quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mundo Livre S/A encerra Sonoridades/Manguebeat do SESC Belenzinho

Em julho, a série Sonoridades do SESC Belenzinho discutiu a manguebeat, surgida no início dos anos 90, em Recife. O movimento se caracterizou pela mistura de ritmos regionais com o rock e pelo discurso de crítica social. A Banda de Pífanos de Caruaru abriu a programação (9/7), seguida pelos grupos Nação Zumbi (em show casado com o projeto Álbum, disco Da Lama ao Caos), Cascabulho (22/7) e Eddie (23/7). A banda Mundo Livre S/A encerra a série de shows, dias 29 e 30/07, sexta e sábado, às 21.

Formada em Recife, a banda Mundo Livre S/A é um dos principais nomes da música dos anos 90 no Brasil. Liderada por Fred Zero Quatro, idealizador ao lado de Chico Science da Manguebeat, trouxe ao cenário do país uma inventiva mistura de punk rock com Jorge Ben e ritmos típicos de Pernambuco.

Seu primeiro álbum Samba Esquema Noise (1994), representa a pedra de toque do movimento, assim como Da Lama ao Caos, da Nação Zumbi. Em 1996, gravaram o segundo disco, Guentando a Ôia, depois vieram Carnaval na Obra (1998), Por Pouco (2000), O Outro Mundo de Manuel Rosário (2004), Bebadosamba (2005) e a coletânea Combat Samba: e se a gente sequestrasse o Trem das 11? (2008).

Nesta apresentação dentro do Sonoridades – Manguebeat do SESC Belenzinho, o Mundo Livre S/A mostra um repertório que ilustra toda a carreira da banda, calcado, sobretudo em sua recente coletânea Combat Samba. Entre as composições, destaque para “O Mistério do Samba”, “Édipo, O Homem Que Virou Veículo”, “Livre Iniciativa”, “Seu Suor é o Melhor de Você”, “A Expressão Exata”, “Terra Escura”, “Saldo de Aratú”, “Meu Esquema”, “Musa da Ilha Grande”, “Super Homem Plus”, “Carnaval Inesquecível na Cidade Alta” e “Estela (A Fumaça do Pajé Miti Subitxxy)”, entre outras.

Show: Mundo Livre S/A
Integrantes: Fred Zero Quatro (vocal, guitarra e cavaco), Jr. Areia (baixo), Leo D (teclado), Tom Rocha (percussão) e Xef Tony (bateria).
29 e 30 de julho - sexta e sábado - às 21h30
SESC Belenzinho - Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho/SP
Local: Comedoria (500 lugares) - Telefone: (11) 2076-9700 - www.sescsp.org.br/belenzinho
Classificação etária: 18 anos - Duração: 1h30 - Ingressos: R$ 32,00; R$ 16,00; R$ 8,00
Estacionamento: R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado).

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SINDDANÇA apresenta espetáculo no Municipal com bailarinos nacionais e internacionais

Dois dias de apresentações (25 e 26/7) reúne 25 coreografias em comemoração aos

30 anos do ENDA (Encontro Nacional de Dança), com direção de Maria Pia Finócchio.


O SINDDANÇA (Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo) realiza dias 25 e 26 de julho, segunda e terça-feira, o Golden Stars – XXX ENDA no Theatro Municipal de São Paulo, às 21 horas. O espetáculo – que comemora o 30º aniversário do ENDA (Encontro Nacional de Dança) - reúne bailarinos e bailarinas convidados que foram premiados no Encontro, nessas três décadas de história, e hoje atuam em importantes companhias de ballet, nacionais e internacionais. A direção do evento é de Maria Pia Finócchio.

Os bailarinos atuantes no Exterior que participam do Golden Stars – XXX ENDA são: Ana Paula Oioli (Thüringen Ballet, Alemanha), Carlos Quenedit (1º bailarino do Ballet de Monterrey, México), Érico Montes (Royal Ballet, Londres), Farley Ferenze (solista do Royal City Youth Ballet, Canadá), Guilherme de Menezes e Vitor de Menezes (English National Ballet, Londres), Liliane Baptistucci (solista do Ballet de Chicago), Priscilla Yokoi (foi 1ª bailarina no Columbia Classical Ballet, USA) e Silvia Gaspar e Everson Botelho (Grupo Corpo, Belo Horizonte, MG).

