sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Companhia de Danças de Diadema apresenta “por+vir” na Galeria Olido com ingressos grátis

por+vir / Novena (Luís Arrieta). Foto de Silvia Machado
A Companhia de Danças de Diadema apresenta o espetáculo por+vir na Galeria Olido (Sala Paissandu) nos dias 1, 2, 3 e 4 de setembro (quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h), com entrada franca. Esta montagem reúne nove renomados coreógrafos, que já passaram pelas produções do grupo, promovendo um reencontro com esta criação conjunta. Os artistas convidados da montagem são Ana Botosso, Cláudia Palma, Fernando Machado, Henrique Rodovalho, Luís Arrieta, Mário Nascimento, Pedro Costa, Sandro Borelli e Sérgio Rocha.

A concepção de por+vir se dá a partir da experimentação de reviver o antigo junto com o atual, da pluralidade do movimento: fatores que possibilitam essa experimentação, essa vivência com coreógrafos impares, sendo cada um colaborador a partir de sua ótica sobre a dança contemporânea. As coreografias que compõem o espetáculo por+vir são: Nós de Nós (Cláudia Palma), Bakú (Ana Botosso), Caminhos Traçados (Pedro Costa e elenco), .entre pontos. (Fernando Machado), Gárgulas (Sandro Borelli), Esse Samba é Meu (Sérgio Rocha), Entremeios (Mário Nascimento), 1 + Um (Henrique Rodovalho) e Novena (Luís Arrieta).

Com a realização deste projeto a Companhia de Danças de Diadema reafirma sua versatilidade e expressa sua maneira de olhar a dança por meio dos corpos de seus intérpretes, sob os diferentes estilos dos coreógrafos convidados, proporcionando ao público um múltiplo panorama gestual e sensorial.

O espetáculo não é só mais uma obra, é uma homenagem aos grandes nomes que passaram pela Companhia: “uma festa em forma de movimento, onde cada coreógrafo colabora numa criação para os corpos do elenco da Companhia, sua ampla história e dramaturgia. Não há um tema linear, mas uma linha de movimentos envolvendo a trajetória artística pessoal de cada criador e suas facetas”, comenta a diretora. “Mergulhando num espírito de pluralidade corporal, sensitiva e, por que não, emotiva, essa obra marca, na linha do tempo da Companhia, um momento que, ao relembrar os 20 anos passados, ela relembra também cada indivíduo, cada contribuição, cada obstáculo superado, cada cortina desvelada”. Finaliza Ana Bottosso.

Concebida, em 2015, para comemorar os 20 anos de atividade do grupo, por+vir estreou em janeiro de 2016, no Sesc Santana, e passou por várias outras unidades do Sesc, entre outros espaços.

Coreografias – por seus criadores

Nós de Nós (Cláudia Palma) - Quanto mais eu tenho o outro, será que eu tenho a mim? O desejo é a pele, o espaço, entrar e pausar... O olhar colhe e recolhe, toca e aproxima. O corpo se achega, aconchega e amolda, entra até tornar-se um só. A montanha.
Bakú (intervenções entre cenas - Ana Bottosso) - No intuito de interligar as cenas do espetáculo, Ana trouxe a imagem de “Baku”, uma entidade da tradição oriental, muito evocada pelos também artistas, que vem para espantar os pesadelos e trazer bons sonhos. Uma homenagem, sobretudo, à Ivonice Satie, criadora da Companhia de Danças de Diadema.
Caminhos traçados (Pedro Costa - criação coletiva com elenco da Cia.) - O trabalho investiga a trajetória de cada indivíduo. Através dos recursos da memória afetiva do elenco, a proposta é um percurso pelos acontecimentos que marcaram suas vidas, desde a infância até hoje. A partir de um ponto, cada artista traçou seu caminho trazendo para a cena memórias, lembranças e emoções, num diálogo entre passado e presente, revelando ainda o confronto dos corpos que se encontram pelos caminhos.
.entre pontos. (Fernando Machado) - Partindo do conto “A tribo com os olhos para o céu”, de Ítalo Calvino, comentado por Zigmunt Bauman no livro “44 Cartas do Mundo Liquido Moderno”, .entre pontos. cria um paralelo no espaço da incerteza do que está por vir:  olhar para o céu além das estrelas e refletir sobre nossas condições para traçar possibilidades individuais e coletivas, criando jogos de improviso que interrogam sobre o que acreditamos e abrir um infinito de possibilidades a serem restabelecidas. “Contemplar o infinito como tribo que dança suas raízes e seus anseios, o trabalho cria uma movimentação que permeia o passado e o presente, o que fomos e o que nos tornaremos. Voltar neste momento importante à Companhia de Danças de Diadema representa rever toda uma trajetória dentro e fora dela, o que ela fez por mim e para a dança no Brasil”.
Gárgulas (Sandro Borelli) - Inspirado na obra do pintor Lucian Freud, neto de Sigmund Freud, criador da psicanálise, a coreografia busca na solidão e no flagelo existencial o que o homem impõe a si mesmo. O que interessa é a dilaceração física e moral, o erótico surge potencializado por uma morbidez inevitável. Gárgulas é um espetáculo onde o ponto central é a figura humana e sua essência. É a busca por uma imagem crua, sem glamour, tendo a morte como companheira vital e necessária para a sua libertação. “O que interessa em Gárgulas é direcionar o foco à descoberta da intrigante beleza contida no grotesco de um corpo quase morto.” 
Esse Samba é Meu (Sérgio Rocha) - O Brasil é conhecido mundialmente como a terra onde nasceu o samba. Nem todos os brasileiros têm samba no pé, mas na alma e na memória, de alguma maneira, todos nós o temos. A questão é: Quando e como foi o seu primeiro contato com o samba? A partir de pequenos relatos dos bailarinos como resposta, surgiu a coreografia. 
Entremeios (Mário Nascimento) - Entre você e eu existe o vazio. Vazio que pode ser preenchido com as ações e atos. No caos do mundo procuramos os meios para ser real. Existir e estar no mundo entre o vácuo e as brechas. Nas entranhas.  Nos vãos. Nas pequenas possibilidades de existência. 
1 + um (Henrique Rodovalho) – “Partindo de mais um desenvolvimento técnico de movimento, dentro do estilo próprio que venho trabalhando, este duo foi criado especialmente para a Companhia. Foi concebido a partir de diferenças no pensar e no mover dos bailarinos que o compõe. Com detalhes próprios de cada um, mas sobretudo, com muita qualidade e virtuosismo de ambos, resultando numa possibilidade de relação e, por vezes, de desejo.” 
Novena (Luís Arrieta) – No / Nove / Novena.

