segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

XIII Circuito de Teatro em Português apresenta espetáculos de países africanos


O XIII Circuito de Teatro em Português - festival internacional de países lusófonos, que aconteceu em novembro de 2022 – segue com sua programação, finalizando a edição, entre os dias 3 e 11 de março de 2023, com três espetáculos vindos da África e uma oficina online, de Portugal.

Esta edição do Circuito é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e Associação de Cultura e Cidadania Contadores de Mentira, com direção artística de Creuza Borges.

A programação é gratuita em equipamentos municipais de cultura. Os espetáculos são:  Saudade, de Cabo Verde / Praia - Centro Cultural Vila Formosa (3/3, às 20h) e Centro Cultural Olido (4/3, às 18h); Mar Me Quer, de Moçambique / Maputo - Centro Cultural da Penha (8/3, às 20h) e Centro Cultural Olido (10/3, às19h); e Pedro e o Capitão, de Angola / Luanda - Teatro Flávio Império (9/3, às 19h) e Centro Cultural Olido (11/3, às 18h).

A oficina Dramaturgia Portuguesa Contemporânea: o “Eu”, o “Outro” e o “Nós” (7 e 8/3, às 19h), com Zé Pedro Pereira da Cia. Teatro Art’Imagem, de Portugal / Porto, está com inscrições abertas pelo LINK.

O Circuito de Teatro em Português foi criado, em 2003, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre os nove países de língua portuguesa. “Por meio das artes cênicas buscamos o estreitamento das relações artísticas e o reconhecimento de nossas diferenças e semelhanças culturais”, declara Creuza Borges, diretora do Circuito. Em 19 anos de história, foram realizadas mais de 450 espetáculos, 76 oficinas e 38 seminários, envolvendo dezenas de cidades brasileiras e um público aproximado de 90 mil pessoas.

A realização deste festival proporcionou coproduções entre companhias de Portugal e Moçambique, Portugal e São Tomé Príncipe, Brasil e Portugal. Artistas brasileiros tiveram a oportunidade de se formar e trabalhar em Portugal, por meio das oficinas realizadas, assim como artistas portugueses fizeram residência artística no Brasil, em colaborações primordiais ao fortalecimento do projeto. O Circuito também resultou na criação do Ciclo de Teatro Brasileiro, em Arcos de Valdevez, que viabiliza, em Portugal, novas perspectivas das artes cênicas brasileiras, que já chegou à sua 12ª edição.

XIII Circuito de Teatro em Português
De 3 a 11 de março de 2023
Gratuito - Ingressos: 1h antes das sessões.
Inscrição - oficina: https://forms.gle/VFu5cFZ6pJUBd68D8
Facebook - @CircuitoTeatroPortugues e @GrupoDragao7
Instagram - @circuitodeteatroemportugues e @grupodragao.7 

Espetáculo: Saudade
             País: Cabo Verde/Praia - África
             Duração: 60 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Drama.
                                             
3 de março (sexta, às 20h): Centro Cultural Vila Formosa
End.: Av. Renata, 163 - Vila Formosa. SP/SP.
4 de março (sábado, às 18h): Centro Cultural Olido
End.: Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.

Saudade é um monologo cuja narrativa é calcada no drama poético a partir de estrofes de poesias e diferentes autores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que escreveram sobre o tema ‘saudade’. Recorrendo ao mar como confidente ou inspirado pelo mar como fonte de saudade ou ponte pela qual se desperta o sentimento de saudade. Ou ainda o horizonte para além do qual se emanam as memorias de uma vida permeada pelo sufoco das saudades. O ator navega nas estrofes que, mesmo sendo de estruturas poéticas diferentes e de autores provenientes de diferentes países, aparentam uma unidade poética, uma linguagem comum por terem a mesma fonte de inspiração, o mar e a língua que os une. Em um cenário que ora traz um barco em alto mar ora é um parque das memórias da infância e ainda um precipício do desabafo das dores da saudade, o ator Jailson Miranda figura como elemento de ligação do espaço-tempo para uma única dimensão sentimental e atemporal. FICHA TÉCNICA - Coletânea de poesias: Sabino Baessa e Gildaris Pandim. Encenação e figurino: Sabino Baessa. Interpretação e sonoplastia: Jailson Miranda. Iluminação: Paulo Silva. Audiovisual: Oficina de Audiovisual sobre a escritora brasileira Clarice Lispector.

            Espetáculo: 
Mar Me Quer
            País: Moçambique/Maputo - África
            Duração: 60 min. Classificação: 16 anos. Género: Drama.

