quinta-feira, 30 de maio de 2019

Karl Valentin é tema de peça dirigida por Elias Andreato na Escola de Atores Wolf Maya

Nos dias 10, 11 e 12 de junho, segunda a quarta, a Escola de Atores Wolf Maya apresenta o espetáculo Valentin, no Teatro Nair Bello, às 21 horas. Dirigido por Elias Andreato, a montagem é um estudo sobre a obra do alemão Karl Valentin, encenada pelos alunos do 5º Módulo da Turma M5B.

“Nosso espetáculo traduz a alma de um grande artista que, assim como nós, sempre amou o teatro”, comenta o diretor. Encarado como dadaísta ou como irreverente seguidor do surrealismo, o cômico Karl Valentin (1882-1948) seguiu sua rota, cunhando frases impagáveis que entrariam para a história como: "tudo já foi dito, mas não por todos"; "antes, até o futuro era melhor"; "o ser humano é bom, as pessoas é que são ruins", ou ainda "toda coisa tem três lados - um positivo, um negativo e um estranho".

Elias Andreatto explica que a dramaturgia do espetáculo Valentin foi construida com base em textos curtos do autor que foram costurados por pensamentos e poemas de Bertolt Brecht (alguns deles, musicados). “Karl Valentin e Brecht foram próximos, trabalharam juntos. Nada mais apropriado que usar a ‘literatura’ de Brecht para ajudar a ilustrar o universo cômico e o posicionamneto político e humanitário de Valentin”, argumenta o diretor.

Karl Valentin nasceu em Munique. Seu humor foi uma espécie de antídoto contra a vida acidentada que teve durante as guerras. Arrancar gargalhadas em um país seriamente envolvido nas duas grandes guerras mundiais não poderia mesmo ser uma tarefa fácil, principalmente com um humor nada escapista sem apelar para a perpetuação dos preconceitos. Foi com um dom excepcional e uma grande sensibilidade artística que ele esteve à frente de seu tempo e pagou caro por ter nascido numa época tão brutal. Aos 15 anos, aprendeu o primeiro ofício, a marcenaria, que futuramente lhe seria útil na construção de cenários e adereços. Fez as primeiras apresentações, aos 17 anos, como comediante. O sucesso veio, em 1908, no palco do Frankfurter Hof, em Munique. Três anos depois, conheceu sua companheira de palco por 26 anos, a atriz Liesl Karlstadt.

Ficha técnica

Autor: Karl Valentin e Bertolt Brecht. Direção e adaptação: Elias Andreato. Assistência: Alexandre Ammano, Andreza Heil, Angélica Prieto, Bianka Barbalho, Dani Rombolli, Guilherme Schincariol, Ilo Rafael, Maria Clara Aquino, Rodrigo Chueri, Yasmin Barbosa. Preparação vocal: Adriana Pires. Preparação corporal: André Capuano. Figurino e maquiagem: Elenco. Música ao vivo: Jonatan Harold. Criação de luz: Beto Martins. Operação de som: Rodrigo Chueri. Produção executiva: Maristela Bueno. Produção: Rodrigo Trevisan e Renato Campagnoli. Design gráfico: Felipe Barros. Coordenação pedagógica: Josemir Kowalick. Coordenação Geral: Hudson Glauber. Realização: Escola de Atores Wolf Maya.

Elenco: Beatriz Ignacio, Bruna Witko, Claudia Ruocco, Diego Guerrero, Felipe Braga, Fernando Gonçalves, Gabriel Baldi, Gabriela de Oliveira, Giovanna Kuczynski, Guilherme Soares, Jocelaine Pereira, Juliana Ciciliato, Juliana Raimundo, Kaena Chioratto, Karla Volpato, Kharelyn Rangel, Leide Carmo, Léo Mota, Lucas Frontini, Mariana Estol, Natália Burger, Rafa Americo, Renato Silvestre e Thiago Heijde.

Serviço

Espetáculo: Valentin
Apresentações: 10, 11 e 12 de junho
Segunda, terça e quarta, às 21h
Ingressos: R$ 20,00 (vendas na bilheteria do teatro)
Gênero: Comédia. Duração: 90 min. Classificação: 12 anos.
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (15h às 19h).

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442.
Ar condicionado. Acessibilidade. Capacidade: 201 lugares.

https://twitter.com/escolawolfmaya

Somos Tão Jovens reestreia com participação dos convidados Luccas Papp e João Quirino


O espetáculo Somos Tão Jovens reestreia no Teatro Décio de Almeida Prado, cuja temporada conta com participação especial de convidados. Nesse primeiro final de semana – dias 1 e 2 de junho – o elenco recebe Luccas Papp e João Quirino, respectivamente, que atuam em uma das cenas.