Sinopse

Muitos são os caminhos, diferentemente traçados, às vezes desimpedidos, às vezes emaranhados de obstáculos. Sem muito nem saber como, se desperta o desafio de transpassá-los e, em meio ao movimento das emoções o artista traça, como uma novena, a busca de seus sonhos e o espantar dos pesadelos. Um mais um, e mais um, e mais um, somam “Nós”.

Ficha técnica

Direção geral: Ana Bottosso
Coreógrafos: Ana Bottosso, Cláudia Palma, Fernando Machado, Henrique Rodovalho, Luís Arrieta, Mário Nascimento, Pedro Costa, Sandro Borelli e Sérgio Rocha.
Assistente de direção e produção administrativa: Ton Carbones
Assistente de coreografia: Carolini Piovani
Desenho de luz: Fernanda Guedella e Silviane Ticher
Operação de Luz: Ronei Novais e Silviane Ticher
Sonoplastia: Renato Alves
Figurino: o elenco
Máscara: Zé das Máscaras
Professor de dança clássica: Eduardo Bonnis
Condicionamento físico: Carolini Piovani
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Assistente de produção e comunicação: Renato Alves
Elenco: Ana Bottosso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Dayana Brito, Elton de Souza, Fernando Gomes, Jean Valber, Rafael Abreu, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.

Serviço

Espetáculo/dança: por+vir
Com Companhia de Danças de Diadema
Dias 1, 2, 3 e 4 de setembro. Quinta a sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Galeria Olido (Sala Paissandu)
Av. São João, 473. República. Tel: (11) 3331-8399
Ingressos: Grátis (1h antes do espetáculo). Duração: 75 min. Classificação: 14 anos
Ar condicionado. Acesso universal. Não possui estacionamento.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Cineclube Araucária promove as mostras Panorama do Cinema Africano e Reflexos do Pensamento Filosófico

O Cineclube Araucária apresenta, até o final de agosto, duas mostras de cinema com entrada franca, ambas de inquestionável relevância para o cinema mundial: Panorama do Cinema Africano (de 18 a 21/8) e Reflexos do Pensamento Filosófico (de 25 a 28/8). Os eventos integram o projeto Cineclube Araucária – O Cinema de Volta a Campos do Jordão que segue até dezembro de 2016.

A programação de Reflexos do Pensamento Filosófico traz reflexivas obras primas da sétima arte: A Batalha Pelo Império (de Mei Hu), Quando Nietzsche Chorou (de Pinchas Perry), O Destino (de Youssef Chahine) e Violette (de Martin Provost), cujos personagens em foco são, respectivamente, Confúcio, Friedrich Nietzsche, Averróes e Simone de Beauvoir.

