula
VERBENA Comunicação
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2548-8409 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Assessoria de imprensa - Sesc Belenzinho
Poliana M. Queiroz | Carol Zeferino | Marcelo Júnior | Silchya Rodrigues
(11) 2076-9762 | 2076-9763

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Programação musical do Bar do Alemão entre 10 e 28 de dezembro


Inaugurado há 51 anos, o Bar do Alemão, casa que foi comandada pelo violonista e compositor Eduardo Gudin nos últimos 16 anos, sempre se destacou como um espaço de reverência e resistência para o samba tradicional e para a boa música brasileira, em diálogo com sonoridades contemporâneas. Atualmente sob nova direção, continua com o chopp geladíssimo, bons pratos e música do Brasil que combinam com cultura, lazer e prazer em São Paulo, à Avenida Antártica, 554, zona oeste da capital.

Programação de dezembro/2019

10/12. Terça, às 21h

Show: Um Abraço no Ivan Lins
Grátis. Duração: 3h. Reservas esgotadas.

O elenco musical do Bar do Alemão homenageia o cantor e compositor Ivan Lins nesta noite. Entre os cantores, Cezinha Oliveira, Francisco César, Elaine Morie, Karine Telles, Liliana Scarfone, Léla Simões e Mauricio Sant’Anna (voz/violão). No repertório, canções representativas da história de Ivan, que estará presente na plateia, ao lado do parceiro e padrinho da casa Eduardo Gudin.

João Macacão e Conjunto Paulistano
11/12. Quarta, às 20h30
Show: João Macacão e Conjunto Paulistano
Couvert artístico: R$ 15,00. Duração: 3h.

João Macacão (79 anos) é uma das figuras mais marcantes da seresta, do samba canção e do choro na atualidade, além de ser exímio no violão 7 cordas. Acompanhado pelo Conjunto Paulistano - Getúlio Ribeiro (cavaquinho), André Fajersztajn (clarinete) e Ivan Banho (pandeiro) -, Macacão interpreta clássicos de Cartola, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Jacob do Bandolim e de outros autores consagrados da música brasileira. Ao longo de sua carreira tocou ao lado de importantes artistas como Orlando Silva, Gilberto Alves e Altamiro Carrilho, além de acompanhar o seresteiro Silvio Caldas, por mais de 20 anos. No início da carreira, João integrou o Regional Esmeraldino Salles até montar seu próprio regional, o Conjunto Paulistano, em 1988, que circulou por todo o Brasil. Após sua participação em coletânea em homenagem a Paulo Vanzolini, iniciou a carreira de intérprete, sempre homenageando mestres do cancioneiro brasileiro. Seu estilo de cantar se destaca pela voz grave e marcante.


12/12. Quinta, às 20h30
Show: Quarteto Cuba Libre
Ingresso: R$ 15,00. Duração: 3h. Reservas: (11) 99814-2808.

O Bar do Alemão promove uma noite de música cubana com o pianista Ricardo Castellanos e seu Quarteto Cuba Libre, que mescla raízes da música caribenha com jazz em repertório que traz clássicos latinos. Além de Castellanos, integram o quarteto: Pedro la Colina (voz), Carlos Noronha (baixo) e Franklin Santos (congas), músicos brasileiros e
Ricardo Castellanos (Quarteto Cuba Libre)
cubanos de primeiro time. Nascido em Cuba em 1975, Ricardo Castellanos estudou piano erudito com Miriam Valdés e Danae Ulacia, e percussão erudita com Francisco Mela e Roberto Concepción. Em Cuba, tocou ao lado de Helena Burque, Omara Portuondo, Xiomara Laugart, Beatriz Marques, Alfred Thompson, Fernando Acosta, Emilio e Efrain Rios, Fernando Ferrer, com o qual fez parte da banda Raisón, considerada pela crítica internacional como uma das melhores representantes da música tradicional cubana. Radicado no Brasil há 15 anos, o pianista já tocou ao lado de Alaíde Costa, Elza Soares, Cauby Peixoto, Jair Rodrigues, Hector Costita, Hermeto Pascoal, Bocato, Arismar do Espírito Santo, Zimbo Trio, Marina de la Riva e outros.

