segunda-feira, 15 de julho de 2019

Teatro do Incêndio reage ao estrangulamento cultural e lança programação de resistência


Programação traz cinco espetáculos, roda de samba e oficinas livres para crianças e jovens.


Sem apoio de nenhuma natureza, a Cia. Teatro do Incêndio reage ao atual momento de ‘estrangulamento cultural’ e lança programação de resistência para o segundo semestre. Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida é o nome escolhido para dar unidade a uma programação que inclui, de julho a dezembro, cinco espetáculos do repertório do grupo, uma roda de samba e oficinas livres de artes para crianças e adolescentes.

“Essa ação tem duas intenções: não aceitar a regra do jogo para a arte que não seja a do artista criador e contar com o nosso público para manter nossas atividades”, comenta Marcelo Marcus Fonseca, diretor artístico do Teatro do Incêndio. Sobre o valor dos ingressos para os espetáculos ser de R$ 80,00, o diretor justifica: “um preço razoável para o trabalho sério que o grupo desenvolve. A companhia tem 23 anos de sobrevivência. Sabemos que nosso trabalho vale até mais. Neste momento, ingressos populares só com subsídio”.

Os espetáculos - todos dirigidos por Marcelo Marcus Fonseca - que compõem a programação são (um a cada mês): São Paulo Surrealista (2012 / 2014 – foto acima), O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica (2014 / 2015), O Santo Dialético (2016), A Gente Submersa (2017) e Rebelião - O Coro de Todos os Santos (2018). Esta mostra sintetiza o trabalho de pesquisa de linguagem dos últimos sete anos do coletivo, período em que construiu três teatros até conquistar sua sede definitiva na emblemática entrada do bairro Bixiga, esquina das ruas Treze de Maio e Santo Antônio, onde já funcionou a lendária boate Igrejinha e o Café Soçaite.

No dia 27 de julho, uma roda de samba comemorativa dos 20 anos do grupo Inimigos do Batente inaugura a programação, aberta ao público. A Rua Treze de Maio será fechada (na região do teatro) durante todo o dia para receber convidados e moradores do Bixiga na roda de samba Incêndio na Boca da Noite.

Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida conta também com ações gratuitas, no caso do projeto Sol-Te – Oficina Livre de Teatro que oferece oficinas livres para crianças e adolescentes, divididas em idades de 6 a 11 anos e de 12 a 17 anos, aos sábados. As inscrições estão abertas. Em dezembro, acontecem apresentações artísticas dos alunos dos dois módulos. Desde 2014, o Sol-Te nunca havia ficado sem uma edição semestral, como aconteceu em 2019 por falta de verba.

Inscrições para o Sol-Te

As inscrições para o Sol-Te – Oficina Livre de Teatro estão abertas até o dia 31 de julho. O projeto (grátis) é destinado a crianças e adolescentes residentes, principalmente, no bairro Bixiga, na região da Bela Vista, comunidade na qual o Teatro do Incêndio se insere. O Sol-Te é dividido em duas turmas de 20 participantes cada: Pe.que.nos (6 a 11 anos) e E.vo.lu.ir (12 a 17 anos). As aulas são ministradas aos sábados, às 13h e às 15h, a partir do dia 3 de agosto. Esta iniciativa visa estimular a criatividade e o aprendizado, além de ampliar referências por meio das artes cênicas e da conscientização social. O projeto promove acolhimento e mergulho em diversas áreas culturais e artísticas, a partir das artes cênicas - envolvendo teatro, música, circo, dança e cultura popular brasileira.

Sol-Te – Oficina Livre de Teatro. Inscrições (acompanhados por responsáveis): Segunda e terça (13h às 20h); quarta a sábado (13h às 15h). Apresentar cópias de RG, comprovante de residência e foto 3x4. Público-alvo: jovens e adolescentes da região da Bela Vista (6 a 17 anos). Horários: Pe.que.nos (13h às 14h30) e E.vo.lu.ir (15h às 16h30), sábados ,a partir de 3 de agosto. 20 vagas. Informações: (11) 98328-6358

CRONOGRAMA
Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida

Roda de samba: Incêndio na Boca da Noite
27 de julho. Sábado, das 14h às 22h
Ingresso: Contribuição voluntária. Livre.