O Panorama do Cinema Africano é formado por filmes representativos da produção do continente com projeção nas telas de todo o mundo. São eles: Dias de Glória (de Rachi Bouchareb - Argélia), Terra Sonâmbula (de Teresa Prata - Moçambique), Timbuktu (de Abderrahmane Sissako - Mauritânia) e Os Deuses Devem Estar Loucos (de Jamie Uys - Botsuana).

As matinês estão garantidas, aos domingos, às 15 horas, com Kiriku e a Feiticeira (dia 21/8) e Divertida Mente (dia 18/8).

Realizado com o apoio do ProAC, o projeto Cineclube Araucária – O Cinema de Volta a Campos do Jordão teve início em fevereiro e segue até novembro, promovendo um total 20 mostras de cinema. A cada mês, além das tradicionais mostras temáticas, um país diferente tem a sua filmografia exibida para o público jordanense, entre eles: Brasil, França, Finlândia, Turquia e, os já contemplados, Polônia, Irã, Índia, Argentina, China e Continente Africano.

A programação de 2016 conta ainda uma série de Palestras e Seminários, visando à formação profissional de novos cineastas, com produção de curtas-metragens que estarão na segunda edição do Festival Curta Campos do Jordão, previsto para ocorrer em dezembro no Espaço Cultural Dr. Além. Outros destaques são a realização do 6º Encontro Cinemúsica de Campos do Jordão e da exposição Cinema Ilustrado: A Oitava Arte, realizados em julho, na sede da AMECampos.

Panorama do Cinema Africano
           
18/8 (quinta, às 19h30) - Dias de Glória (Indigènes). De Rachi Bouchareb. Argélia. 2006. 122’. 14 anos. Sinopse: Em 1943, 130 mil soldados originários das colônias francesas na África foram para a Europa lutar na 2ª Guerra Mundial e ajudar a libertar uma pátria-mãe na qual nunca antes haviam estado. Entre eles estavam Saïd, Messaoud, Abdelkader e Yassir, que precisam lidar com o preconceito, ao mesmo tempo em que lutam pela vitória da França.

19/8 (sexta, às 19h30) - Terra Sonâmbula (Terra Sonâmbula). De Teresa Prata. Moçambique. 2007. 96’. 16 anos. Sinopse: Entre a Guerra Civil e as histórias de um diário perdido, o menino Muidinga e o velho Tuahir movem-se entre refugiados em estado de delírio. Para não enlouquecerem, têm-se um ao outro. A estrada por onde caminham, como sonâmbulos, é mágica: leva-os de um lugar a outro, não os deixando morrer enquanto eles não alcançarem o tão sonhado mar.

20/8 (sábado, às 19h30) - Timbuktu (Timbuktu). De Abderrahmane Sissako. Mauritânia. 2014. 97’. 14 anos. Sinopse: Timbuktu está mergulhada em silêncio, portas fechadas e ruas desertas. Já não há música, futebol ou cigarros. Acabaram-se os risos, e as mulheres tornaram-se sombras. Extremistas religiosos espalham o terror pela região. Longe do caos, nas dunas, Kidane leva uma vida tranquila com a mulher e a filha.

MATINÊ - 21/8 (domingo, às 15h) -       Kiriku e a Feiticeira (Kirikou et la Sorcière). De Michel Ocelot. França. 2001. 70’. Livre. Sinopse: Uma história que celebra a coragem, a curiosidade e a astúcia sobre uma comunidade subjugada por uma terrível feiticeira. Para libertar a sua aldeia, Kiriku, um menino que nasceu para combater o mal, enfrenta o poder de Karabá e seus guardiões.
           
21/8 (domingo, às 18h) - Os Deuses Devem Estar Loucos (The Gods Must Be Crasy). De Jamie Uys. 1981. Botsuana. 100’. Livre. Sinopse: Uma garrafa de coca cola jogada de um avião faz os nativos acreditarem que aquilo é um presente dos deuses. Mas como isto gera uma série de problemas insolúveis, eles decidem devolvê-la aos deuses, escolhendo um dos nativos para cumprir a missão.

Reflexos do Pensamento Filosófico   

25/08 (quinta, 19h30) - A Batalha Pelo Império (Kong Zi). De Mei Hu. China. 2010. 120’. 14 anos. Sinopse: Confúcio é um influente ministro que se destaca pela clareza de pensamento, prestígio e autoridade em um dos impérios da China antiga. Mas, uma traição política coloca o imperador contra Confúcio que é injustamente deposto e mandado para o exílio. Desde então, a sua luta não só contribuirá para a unificação da China, como mudará a história da humanidade.
           
26/08 (sexta, 19h30) - Quando Nietzsche Chorou (When Nietzsche Wept). De Pinchas Perry. EUA. 2007. 104’. 14 anos. Sinopse: A história de um fictício encontro entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, professor de Sigmund Freud, quando Nietzsche ainda era um pensador desconhecido, pobre e com tendências suicidas. Breuer é procurado por uma amiga de Nietzsche para que o médico o trate com a sua controversa terapia das palavras.
           