13/12. Sexta - MPB da Ótima
20h30: Liliana Scarfone e Francisco César
22h30: Mauricio Sant’Anna e Léla Simões
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

Repertório de sambas tradicionais e contemporâneos predominam as apresentações dos artistas – cantores e compositores – que, semanalmente, dão o clima e o tom ao Bar do Alemão. A música popular brasileira “da ótima” ganha interpretação personal nas vozes de Liliana Scarfone (voz) & Francisco César (violão), abrindo a noite, e de Mauricio Sant’Anna (voz e violão) & Léla Simões (voz), acompanhados por Sérgio Maquininha (percussão), mantendo a tradição do bar.

14/12. Sábado - MPB da Ótima
20h30: Liliana Scarfone e Francisco César
22h30: Cezinha Oliveira e Karine Telles
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

Repertório de sambas tradicionais e contemporâneos predominam as apresentações dos artistas – cantores e compositores – que, semanalmente, dão o clima e o tom ao Bar do Alemão, além de passeios pela música popular brasileira. A música popular brasileira “da ótima” ganha interpretação personal nas vozes de Liliana Scarfone (voz) & Liliana Scarfone (voz) & Francisco César (violão), abrindo a noite, e Cezinha Oliveira (voz e violão) & Karine Telles (voz), acompanhados pela percussão de Sérgio Maquininha.

15/12. Domingo, às 19h30
Roberto Seresteiro - foto por Dani Botelho
Show: Roberto Seresteiro
Ingressos: R$ 30,00. Duração: 2h. Reservas: (11) 99814-2808.

Uma legítima noite de serestas com o cantor Roberto Seresteiro e seus músicos convidados. Também pesquisador da história da música brasileira, Roberto é um dos remanescentes da Seresta, música tradicional brasileira. A seresta, composição caracterizada por apresentar poemas musicados, é considerada o primeiro estilo de música popular urbana do Brasil e existe desde o século 18. Este jovem cantor mostra que o gênero segue firme, conquistando novos ouvidos e corações, o que pode ser conferido no seu 1º CD Cordiais Saudações (selo Pôr Do Som), que traz composições das décadas de 1930, 40 e 50, a Época de Ouro, como valsa brasileira, modinha e samba-canção, além de participação de Agnaldo Rayol e Roberto Luna. Nascido em Piracicaba, SP, Seresteiro fez seu primeiro show aos 19 anos. Já cantou ao lado de artistas como Dóris Monteiro, Dona Inah, Inezita Barroso e Cauby Peixoto. Também é apresentador e produtor do programa Espaço Seresta, na Educativa FM, de Piracicaba.

17/12. Terça, às 20h30
Roda: Terçando no Choro com Fernando Dalcin
Couvert artístico: R$ 15,00. Duração: 3h.

Fernando Dalcin (Terçando no Choro)
A cada 15 dias, às terças-feiras, o Bar do Alemão recebe jovens músicos para uma roda de choro aberta, cuja segunda entrada é aberta às canjas. Quem comanda a noite do Choro Negro é Fernando Dalcin (bandolim), acompanhado Victor Guedes (cavaquinho), Ribeka Suzuki (pandeiro) e Natan Drubi (violão 7 cordas). Fernando Dalcin é um jovem instrumentista autodidata que começou a se interessar pelo bandolim ainda criança, após uma breve passagem pelo cavaquinho, que descobriu ao ouvir “Pedacinho do Céu” de Waldir Azevedo. O incentivo veio de seu avô, que o levou pela primeira vez a uma roda de choro, passando a se dedicar ao estilo e ao bandolin. Atualmente, o músico vem se destacando com show que celebra os 50 anos sem Jacob do Bandolim. Para Fernando, “muito mais do que um espaço para o encontro entre amigos, a roda de choro é uma escola para aqueles que optam pelo caminho da música, em geral, e do choro, em particular”.