8 de março
(quarta, às 20h): Centro Cultural da Penha
End.: Largo do Rosário, 20 - Penha de França. SP/SP.
10 de março (sexta, às 19h) - Centro Cultural Olido
End.: Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.

"Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: É preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer”. Inspirados pelas fala do escritor Mia Couto, o Grupo de Teatro Girassol apresenta o espetáculo Mar Me Quer. O enredo conta uma história de amor e conquista à beira mar, com segredos e confissões, entre a gorda, a bela Luarmina e o despreocupado pescador Zeca Perpétuo, intermediados pelo avó Celestiano. 
FICHA TÉCNICA - Texto original: Mia Couto. Adaptação do texto: Joaquim Matavel. Encenação: Joaquim Matavel. Cenografia: Joaquim Matavel e Rute Osório de Castro. Elenco: Albertina Guilaze, Horácio Mazuze e Rafael Vilanculos. Luz e som: O grupo - criação conjunta. Apoio cultural: Faizal António.

            Espetáculo: 
Pedro e o Capitão
            País: Angola/Luanda – África
            Duração: 60 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Drama.

9 de março (quinta, às 19h) - Teatro Flávio Império
End.: R. Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba. SP/SP.
11 de março (sábado, às 18h) - Centro Cultural Olido
End.: Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.

O espetáculo Pedro e o Capitão traz uma larga conversação entre um torturador e um torturado na qual a tortura não está presente de fato, mas se manifesta como a grande sombra que pesa sobre o diálogo. A peça se define como uma indagação dramática na psicologia de um torturador, investiga a resposta ao porquê ou mediante qual processo um ser humano normal pode se tornar um torturador. Apesar do tema ‘tortura’ nortear a obra como um feito físico ela não figura na cena. “Como tema artístico, a tortura pode caber na literatura ou no cinema, mas no teatro torna-se uma agressão demasiada evidente para o espectador”, afirma o encenador Meirinho Mendes. FICHA TÉCNICA - Texto: Mario Benedetti. Tradução e encenação: Meirinho Mendes. Dramaturgia: Rogerio Carvalho. Elenco: Meirinho Mendes e Dionísio Caminha Kiluanji. Técnica: Nuno Martinho. Cenografia e figurino: Meirinho Mendes. Produção: Meirinho Mendes/Net-Fs. Fotos: Marta Silva Mendes. Coprodução: 3M e Fundação Sindika Dokolo. Idealização: Cia. Kafukolo.

            Encerramento
XIII Circuito de Teatro em Português: Cerimônia
            11 de março (sábado, às 19h) -  Centro Cultural Olido
            End.: Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.
            Logo após apresentação do espetáculo Pedro e o Capitão.

            Oficina:
Dramaturgia Portuguesa Contemporânea: o “Eu”, o “Outro” e o “Nós”
            País: Portugal | Porto
            Com Zé Pedro Pereira – Dramaturgo do Teatro Art’Imagem
            Duração: 4h – Dois encontros de 2h.

7 e 8 de março (terça e quarta, às 19h) -  Centro Cultural Olido
End.: Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo.
Online. Inscrições abertas: https://forms.gle/VFu5cFZ6pJUBd68D8

Lecionada por Zé Pedro Pereira, a oficina foca na exploração de conceitos da filosofia fenomenológica (o “Eu”, o “Outro” e o “Nós”) por meio da análise de alguns exemplos da dramaturgia portuguesa contemporânea. Analisando seis obras levadas a cena pelo Teatro Art’Imagem, entre 2009 e 2020, são estudadas as suas diferentes visões identitárias no decorrer de duas sessões. Na primeira sessão, Visões Auto Identitárias, são discutidas as obras: Um Punhado de Terra, de Pedro Eiras; Vítima da Crise, de Jorge Palinhos; e O Fascismo (Aqui) Nunca Existiu!, de José Leitão. Na segunda sessão, Visões Extra Identitárias, são analisadas as obras: Desumanização, dramaturgia de Zé Pedro a partir da obra A Desumanização, de Valter Hugo Mãe; A Noite de Ravensbruck, de José Viale Moutinho; e História da Ilha do Tesouro de Stevenson, de Jorge Louraço Figueira. A oficina inclui apresentação do espetáculo Desumanização, que servirá como documento vivo para reflexão.
 