27/08 (sábado, 19h30) - O Destino (Al-Massir). De Youssef Chahine. Egito/França. 1997. 125’. 14 anos. Sinopse: No século XII, em Córdoba, o filósofo Averroes cria uma escola de Pensamento que até hoje influencia todo o Ocidente. No entanto, o Califa Al-Mansur ordena que todos os seus livros sejam queimados. Familiares e discípulos resolvem então copiar os manuscritos e enviá-los para além das fronteiras do Islã. O longa não é apenas um relato sobre a vida de Averroes. Com surpreendente coragem, Chahine faz uma verdadeira sátira à intolerância e um manifesto à liberdade.
           
MATINÊ - 28/08 (domingo, 15h) - Divertida Mente (Inside Out). De Pete Docter. EUA. 2015. 95’. Livre. Sinopse: Riley é uma garota de 11 anos que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem se mudar para San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, nem sempre as coisas se passam como ela gostaria.
           
28/06 (domingo, 18h) - Violette (Violette). De Martin Provost. França. 2014. 126’. 14 anos. Sinopse: Em Paris, nos agitados anos entre as duas guerras, Violette Leduc encontra Simone de Beauvoir. Entre elas, começa uma intensa amizade baseada na busca pela liberdade e pela escrita por parte de Violette e na convicção de Simone de ter nas mãos o destino de uma escritora muito além do comum. O filme coloca em destaque o pensamento de uma época, quando os protagonistas do existencialismo sugerem outros caminhos mentais e comportamentais.

Serviço

Projeto Cineclube Araucária – O Cinema de Volta a Campos do Jordão
18 a 21/8 - Panorama do Cinema Africano
Quinta a sábado (às 19h30) e domingo (às 15h e às 18h)
25 a 28/8 - Reflexos do Pensamento Filosófico
Quinta a sábado (às 19h30) e domingo (às 15h e às 18h)
Local: Espaço Cultural Dr. Além
Av. Dr. Januário Miráglia, 1582, na Vila Abernéssia. Campos do Jordão/SP
Grátis. Informações: (12) 3664-2300

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Companhia de Danças de Diadema apresenta o projeto CEU que Dança, de agosto a dezembro

A Companhia de Danças de Diadema realiza - de agosto até dezembro - o projeto CEU que Dança, no Centro de Artes e Esportes Unificado (na Praça CEU das Artes de Diadema). O projeto, que envolve dança, educação e entretenimento, leva atividades corporais para os frequentadores do novo espaço de cultua e lazer da cidade. A linguagem da dança é apresentada de forma acessível em atividades itinerantes.

Nos dias 26 de agosto (sexta), 10 e 30 de setembro (sábado e sexta), 7 e 15 de outubro (sexta e sábado), 18 e 26 de novembro (sexta e sábado) e 3 de dezembro (sábado), no período das 10h às 11h30 e das 13h30 às 15h, a Companhia desenvolve várias atividades em espaços deferentes da Praça, de acordo com a frequência e faixa etárias do público presente:
  • Nos espaços externos da Praça acontecem eventos do projeto Bailando na Cidade, espetáculos e dança do repertório da companhia.
  • Como aquecimento para os participantes das atividades, a Companhia coordena um percurso na Pista de Caminhadas.  
  • No Playground da Praça, Vivências Corporais no Parquinho unem crianças e bailarinos numa intervenção com vivências corporais que interagem com os equipamentos de lazer.
  • No espaço do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), o projeto Bailando em Família promove o encontro entre crianças e seus familiares em uma aproximação divertida por meio de jogos de movimento de dança.
  • O Auditório vai receber Aulas de Danças e Ritmos Diversos com vivências para todas as idades.

O projeto CEU que Dança parte do princípio de que todos podem encontrar uma maneira de se expressar por meio da dança e do movimento. “A dança, uma manifestação tão antiga quanto o homem, é expressão de alegria, de comemoração e de comunicação com o próprio corpo. O sentido da sigla CEU também pode ser compreendido pelo sinônimo da palavra céu: vastidão, amplitude e totalidade: razões para expressar o prazer em exercitar os movimentos no corpo”. Comenta Ana Bottosso, diretora da Companhia de Danças de Diadema.

Esta é uma iniciativa da Associação Projeto Brasileiro de Dança, Projeto Bailando em Cirandas e a Companhia de Danças de Diadema, que atua no cenário artístico há 21 anos. A realização do projeto conta com o apoio da Prefeitura do Município de Diadema e do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Ficha técnica - Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Assistente de produção / comunicação: Renato Alves. Artistas orientadores: Ana Bottosso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Dayana Brito, Elton de Souza, Fernando Gomes, Jean Valber, Rafael Abreu, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves.  Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação.