Outros grupos e bailarinos, que se destacaram em várias edições do ENDA, completam o programa do espetáculo: Cecília Oliveira, Pamela Vallim, Renata Medeiros, Fernanda Joares, Steps, PG Grupo de Danças Clássicas, Cia. Panteras, Cisne Negro, Faces Ocultas Cia. de Dança, Uirapuru, Especial Cia. de Danças Clássicas, Iluminarte, Cia. A.M. de Dança, Conservatório de Danças Clássicas, Centro de Arte e Dança Flamenca, Cia. das A’Artes, EDAP, Ilusão e Vida Cia. de Dança, Ballet Art’Expressão, Scala Mi, Fama, Intermezzo e Habeas Corpus.

Espetáculo de dança: Golden Stars – XXX ENDA
Direção: Maria Pia Finócchio
Realização/produção: SINDDANÇA – Sind. dos Prof. de Dança do Estado de SP
Dias 25 e 26 de julho – segunda e terça – 21 horas
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - CentroSP – Tel: (11) 3397-0300
Ingressos: R$ 40,00 (Setor 1), R$ 20,00 (Setor 2) e R$10,00 (Setor 3)
Bilheteria: (11) 3397-0327. Antecipados: www.ingressorapido.com.br/prefeitura (4003-2050)
Duração: 120 min (c/ intervalo) - Capacidade: 1.580 lugares - Classificação etária: 8 anos
Acesso universal. Ar condicionado. Serviço de valet c/ manobrista: R$ 25,00.

Programa Golden Stars – XXX ENDA – 25/7 – segunda - 21h

Raymonda - Ilusão e Vida Cia. de Dança
Coreografia: Marius Petipa; Remontagem: Camilla Pupa; Elenco: Liliane Baptistucci (solista do Ballet de Chicago), Farley Ferenze (solista do Royal City Youth Ballet, Canadá) e conjunto

Dharma – Grupo Steps
Coreografia: Cecília Oliveira e Grupo Steps

Suíte Dansante – PG Grupo de Danças Clássicas
Coreografia: Paula Gasparini

Orgulho de Ser Brasileiro – Cia. Panteras
Coreografia: Bel e Euler Consoli; Coreografia vencedora do Bi-campeonato de Dança Country; Medalha de Ouro na Olimpíada de Line Dance (EUA, 2011)

Cisne Negro – Grand Pas-de-Deux – Bailarinos convidados
Coreografia: Marius Petipa; Elenco: Priscilla Yokoi (atuou como 1ª bailarina do Columbia; Classical Ballet, USA) e Carlos Quenedit (1º bailarino do Ballet de Monterrey, México)

The Fairy Doll – Grupo Habeas Corpus – Bailarinos convidados
Coreografia: Hassreiter; Remontagem: Elisa Dante Godinho; Elenco: Guilherme de Menezes e Vitor de Menezes (English National Ballet) e Fernanda Joares (Brasil)

Proparoxítona – Faces Ocultas Cia. de Dança
Coreografia: Arilton Assunção

Amor em Paralelo – Grupo Uirapuru (Núcleo de Dança Nice Leite – Ilara Lopes)
Coreografia: Alcides Júnior; Remontagem: Ilara Lopes

La Sylphide – Cena da Floresta – Especial Cia. de Danças Clássicas
Coreografia: August Bournonville; Remontagem: Guivalde de Almeida

A Rosa – Bailarinos convidados
Coreografia: Cassilene Abranches; Ensaios: Filipe Bruschi; Elenco: Everson Botelho e Silvia Gaspar (Bailarinos do Grupo Corpo, Brasil); Coreogr. baseada em poesia de Manuel bandeira.