18/12. Quarta, às 20h30
Show / #OcupAlemão: Tuco Pellegrino
Ingresso: R$ 15,00. Duração: 3h. Reservas: (11) 99814-2808.

Tuco Pellegrino
O cantor, compositor e cavaquinista atibaiense Tuco Pellegrino é uma das revelações do samba atual. Acompanhado por músicos de primeiro time, o artista se apresenta no projeto #OcupAlemão, que reverencia o samba de qualidade nas noites de quarta-feira no Bar do Alemão. No repertório, um pouco do que Tuco vem pesquisando e interpretando, composições que vão de Ismael Silva a Paulinho da Viola, passando por Dona Ivone Lara, Herivelto Martins, Cartola, Zé Keti, Candeia e outros. Filho de mãe pianista, ele despertou para a música ouvindo o primeiro disco da Velha Guarda da Portela, Passado de Glória (1970), produzido por Paulinho da Viola. Fundou com amigos o grupo Passado de Glória, voltado aos antigos sambas da “Época de Ouro do Rádio" e das tradicionais escolas de samba cariocas, que originou o Grêmio Recreativo de Tradição e Pesquisa Morro das Pedras. A convivência com artistas como Cristina Buarque e Monarco da Portela foi determinante em sua formação. Tuco já se apresentou em importantes palcos de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Gravou, em 2008, o disco Cristina Buarque e Terreiro Grande Ao Vivo, finalista do Prêmio TIM de Música, além de render participação no programa Ensaio, de Fernando Faro na TV Cultura. Em 2010, gravou ao vivo o álbum Peso é Peso, que contou com participação do Monarco, Nelson Sargento e Cristina Buarque, levando-o de volta ao programa Ensaio.

Mauro Amorim
Show: Mauro Amorim & Roque da Vila – em Breque Sincopado
Couvert artístico: R$ 15,00. Duração: 3h.

O cantor, compositor e violonista Mauro Amorim e o cantor e compositor Roque da Vila se embalam a noite desta quinta-feira no Bar do Alemão, com o carisma e o talento que lhes são peculiares. O repertório é formado por sambas de breque e sambas sincopados de autores como Padeirinho da Mangueira, Bide e Marçal, João da Baiana, Germano Mathias, Geraldo Pereira, entre outros. O Breque Sincopado tem o acompanhamento de Ricardo Santos na percussão.

20/12. Sexta - MPB da Ótima
A partir de 20h30
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

21/12. Sábado - MPB da Ótima
A partir de 20h30
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

22 a 25/12 – FECHADO!

26/12. Quinta, a partir de 20h30
Microfone aberto a canjas & playlist da casa
Grátis.

27/12. Sexta - MPB da Ótima
A partir das 20h30
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

28/12. Sábado - MPB da Ótima
A partir das 20h30
Couvert artístico: R$ 15,00 (válido para a noite inteira)

29/12 a 01/01 – FECHADO!

Serviço

Bar do Alemão
Av. Antártica, 554 - Água Branca, São Paulo/SP.
Tel: (11) 3862-5975 - após 17h30. Reservas pelo Whatsapp: (11) 99814-2808
Abertura da casa: 18h. Capacidade: 46 lugares.
Aos menores de 18 anos a casa não serve bebida alcoólica.
Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (preço único c/ carimbo do bar) - Av. Antártica, 519.
Acesse a programação: https://www.facebook.com/obardoalemao / @obardoalemao

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Companhia de Danças de Diadema apresenta o 22º Cirandança inspirado no Tropicalismo


Três dias de apresentações grátis reúnem cerca de 600 participantes, entre alunos, artistas orientadores e agentes culturais, com última sessão no dia do aniversário de Diadema (8/12).