Informações à imprensa | VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Coletivo de Galochas realiza ciclo de palestras na Biblioteca Mário de Andrade integrando projeto sobre Coluna Prestes

 

O grupo de teatro Coletivo de Galochas encerra, nos dias 4 e 5 de março (sábado e domingo, às 14h e às 17h), o Ciclo Temático de Palestras do projeto Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança. O trabalho de pesquisa e criação busca reconstruir cenicamente uma das passagens mais icônicas e importantes da história do Brasil do século XX, a marcha da Coluna Prestes, que marca o fim da república velha durante a década de 1920.

O evento acontece na Biblioteca Mário de Andrade com entrada gratuita, intervalo (brunch) entre as mesas e tradução simultânea em Libras.

No sábado (4/3), a primeira mesa de debates (às 14h) traz a companhia Estudo de Cena com o tema Encenar a História: um exercício sobre o presente. Na sequência (às 17h), a historiadora e pesquisadora Anita Leocádia Prestes (filha de Olga Benário e Luís Carlos Prestes) é convidada do evento para falar sobre A Coluna Prestes: a história e suas falsificações.

Já no domingo (5/3), às 14h, a dramaturga Mônica Santana fala sobre Arquivo e Repertório: processo criativo em teatro político. E o professor e comunicador Jones Manoel encerra o ciclo, às 17h, com o tema Política em Armas: Coluna Prestes, violência e luta de classes na história brasileira. Em ambos os dias, o primeiro encontro faz parte do Ciclo I - Teatro e História: Procedimentos Criativos; e o segundo integra o Ciclo II - Coluna Prestes e o Brasil da década de 1920.

O projeto Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança foi contemplado na 39ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, ano 2022, da Secretaria Municipal de Cultura. Iniciados em 28 janeiro, os Ciclos Temáticos de Palestras - sobre a prática e a fundamentação teórica do teatro historicista - são parte do processo de criação e montagem de um espetáculo inédito do Coletivo de Galochas, previsto para estrear em junho de 2023.

O Ciclo I - Teatro e História: Procedimentos Criativos - reuniu pesquisadores e grupos teatrais com repertório e experiência em trabalhar com temas históricos, pautados pelo teatro épico e pela produção coletiva do teatro de grupo: Cia. Estudo de Cena (Diogo Noventa, Juliana Liegel e Marilza Batista), Companhia do Latão (Sérgio de Carvalho e Helena Albergaria), Laboratório de Técnica Dramática - LABTD (Ave Terrena) e Mônica Santana (dramaturga). O Ciclo II - Coluna Prestes e o Brasil da década de 1920 - trouxe pesquisadores, escritores e historiadores com reconhecido repertório sobre o assunto, que resgatam e analisam esse importante período da história nacional, fomentando o interesse sobre o tema da Coluna Prestes. São eles: Anita Leocádia Prestes, Amílcar Guidolim, Maria Meire Carvalho, Marlei Rodrigues da Cunha.

Breves apresentações biográficas

Cia. Estudo de Cena (Diogo Noventa, Juliana Liegel e Marilza Batista) - A Cia. Estudo de Cena se dedica a encenar acontecimentos da história brasileira para contribuir com a visão histórica do presente e sua desnaturalização. Nesse encontro o grupo apresenta e reflete sobre a pesquisa de suas peças, fruto de processos de criação que partem da formulação de perguntas sobre o presente que são passíveis de respostas elaboradas com base na investigação sobre a história. Diogo Noventa é diretor teatral e cineasta. Mestre em Filosofia – Estudos Culturais, pela USP. Diretor e fundador da companhia Estudo de Cena onde desde 2005 atua como dramaturgo, produtor e diretor das peças e filmes do grupo.  Juliana Liegel é atriz, arte educadora, contadora de histórias, produtora e figurinista do grupo. Marilza Batista é atriz em teatro, cinema e dublagem e uma das artistas criadoras do grupo.

Anita Leocádia Prestes - Anita Prestes tem graduação e mestrado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutorado em Economia Política pelo Instituto de Ciências Sociais de Moscou e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense. Autora de diversos livros e artigos, com ênfase em História do Brasil República, sendo uma das principais biógrafas de seu pai, Luiz Carlos Prestes. Pesquisadora seminal da Coluna Prestes, aborda no decorrer de sua trajetória temas como comunismo e antifascismo. Destaca-se seu doutorado, depois publicado e ganhador do Prêmio Casa das Américas:

Será apresentada a História da Coluna Prestes (out. 1924 – fev. 1927) com base na pesquisa historiográfica realizada pela historiadora Anita Leocadia Prestes e consubstanciada em sua tese de doutorado publicada sob o título “A Coluna Prestes” (3ª ed., Ed. Paz e Terra, 1997). Será feita a crítica de algumas das falsificações mais comuns presentes nos textos existentes sobre a Coluna Prestes, fruto em grande medida do anticomunismo praticado pelos representantes dos interesses das classes dominantes do país.