Serviço

Projeto: CEU que Dança
Com Companhia de Danças de Diadema
Local: Centro de Artes e Esportes Unificado (Praça CEU das Artes).
Endereço: Avenida Chico Mendes com Avenida Afonso Monteiro da Cruz, s/n
Jardim Inamar. Diadema/SP.
Horários: 10h às 11h30 / 13h30 às 15h
Entrada franca. Classificação: Livre. Não é necessário fazer inscrição.
Informações: (11) 99992-7799 / 98038-5557 e http://www.ciadedancas.apbd.org.br

Datas
  • 26 de agosto. Sexta-feira
  • 10 e 30 de setembro. Sábado e sexta-feira
  • 07 e 15 de outubro. Sexta-feira e sábado
  • 18 e 26 de novembro. Sexta-feira e sábado
  • 03 de dezembro. Sábado

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Leonardo Sakamoto participa de debate sobre microviolências promovido pela Cia. de Teatro Heliópolis

A Companhia de Teatro Heliópolis realiza, no dia 21 de agosto (domingo, às 16 horas), o debate A Naturalização da Violência: a opressão do dia-a-dia com participação do jornalista Leonardo Sakamoto. A conversa acontece na Casa de Teatro Maria José de Carvalho, sede do grupo, na Rua Silva Bueno, 1533, no bairro Ipiranga.

O evento - aberto ao público e com entrada franca - conta ainda com participação da mediadora Maria Fernanda Vomero, crítica teatral, jornalista e ativista que desenvolve pesquisa acadêmica sobre a relação entre as artes da cena e os direitos humanos.

Esse debate / conversa mediada é a primeira ação aberta ao público do grupo, prevista no projeto Microviolências e Suas Naturalizações, contemplado pela 28ª Edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Uma série de atividades será realizada durante o processo de pesquisa para montagem do próximo espetáculo da Companhia de Teatro Heliópolis, previsto para estrear em meados de 2017.

Leonardo Sakamoto - jornalista e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo – já cobriu conflitos armados em diversos países, bem como registrou e denunciou o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Professor de Jornalismo na PUC-SP, ele foi pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York (2015-2016), e professor de Jornalismo na ECA-USP (2000-2002). É diretor da ONG Repórter Brasil e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão. Escreve diariamente no portal UOL sobre direitos humanos.

Serviço

Debate/conversa mediada: A Naturalização da Violência: a opressão do dia-a-dia
Dia 21 de agosto. Domingo, às 16h
Convidado: Leonardo Sakamoto
Mediação: Maria Fernanda Vomero
Local: Casa de Teatro Maria José de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1533. Ipiranga/SP. Tel: (11) 2060-0318
Grátis. Não é necessário fazer inscrição.
Público alvo: interessados em geral.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Cia de Teatro Heliópolis volta ao cartaz com Um Lugar ao Sol em curta temporada

Com encenação de Miguel Rocha, montagem cumpre temporada de 3 a 25 de setembro na sede do grupo, a Casa de Teatro Maria José de Carvalho.

O espetáculo Um Lugar ao Sol, da Companhia de Teatro Heliópolis, reestreia no dia 3 de setembro na Casa de Teatro Maria José de Carvalho (Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga), em São Paulo. O enredo foi inspirado em histórias de vida de moradores de Heliópolis.

Com encenação de Miguel Rocha e texto de Willian Costa Lima, a montagem fica em cartaz entre os dias 3 e 25 de setembro, sempre aos sábados (20h) e domingos (19h). O elenco é formado pelos atores Dalma Régia, David Guimarães e Klaviany Costa.

Um Lugar ao Sol foi construída a partir de um processo colaborativo coordenado por Miguel Rocha, no qual os artistas envolvidos no projeto realizaram intensa pesquisa pessoal em Heliópolis, zona sul de São Paulo. O intuito foi a coleta de depoimentos de moradores sobre o que seria “um lugar ao sol” para cada um deles. O eixo dramático do espetáculo discorre sobre a vida de quatro moradores de uma comunidade que, após vivenciarem acontecimentos marcantes, buscam compreender o sentido de suas vidas no cotidiano. Embora as histórias dividam um espaço comum, cada uma se propõe a narrar um sonho diferente.

Na encenação, a história de Eliete dos Cachorros fala do abandono familiar. Ela é uma idosa esquecida pelos filhos que encontra em seus 11 cachorros a possibilidade de construir uma nova “família”. A loucura e a imaginação são as vias encontradas pela personagem para encarar a dor da realidade e, ludicamente, construir sua família ideal. A personagem Juvenal é um pedreiro que durante anos cumpre metodicamente seu ofício de construir casas, mas, em determinado momento, percebe-se só. O talento para o trabalho se contrapõe à dificuldade em erguer uma sólida relação afetiva com alguém, agravada pelo alcoolismo. A busca por um relacionamento que preencha este vazio é o seu grande desafio.