A 22ª edição do Cirandança, tradicional evento da Companhia de Danças de Diadema, acontece nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, no Teatro Clara Nunes no Centro Cultural Diadema. O Tema de 2019 é Tropicális, sendo todos os espetáculos inspirados no movimento tropicalista: a cada dia as apresentações são diferentes.

As sessões são grátis e ocorrem às 20 horas na sexta-feira, às 17 horas no sábado e às 19 horas no domingo.

O evento encerra as atividades do ano do projeto Bailando em Ciranda. Tropicális reúne aproximadamente 600 participantes das Oficinas de Dança, ministradas pelos profissionais da Companhia de Danças de Diadema. Os protagonistas são, desde crianças a idosos, participantes do projeto de dança-educação desenvolvido com e para a população da cidade de Diadema, desde 1995, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de Diadema. E são os integrantes desta população, pessoas que amam a dança, que se reúnem ao final de cada ano para apresentar um espetáculo múltiplo com o intuito de divertir, informar, provocar reflexões e inspirar os espectadores.

Tropicális mostra, por meio da dança, a efervescência criativa no Brasil, na época do surgimento da Tropicália, movimento que enaltecia a liberdade de expressão artística; influenciando as artes no Brasil, até os dias de hoje. “O desejo de reunir os participantes desse projeto nasceu há 21 anos, e vem se concretizando, anualmente, com a realização do Cirandança”, comenta a diretora da Companhia, Ana Bottosso.

A concepção e criação dos espetáculos têm participação de todos os integrantes, de forma integrativa e colaborativa, reafirmando a importância da troca de experiências que contribui para o crescimento pessoal e aprendizado de vida de cada um. Durante as oficinas de dança, eles também recebem orientações sobre todo universo de um espetáculo, como noções de iluminação e trilha sonora, iniciação em posicionamento no palco, criação de figurino e acessórios cênicos e relação com a plateia. O Cirandança dá aos alunos a oportunidade de mostrar o resultado das oficinas de dança no palco mais importante de Diadema, o Teatro Clara Nunes.

A cada edição, o Cirandança elege um tema para o desenvolvimento das coreografias. Cada turma mostra no palco, pelos movimentos da dança, o resultado da inspiração ou leitura feita. Entre os temas que já nortearam o Cirandança nesses 21 anos estão: Heitor Villa-Lobos, Luiz Gonzaga, Monteiro Lobato, Santos Dumont, Menino Maluquinho, Charlie Chaplin e Ivonice Satie, entre outros.

Esta é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de Diadema, Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema por meio do ProAc ICMS, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O projeto conta também com o apoio cultural da Waelzholz Brasmetal, Fisio&Forma e Capézio.

FICHA TÉCNICA - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistência de Produção: Daniela Garcia e Jehn Salles. Artistas orientadores da Companhia de Danças de Diadema: Ana Bottosso, Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Elton de Souza, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

Serviço

Espetáculo: Cirandança
Com alunos do Programa de Oficinas de Danças de Diadema & Companhia de Danças de Diadema
Entrada franca (chegar com 1h de antecedência) – Classificação: Livre. 370 lugares.

06/12 – Sexta-feira, às 20h
Integrantes das Oficinas dos Centros Culturais: C.C. Diadema, C.C. Promissão e C.C. Serraria.

07/12 – Sábado, às 17h
Integrantes das Oficinas dos Centros Culturais: C.C. Diadema, C.C. Heleny Guariba e C.C. Vila Nogueira.

08/12 – Domingo, às 19h
Integrantes das Oficinas dos Centros Culturais: C.C. Diadema, C.C. Eldorado e C.C. Taboão
Biblioteca Santa Luzia.