Sambalanço – Grupo de Dança Iluminarte
Coreografia: Rodrigo Oliveira

Bodas de Aurora – Bailarinos convidados
Coreografia: Marius Petipa; Remontagem: Guivalde de Almeida; Elenco: Pamela Vallim (Brasil) e Érico Montes (Royal Ballet de Londres)

La Valse – Cia. A.M. de Dança
Coreografia: André Malosá

Programa Golden Stars – XXX ENDA – 26/7 – terça - 21h

La Sylphide – Cena da Floresta – Especial Cia. de Danças Clássicas
Coreografia: August Bournonville; Remontagem: Guivalde de Almeida

Águas Primaveris – Bailarinos Convidados
Coreografia: Assaf Messerer; Remontagem: Camilla Pupa; Elenco: Ana Paula Oioli (Thüringen Ballet, Alemanha) e Farley Ferenze (solista do Royal City Youth Ballet, Canadá)

Tributo às Estrelas – Cia. Conservatório de Danças Clássicas
Coreografia: Jolles Salles; Diretoras: Daniella e Giselle Pavarini

Dicen de Mi – Centro de Arte e Dança Flamenca
Coreografia: Adriana Rabello

Passagem – Cia. das A’Artes
Coreografia: Cláudia Albanese e Verônica Coutinho

Libertango – Grupo Iluminarte
Coreografia: Rodrigo de Oliveira

“Diana e Action” – Grupo EDAP
Coreografia: Vaganova; Remontagem: Camilla Pupa; Elenco: Renata Medeiros (Brasil) e Farley Ferenze (solista do Royal City Youth Ballet, Canadá) e grupo

Sexteto em Cordas – Ballet Art’Expressão
Coreografia: Lúcia Weber

Ciranda de um Destino – Scala Mi
Coreografia: Isabel Mano

Partes de um Todo – Grupo Fama
Coreografia: Gustavo Lopes; Direção: Betina Zacharias

Valsa do Lago dos Cisnes – Grupo de Dança Intermezzo
Coreografia: Marius Petipa; Remontagem e Direção: Narcisa Coelho

Vozes – Grupo Habeas Corpus
Coreografia: Erick Silva; Direção: Elisa Dante Godinho

Cisne Negro – Grand Pas-de-Deux – Bailarinos convidados
Coreografia: Marius Petipa; Elenco: Priscilla Yokoi (foi 1ª bailarina do Columbia Classical Ballet, USA) e Carlos Quenedit (1º bailarino do Ballet de Monterrey, México).

La Valse – Cia. A.M. de Dança
Coreografia: André Malosá

Os Flintstones – Cia. Panteras
Coreografia: Bel e Euler Consoli; Direção: Euds Ricardo e Laenir Consoli.

O ENDA
O ENDA (Encontro Nacional de Dança) é pioneiro no estímulo à dança no Brasil, inspirando a realização de outros festivais pelo País. Há 30 anos, vem revelando e lançando talentos desta arte, bailarinos que se projetaram e, hoje, participam de importantes grupos nacionais e internacionais. Atualmente, é presidido por Maria Pia Finócchio, que também é diretora do Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo, desde sua fundação, em 1991. Destinado aos profissionais da dança em atividade, contempla também a categoria amador e semiprofissional. A seleção é feita por ordem de inscrição e os premiados são convidados para a próxima mostra.


Sonoridades do SESC Belenzinho discute o Manguebeat

Em julho, a série Sonoridades discute a manguebeat, surgida no início dos anos 90, em Recife. O movimento caracterizou-se pela mistura de ritmos regionais com o rock e pelo discurso de crítica social. A Banda de Pífanos de Caruaru abriu a programação (9/7), seguida pelos grupos Nação Zumbi (integrando o projeto Álbum, do SESC Belenzinho para reviver o disco Da Lama ao Caos), Cascabulho (22/7), Eddie (23/7) e Mundo Livre S/A (29 e 30/7). Uma extensa programação contempla o manguebeat, como segue abaixo.

Próximos shows: Cascabulho (22/07) e Eddie (23/07)

Show: Cascabulho
22 de julho – sexta-feira - às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares) - Classificação etária 18 anos. Duração: 1h15
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00 e R$ 6,00

O Cascabulho apresenta uma prévia do show que resultará na gravação de seu primeiro DVD, em fase de pré-produção. O repertório é formado por músicas inéditas e composições clássicas do grupo com novos arranjos, além de faixas de seu CD recente, Brincando de Coisa Séria. O show tem ainda participação de Fábio Trummer (guitarrista e vocalista da banda Eddie) e da cantora e percussionista Isaar (ex-Comadre Fulozinha).