Luccas Papp (1/6) é ator, diretor e dramaturgo. Atualmente está no ar com a novela As Aventuras de Poliana (SBT). Possui extensa lista de trabalhos com destaque para as novelas Seus Olhos e Amor e Revolução (SBT), A Escrava Isaura (Record) e A Favorita (Globo), além de Felizes para Sempre? (Globo), Nove Milímetros (FOX), Brilhante FC (Nickelodeon), Lula, o Filho do Brasil (de Fábio Barreto) e dezenas de atuações no teatro (Moranguinho em O Grande Resgate, Peter Pan, O Arquiteto e o Imperador da Assíria, Os Donos do Mundo e outros).

O goiano João Quirino (2/6) é ator e comediante, cujos vídeos viralizaram nas redes, atingindo um milhão de seguidores no Instagram. O youtuber e influenciador digital começou a carreira como cantor, tendo gravado CDs e videoclipes, mas o sonho fracassou e ele decidiu se mudar para São Paulo, onde estudou teatro na Escola Célia Helena. Formado, João começou a gravar vídeos para o Instagram e Youtube, e não parou mais.

Com texto de Vinícius de Oliveira e direção de Ricardo Grasson, Somos Tão Jovens traz a história de adolescentes que vivem a intensidade de sentimentos, característica da idade.

Em cena, os seis jovens sentem-se livres para expressar e compartilhar tudo que estão sentindo e vivendo, sem filtros nem meias palavras. Suas dúvidas, seus medos e suas angústias se alternam com as alegrias, erros e acertos das personagens vividas por Júlio Oliveira (Théo), Gabriel Moura (Renato), Fernando Burack (Daniel), Danillo Branco (Guilherme), Luís Fernando Delalibera (Plínio) e Marcos Oli (Beto).

O espetáculo - que fica em cartaz somente até o dia 23 de junho - está indicado ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria Voto Popular, sendo ainda finalista como Melhor Espetáculo para o Público Infantojuvenil, em produções de 2018.  A peça integra a Mostra Décio que no mês dedicado ao Orgulho LGBT, reunindo dois espetáculos que abordam a temática da diversidade sexual (o outro é Eu Sei Exatamente Como Você Se Sente, do Núcleo Experimental com direção de Zé Henrique de Paula), além do infantil O Inimigo, da República Ativa de Teatro.

A trilha sonora proporciona um clima intenso e vibrante à encenação, conduzindo a temática jovem, colorindo as cenas com canções que embalaram a juventude nas décadas de 1980 a 2000. A música Tempo Perdido, da banda Legião Urbana, por exemplo, garante um dos momentos mais nostálgicos para o público.

Ambientado em cenários lúdicos de uma metrópole - um barzinho, um apartamento, um terraço. Os temas abordados são tão diversos quanto as questões que sempre povoaram a vida dos jovens na fase de amadurecimento. O espectador é conduzido por um universo surreal, recheado de medos, incertezas, sonhos, alegrias, angústias, paixões, rebeldias e devaneios. No decorrer da trama, afloram questões ligadas a preconceitos, uso de drogas, relacionamentos afetivos e sexualidade.

FICHA TÉCNICA - Dramaturgia: Vinicius de Oliveira. Direção: Ricardo Grasson. Assistência de direção: Heitor Garcia. Elenco: Júlio Oliveira, Gabriel Moura, Fernando Burack, Danillo Branco, Luís Fernando Delalibera e Marcos Oli. Figurino e adereços: Rosângela Ribeiro. Desenho e operação de luz: Pati Morim Lobato. Trilha sonora: Kelly Martins. Operação de som: Tomé de Souza. Direção de produção: Ricardo Grassone e Heitor Garcia. Produção executiva: Gabriela Gama. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização e produção: NOSSO Cultural.

Espetáculo: Somos Tão Jovens
Temporada: de 1º a 23 de junho/2019
Horários: sábados (às 21h) e domingos (às 19h)
Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada: R$ 15,00)
Bilheteria: 1h antes das sessões. Aceita dinheiro e cartão de débito.
Duração: 70 min. Gênero: Jovem / LGBTQ+. Indicação: 14 anos.

Teatro Décio de Almeida Prado 
Rua Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi - São Paulo/SP
Telefone: (11) 3079-3438. Capacidade: 186 lugares.