Centro Cultural Diadema - Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300. Centro, Diadema. Tel: (11) 4056-3366

Comédia Este Corpo que Não Te Pertence volta ao Espaço Parlapatões com a Cia. dos Bonitos

Vânia Bow e Rick Conte - foto por Rubens Macedo

A Cia. dos Bonitos reestreia o espetáculo Este Corpo que Não Te Pertence no dia 9 de janeiro (quinta) no Espaço Parlapatões, às 21 horas. Com texto e direção de Djalma Lima, a comédia conta a hilária história de um militar idoso que planeja trocar de corpo com seu sobrinho jovem por meio de um beijo.

Um jogo ágil e divertido se estabelece entre atores Cleber Tolini, Edson Gonçalvez, Rick Conte, Van Manga e Vânia Bowê. Todos interpretam todas as personagens de forma inesperada e surpreendente. A temporada de Este Corpo que Não Te Pertence segue até o dia 27 de fevereiro com sessões às quintas-feiras, às 21 horas.

Mascarenhas é um general aposentado e rico que pretende voltar a ser jovem. Para isso, ele planeja trocar de corpo com o ingênuo Henrique, seu jovem sobrinho, e contrata uma mãe de santo que tem o poder de fazer a troca de corpos por meio de um beijo. Paralelamente, a esposa infiel do militar se une ao médico da família para seduzir o rapaz, envenenar o marido e ficar com toda a fortuna. Sem saber dos planos, o sobrinho comparece a uma leitura do testamento do general, em vida, ignorando que seu corpo seja o objeto mais desejado da noite. Sem condições físicas de beijar o sobrinho à força, o general acaba trocando de corpo com outras pessoas, descobrindo seus segredos e verdadeiras intenções.

Desde 2005, a Cia. dos Bonitos se destaca pela produção de comédias. Suas montagens exploram todos os gêneros, desde a comédia de costumes às sátiras e aos experimentos inusitados, usando de referências pops e propondo à plateia um jogo vivo e participativo que valoriza o trabalho do ator e sua capacidade cômica. Seus espetáculos são: Smack! Foi um Beijo Tipo Assim...! (2008), Eu não matei P... Maluf! (2010), Como Adestrar um Chefe Selvagem (2013), Bom Dia Patrão (2016) e Este Corpo que Não Te Pertence (2019).

FICHA TÉCNICA – Texto e direção: Djalma Lima. Elenco: Cleber Tolini, Edson Gonçalvez, Rick Conte, Van Manga e Vânia Bow. Cenário e figurino: o grupo. Arte gráfica: Fernando Allexandrino. Realização: Cia. dos Bonitos. Produção: Cia. dos Bonitos e Juliana Domingues Produções.

Nas redes: Facebook | Instagram: @estecorpoquenao

Serviço

Espetáculo: Este Corpo que Não Te Pertence
Reestreia: 9 de janeiro - Quinta, às 21h
Temporada: 9 de janeiro a 27 de fevereiro/2020 – Quintas, às 21h
Gênero: Comédia. Duração: 70min. Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)
Bilheteria: terça a domingo, a partir das 16h.

Espaço Parlapatões
Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação. SP/SP
Tel: (11) 3258-4449 - http://parlapatoes.com.br
Acessibilidade. Ar condicionado. 100 lugares.

O som e o samba de Douglas Germano dando o tom ao Bar do Alemão no dia 8 de dezembro


O compositor, cantor e violonista paulistano Douglas Germano apresenta-se no dia 8 de dezembro, domingo, no Bar do Alemão, às 19h30. O repertório traz faixas de seu terceiro disco autoral, Escumalha, lançado neste ano, além de obras de diversas fases de sua carreira como “Maria de Vila Matilde”, música gravada por Elza Soares.

Escumalha, na definição do dicionário, em sentido figurado, significa “escória social; gente de baixa estirpe, ralé, escuma”. Ou seja, gente alheia à tecnologia, entre meia e terceira idades, sem representação em espaços sociais e culturais das metrópoles; gente que socializa nos vagões de trem a caminho do trabalho, no terminal de ônibus, no botequim de passagem, na fila do SUS, na igreja, na rua do bairro onde mora; gente que vive nas periferias das grandes cidades. É dessas gentes que Douglas Germano trata neste trabalho cheio de rezas, gingas e sonoridades autênticas.