O Cascabulho foi criado em 1995, em plena efervescência da manguebeat, e se consolidou como um de seus principais representantes. Tendo Jackson do Pandeiro como referência, sua música é fortemente arraigada nos ritmos tradicionais do Nordeste como coco, boi, cavalo marinho e maracatu. Luiz Gonzaga, Miles Davis, Hermeto Pascoal, Jimi Hendrix e Banda de Pífanos do Caruaru também são referências para sua sonoridade. Atualmente, a banda é composta por Magrão (vozl), Léo Lira (guitarra e voz), Alexandre Ferreira (violão, sax e pífanos), Jackson Rocha Jr. (baixo e vocais), Daniel Podsk (bateria) e Léo Oroska (percussão).

O grupo foi revelação do Abril Pro Rock em 1997, participou do Free Jazz Festival, ganhou o Prêmio Sharp Melhor Grupo Regional e Melhor Música também regional ("Quando Sonhei que era Santo") e participou do programa Som Brasil em homenagem a Jackson do Pandeiro (Rede Globo). Gravou o CD Fome Dá Dor de Cabeça (1998, lançado também na Europa e Japão) - ainda com Silvério Pessoa, que saiu da banda dois anos depois -, É Caco de Vidro Puro (2004) e Brincando de Coisa Séria (2008).  A banda já tocou no Canadá, Estados Unidos, Alemanha e em várias cidades brasileiras.

Eddie - 23 de julho – sábado - às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares) - Classificação etária: 18 anos – Duração: 1h30
Ingressos: R$ 24,00, R$ 12,00 e R$ 6,00

Formada em Olinda em 1989, a banda Eddie fez parte da manguebeat como um dos principais nomes do movimento. Ao longo de mais de 20 anos de carreira, registra influências de bandas como Pixies e Ramones em sonoridades enraizada no frevo, reggae e samba que podem ser conferidas nos quatro discos: Sonic Mambo (1998), Original Olinda Style (2002), Metropolitano (2006) e Carnaval no Inferno (2008). Este último traz a mistura do pop com o regional, fator que caracterizou grande parte das bandas pernambucanas, no início dos anos 90, sendo também a síntese de toda a vivência do grupo.

Neste show a Eddie conta com a participação especial de Erasto Vasconcelos, compositor olindense referência na manguebeat, e Junio Barreto, compositor pernambucano radicado em São Paulo. O set list do show é formado por músicas marcantes da carreira da banda, além de composições registradas no CD Carnaval no Inferno, entre elas “Quase Não Sobra” (Fábio Trummer e Junio Barreto), “Gafieira no Avenida” (Jorge du Peixe e Lúcio Maia, que integra a trilha de Amarelo Manga) e “Nada de Novo” (homenagem de Fábio Trummer à Rafa, flautista do Mombojó, falecido em 2007). O repertório traz ainda o frevo “Bairro Novo/Casa Caiada”, a gafieira “Me Diga o Que Não Foi Legal” (ambas de Trummer), entre outras.

Integrantes da Eddie: Fábio Trummer (voz e guitarra), Alexandre Urêa (voz e percussão), Andret Trompete (teclado e trompete), Rob Meira (baixo) e Kiko Meira (bateria).

Show: Mundo Livre S/A
29 e 30 de julho - sexta e sábado - às 21h30
Local: Comedoria (500 lugares) - Classificação etária: 18 anos - Duração: 1h30.
Ingressos: R$ 32,00, R$ 16,00 e R$ 8,00.

Programação – Manguebeat

Oficina de Percussão
26, 27 e 28 de julho - terça, quarta e quinta - das 15h às 19h30
Teatro – Grátis - 20 vagas – Para maiores de 12 anos.

Oficina de Dança Brasílica
20 e 22, 27 e 29 de julho - quartas e sextas - das 17h às 19h30
Sala de Expressão Corporal II – Grátis – 30 vagas - Para maiores de 12 anos
Público alvo: Interessados em dança e ritmos brasileiros.

Oficina de Construção de Rabeca – Esgotado!
20 e 27 de julho e 3, 10 e 17 de agosto – quartas - das 19h às 22h
Sala de Oficinas 3 – Grátis - 12 vagas – Para maiores de 16 anos

Bate-papo – Pra Ficar Pensando Melhor
27 de julho – quarta - às 20h30
Sala de Espetáculos II - Grátis (ingressos 1h antes no local).
Classificação etária: Livre – Duração: 2h30

Dança - Espiral Brinquedo Meu
30 de julho – sábado - às 17h
Convivência - Grátis - Duração: 1 hora - Classificação etária: Livre
Criação, atuação e trilha sonora: Helder Vasconcelos. Direção: Ana Cristina Cola, Renato Ferracini e Carlos Simioni (Lume Teatro). Figurino: Esther Vasconcelos.