Mônica Santana - Dramaturga, escritora, roteirista e artista multidisciplinar, Mônica transita entre as artes da cena, literatura, artes visuais e comunicação. Doutora e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFB. Atualmente, roteiriza a série audiovisual documental Territórios Negros para a Tem Dendê Produções. Em 2022, assinou do texto teatral Uma Leitura dos Búzios, com direção de Marcio Meirelles. Com o solo autoral Isto Não É Uma Mulata (2015-2016) conquistou o Prêmio Braskem de Teatro Baiano, categoria Revelação. Em 2022, desenvolveu a audiossérie Love Store - Mercado dos Afetos, assinando roteiro e direção para o podcast e teve os textos adaptados em áudio no projeto Teatro para Ouvir (podcast). Em 2020, participou do projeto Write’s Room, do Goethe Institut (BA), escrevendo coletivamente com de Aldri Anunciação, Maria Shu, Diego Araúja e Jhonny Salaberg. Lançou o primeiro livro, em 2021, com crônicas escritas ao lado de Ana Fernanda Souza, e encampou o projeto Substantivo Luto - substantivoluto.com.br. Em fevereiro de 2023, lançou o segundo livro, Recordações de Becos e Vielas (Ed. Sociedade da Prensa).

O encontro traz a p
artilha do processo de criação de textos de obras da dramaturga, que discutem sobre os entrelaçamentos entre a leitura de processos históricos e sociais e a produção de fabulação. Na palestra a pesquisadora retomará a noção de Arquivo e Repertório (Diana Taylor) para pensar as relações e diálogos entre história e criação artística.

Jones Manoel - Jones Manoel é Influenciador e youtuber, professor, jornalista e comunicador popular. Graduado e Licenciado em História pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE e Mestre em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPE. Colaborador dos sites Revista Opera, Blog da Boitempo, jornal O Poder Popular, Lavrapalavra, site do PCB, YouTube (Jones Manoel), TV Brasil 247 e Revolushow (Podcast).

A Coluna Prestes é um dos maiores episódios da política brasileira em armas. Uma tentativa de refundar o regime político, questionando os fundamentos políticos, jurídicos e ético da chamada República Oligárquica. Contudo, a Coluna não foi um ato isolado na história brasileira, uma exceção à regra de uma democracia pacífica e sem violência. A Coluna faz parte de um longo contexto histórico onde a luta de classes assumiu uma clara dimensão armada e/ou militar. O objetivo da nossa comunicação é fazer uma reflexão geral sobre o papel da luta armada e do poder militar na luta de classes brasileira e qual o papel da Coluna Prestes nesse histórico”. (JM)

Curadores dos Ciclos de Palestras - Antonio Herci - Diretor musical e dramaturgo do grupo Coletivo de Galochas. Mestre e Doutorando em Artes pela Universidade de São Paulo, USP.  Membro do Conselho Deliberativo do Museu de Arte Contemporânea, MAC-USP. Conselheiro no CMPD e Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. Rafael Presto - Diretor e dramaturgo do Coletivo de Galochas. Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista, UNESP. Graduado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Escritor e autor de livros didáticos.

Coletivo de Galochas - O Coletivo de Galochas é um grupo de teatro da cidade de São Paulo criado, em 2010, para pesquisar formas de atuação político-poéticas. Em sua pesquisa continuada optou por temas críticos, realizando espetáculos e processos criativos ao lado de movimentos sociais, grupos parceiros, ocupações e comunidades, fazendo da experiência do teatro um gesto de vida e luta, ocupando os mais diferentes espaços: escolas, museus, ocupações, teatros, ruas, universidades e vielas. Seu elenco equilibra de maneira paritária artistas brancos e negros, homens e mulheres, com a participação de pessoas com deficiência, compreendidos como artistas-criadores. Essa multiplicidade de perspectivas se realiza no desenvolvimento da encenação, trazendo elementos que se pautam por olhares de corpos não-normativos na releitura teatral.

Serviço

Ciclo/Palestras: Coluna Prestes: Encruzilhadas da Marcha da Esperança
Duração de cada encontro: 1h30 - Intervalo com brunch, entre as ‘mesas’.
Tradução simultânea em Libras.
Gratuito. Classificação: 12 anos. Capacidade: 50 lugares. 

Dia 4 de março - Sábado
14hCia. Estudo de Cena - Encenar a História: um exercício sobre o presente.
17h - Anita Leocádia Prestes - A Coluna Prestes: a história e suas falsificações. 