Siga: Instagram - @somostaojovensapeca

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Obra de Suassuna ganha encenação de Dan Rosseto na Escola de Atores Wolf Maya


A partir de obra clássica de Ariano Suassuna, a peça O Auto da Compadecida, que mistura cultura popular e tradição religiosa, ganha encenação com alunos do 5º Módulo da Turma M5A da Escola de Atores Wolf Maya. O espetáculo - que tem adaptação e direção assinadas por Dan Rosseto - acontece nos dias 3, 4 e 5 de junho (segunda, terça e quarta), no Teatro Nair Bello, às 21h.

Ariano Suassuna (1927-2014) escreveu o Auto da Compadecida em 1955, e sua primeira encenação aconteceu, em 1956, em Recife (PE). O drama se passa no nordeste do Brasil, reunindo elementos da tradição da literatura de cordel e do gênero comédia com traços do barroco católico brasileiro. O enredo se desenvolve em torno de dois personagens principais: João Grilo, um sertanejo mentiroso e esperto, e Chicó, o maior covarde e contador de causos da região. Ambos são muito pobres e sobrevivem de pequenos negócios e golpes, enquanto vagam pelo sertão.

O diretor Dan Rosseto comenta que “a montagem traz personagens imortais e músicas do cancioneiro popular que marcaram época”. O estudo sobre a obra, apresentado pela Escola Wolf Maya, celebra essa comédia tipicamente brasileira com suas reflexões religiosas e morais. “Esperamos que Suassuna nos aprove e nos abençoe por tamanha ousadia, esteja ele onde estiver”, completa o diretor.

FICHA TÉCNICA - Autor: Ariano Suassuna. Direção e adaptação: Dan Rosseto. Assistência de direção: Evellyn Reis, Henrique Garcia, Rafael Fontenele, Sabrina Rodriguez e Victoria Montesso. Preparação vocal: Adriana Pires. Preparação corporal: André Capuano. Figurino e maquiagem: Elenco. Ambientação cênica: Dan Rosseto. Coreografia: Dan Rosseto, Carol Lazarin, Fernanda Novoa e Julia Döhler. Trilha sonora: Dan Rosseto. Criação de luz: Beto Martins. Operação de som: Henrique Garcia e Evellyn Reis. Produção executiva: Maristela Bueno.  Produção: Rodrigo Trevisan e Renato Campagnoli. Design gráfico: Felipe Barros. Coordenação pedagógica: Josemir Kowalick. Coordenação geral: Hudson Glauber.

Elenco (Turma M5A): Ana Carolina Skoretzky, Bia Méll, Carol Lazarin, Catharina Viezzer, Edu Queiroz, Fernanda Novoa, Flavio Macch, Gon Segre, Hiago Trindade, Julia Döhler, Laura Quagliato, Laura Schnornberger, Letícia Nerak, Luana Pessi, Lucas Lorca, Nathi Oliveira, Raffah Beletti, Raissa Costa, Ramon Fischer, Ricardo Paiva, Sabrina Nask, Sarah Angelis, Thiago Piacentini, Victória Baccarelli e Vinicius Fontana.

Serviço

Espetáculo: O Auto da Compadecida
Apresentações: 3, 4 e 5 de junho
Horários: segunda, terça e quarta, às 21h
Ingressos: R$ 20,00 (vendas na bilheteria do teatro)
Gênero: Comédia. Duração: 80 min. Classificação: 12 anos.
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (15h às 19h).

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442.
Ar condicionado. Acessibilidade. Capacidade: 201 lugares.



terça-feira, 21 de maio de 2019

Marcelo Marcus Fonseca dirige leitura dramática de texto de Fauzi Arap no Teatro Nair Bello

Marcelo M. Fonseca, por Don Fernando

A Escola de Atores Wolf Maya promove leitura dramática de Às Margens da Ipiranga, texto de Fauzi Arap (1938-2013) com direção de Marcelo Marcus Fonseca. O evento acontece no Teatro Nair Bello, no dia 23 de maio, quinta, às 21 horas.

No palco, os atores Juçara Morais, Everaldo Cortes, Lia Benacon, Rafa Americo, Thiago Heijde, Thiago Piacentini e o diretor Marcelo Fonseca.

Os interessados devem se inscrever na secretaria da escola, tendo prioridade os alunos da instituição. Após a leitura encenada, o diretor comanda um bate-papo com a plateia e participação dos atores.