Inscrições para oficinas: pessoalmente, a partir das 14h, no 1º pavimento ou pelo cursos@belenzinho.sescsp.org.br (sujeito à confirmação).

SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700 - www.sescsp.org.br/belenzinho

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Divas, de Dinah Perry, volta ao Teatro Augusta

O montagem - que une dança e teatro musical - homenageia as estrelas
Marilyn Monroe, Liza Minelli, Cyd Charisse, Leslie Caron e Ginger Rogers.

Após sucesso da primeira temporada do espetáculo Divas, a atriz, bailarina e coreógrafa Dinah Perry retorna à Sala Experimental do Teatro Augusta, a partir de 15 de julho, sexta-feira, às 21h30.

O encantamento das estrelas do cinema foi inspiração para Dinah Perry montar Divas. Além de protagonizar, ela assina concepção, direção e coreografia do musical. A direção musical é do maestro Edmundo Villani-Côrtes e o espetáculo conta ainda com quatro atores e bailarinos, Felipe Rodrigues, Lurian Reis, Renato Possidônio e William Mazzar.

Divas tem como referência o glamour das estrelas dos anos 30, 40 e 50 do século XX que marcaram época pelo talento, versatilidade e charme. Dinah faz uma releitura dos “anos dourados” dos musicais de Hollywood, simbolizados pelas divas Marilyn Monroe, Liza Minelli, Cyd Charisse, Leslie Caron e Ginger Rogers, mulheres que usaram o corpo como uma forma de expressão.

As personagens vividas por Dinah são instrumentos para elucidar o universo feminino por meio de temas como paixão, sensualidade, melancolia ou amor. O espetáculo une teatro e dança com a linguagem particular de Dinah. Ela selecionou cenas marcantes dos musicais estrelados pelas atrizes hollywoodianas e as traduziu para o palco, contrapondo a realidade e o sonho. A realidade aparece nos textos autorais lúdicos, abrindo cada cena teatral; já o sonho da mulher se revela em forma de idealismo e fantasia, quando Dinah incorpora Merilyn, Liza, Cyd, Leslie ou Ginger.

Espetáculo: Divas
Concepção, direção e coreografia: Dinah Perry
Elenco: Dinah Perry e bailarinos/atores (Felipe Rodrigues, Lurian Reis, Renato Possidônio e William Mazzar).
Música (composição e adaptação): Edmundo Villani-Côrtes
Piano: Deise Trebitz - Preparação vocal: Efigênia Côrtes - Preparação corporal: Fernando Machado - Textos: Renato Possidônio - Produção: Artista do Corpo -.
Teatro Augusta - Sala Experimental - a partir de 15/07
Rua Augusta, 943 - Consolação/SP - Tel: (11) 3151-4141
Temporada: Sexta (21h30), sábado (21 horas) e domingo (19 horas) - Até: 28/08/11
Ingresso: R$ 40,00 - Duração: 60 minutos - Gênero: teatro musical - 60 lugares.
Class. etária: 12 anos - Ingressos antecipados: http://www.ingressorapido.com.br/  http://www.teatroaugusta.com.br/  

Claudio Lins e David Feldman tocam no Piano na Praça, dia 16/07

Seguindo com a programação de 2011, a série Piano na Praça apresenta, dia 16 de julho, sábado, os pianistas David Feldman (às 15 horas) e Claudio Lins (às 16 horas). Os concertos acontecem ao ar livre, na Praça Dom José Gaspar, localizada no centro da cidade de São Paulo.

Pianista, cantor, compositor e ator, Claudio Lins – em versão intimista de piano e voz – interpreta repertório autoral, extraído dos álbuns Um (CD de estreia lançado em 1999) e Cara (de 2009). O programa traz ainda a canção "Tá Boa, Santa?", tema  do documentário Dzi Croquettes que concorreu ao prêmio de Melhor Trilha  Sonora Original no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, e releituras de  composições de Ivan Lins e Chico Buarque de Holanda.
 