A Rua Treze de Maio, em frente ao Teatro do Incêndio, será fechada, das 14h às 22h, para receber na calçada do Teatro uma roda de samba comemorativa dos 20 anos do grupo Inimigos do Batente.

Espetáculo-deboche: São Paulo Surrealista
17 e 18 de agosto. Sábado (às 21h) e domingo (às 20h)
Duração: 70 min. Classificação: 18 anos. Gênero: Surrealismo
Ingressos. R$ 80,00

O espetáculo é uma ode à cidade de São Paulo e aos seus personagens, confrontando - em um jogo de imagens sobrepostas - as contradições e fantasias da metrópole. A montagem - que teve consultoria do escritor e poeta Claudio Willer - não conta, necessariamente, uma história. Para revelar a cidade real, nada é realista. Os textos são colagens emolduradas por imagens e figuras da metrópole, sejam elas reais ou distorcidas, tendo na música ao vivo um elemento essencial para traduzir a pulsação. Os Nove Círculos do Inferno são os degraus propostos pelo espetáculo, inspirados na primeira parte da Divina Comédia (Dante Alighieri), para explorar os signos, ou infernos, da cidade. 

“Esta montagem propõe também que o público perceba a cidade pelos olhos de André Breton, um dos criadores do surrealismo, em um jogo que ressalta pontos turísticos, monumentos, terreiros, restaurantes e bordeis paulistanos”, explica o diretor Marcelo Marcus Fonseca. Mário de Andrade, Roberto Piva, Pagu, nativos, cidadãos comuns, ninfas e animais recebem o surrealista André Breton, observado por Antonin Artaud (dramaturgo francês, surrealista), para um mergulho na capital paulista, percorrendo Os Nove Círculos do Inferno. Em cena, 40 atores em uma celebração musical da cidade com alusões ao cinema de Pier Paolo Pasolini e Frederico Fellini e textos escritos durante o processo com base na escrita automática característica do surrealismo. Todas as canções foram compostas por Marcelo Fonseca e Wanderley Martins especialmente para o espetáculo, algumas delas “em parceria” com Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.

FICHA TÉCNICA - Com: Cia. Teatro do Incêndio. Roteiro e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Figurinos: Gabriela Morato e elenco. Músicos: Bisdré Santos, Yago Medeiros, Renato Silvestre e Xantilee de Jesus. Arte gráfica: Gus Oliveira. Direção musical: Bisdré Santos. Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez da Silva Siqueira. Composições originais: Marcelo Marcus Fonseca e Wanderley Martins. Produção e realização: Gabriela Morato e Teatro do Incêndio. Elenco: Marcelo Marcus Fonseca, Gabriela Morato, Elena vago, David Guimarães, Diogo Cintra, Ana Moretto, Valcrez Siqueira, Yago Medeiros, Renato Silvestre, Vinícius Árabe, Gus Oliveira, Gui Mameluco, Luiz Castro, Maíra Amorim, Jade Buck, Heloisa Feliciano, Isabela Madalena e mais 19 atores.