Em Às Margens da Ipiranga, a ação se passa no Teatro de Arena. Um grupo de atores prepara a encenação da Paixão de Cristo, justificando a verba de um edital público. Juntam-se a eles uma mulher que vê fantasmas de personagens do Arena a perambular pelo espaço, seu marido evangélico e tenso, um travesti e um segurança do hotel de luxo que existia ao lado.

Esta obra dramatúrgica de Fauzi Arap apresenta alguns temas recorrentes que permeiam muitas de suas peças como a identificação do artista com os que vivem à margem da sociedade, as linhas tênues entre sanidade e loucura, a busca da liberdade de espírito e os limites entre realidade e ficção.

Serviço

Leitura dramática: Às Margens da Ipiranga
Texto: Fauzi Arap. Direção: Marcelo Marcus Fonseca.
Dia 23 de maio. Quinta, às 21h
Grátis - Inscrições antecipadas na secretaria da Escola de Atores Wolf Maya (alunos da escola têm prioridade nas reservas)

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442. Capacidade: 201 lugares. Ar condicionado. Acessibilidade.

Twitter e Facebook: @escolawolfmaya

Fauzi Arap - foto Fábio Seixo, reprodução Agência O Globo


Assessoria de imprensa - VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Zé Guilherme canta Orlando Silva em show no Bar do Nelson no dia 27 de junho

Zé Guilherme por Alessandra Fratus

No dia 27 de junho (quinta), o Bar do Nelson recebe show do cantor e compositor Zé Guilherme que apresenta, às 21 horas, o repertório de seu terceiro CD, Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, lançado em 2015.

O disco é uma homenagem a um dos mais significativos intérpretes da música popular brasileira, que completaria 100 anos na época do lançamento. O trabalho é norteado por uma releitura delicada e pessoal de 18 canções gravadas pelo Cantor das Multidões, selecionadas por Zé Guilherme em um longo processo de pesquisa sobre sua trajetória.

O repertório de Abre a Janela é formado por: “A Jardineira” (Benedito Lacerda e Humberto Porto), “Dama do Cabaré” (Noel Rosa), “A Primeira Vez” (Armando Marçal e Bide), “Abre a Janela” (Marques Júnior e Roberto Roberti), “Aos Pés da Cruz” (Marino Pinto e Zé da Zilda), “Faixa de Cetim” (Ary Barroso), “Lábios Que Beijei” (J. Cascata e Leonel Azevedo), “Lealdade” (Wilson Batista e Jorge de Castro), “Malmequer” (Newton Teixeira e Cristovão de Alencar), “O Homem Sem Mulher Não Vale Nada” (Arlindo Marques Jr. e Roberto Roberti), “Pela Primeira Vez” (Noel Rosa e Cristovão de Alencar), “Preconceito” (Marino Pinto e Wilson Batista) e “Alegria” (Assis Valente e Durval Maia), entre outras.

A Apresentação de Zé Guilherme no Bar do Nelson tem participação dos músicos Adriano Busko (percussão), Cezinha Oliveira (direção musical, violão e vocal), Maik Oliveira (cavaquinho) e Pratinha Saraiva (flautas).

O Bar do Nelson é uma das casas da empresária Lilian Gonçalves, fundada para homenagear seu pai, o cantor Nelson Gonçalves. O Bar do Boêmio, que fica no bairro da Santa Cecilia, é decorado por vinis e fotos sobre da trajetória de Nelson na música brasileira. Ponto de encontro dos fãs do cantor, a casa tem opções temáticas no cardápio como o Picadinho do Boêmio.

Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva

A trajetória de Orlando Silva foi marcada por apurado critério na escolha das canções. Ele só cantava o que lhe tocava a alma. O colorido, o swing e a brasilidade da sua obra foi o mote principal das escolhas de Zé Guilherme. A seleção levou em consideração, além da afinidade artística, a época de seu apogeu - de 1935, quando gravou o primeiro disco, até 1942. O roteiro contempla um perfil mais leve e alegre do cantor como na maioria dos sambas que trazem sempre um toque de humor nas letras.

A produção musical é assinada por Cezinha Oliveira que utilizou elementos clássicos nos arranjos como piano, baixo acústico, acordeon, trombone e violão de sete cordas, entre outros, valorizando a sonoridade do disco sem cair no mero saudosismo. Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva foi concebido com base na interpretação, nos arranjos e nas composições, mostrando que a chamada “música antiga” do Brasil pode se manter clássica em sua origem, popular em sua apresentação e sofisticada em sua concepção.