 O carioca David Feldman apresenta seu disco de estreia, O Som do Beco das Garrafas, que revisita compositores que fizeram história nas boates de Copacabana nas décadas de 50 e 60. No repertório, tudo temperado com os improvisos do jazz, músicas como “São Salvador” (Durval Ferreira), “Sambou, Sambou” (João Donato), “Rapaz de Bem” (Johnny Alf), “Sabe Você” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Tristeza de Nós Dois” (Bebeto, D. Ferreira e M. Einhorn) e as próprias “Beco Engarrafado” e “O Som do Beco das Garrafas”. Temas tradicionais do mundo do jazz completam seu programa.

Os concertos ao ar livre da série Piano na Praça é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que acontece quinzenalmente na Praça Dom José Gaspar. O projeto, que está em sua 6ª temporada, vem apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.

Série: Piano na Praça
Dia 16 de julho de 2011 – Sábado
15 horas: David Feldman
16 horas: Claudio Lins
Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro/SP – Metrô República - Concerto o ar livre
Grátis – Classificação etária: Livre - Informações: (11) 3397-0160 - 300 cadeiras

SESC Belenzinho apresenta montagem vinda do Irã

Espetáculo que também integra a mostra do Festival Internacional de Teatro
de São José do Rio Preto (FIT) discute a atual situação dos jovens no Irã.

O SESC Belenzinho apresenta nos dias 13 e 14 de julho (quarta e quinta-feira) o espetáculo iraniano Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro? (Where Were You On 8th January?), na Sala de Espetáculos I, às 21 horas. A montagem da Mehr Theatre Group tem texto e direção assinados pelo conceituado dramaturgo Amir Reza Koohestani.

Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro? foi concebido no Iranshahr Hall, cidade de Teerã, nos meses de dezembro de 2009 e janeiro de 2010, com o apoio de Dramatic Arts Centre (Tehran).

Figura central no teatro iraniano, o dramaturgo e diretor Amir Reza Koohestani tem desfrutado seu sucesso na Europa, desde 2002. Recentemente colaborou com Oriza Hirata e Sylvain Maurice na criação do show Utopias?. Entre simbolismo e realismo, nunca deixando de escapar dos limites impostos pela censura, seu trabalho apresenta um espelho à sua sociedade diante da plateia. 

A história tem início à meia noite do dia 8 de janeiro, numa casa no subúrbio de Teerã; noite fria de nevasca. Quatro jovens mulheres ensaiam o texto As Criadas, de Jean Genet. O noivo de Fati, Ali, que cumpre serviço militar na polícia, se junta a elas. Ele não deveria estar ali, mas a noiva insistiu. Há uma lei no País que proíbe o oficial de portar armas em local privado. Devido à forte nevasca ele não consegue retornar ao seu posto, desafiando a lei. Abdi também aparece e integra o ensaio, sendo todos forçados a passarem a noite na casa. No dia seguinte, Ali acorda sozinho e sua arma desapareceu.

Depois daquela noite, o desenrolar dos acontecimentos se dá por meio de uma série de conversas telefônicas. A casa não é o lugar do enredo, o ensaio não é o mote principal, nem a arma, a verdadeira questão. Implicitamente, os diálogos evocam a atual situação cotidiana dos jovens de hoje no Irã, que procuram formas de serem ouvidos.

Espetáculo: Onde Você Estava no Dia 8 de Janeiro?
Texto, encenação e direção: Amir Reza Koohestani
Elenco: Saeid Changizian (Ali), Fatemeh Fakhraee (Fati), Negar Javaherian (Sara), Elham Korda (Sogol), Ahmad Mehranfar (Abdi) e Mahin Sadri (Shideh).
Trilha sonora e música: Martin Shamoon Pour
Produção: Mehr Theatre Group
Apoio: Dramatic Arts Centre (Tehran)
Realizado em parceria com o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto
Dias 13 e 14 de julho - quarta e quinta, às 21h
Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho – São Paulo (SP) - Tel: (11) 2076-9700
Sala de Espetáculo I (120 lugares). Duração 1h20. Classificação etária: 16 anos
Ingressos: R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00; R$ 6,00. Estacionamento p/ espetáculos c/ venda de ingressos:
R$ 6,00 (não matriculado); R$ 3,00 (matriculado no SESC).