Dia 5 de março - Domingo
14h - Mônica SantanaArquivo e Repertório: processo criativo em teatro político.
17h - Jones Manoel - Política em Armas: Coluna Prestes, violência e luta de classes na história brasileira. 

Local: Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94 - República. São Paulo/SP
Tel: (11) 3150-9453 | @BibliotecaMarioDeAndrade 

Contatos - Coletivo de Galochas: https://www.coletivodegalochas.com.br
@coletivodegalochas | coletivodegalochas@gmail.com

 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Filó Machado apresenta-se no Sesc Pompeia com convidados, parceiros de vida e de música

Espetáculos têm participação de Léa Freire, Dom Paulinho Lima, Liv Moraes e artistas da “Família Machado” - Alessandro, Isabela Mestriner, Victor e Marcelo.

Filó Machado (foto de Marco Aurélio Olímpio)

O Sesc Pompeia a
presenta o show Filó Machado Sexteto e Convidados nos dias 25 e 26 de fevereiro (sábado, às 21h, e domingo, às 18h). O espetáculo dá continuidade às comemorações dos 60 anos de carreira e 70 anos de vida que o multi-instrumentista completou em fevereiro de 2021.

A pianista Léa Freire, o cantor Dom Paulinho Lima e a cantora Liv Moraes são convidados especiais nas duas noites, ao lado de artistas integrantes da “Família Machado” - Alessandro Machado (violão e voz), Isabela Mestriner (voz), Victor Machado (beats) e Marcelo Machado (artista visual que irá criar uma obra durante as apresentações).

O Filó Machado Sexteto, além do próprio Filó (arranjos, violão e voz), é formado por músicos que o acompanham há vários anos: Felipe Machado (violão e voz), Carlinhos Noronha (baixo), Vitor Cabral e Sérgio Machado (bateria), João Paulo Ramos Barbosa (sax e flauta) e Fábio Leandro (piano e teclados). Todos os artistas envolvidos no espetáculo fazem parte da história de Filó Machado, assim como Pitchu Borelli, que assina a direção musical, e Camila Machado, na idealização.

A harmonia entre Filó e sua música é nítida. Sua poesia e expressão, numa estética ímpar, trazem músicas carregadas de sensações, ritmos e sons dos “diversos brasis” em total sintonia com a “música do mundo”. O repertório do show pontua sua trajetória em busca da originalidade, com acordes inspirados e uma liberdade despretensiosa na qual as linhas melódicas são elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas.

Filó Machado | www.filomachado.com - @filomachadomusico

Filo Machado é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de 60 anos de carreira, 13 discos gravados, premiado como Melhor Autor/Compositor no Prêmio Profissionais da Música 2017 e com uma indicação ao Grammy Latin Jazz, recebe o merecido título de "mestre da música". Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Silvain Luc, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Kenny Barron, Joyce Moreno, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Cesar Camargo Mariano, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa Passos, SWR Big Band Stuttgard, Warvey Waynapel, entre outros.

Apresentou-se em teatros e festivais (entre 2000 e 2019): Teatre de Bercy (Paris) Carnegie Hall (New York), Massey Hall (Toronto), Motion Club (Yokohama), Java Jazz Festival (Jackarta), Teatre Flagey (Bruxelles), Teatro Nacional Sucre (Quito), Teatro de Kiev (Kiev), D'izzys Club Coca-Cola (New York), The Triple Door (Seattle), Pescara Jazz (Ilhas Canárias), Barquisimeto Jazz (Venezuela), Brazilian Day in Stolcom, HUA HIN Jazz Festival, na Tailândia, Toronto Jazz Festival (Canadá) e, no Brasil: Lençóis Jazz & Blues, Choro Jazz, Ibitipoca Jazz, POA Jazz Festival, Santos Jazz, Natal Fest Bossa & Jazz), Fundinho Jazz Festival, Nhundiaquara Jazz Festival, Brasil Summit, Curitiba Jazz Festival. Ministrou workshop na Berklee of College em Boston, na Russia e Bielorrussia. Em 2020 e 2021, realizou diversas atividades: 40 anos do Teatro Sergio Cardoso, Filó Machado Sexteto, Filó Machado - 60 Anos de Música pelo ProAC e Lei Aldir Blanc, Filó Machado Sexteto pelo ProAC e #culturaemcasa, shows em unidades do SESI SP e alguns festivais: Quintal da Musica, Festival Transforma, Clube da Bossa Nova, Festival SP Choro in Jazz, e outros. Em 2022, seguiu comemorando 60 anos de carreira com diversos shows - Centro Cultural Fiesp no aniversário de 468 anos de São Paulo, unidades dos CEUs e participando de festivais (Bento Wine Jazz Festival, Tapa Jazz, o Lençóis Choro Jazz), além de turnê pela Noruega e Alemanha. Foi convidado para encerrar o Stokolm Brazilian Day 2022.