Sobre a concepção dos arranjos, Cezinha explica que, para todos os sambas, inspirou-se nos conjuntos regionais e nas orquestras que acompanhavam os artistas nas rádios. O instrumental era, geralmente, formado por acordeom, violão, percussão e instrumento solo de sopro. Apenas as marchinhas “A Jardineira” e “Malmequer” seguem outro caminho. A primeira tem introdução influenciada pela música barroca e a segunda ganhou um andamento mais jazzístico.

Serviço

Show: Zé Guilherme
Em: Abre a Janela - Zé Guilherme Canta Orlando Silva
Dia 27 de junho. Quinta, às 21h
Ingressos: R$ 30,00. Faz reservas. Aceita cartões.
Não recomendado para menores de 18. Duração: 1h30.

Bar do Nelson
R. Canuto do Val, 83 - Santa Cecilia, SP/SP.
Tel: (11) 3224-0586 / 3338-2525 / 3226-0584
Ar condicionado. Acessibilidade. Serviço de estacionamento. 300 lugares
redebiroska.com.br/ | @redebiroska

Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | Instagram: @zeguilhermeoficial | Youtube: Zé Guilherme Oficial.

Zé Guilherme

Cearense de Juazeiro do Norte, Zé Guilherme cresceu ouvindo grandes nomes do cenário brasileiro como Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, entre outros, além de cantadores, repentistas, violeiros, banda cabaçal, maracatu, frevo e boi-bumbá, influências fundamentais para a realização do sonho de ser cantor. Em São Paulo, desde 1982, cantou no circuito de casas noturnas, participando de shows ao lado de nomes musicais como Maurício Pereira, Cris Aflalo, Madan, Cezinha Oliveira, Marcelo Quintanilha, Péri e outros.

Em 1998, estreou o show Clandestino, no Anexo Domus, com direção musical de Swami Jr. e direção geral de Luiz Furlanetto. Mais tarde, apresentou o show Zé Guilherme e Convidados no Teatro Crowne Plaza com a participação especial de Carlos Careqa, Maurício Pereira, Vânia Abreu, Zé Terra e René de França. Cantou nos projetos Arte nas Ruas, Clima do Som no Parque da Aclimação e MPB nas Bibliotecas, da Secretaria Municipal de Cultura; Quinta Mariana, do SESC Vila Mariana; e Quatro Vozes, do Centro Experimental de Música do Sesc Consolação.

Em 2000, Zé Guilherme lançou o primeiro CD Recipiente (Lua Discos), com produção musical e arranjos de Swami Jr., que foi apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Supremo Musical, Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003 participou do CD homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”).

Em 2004, estreou o show Canto Geral com canções de seu CD de estreia e músicas inéditas de Marcelo Quintanilha, Carlos Careqa, Péri e Alexandre Leão. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução em parceria com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes - Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva - releitura da obra do Cantor das Multidões em comemoração ao centenário de seu nascimento. Em 2018, o artista lançou Alumia, que mostra também seu lado autoral na maioria das canções.

Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Barracão Cultural estreia montagem de rua a partir de livro de Eva Furnari


Montagem reflete sobre as diferenças em encenação lúdica e bem humorada, onde a música ao vivo, criada por Dr Morris, tem papel de destaque na dramaturgia.

Inspirado em obra homônima de Eva Furnari, com dramaturgia de Sérgio Pires e direção de Cris Lozano, a Cia. Barracão Cultural - após circular por alguns locais da cidade - estreia o espetáculo NÓS, no dia 8 de junho, sábado, no Parque da Aclimação. As apresentações ocorrem na Área de Eventos em dois horários: às 11h e às 15h.

A montagem - que narra a trajetória de Mel, uma garota que tinha nós pelo corpo e não conseguia chorar - tem Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício no elenco, direção musical de Dr Morris, cenografia de Marco Lima e figurino de Marichilene Artisevskis. Este é o terceiro espetáculo de rua da companhia, que já realizou os bem sucedidos O Tribunal de Salomão, em 2011, e A Condessa e o Bandoleiro, em 2014.

Foram programadas 30 apresentações de NÓS em espaços públicos, ao ar livre, com entrada franca. Em junho, além do Parque da Aclimação (dias 8 e 9), o Parque do Povo (dia 29) e Jardim da Luz (dia 30) serão os palcos para a encenação.