Uma terceira história é contada por todo elenco, não especificamente focada em um personagem, mas em um discurso mais social e crítico: o da realidade dos jovens estudantes das periferias. Trata-se de uma dolorosa e divertida epopeia em busca do ingresso numa universidade. Por fim, o espetáculo retrata o assassinato da menina Leonarda, morta no caminho entre sua casa e a escola. A narrativa, inicialmente, retrata o ponto de vista da mãe, mas deixa de ser subjetiva à medida em que a comunidade se envolve no caso, diante da dor dessa mãe. Embora não seja possível olugar ao sol” da mãe ser alcançado, o triste episódio uniu a comunidade  em busca de um mesmo ideal: a paz. 

Segundo o diretor Miguel Rocha, “a junção das histórias acontece em uma estrutura fragmentada, dispondo-se à construção de uma visão híbrida e humana do que possa vir a ser um lugar ao sol para personagens oriundos de uma realidade social desprivilegiada”.

Um teatro dos tempos líquidos parece boa definição para o novo espetáculo da Companhia de Teatro Heliópolis. Prosseguindo a linha de pesquisa dramática a partir de experiências comunitárias, o grupo chega a um plano poético que nos leva a muitas reflexões sobre a arte na cidade contemporânea. (...) Os intérpretes - Dalma Régia, Davi Guimarães e Klaviany Costa - apropriaram-se dessas histórias, melhor dizendo: dessas personas. Sente-se em suas performances a busca da verdade humana, que seus próprios personagens perseguem. Estabelecem, desde o início, uma atmosfera de medo, que faz lembrar os “tempos líquidos” de Zygmunt Balman. São flagelados de uma cidade onde o medo, que também é líquido, escorre pelos becos e vielas. O medo de um vulto na esquina. O medo do caminho entre a casa e a escola. O medo dos ruídos, o medo dos olhares, o medo do que não se vê. (...) - Sebastião Milaré

Ficha técnica

Encenação: Miguel Rocha
Texto: William Costa Lima
Elenco: Dalma Régia, David Guimarães e Klaviany Costa
Direção musical: William Paiva
Músicos: Caio Madeira e Juan Rogers
Preparação corporal e direção de movimento: Lucia Kakazu
Cenografia e figurino: Clau Carmo
Realização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis

Serviço

Espetáculo: Um Lugar ao Sol
Com Companhia de Teatro Heliópolis
Reestreia: dia 3 de setembro. Sábado, às 20h
Casa de Teatro Maria José de Carvalho
Rua Silva Bueno 1533, Ipiranga/SP. Tel: (11) 2060-0318
Temporada: 3 a 25 de setembro. Sábados (20h) e domingos (19h)
Duração: 65 min. Gênero: Drama. Classificação: Livre.
Ingressos: Pague quanto puder (bilheteria 1h antes das sessões)
80 lugares. Não possui acessibilidade, estacionamento e ar condicionado.

Companhia de Teatro Heliópolis

A Companhia de Teatro Heliópolis surgiu no ano 2000, reunindo jovens da comunidade, sob direção de Miguel Rocha e apoio da UNAS (União de Núcleos e Associações de Moradores de Heliópolis e Região), com o objetivo de montar o espetáculo A Queda para o Alto, baseado no romance homônimo de Sandra Mara Herzer. Entre a primeira peça e os trabalhos mais recentes, foram 15 anos de conquistas, dificuldades e aprendizados. "O teatro que optamos fazer está em sintonia com nossas vidas, em profunda conexão com elas", afirma o diretor.

A companhia já realizou nove espetáculos, todos criados em diálogo com os anseios e as vivências que permeiam a realidade de Heliópolis. Depois de A Queda Para o Alto, vieram as peças Coração de Vidro (2004) e Os Meninos do Brasil (2007). Entre 2008 e 2009, com o patrocínio da Petrobras, foi iniciado o Projeto Arte e Cidadania em Heliópolis, visando o aprimoramento artístico dos jovens atores, que se constituiu de quatro fases (formação, pesquisa, criação e apresentação), com encontros diários e aulas dadas por profissionais convidados. O projeto teve três módulos e cada um resultou em um espetáculo: O Dia em que Túlio Descobriu a África (2009); Nordeste/Heliópolis/Brasil – Primeiro Ato (2011) e Um Lugar ao Sol (2013). Passaram pelo processo nomes como Silvana Abreu, Paulo Fabiano, Raquel Ornellas e Marcelo Lazzarato, entre outros. Nesse período, a companhia também montou a peça Eu Quero Sexo... Será que Vai Rolar? (2010).