Serviço


Show:
Filó Machado Sexteto e Convidados
Data: 25 e 26 de fevereiro de 2023
Horários: Sábado, às 21h | Domingo, às 18h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), 20,00 (meia-entrada) e R$ 12,00 (Credencial Plena do Sesc)
Ingressos disponíveis no Portal Sesc e nas bilheterias das unidades.
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre. Local: Teatro. 

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93 - Pompeia. São Paulo/SP.
Tel.: (11) 3871-7700
Não possui estacionamento.
Para informações sobre outras programações, acesse o portal.
sescsp.org.br/pompeia | Nas redes: @sescpompeia.

😷 Protocolos de segurança - O uso da máscara, cobrindo boca e nariz, é recomendado. Se você apresentar os sintomas relacionados à Covid-19, procure o serviço de saúde e permaneça em isolamento social. 

Para credenciamento, encaminhe pedidos para imprensa.pompeia@sescsp.org.br.

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Assessoria de Imprensa | Sesc Pompeia
Regiane Gomes e Lilian Ambar
Coordenador de comunicação: Silvio Basilio
Tel: (11) 3871-7720 / 7776

Assessoria de imprensa | Filó Machado
Verbena Assessoria
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Zé Guilherme lança single Clandestino, música de Chico César, gravada há 23 anos

Música gravada no início do ano 2000, Clandestino é o nome do single que o cantor e compositor Zé Guilherme lança nas plataformas de música, no dia 10 de março de 2023. A faixa, com arranjo e produção de Swami Jr., tem distribuição da Tratore.

Clandestino é uma composição de Chico César, gravada por Zé Guilherme durante produção de seu primeiro CD (Recipiente), mas que ficou fora do repertório, além de ter sido título de shows apresentados por ele, em 1998, na cidade de São Paulo.

Segundo o artista, esta faixa inaugura sua produção musical do ano. “Pretendo lançar outro single nos próximos meses. Estas duas primeiras canções estarão no setlist de meu próximo EP, junto a outras quatro músicas inéditas”, afirma.

Após 23 anos de seu registro, a canção (gravada pelo autor em seu primeiro disco, Aos Vivos, de 1995) foi mixada e masterizada recentemente para o lançamento. Clandestino é um reggae com arranjo cheio de suingue, bem ao estilo ‘pop nordestino brasileiro’ do intérprete, com participação do percussionista Ari Colares, do saxofonista Giuliano Pereira, do baterista Guilherme Kastrup, do baixista Marcelo Mainieri e do violonista Webster santos.

Letra | Clandestino (Chico César)

O riso do menino que nem nasce e chora

Apavora como a xota da órfã anã

Maior que o plenário da ONU

E a lágrima do grão-mestre da ku-klux-klan

Klaxon, vá, vá, vá

Vá filosofia vã

Qual o clã deste menino clandestino, qual o clã?

O clã deste menino clandestino, qual o clã?

Qual o clã deste menino clandestino, qual o clã?

O clã deste menino clandestino

Klaxon, vá, vá, vá

Vá filosofia vã

Sobre a composição, o autor já comentou: “o clã desse menino clandestino, questionado na canção, na minha cabeça, é a humanidade, a humanidade que nos falta”. E o termo ‘Klaxon’ no refrão é uma referência que ele faz à revista modernista, que circulou logo após a Semana de Arte Moderna de 2022.

FICHA TÉCNICA | ClandestinoComposição: Chico César. Intérprete: Zé Guilherme. Arranjo e produção musical: Swami Jr.. Gravação (2000): Estúdio Zabumba / André Magalhães, Marco Nogueira e José Henrique Mano Penna. Mixagem (2023): Cezinha Oliveira. Masterização: Mario Gil - Estúdio Dançapé. Arte/capa: Fernando Velázquez. Músicos: Ari Colares (percussão, Giuliano Pereira (sax alto), Guilherme Kastrup (bateria e percussão), Marcelo Mainieri (baixo) e Webster Santos (violão de aço).