NÓS conta a história de Mel, uma garota que nasceu em um repolho mofado, na pequena Pamongas, onde vivia feliz e rodeada por borboletas, motivo de brincadeiras e zombarias por parte dos habitantes 'normais' da cidade. Um dia, de tanto segurar as mágoas e o choro, que não caia nem mesmo descascando cebolas, Mel acabou com o corpo cheio de nós, cada um mais apertado que o outro. Diante disso, ela convenceu seus pés de ir embora para um lugar distante, e saiu de Pamongas disfarçada de geladeira. Mel não sabia que havia tantas coisas para conhecer. Cinco nós foram necessários para que ela se aventurasse. Andou, cruzou montanhas e rios, encotrou animais, carroças e bicicletas pelo caminho. À medida que se permitiu vivenciar cada coisa diferente na jornada, seus nós foram se desfazendo e ela encontrou alguém que ganhou sua confiança. E Mel conheceu uma cidade onde cada um tinha seu próprio  e ninguém ligava para isso.

O principal argumento para a Barracão Cultural montar um espetáculo a partir de um livro de Eva Furnari é sua habilidade em abordar temas sensíveis e polêmicos de forma objetiva, lúdica e fantástica. Em NÓS, ela propõe uma reflexão sobre temas como diversidade, intolerância, respeito e alteridade. A relação que se estabelece entre as características peculiares de Mel e a relação com o ambiente onde vive gera “nós” em seu corpo e a obriga a realizar uma jornada de autodescoberta.

“Essa menina traz uma coisa bela e poética para o mundo, que são as borboletas, mas a consequência por ser diferente é se tornar uma pessoa deslocada e com marcas no corpo”; comenta a atriz Eloisa Elena, que vive a personagem. “Acreditamos que falar sobre os temas propostos por Eva é uma questão urgente, com potencial para encontrar ressonância entre os mais diversos públicos e estimular a convivência e o respeito”, completa Eloisa. Ela também ressalta que o espetáculo não mostra somente o lugar da dificuldade, nem retrata a resignação na dor. “Mel representa a força de vontade, a busca. Ela não esmorece no desejo de encontrar o seu lugar no mundo”.

Para a diretora Cris Lozano, “o micro-bullying, aquele que pode ser praticado quase sem perceber, não é apresentado como julgamenteo ou denúncia, mas como propulsor da autorreflexão”. Isso é colocado em cena de forma leve, em uma encenação lúdica e cheia de humor. A narrativa passa pelo realismo fantástico, deixando livre o imaginário do público. Lozano explica que a encenação busca inserir o espectador na história, fazê-lo pensar sobre como agiria diante daquela situação e também entender que não se deve tratar com naturalidade a banalização das diferenças.

O espetáculo tem um coro de vozes masculinas que, segundo a diretora, pode representar o patriarcado, mostrando como essa menina é vista, a partir de uma questão bem mais forte que a poética. “Esse coro traz a herança polifônica do coletivo masculino que espera da mulher um comportamento limitado do que não é poético”. Os atores-músicos se revezam nas personagens que vão surgindo durante a trajetória da menina: adolescentes, homens de negócios e trio de vacas malhadas, entre outros. Mas um dos garotos não se encaixa, exatamente, na posição de antagonista, ele tem afeição pela garota, mas não vai contra a posição dos colegas.

Trilha, cenário e figurino

Fotos de Henk Nieman
Mesmo sendo realizado em espaços sem nenhuma infraestrutura teatral, o NÓS traz um apurado rigor técnico e estético, com todos os elementos do teatro numa produção bem cuidada que integra com originalidade os diversos aspectos que compõem a cena: cenografia, figurinos, adereços e trilha sonora.

A trilha sonora original, criada por Dr Morris, é tocada ao vivo pelos atores. A Barracão Cultural tem o privilégio de ter como integrante um diretor musical. A cada espetáculo, a sonoridade vem sendo um dos fatores determinantes nas montagens. Em NÓS, reverencia o artista popular de rua que, além de interpretar e narrar, também canta e toca os instrumentos. “Algumas canções têm papel fundamental na trama, seja dramatúgico, poético ou narrativo”, comenta Dr Morris. Ele ainda acrescenta que buscou por uma sonoridade que fosse além do popular e trouxesse originalidade e graça. “Conseguimos isso com o violão de nylon, os tambores, a marimba de porcelanato e a marímbula, uma espécie de calimba grave e grande, que foi construída pelo ator Leandro Goulart”, explica o músico.

A diretora reforça a importância da dramaturgia musical para um espetáculo apresentado em local público. “A dinâmica da música precisa atrair os olhos e ouvidos do espectador. O ritmo, a sonoridade e as letras das canções devem se sobrepor aos eventuais ruídos do ambiente de rua e seduzir as pessoas com seriedade, leveza e encanto”.