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Virtuosismo puro: Wagner Tiso e Marcos Ariel tocam no Piano na Praça

Dia 9 de julho, sábado, a Praça Dom José Gaspar – localizada no centro da cidade de São Paulo – transforma-se em palco para mais uma apresentação da série Piano na Praça. Dois importantes nomes da música brasileira se encontram para comandar as teclas do piano, prometendo um espetáculo memorável: Marcos Ariel, às 15 horas, e Wagner Tiso, às 16 horas.

O primeiro momento do show de Marcos Ariel é dedicado a clássicos do jazz - “Blue Monk” e “Round Midnight” (de Thelonios Monk), “Donna Lee” (de Chalie Park), “Giant Steps” (John Coltrane) - e à bossa nova com “Luiza”, “Wave”, “Samba de Uma Nota Só” e “Inútil Paisagem” (de Tom Jobim). Ariel ainda mostra arranjos próprios e inéditos que exploram o virtuosismo do choro e do bebop, intercalando com o balanço do samba jazz. Músicas como “Odeon” e “Apanhei-te Cavaquinho” (E. Nazareth), “Noites Cariocas” (J. do Bandolim) e “Brasileirinho” (W. Azevedo) também estão no roteiro, ao lado de temas próprios (“Erva Doce”, “Músico no Parque”, “Noites da Lapa”, “Concerto” e outras).

O Programa de Wagner Tiso é composto por músicas de Tom Jobim (“Eu Sei Que Vou Te Amar” e “Por Causa de Você”), Milton Nascimento (“Ponta de Areia”, e “Cravo e Canela”, “Nos Bailes da Vida”, “Vera Cruz”), Gilberto Gil (“Procissão” e “Expresso 2222”), Heitor Villa-Lobos (“Canção do Amor” e “Melodia Sentimental”) e Ari Barroso (“Na baixa do Sapateiro”). Músicas de sua autoria também estão presentes: “Coração de Estudante” (parceria com M. Nascimento), “Choro de Mãe”, “Chorava”, “Aos Velhos Amigos”, “7 Tempos”, “Cafezais”, “Debussy”, “Le Petit Negre”, “Lennon e Mcartney” e “Penne & Lane”.

Os concertos ao ar livre da série Piano na Praça é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, que acontece quinzenalmente na Praça Dom José Gaspar. O projeto, que está em sua 6ª temporada, vem apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.

Série: Piano na Praça -Dia 9 de julho de 2011 – Sábado
15 horas: Marcos Ariel
16 horas: Wagner Tiso
Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro/SP – Metrô República
Grátis – Classificação Livre - Informações: (11) 3397-0160 - 300 cadeiras

CCBB apresenta Biliri e o Pote Vazio, montagem inédita de Ricardo Karman

foto de Sérgio Marreiro
A peça é uma encantadora história da tradição oral chinesa sobre perseverança, honestidade e amor à natureza. Karman, como sempre faz em seus inusitados espetáculos, explora várias técnicas de linguagem cênica e recursos tecnológicos. Desta vez, estabelece um inesperado jogo cênico entre o bidimensional e o tridimensional, criando ilusões e obtendo resultados curiosos como sombras tridimensionais que saem da tela e contracenam ao vivo com suas parceiras bidimensionais.

O espetáculo infantil Biliri e o Pote Vazio estreia dia 9 de julho (sábado), no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em duas sessões, às 11h e às 15 horas. A montagem – que leva a assinatura do diretor de teatro multimídia Ricardo Karman - é uma livre adaptação do antigo conto chinês O Pote Vazio.