Lançamento/single: Clandestino 
Artista: Zé Guilherme 
Data: 10 de março de 2023 
Em todas as plataformas | Distribuição: Tratore - tratore.com.br.
Pre-save: https://tratore.ffm.to/-zc0

Site -
www.zeguilherme.com.br | YouTube: Zé Guilherme Oficial
IG: @zeguilhermeoficial | FB: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic

Zé Guilherme

Zé Guilherme - foto de Rafael Monteiro 
Cearense de Juazeiro do Norte, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, ele participou do disco homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral, com canções de Recipiente e músicas inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução junto com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura da obra do cantor Orlando Silva, em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões, que faria 100 anos em 2015. O CD Alumia veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em formatos singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em , seu primeiro EP, que chegou às plataformas em novembro do mesmo ano. 

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181 - verbeena@verbena.com.br 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Espetáculo UM DIA, UM RIO com o Grupo 59 de Teatro estreia no Sesc Ipiranga

Montagem cênico musical, dirigida por Fabiano Lodi, é inspirada em livro de Leo Cunha e André Neves que aborda o desastre ambiental na Bacia do Rio Doce. 

(foto: Pri Fiotti)
O Sesc Ipiranga apresenta o espetáculo infantojuvenil Um Dia, Um Rio com o Grupo 59 de Teatro, uma criação coletiva inspirada no livro homônimo de Leo Cunha e André Neves (ilustrações). A montagem cênico musical, dirigida por Fabiano Lodi, estreia no dia 26 de fevereiro e segue até 02 de abril, sempre aos domingo, às 11 horas. 

A peça narra a vida de um rio, desde o seu nascimento como um riacho até a exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo do percurso, o rio encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. A peça apresenta um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir ao ser invadido pela lama da mineração. Com lirismo e contundência, Um Dia, Um Rio aborda o desastre ambiental que destruiu a Bacia do Rio Doce (MG), em 2015.

A montagem

Um Dia, Um Rio é resultado de um processo continuado de pesquisa do Grupo 59 de Teatro (O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Histórias de Alexandre) sobre a transposição da literatura para o palco, na fricção entre literatura e teatro, e a musicalidade na cena, em interlocução com o público infantojuvenil. O novo projeto traz uma adaptação teatral a partir da obra de Leo Cunha e André Neves voltada para a infância, um trabalho imagético para crianças de 4 a 12 anos.

O livro canta um lamento sensível e profundo de um rio indefeso que é completamente destruído ao ser invadido pela lama da mineração. Esse rio - que personifica e simboliza o grito de socorro do meio ambiente, vitimado por inúmeras ações predatórias e pela nossa falta de cuidados ambientais - sonha em ser rio outra vez, um dia

(Foto:e Pri Fiotti) 
A montagem cria um poema cênico contundente, conduzido essencialmente pela música. A variedade de ritmos da cultura musical brasileira e o canto coral, acompanhado de instrumentos de percussão tocados ao vivo pelo próprio elenco, marcam a experiência sonora do espetáculo, retomando a marca do Grupo 59 de “contar cantando” e “cantar contando”. As canções foram criadas pelo elenco junto aos diretores musicais Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar, a partir de trechos do livro, além de algumas citações ao cancioneiro das festas populares brasileiras. “O canto traz o fluxo para a condução da história, traz a narrativa com consciência pelo entendimento das palavras”, comenta Felipe. Ele explica que “a trilha sonora é inspirada em temas de congada, toadas de boi, cantos de canoeiros e de trabalho na beira do rio, religiosidade e por lamentos, como uma forma de louvação pela vida que o rio carrega”.

Segundo o diretor Fabiano Lodi, “a dramaturgia musical e corporal encontra no espírito brincante dos ritmos brasileiros a leveza para tratar a contundência do tema e pensar caminhos para um mundo diferente. Os atores brincam em cena como o rio brinca com suas águas, com a terra, com as montanhas”. A oralidade proposta pelo Grupo 59 coloca os cinco atores em cena todo o tempo. Todos interpretam a personagem Rio, que tem voz própria, que brinca de interpretar outros papeis do contexto ao seu redor (canoeiro, margem e outros).

A visualidade do espaço cênico é inspirada pelo movimento de folhear o livro e se surpreender, a cada página, com uma ilustração diferente que ajuda a contar uma parte da história. O cenário, com formas angulares em madeira, se reconfigura frequentemente, como uma brincadeira que remete ao impacto das ilustrações do livro. Em contraponto, os atores usam figurinos leves e sinuosos, combinando espaços, sensações e estados de espírito no jogo cênico.