Espetáculo: O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica
14 e 15 de setembro. Sábado (às 21h) e domingo (às 20h)
Duração: 80 min. Classificação: 16 anos. Gênero: Musical surrealista sociológico.
Ingressos. R$ 80,00

Dirigido por Marcelo Marcus Fonseca com textos de Schopenhauer, Umberto Eco e diálogos criados pelo diretor, a peça foi criada em sala de ensaio por experimentos de associação livre e sugestões sonoras. O título é uma citação do poeta Roberto Piva, que faz uma analogia do samba com a pornografia no sentido de que o “bom ouvido” não dá lucro às gravadoras. Carregada de símbolos, a encenação conta com uma primeira parte expressionista, conduzida por Carmen Miranda (Gabriela Morato) e Ismael Silva (Diogo Cintra). Nesta, gravações originais sintetizam uma parte da história do Brasil até “a morte” do samba junto com sua embaixatriz em depressão, amparada por milhares de comprimidos. Cenas também recriam fatos sobre compositores que se tornaram lendas da música brasileira, como o suicídio de Assis Valente, o soco de Madame Satã (Valcrez Siqueira) em Geraldo Pereira, que o levou à morte, e a partida precoce de Noel Rosa (Gustavo Oliveira) e sua relação com a cantora Aracy de Almeida (Bia Sabiá).

O espetáculo lança mão ainda de outras linhas de vanguarda como Dadaísmo, Modernismo e Naturalismo para contar a trajetória da MPB e a influência da música estrangeira no comportamento e “ouvido” do brasileiro. Figura ímpar musica brasileira, Vinícius de Moraes (Marcelo Marcus Fonseca) transita com leveza pelas cenas como se fosse o próprio espírito do samba, da bossa nova. Além de sua relação com Tom Jobim (Gustavo Oliveira), em uma cena ele convida a plateia a se deitar na Praia de Itapuã, junto com um coro de Iemanjás; outras cenas merecem destaque: Ary Barroso realiza um show de calouros em um canteiro de obra; a noite em que Baden Powell (Victor Dallmann) e Vinícius compuseram o “Samba em Prelúdio”; as mortes de Maysa e Dolores Duran; e a partida de Nara Leão (Elena Vago)  conduzida por um “coro de morte”.

FICHA TÉCNICA - Direção e dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca. Direção musical: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca. Elenco: Gabriela Morato, Marcelo Marcus Fonseca, Vinicius Arabe, Diogo Cintra, Gustavo Oliveira, Valcrez Siqueira, Kaena Chioratto, Elena Vago, Jade Buck, Heloisa Feliciano, Isabela Madalena, Gui Malemuco, Renato Silvestre e Bisdré Santos (Violão de 7 cordas). Iluminação: Valcrez Siqueira e Marcelo Marcus Fonseca. Figurinos: Gabriela Morato. Produção: Gabriela Morato e Cia. Teatro do Incêndio.

Espetáculo: O Santo Dialético
19 e 20 de outubro. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Duração: 150 min. (com intervalo de 20 min e jantar opcional)
Classificação: 14 anos. Gênero: Drama brasileiro.
Ingressos. R$ 80,00

A montagem - resultante do processo de pesquisa do projeto A Teoria do Brasil - investiga os vestígios da essência ancestral do brasileiro por meio de pessoas que, vivendo em São Paulo, perderam o contato com suas origens, e passaram a habitar um mundo determinado por valores urbanos. Dividida em dois atos, parte do ponto de vista de pessoas comuns, inquietadas pelo esquecimento e pela perda de fatos de sua própria história, que seguem em busca de uma mitologia que possa explicá-la. A peça propõe o entendimento da descaracterização do negro, do índio e do próprio europeu (transformados em outra raça), indo à procura desse “novo povo”, o brasileiro, levando cada personagem numa espécie de voo interior rumo à própria raiz.