O cenário é uma microarena com uma ‘estação’ para os músicos e seus instrumentos, possibilitando ao público ver o espetáculo de vários pontos de vista, de acordo com a posição em que se encontra. “Desta forma, aproximamos as pessoas da história, com seus olhares externos, cúmplices ou não desse ato de bullying”, comenta Cris Lozano. O cenógrafo Marco Lima conta que se inspirou no repertório imagético da literatura de Eva Furnari para criar um cenário alegórico. “As ilustrações foram fundamentais para compor os elementos bidimensionais como metáforas que traduzem sua linguagem. Fizemos um recorte que transporta o universo da autora para o palco, tirando o espectador do cotidiano e situando-o em outro espaço”, explica o cenógrafo.

Nada realista também é o figurino. “Temos um pezinho no circense”, brinca Marichilene Artisevskis. A figurinista diz que buscou exaltar a fantasia tanto nas vestes e adereços como nas cores utilizadas.

Origem

Eloisa Elena, além de ser mãe de um adolescente, trabalha, há mais de 14 anos, com jovens da periferia de São Paulo. “Essa vivência com adolescentes, cujos corpos são desafios nessa fase, veio de encontro à temática do livro. A personagem Mel representa o que cada um tem de diferente. E o corpo, pela dificuldade em lidar com a situação e falar sobre o que incomoda , carrega as questões emocionais, os nós” – comenta a atriz.

O processo para montagem de NÓS iniciu-se há três anos. A Barracão Cultural promoveu, nesse período, cinco encontros com jovens entre 14 e 18 anos, de diferentes lugares e classes sociasis (a diversidade estava presente nas identidades desses jovens), para troca de olhares sobre os diferentes nós que cada um tem em si. Essas provocações e vivências foram registaradas em vídeo, resultando em um minidocumentário que será disponibilizado na Internet, oportunamente. A produção mantém também o compromisso de levar a montagem NÓS até locais de convívio próximos às regiões onde moram esses jovens que participaram dos encontros.

Ficha técnica

Texto: Livre adaptação da obra de Eva Furnari. Dramaturgia: Sérgio Pires. Direção: Cris Lozano. Elenco: Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício. Direção musical e canções originais: Dr Morris. Cenografia: Marco Lima. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Coordenação técnica: Maurício Mateus. Confecção de cenografia e adereços de cenografia e figurino: Tetê Ribeiro, Lucas Luciano e Fábio Ferretti.  Orientação de movimento e coreografias: Andrea Soares. Aulas de beatbox: Thiago Mautari. Aulas de saxofone: Leonardo Muniz. Construção da marimbula: Leandro Goulart. Confecção de escada e suporte dos instrumentos: Ciro Schu. Costureiras: Judite de Lima e Marinil Ateliê. Design gráfico: Cláudio Queiroz. Ilustrações do material gráfico: Marina Bethanis. Fotos de divulgação: Henk Nieman. Coordenação e facilitação dos encontros com jovens: Cláudio Queiroz. Direção de vídeo-documentário: Murilo Alvesso. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Geondes Antônio. Direção de produção: Eloisa Elena. Administração: Tetê Ribeiro. Produção e realização: Barracão Cultural. Apoio: 7ª edição do Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo.

Sinopse - Mel é uma garota que nasceu em um repolho mofado, vivia feliz rodeada por borboletas, mas não escapava das brincadeiras e zombarias. De tanto segurar as mágoas e o choro, ela acabou com o corpo cheio de nós e resolveu ir embora para uma cidade distante. À medida que vivenciava cada coisa diferente que encontrava, seus nós iam se desfazendo, até encontrou alguém que ganhou sua confiança e que também tinha um nó. E ela conheceu uma cidade onde cada um tinha seu próprio  e ninguém ligava para isso.

Apresentações – Junho/2019

Espetáculo: NÓS
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre para todos os públicos.