No show no Bar do Alemão, o acompanhamento fica a cargo de João Poleto (sax e flauta) que também assina a direção musical do disco.
 
Conduzido ao universo das escolas de samba ainda garoto por seu pai, José Germano, percussionista do Conjunto Acadêmicos da Guanabara, Douglas Germano é hoje um compositor paulistano de prestígio. Começou a compor por volta de 1986, sendo gravado pela primeira vez, em 1991, pelo grupo Fundo de Quintal. Muitos outros intérpretes já gravaram suas músicas, entre eles: Fabiana Cozza, Carlinhos Vergueiro, Marcelo Pretto, Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Thiago França, Metá-Metá, Juliana Amaral, Karina Ninni, Railídia Carvalho, Paula Sanches, Janaína Fellini e Nathália Mattos.

Douglas estudou violão com Ruy Weber, por meio do qual, em 1991, conheceu o saxofonista e flautista João Poleto, que o convidou a integrar o grupo de músicos dos espetáculos da Cia. Teatro X, onde seguiu por mais de 10 anos, executando e compondo as trilhas dos espetáculos Zumbi, Espólio, Bando de Maria, Calígula (finalista no Prêmio Shell 2003 na categoria de Melhor Trilha Original) e O Cobrador. Em 1998, ele participou do coletivo Mutirão do Samba, ao lado de Kiko Dinucci, Antônio Carlos Moreira, Everaldo F. Silva e Paqüera. Em 2004, foi convidado por Kiko a integrar o Bando Afro Macarrônico. Em seguida, Douglas e Kiko lançaram o disco Duo Moviola com suas parcerias, um trabalho irreverente, urbano, cotidiano e com olhar voltado para o próprio tempo.

Em 2011, lançou seu primeiro disco solo, ORÍ (digital), que o levou à final do 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantor de Samba. Em 2016, ganhou o Prêmio Multishow na categoria Música do Ano por “Maria de Vila Matilde”, gravada por Elza Soares, além de ser indicado ao Grammy Latino como Melhor Música em Língua Portuguesa. No mesmo ano, Douglas lançou o segundo disco solo, Golpe de Vista (independente) com composições feitas entre 1990 e 2015 e com instrumentação diminuta: violão, cavaquinho e caixa de fósforos. O disco lhe rendeu indicação ao Prêmio APCA 2016. Em 2019, Douglas chega com seu terceiro disco autoral. Escumalha.

Serviço

Show: Douglas Germano
Data: 8 de dezembro – domingo, às 19h30
Ingresso: R$ 30,00. Reservas pelo WhatsApp: (11) 99814-2808

Bar do Alemão
Av. Antártica, 554 - Água Branca, São Saulo/SP.
Tel: (11) 3862-5975. Reservas pelo Whatsapp: (11) 99814-2808
Abertura da casa: 18h. Capacidade: 40 lugares
Aos menores de 18 anos a casa não serve bebida alcoólica.
Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (valor fixo c/ carimbo do bar) - Av. Antártica, 519.
Acesse a programação: https://www.facebook.com/obardoalemao | @obardoalemao

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Alma Despejada, com Irene Ravache e direção de Elias Andreato, reestreia no Teatro Folha em janeiro

Irene Ravache - foto de João Caldas Filho

Com texto poético e bem-humorado de Andréa Bassitt a instigante montagem Alma Despejada, interpretada por Irene Ravache e dirigida por Elias Andreato, reestreia no dia 10 de janeiro, sexta, no Teatro Folha, às 21h30. 

A peça conta a história de Teresa, uma senhora com mais de 70 anos que, depois de morta, faz sua última visita à casa onde morava. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. 