No enredo, seis histórias paralelas, entrecortadas, que criam um mosaico da mistura racial brasileira: um índio, tirado aos oito anos de sua tribo por padres, retorna do seminário para encontrar sua aldeia; uma moradora de rua acredita ter sido chamada para uma missão e encontra o sincretismo pelo caminho; um casal negro, evangélicos, vive o drama de não conseguir ter filhos, enquanto o marido é atormentado por sons antigos que ele não reconhece; e um publicitário não se encontra no próprio corpo, enquanto sua mulher sofre de uma doença terminal. Com música ao vivo e trilha sonora original, a peça propõe uma paisagem diversa, levando o público por lugares do centro, periferia e interior do Brasil. No intervalo, pratos da culinária brasileira, preparados durante o primeiro ato pelo próprio diretor, são oferecidos ao público por um valor à parte.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca. Figurino: Gabriela Morato. Direção musical, composições originais: Bisdré Santos. Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e Renato Silvestre. Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez Siqueira. Assistência de sonoplastia: Victor Castro. Adereços: André Souza, Gabriela Morato e Fabrízio Casanova. Trilha sonora mecânica: Marcelo Marcus Fonseca e Bisdré Santos. Coreografias e preparação corporal: Gabriela Morato. Fotos: Giulia Martins e João Caldas. Realização e produção: Teatro do Incêndio. Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Elena Vago, Ágata Matos, Carlos Gomes, Marcelo Marcus Fonseca, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro, Yago Medeiros, Renato Silvestre, Gui Mameluco, Heloisa Feliciano, Isabela Madalena e Jade Buck. Atriz mirim: Laura de Rita.

Espetáculo: A Gente Submersa
23 e 24 de novembro. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Duração: 120 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Comédia dramática musical.
Ingressos. R$ 80,00

A peça é a primeira parte do trabalho de pesquisa do grupo (A Gente Submersa) sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular, pelo esquecimento das raízes que moldaram o ser brasileiro. A montagem explora o que resta no cotidiano das pessoas dos ensinamentos populares, bem como da função social da dança e das festas tradicionais. A Gente Submersa reúne mais de 20 artistas, entre atores e músicos que transitam pelo teatro, pela dança e por outras linguagens, amparados por composições originais e canções de domínio público. O figurino traz elementos de técnicas artesanais como renda filé, bordados, crochê e tricô, construindo memórias também nos corpos que ocupam o Teatro do Incêndio: um espaço em formato de arena triangular, mantendo as características arquitetônicas originais do local que tem sua própria história.

No enredo, três personagens alegóricas da sabedoria popular vivem uma fábula que se concretiza na cidade. São pessoas centenárias, velhos de espírito juvenil que atravessaram os tempos. Eles seguem pelo mundo, mas o que eles vivem e os lugares por onde passam são apagados. Na cidade se tornam invisíveis; ocupam um espaço, mas são expulsos pela polícia. Conduzidos por um velho vendedor de relógios, chegam a um quilombo onde são vistos e aceitos, povoado por pessoas que fugiram da metrópole. O velho representa o tempo, a sabedoria e os ensinamentos dos mais velhos e dos antepassados. Sem dinheiro, as pessoas do quilombo trocam conhecimentos como aprender a ler e escrever desenhando letras com tintas nas mãos. Lourdes, Benedito e Fulozina ensinam cultura popular para a comunidade que passa a viver em um calendário de festas (congada, maculelê, jongo). Mas o desmatamento chega e destrói o quilombo mostrando o ciclo sem fim da destruição.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção geralMarcelo Marcus Fonseca. Figurinos: Gabriela Morato. Iluminação: Kleber Montanheiro. Direção musical e composições: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca. Cenografia: Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca. Coreografia e preparação corporal: Gabriela Morato. Coordenação: Jorge Ferreira Silva. Equipe técnica: Alicio Silva, Cleiton Willy, Deoclecio Alexandre, Vitor Caires e Murilo Manino. Piso de cena: Jorge e Denis Produções Cenográficas. Criação e coordenação de adereços: Gabriela Morato. Assistência de figurinos e produção: Bianca Brandino. Confecção/adereços: Victor Castro e André Souza. Música ao vivo: Bisdré Santos, Renato Silvestre e Yago Medeiros. Música “Movimento dos Sem Chuva”: Cristóvão Gonçalves. Design gráfico: Gustavo Oliveira. Fotos: Giulia Martins. Produção e realização: Teatro do Incêndio. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Anderson Negreiro, Lia Benacon, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro, Marcelo Marcus Fonseca, Ellen da Costa Marins, Thalía Melo, Jade Buck, Gui Mameluco, Heloisa Feliciano e Isabela Madalena.