8 e 9 de junho. Sábado e domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque da Aclimação (Área de Eventos)
Rua Muniz de Souza, 1119 – Aclimação. Tel: (11) 3208-4042

29 de junho. Sábado, às 11h e às 15h
Local: Parque do Povo - Mário Pimenta Camargo (Área de Eventos)
Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros.  Tel: (11) 3073-1217

30 de junho. Domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque Jardim da Luz (Área de Eventos)
Praça da Luz, s/n - Bom Retiro. Tel: (11) 3227-3545

Barracão Cultural

A Cia. Barracão Cultural é um núcleo de criação e produção que tem como proposta realizar projetos que priorizem a pesquisa de temas e de linguagem, que sejam acessíveis e atendam a diferentes públicos. Formado por alguns parceiros fixos e outros convidados a integrar cada trabalho, desenvolve, há 16 anos, um exercício permanente de criação e produção de espetáculos, que obtiveram excelente acolhida de crítica e público. Faz parte do repertório da Barracão Cultural espetáculos para o público adulto, infanto-juvenil e espetáculos concebidos para ruas e espaços abertos. Principais realizações em teatro: Entre (2019) - texto de Eloisa Elena, direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim; On Love (2017) - texto de Mick Gordon, direção de Francisco Medeiros; Já Pra Cama! (2015) - texto de Eloisa Elena, direção de Fernando Escrich; A Condessa e o Bandoleiro (2014) - texto de Angelo Brandini, direção de Fernando Escrich; Facas nas Galinhas (2012) - texto David Harrower, direção de Francisco Medeiros; O Tribunal de Salomão e o julgamento das meias-verdades inteiras (2011) - texto de Paulo Rogério Lopes, direção de Cuca Bolaffi; Cacoete  (2008) - adaptação de Eloisa Elena para livro de Eva Furnari, direção Heitor Goldflus; A Mulher que Ri (2008) - texto de Paulo Santoro, direção Yara de Novaes; Convite para Jantar (2005) - de Eloisa Elena e Júlia Ianina; Um Destino para Julieta e Romeu (2005) - texto de Marcelo Romagnoli, direção de Cris Lozano; e Caixa Mágica (2004) – texto de G Petean, direção de  Cris Lozano.

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Eliane Verbena / João Pedro

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Dan Stulbach faz ensaio aberto de Morte Acidental de um Anarquista para alunos da Escola Wolf Maya

No dia 22 de maio (quarta), acontece um ensaio aberto da peça Morte Acidental de Um Anarquista, de Dario Fo, no Teatro Nair Bello, às 21 horas, tendo como plateia alunos da Escola de Atores Wolf Maya. Após a sessão, acontece um bate-papo com o público.

Com direção de Hugo Coelho, a apresentação traz elenco original da montagem, formado por Dan Stulbach, Henrique Stroeter, Riba Carlovich, Fernando Sampaio, Maira Chasseraux e Rodrigo Bella Dona.

Esse ensaio faz parte da preparação para uma apresentação especial que ocorrerá no Theatro Municipal de São Paulo, no dia 27 de maio.

“Vai ser incrível encontrar os alunos e compartilhar este espetáculo: uma comédia baseada em fatos que fala do ator e celebra o teatro. Vamos também falar da vida, das escolhas e da profissão. Não vejo a hora, adoro estes encontros”, diz Dan Stulbach sobre o ensaio aberto na Wolf Maya.

O diretor Hugo Coelho esclarece que, na verdade, será uma apresentação completa do espetáculo com todo o figurino e suas trocas e a música ao vivo. “Estamos chamando de ensaio porque não teremos o cenário, inclusive já tivemos experiências como essa e o resultado é muito gratificante”, comenta Hugo.

Esta montagem de Morte Acidental de um Anarquista já circulou por 27 cidades do Brasil, apresentando-se nas principais capitais do país, incluindo uma temporada no Rio de Janeiro, tendo atingindo a marca de mais de 250 mil espectadores.

No enredo, um louco, cuja doença é interpretar pessoas reais, é detido por falsa identidade.  Na delegacia ele se passa por um falso juiz na investigação do misterioso caso do anarquista que teria se jogado pela janela, mas muitos acreditam que ele tenha sido jogado. O louco assume várias identidades e engana a todos. Brincando com o que é ou não real ele desmonta o poder e chega à verdade de todos nós. O autor Dario Fo - prêmio Nobel de Literatura, em 1997, um dos dramaturgos mais importantes da atualidade - partiu de um caso verídico, a controversa investigação de um caso em Milão, em 1969, no qual  o  principal suspeito de um crime, um anarquista, caiu da janela. Morte Acidental de Um Anarquista é sua peça mais conhecida e premiada.

Serviço
Ensaio Aberto: Morte Acidental de um Anarquista
Dia 22 de maio. Quarta, às 21h
Grátis - Inscrições antecipadas na secretaria da Escola de Atores Wolf Maya (alunos da escola têm prioridade nas reservas)
Duração: 80 min. Gênero: Comédia. Classificação: 12 anos.

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442. Capacidade: 201 lugares. Ar condicionado. Acessibilidade.

Twitter e Facebook: @escolawolfmaya