Teresa era uma professora de classe média, apaixonada por palavras, que teve dois filhos com Roberto, seu marido, homem simples, trabalhador, que se tornou um empresário bem-sucedido e colocou sua a família no ranking de uma classe média emergente. 

Em sua visita derradeira, Teresa se lembra de histórias e pessoas importantes em sua vida como a funcionária Neide, que trabalhou em sua casa por 30 anos, e sua melhor amiga Dora. A personagem transita entre o passado e o presente, do outro lado da vida, sempre de maneira poética e bem-humorada.

A peça foi escrita especialmente para Irene Ravache. “Conheço Irene já há algum tempo e sempre conversamos muito sobre a vida: o país, a política, a família e tantas outras coisas. Muitas vezes pensamos de um jeito parecido, e essa afinidade foi bastante inspiradora. A ideia era falar sobre isso tudo, sem medos nem críticas, mas com humor e delicadeza. Ao longo do processo, a história acabou tomando um rumo inesperado para mim, mas que não havia como evitar, uma vez que vivemos momentos de grande impacto na nossa história e o teatro sempre acaba refletindo essas situações”, conta Andréa Bassit.

Sobre a peça, Irene Ravache comenta: “Fiquei fascinada com esse texto e sua poesia. É muito delicado e fala da memória de uma mulher na minha faixa etária. Mesmo sabendo que a personagem está morta, não é uma peça triste, pesada ou rancorosa e fala muito mais de vida do que de morte. Eu adoro esse tipo de possibilidade que o teatro oferece. E não tenho medo de misturar essas coisas, porque isso faz parte da vida. Nossa vida não é linear. Ela tem essas nuances”.

“Essa mulher é apresentada diante de sua própria vida, e, a partir dessa visualização, ela encontra o entendimento da sua existência. É como se precisássemos abandonar a matéria para sermos conscientes de nós mesmos. A psicanálise e o teatro estabelecem este mesmo jogo. Talvez, precisemos descobrir intensamente o nosso mundo, onde o sagrado possa nos confortar”, revela o diretor Elias Andreato.

A teatralidade do texto de Andrea Bassitt (que também escreveu as peças As Turca e Operilda na Orquestra Amazônica) instiga o espectador a seguir uma história aparentemente trivial, mas que tem uma trajetória surpreendente, em sintonia com a nossa sociedade e os fatos atuais.

“A memória é assustadora quando ela nos falta e encantadora quando ela nos ajuda a contar nossas histórias. Na peça, lidamos com a memória, como a personagem, sem medo de enfrentar nossos demônios e nossos momentos sonhados”, acrescenta Andreato.

FICHA TÉCNICA - Texto: Andréa Bassitt. Direção: Elias Andreato. Com Irene Ravache. Cenário e Figurino: Fabio Namatame. Iluminação: Hiram Ravache. Música: Daniel Grajew e George Freire. Fotos: João Caldas Filho. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.  Produção: Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda. Estreia oficial: 18/09/2019.

Serviço

Espetáculo: Alma Despejada
Reestreia: 10 de janeiro de 2020
Temporada: 10 de janeiro a 28 de março de 2020
Sextas, às 21h30, sábados e domingos, às 20h
Classificação: 14 anos. Duração: 80 minutos. Gênero: comédia dramática.
Ingressos: R$ 80,00 (Setor A) / R$ 70,00 (Setor B) – com meia-entrada.

Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço. SP/SP.
Tel.: (11) 3823-2323 - Capacidade: 300 lugares.
Televendas: (11) 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323.
Vendas online: www.teatrofolha.com.br

Não aceita cheques. Aceita cartões de crédito: Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex. Clube Folha: 50% desconto.
Bilheteria: quarta e quinta (15h às 21h), sexta (15h às 21h30), sábado (12h às 23h59) e domingo (12h às 20h).
Acessibilidade. Ar-condicionado.
Estacionamento do Shopping: R$ 19,00 (primeiras 2h).
Venda de espetáculos para grupos: (11) 3661-5896 / 99605-3094.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button