Esta produção da Kompanhia do Centro da Terra promete surpreender a plateia com um espetáculo que vai muito além de uma boa história interpretada por bons atores. Karman usa recursos multimídia que integram a milenar técnica chinesa de teatro de sombras com a mais contemporânea técnica de animação computadorizada. O resultado é uma incrível e fascinante brincadeira de Karman para confundir o espectador que não saberá identificar quando as personagens são atores de verdade ou recursos do teatro de sombras. Tudo isto ao som das sonatas de Beethoven.

foto de Sérgio Marreiro

O enredo se insere em um tempo longínquo. O Imperador – sem herdeiros - de um reino cinza, devastado pela guerra, lança um desafio a todas as crianças. A cada uma ele dá uma semente de flor e ordena que seja cuidada com total dedicação para que a criança mais esforçada seja a herdeira do trono. Biliri, um garoto que adora flores e cores, cuida da sua semente com muito carinho, mas apesar de todo seu empenho ela não germina. Biliri, então, apresenta-se, ao Imperador apenas com seu vaso vazio e assume seu “fracasso”. E, para surpresa de todos, ele vence o desafio, cuja finalidade era justamente testar o grau de honestidade dos participantes.

Para o diretor Ricardo Karman, o grande desafio desta montagem foi fazer desaparecer a emenda entre os elementos bidimensionais (tela usada no palco pra recursos de vídeo e teatro de sombras) e tridimensionais (atores em cena). Ele ainda explica que os atores, ou suas silhuetas bidimensionais, saem da tela e continuam como sombras tridimensionais no palco. “Esse diálogo entre o ‘bi’ e ‘o tri’ também ilustra dois lados da humanidade: o sombrio das guerras, reforçado em nossa história pela falta de herdeiros, e o lado colorido da esperança, da possibilidade de futuro, representado em O Pote Vazio pelo menino Biliri e pela criança como simbolismo de semente.”

foto de Sérgio Marreiro
Outro recurso usado pelo encenador, para representar estas duas facetas da humanidade, é a utilização da “cor” na imagem cenográfica e teatral: quando a história se passa no “reino sombrio das guerras” as cenas são em preto e branco, já no mundo florido de Bliliri as cores se sobressaem. Para que tudo isto se materialize no palco, Ricardo Karman contou com o talento de seu velho parceiro José de Anchieta que criou uma cenografia com dois planos, o real e o virtual, dialogando com a animação computadorizada de Amir Admoni. Ao final do espetáculo, esta cenografia se estende até a plateia, invadindo-a de forma surpreendente.

Na peça existe também um narrador em off, que no caso da montagem de Ricardo Karman é também virtual; alguém que, hipoteticamente, teria presenciado a história. É ele quem introduz a lenda por meio da “semente das histórias”, plantada por uma criança em um pote, no começo do espetáculo, de onde brota Biliri e o Pote Vazio.
Espetáculo infantil: Biliri e o Pote Vazio
Concepção e direção geral: Ricardo Karman
Texto: Ricardo Karman (livremente inspirado na lenda chinesa O Pote Vazio)
Elenco: Gustavo Vaz (Imperador, Xang Xú, Sr. Pô/voz e Sra. Mei/voz), Mario De La Rosa (Carteiro, Ministro - voz, Arauto e Pai), Paula Arruda (Biliri) e Hellen Regina (Zy/voz).
Cenografia e figurinos: José de Anchieta
Assistência de direção: Bernardo Galegale
Direção de animação e sombras: Amir Admoni
Direção de animação de marionetes: Luciana Eguti e Paulo Muppet
Iluminação: Denilson Marques
Caracterização: Westerley Dornellas
Preparação vocal: Mônica Montenegro
Adereços de cena: Gilberto de Oliveira
Adereços infláveis: Carlos Delfino - Infla
Adereços eletromecânicos: Ricardo Karman
Trilha sonora: Ricardo Karman e Bernardo Galegale
Projeto gráfico: Keren Ora Karman
Coordenação de produção: Silvia Rodrigues
Produção: Kompanhia do Centro da Terra
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Patrocínio: Banco do Brasil e Ministério da Cultura
Co-patrocínio: Sabesp
Apoio: Sec. Estado da Cultura de S.P. (Prog. Incentivo ao Teatro e à Dança Paulista)
Serviço
Estreia: 9 de julho – sábado – 11 horas e 15 horas
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - www.bb.com.br/cultura
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo – Tel: (11) 3113-3651 / 3113-3652
Temporada: sexta e sábado (11 horas e 15 horas) e domingo (15 horas) – Até 14/8
Ingressos: Grátis (retirar na bilheteria do CCBB 1h antes das sessões).
Classificação etária: 5 anos - Capacidade: 125 lugares  – Duração: 50 min
Possui acesso universal, ar condicionado, loja, Café Cafezal e Bistrô (wireless).