Apresentações: Sol-Te
7 de dezembro. Sábado, às 15h30 e às 19h30
Duração: 1h. Classificação: Livre
Ingressos: Contribuição voluntária.

Apresentação final dos dois espetáculos criados pelas turmas do projeto Sol-te - Oficina Livre de Teatro, junto aos artistas educadores do Teatro do Incêndio: Pe.que.nos (6 a 11 anos) e E.vo.lu.ir (12 a 17 anos), às 15h30 e às 19h30, respectivamente.

Espetáculo: Rebelião - O Coro de Todos os Santos
14 e 15 de dezembro. Sábado (às 20h) e domingo (às 19h)
Duração: 90 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Drama apocalíptico.
Ingressos. R$ 80,00

Rebelião - O Coro de Todos os Santos é a segunda peça do projeto A Gente Submersa, trabalho de pesquisa do grupo sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular pelo esquecimento das raízes que moldaram o brasileiro. Trata da manifestação popular como revide contra seu apagamento, como arma de guerra no combate à intolerância religiosa, à infantilização cultural produzida atualmente e às ingenuidades que aceitam lutas separadas e compartimentadas na sociedade moderna. No enredo, Artura, Cacimba e Ji saem do interior do país com o intuito de salvar o Brasil, devolvendo para Portugal símbolos da colonização. Para cumprirem a missão eles enfrentam os terríveis Arranca-línguas, figuras míticas que encontram durante a viagem.

O diretor desabafa: “Esse é o espetáculo ‘de saco cheio’. Saco cheio de insensibilidade, de em cima do muro, de engolir a pobreza de manifestações sociais, políticas e culturais no país de Jorge Amado, Vinícius de Moraes, Nelson Sargento. Saco cheio de dizer que gostamos do que não gostamos, de dar ibope para o que não queremos, de desprezar a cultura do nosso país em prol de uma manifestação rasa. A indústria do entretenimento cria um mundo falso, de barulho ensurdecedor para destruir nossa identidade”. E finaliza: “Teatro não é entretenimento”. Rebelião é a revolta de toda a raiz brasileira que se levanta com direito a protestar contra tudo que não lhe representa nas culturas oferecidas pela mídia. Protagonistas nas três montagens do projeto, Gabriela Morato afirma que o trabalho foi fundamental para sua formação como cidadã e como artista. “A mulher é a própria terra, é a vida. Hoje ela descobriu que pode mudar as coisas e que sua força inspira e transforma. Tive a honra de viver nessa trilogia várias faces e idades da mulher brasileira”.

FICHA TÉCNICA - Texto e direção: Marcelo Marcus Fonseca. Figurinos: Gabriela Morato. Iluminação: Rodrigo Alves. Direção musical: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca. Preparação corporal e coreografias: Gabriela Morato. Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e elenco. Fotos: Giulia Martins. Designer gráfico: Gustavo Oliveira. Adereços: André Souza e Gabriela Morato. Produção e realização: Teatro do Incêndio. Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Francisco Silva, Lia Benacon, Valcrez Siqueira, André Souza, Marcelo Marcus Fonseca, Ellen da Costa Marins, Thalía Melo, Jade Buck, Gui Mameluco, Heloisa Feliciano e Isabela Madalena.

Serviço

Projeto: Levante Teatro do Incêndio - Pra Vida e Revida
Ingressos antecipadas para os espetáculos: entrar em contato pelas redes sociais
Bilheteria: 2 horas antes das sessões
Twitter e Facebook: @teatrodoincendio

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 - Bela Vista. SP/SP.
Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561

Assessoria de imprensa – Verbena Comunicação
Eliane verbena e João Pedro
Tel.: (11) 2738-3209 / 99373-0181 – verbena@verbena.com.br

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