Depois de várias formações, a Companhia de Teatro Heliópolis é formada hoje pelo núcleo central constituído por Dalma Régia, Davi Guimarães, Donizeti Bonfim e Klaviany Costa, além do diretor Miguel Rocha, todos moradores da comunidade. Desde 2010, a trupe ocupa sede própria: a Casa de Teatro Maria José de Carvalho, um imóvel cedido pela Secretaria Estadual de Cultura e situado no Ipiranga, bairro vizinho a Heliópolis. Foi ali que a companhia recebeu o diretor Mike van Alfen, do grupo holandês MC Theater, formado por jovens descendentes de imigrantes, para uma série de workshops como parte de um intercâmbio artístico internacional. O projeto resultou no espetáculo A Hora Final, apresentado por atores brasileiros e holandeses na sede do MC Theater, em Amsterdã.

E, em comemoração aos 15 anos de sua trajetória, marcada pela resistência artística e pela perseverança, a companhia realizou, em agosto de 2015, a 1ª Mostra de Teatro em Heliópolis, com o objetivo de oferecer um panorama dos espetáculos criados por grupos periféricos que desenvolvem suas atividades em comunidades populares na cidade de São Paulo.

A Companhia de Teatro Heliópolis foi contemplada pela 25ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo com o projeto Onde o Percurso Começa? Princípios de Identidade e Alteridade no Campo da Educação, com duração 12 meses, que resultou na montagem A Inocência do Que Eu (Não) Sei indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (2015) nas categorias Melhor Espetáculo e Prêmio Especial pela Pesquisa em escolas públicas de Heliópolis. Em 2016, estreou Medo, espetáculo baseia-se nos atentados de 2006 na cidade de São Paulo e traz consigo a memória de mulheres que perderam seus filhos, usando a carga semântica do casarão de três níveis (sede do grupo). Foi contemplada pela 28ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo com o projeto Microviolências e Suas Naturalizações.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Leitura dramática de “A Terra Prometida” de Samir Yazbek acontece em Londres

Samir Yazbek (por Fernando Stankuns) 
No próximo dia 12 de agosto, acontece a leitura dramática da peça “A Terra Prometida”, do dramaturgo Samir Yazbek, na embaixada do Brasil em Londres, às 19h (hora local).

Com iniciativa do ator Marcio Mello, a leitura inaugura o projeto de montagem do espetáculo, com previsão de estreia em outubro, no Diorama Theatre, em Londres. Além de Marcio Mello, participa da leitura o ator inglês Rufus Graham. A direção é de Ramiro Silveira.

A montagem brasileira de “A Terra Prometida” estreou no Teatro Anchieta (Sesc Consolação) em 2001, com Luiz Damasceno e Marco Antônio Pâmio no elenco, e direção de Luís Artur Nunes. Em 2002, o jornal O Globo escolheu o espetáculo entre os dez melhores do ano.

À época, o autor vinha de um grande sucesso de crítica e público: “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de Melhor Autor), peça que recentemente comemorou 15 anos em cartaz (com várias temporadas). Outro destacado espetáculo de Yazbek é “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de Melhor Autor), que abordava a imigração libanesa durante o período da ditadura militar brasileira. Samir Yazbek tem sido reconhecido como um dos mais importantes dramaturgos nacionais, com crescente projeção internacional.

Em 2002, a peça cumpriu temporada no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro (RJ). No mesmo ano viajou pelo interior de SP, com o apoio do Sesi. Ainda em 2002, marcou presença no 9º Porto Alegre em Cena, tradicional festival de teatro do país. Em 2003, o espetáculo reestreou no Teatro do Centro da Terra, em São Paulo (SP), e em seguida voltou a viajar pelo interior de SP, dessa vez com o apoio do Sesc.

Sobre “A Terra Prometida”

“A Terra Prometida” recria personagens do Livro do Êxodo, da Bíblia, para contar uma história ao mesmo tempo moderna e atemporal. As personagens são Moisés (que vaga há 40 anos pelo deserto em busca da terra prometida) e seu sobrinho Itamar (filho de seu irmão Aarão, sumo-sacerdote do povo de Israel).

Aarão acaba de morrer, e Moisés espera que seu sobrinho ocupe não só o lugar do pai como líder religioso, mas que também o substitua na condução do povo hebreu para a “terra prometida” por Jeová. Itamar, porém, deixou de crer nesse sonho, assim como no Deus que o teria gerado, e deseja abandonar tudo para percorrer um novo caminho.

Por meio dessas figuras, a peça encarna duas gerações que se confrontam e se desafiam no plano de suas convicções e utopias. Moisés representa a tradição e os valores da fé. Itamar deposita sua confiança na moral dos homens e na ética estabelecida pelas relações.