Em O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (2009), o Grupo 59 de Teatro mergulhou no universo da fábula de Jorge Amado, em Histórias de Alexandre (2017) na prosa de Graciliano Ramos e agora, com Um Dia, Um Rio, aventura-se nos caminhos da poesia contemporânea para a infância e juventude, da palavra-poema em potência de encantamento que toca os sentidos. 

A investigação da linguagem poética na cena, à luz de uma temática tão urgente e delicada como a preservação ambiental, convida as crianças a construírem um vínculo afetivo com a história narrada pelo personagem Rio e a percorrerem as águas da imaginação em reflexões muito importantes: Quantos outros rios também sofrem assim? Será que somente os peixes são afetados pelas águas poluídas? E como fica a população ribeirinha e a vida nas cidades? Como podemos proteger os nossos rios e o meio ambiente?

FICHA TÉCNICA - Uma criação do Grupo 59 de Teatro inspirada na obra de Leo Cunha e André Neves. Direção: Fabiano Lodi. Dramaturgia: Bruno Gavranic e Grupo 59 de Teatro. Elenco: Carol Faria, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Nathália Ernesto e Jane Fernandes. Direção musical: Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar. Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Assistência em cenário e figurinos: Marcos Valadão. Desenho de luz: Gabriele Souza. Operação de luz: Sylvie Laila. Técnico de som: Nicholas Rabinovitch. Pensamento corporal: Fernando Vicente. Ilustrações: André Neves. Fotos: Pri Fiotti. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção executiva: Gabriela Cerqueira. Coordenação de produção, temporada Sesc: Gabriel Bodstein. Idealização de projeto: Carol Faria e Fabiano Lodi. Produtora associada: Leneus Produtora de Arte. Idealização e produção: 59 Produções Artísticas e Culturais. Realização: Sesc São Paulo

SINOPSE - Espetáculo cênico musical que narra a vida de um rio, desde seu nascimento como um riacho à exuberância de suas águas que desenham lindas paisagens. Ao longo de seu percurso, encontra um grande desafio para preservar suas águas, as formas de vida que abriga e as que surgem ao redor. A peça é inspirada no livro de mesmo nome, de Leo Cunha e André Neves, e apresenta um lamento, um grito de socorro tardio de um rio indefeso que não tem como reagir à lama da mineração que destrói suas águas. Com lirismo e contundência aborda o desastre ambiental que destruiu a Bacia do Rio Doce, em 2015.

SERVIÇO

Infantojuvenil: Um Dia, Um Rio
Com: Grupo 59 de Teatro
Estreia: 26 de fevereiro – domingo, às 11h
Temporada: 26 de fevereiro a 02 de abril de 2023 - domingos, 11h
Duração: 50 min. Classificação: Livre (Indicado para crianças a partir de 4 anos).
Ingressos: R$ 25,00 (inteira), R$ 12,50 (meia-entrada) e R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc) - Crianças até 12 anos não pagam.
Ingressos disponíveis no Portal Sesc e nas bilheterias das unidades.

Sesc Ipiranga
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Sobre o Grupo 59 de Teatro

O Grupo 59 de Teatro é o encontro de 12 atrizes e atores formados pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP). Desde a fundação, em março de 2011, realizou mais de 400 apresentações, com um público estimado em mais de 70 mil espectadores. Recebeu o Prêmio APCA, Prêmio São Paulo de Teatro para Infância e Juventude e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro. Fazem parte seu repertório montagens que foram sucesso de público e crítica, dirigidas por criadoras de destaque na cena teatral paulistana: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Histórias de Alexandre, ambas dirigidas por Cristiane Paoli Quito; A Última História, dirigida por Tiche Vianna; Mockinpó - Estudo sobre um homem comum, dirigida por Claudia Schapira; e Terra à Vista, dirigida por Fabiano Lodi.

Sobre Fabiano Lodi – Diretor

Fabiano Lodi é diretor teatral. Mestre em Teatro pela UNESP e graduado em Artes Cênicas pela UDESC. Participou de diversas atividades de formação internacional, com destaque para o programa de aprimoramento técnico do Método Suzuki, no Japão, e de Viewpoints e Composição, em Nova York. Vem realizando diferentes projetos artísticos e formativos pela Leneus Produtora de Arte, que fundou em 2010, em São Paulo. Seus trabalhos recentes incluem: Rádio Cassandra (2022); C4V4L0 D3 TR014 (2021); Mercado Branco (2019) e Os Guardas do Taj (2018). Atualmente, é artista docente no curso técnico de Direção da SP Escola de Teatro, professor no curso de Pós-Graduação em Educação do IBFE-SP (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores) e coordenador artístico dos projetos Jovem em Cena e Treinos Públicos.

 

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