“A Terra Prometida”, através da releitura da história bíblica, pretende investigar o que seria a "terra prometida" hoje em dia, por meio de uma discussão, em forma de parábola, sobre ética e fé no mundo contemporâneo.

Fortuna crítica da montagem brasileira

Em São Paulo

 "‘A Terra Prometida’ convida os espectadores à reflexão".
(Aguinaldo Ribeiro da Cunha, Diário de São Paulo)

“Quem quiser poesia, não deve deixar de ver (...) à montagem de ‘A Terra Prometida’, um poema dramático de Samir Yazbek de rara intensidade, uma discussão da condição humana conduzida com mestria pelos atores Luiz Damasceno e Marco Antônio Pâmio, dirigida (...) por Luiz Arthur Nunes".
(Alberto Guzik, Site Bravos Atores)

"O que poderia cair em um embate de ideologias acaba sendo o desvendamento recíproco de dois homens – quase tão perplexos com os 'desígnios' da história quanto os que esperamos por Godot."
(Caderno Mais, Folha de São Paulo)

"O texto brilhante é de Samir Yazbek, a mais nova revelação de dramaturgia do teatro brasileiro. (....) Yazbek tem a densidade humana e a competência para defender profundamente seus personagens, deixando transparecer todas as suas qualidades e falhas, sem maniqueísmos. É um autor original que foge do realismo piegas e egocentrista que costuma dominar a nova dramaturgia. Tem universalidade. Ainda vamos ouvir e ver muitas peças suas. Ele tem genialidade e conhece seu ofício!".
(Carmelinda Guimarães, A Tribuna de Santos)

"É um belo texto baseado no Livro do Êxodo, da Bíblia. Teatro que prende pela força das palavras e das idéias transmitidas por atores apaixonados".
(Jefferson Del Rios, Revista Bravo)

"Tudo gira em torno de um diálogo muito claro e sincero, que denota bastante talento do autor, a respeito do povo judaico e de sua procura pela terra prometida".
(Maria Lúcia Candeias, Gazeta Mercantil)

"Bem construídos, os diálogos revelam amadurecimento do autor ao colocá-los a serviços das idéias. O texto é tecido com diálogos curtos, envolvidos por camadas de silêncio, cuja soma resulta em uma partitura irônica, poética e musical a um só tempo".
(Marici Salomão, Revista Bravo)

"O público sai não comovido, mas preenchido. O espetáculo honra não só quem o faz, mas sobretudo quem o vê".
(Sérgio Salvia Coelho, Folha de São Paulo)

 No Rio de Janeiro

"A singeleza da proposta, somada ao empenho do autor em explorar para um público contemporâneo as questões éticas tão relevantes no texto bíblico, torna sua tentativa muito mais bem sucedida do que tem sido alcançado com os ‘Diálogos’ de Platão, por exemplo".
(Bárbara Heliodora, O Globo)

"Embora o texto de Yazbek se situe num contexto bíblico, sem dúvida ele o transcende, à medida que vários temas que aborda – fé, liberdade de escolha e os riscos da intolerância, entre outros – são inerentes aos tempos atuais. E cabe ainda ressaltar a pertinência de todos os argumentos dos personagens em conflito, invariavelmente expressos com clareza e em total sintonia com a personalidade dos personagens".
(Lionel Fischer, Tribuna da Imprensa)

"‘A Terra Prometida’ confirma Samir Yazbek como um autor bem mais do que promissor".
(Macksen Luiz, Jornal do Brasil)

Sobre Samir Yazbek

Crédito: Heloisa Bortz
Samir Yazbek é dramaturgo e diretor teatral. Consolidou sua formação com o diretor Antunes Filho, no CPT (Centro de Pesquisa Teatral) do Sesc (Serviço Social do Comércio), em São Paulo (SP). Escreveu, entre outras peças, “O Fingidor” (Prêmio Shell 1999 de melhor autor), “A Terra Prometida” (entre os dez melhores espetáculos de 2002, segundo O Globo), “A Entrevista”, “As Folhas do Cedro” (Prêmio APCA 2010 de melhor autor) e, mais recentemente, o díptico teatral "Brasil: o Futuro que Nunca Chega", composto por "Princesa Isabel" e "D. Pedro II". Além de seu trabalho na Cia Teatral Arnesto nos Convidou, escreve artigos para a imprensa, participa de festivais, ministra palestras, cursos e oficinas de dramaturgia em todo o Brasil. No exterior, fez conferências em Cádiz (Espanha), Londres (Inglaterra) e Minnesota (EUA). Teve alguns de seus textos publicados – e encenados – não somente no Brasil, mas em Cuba, França, Inglaterra, México, Polônia e Portugal. Coordena o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Dramaturgia da ESCH (Escola Superior de Artes Célia Helena), em São Paulo (SP).