quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Vocês Não Entenderam Nada, montagem do Teatro do Incêndio e da Colmeia Produções encerra temporada em 15/12

O texto de René de Obaldia tem Arianne Botelho e Liz Reis no elenco, além do diretor Marcelo Marcus Fonseca. (Fotos: Kym Kobayashi)

A comédia A Babá, do francês René de Obaldia (1918 - 2022) ganhou montagem no Teatro do Incêndio sob o título Vocês Não Entenderam Nada, com direção de Marcelo Marcus Fonseca, que também integra o elenco ao lado de Arianne Botelho e Liz Reis. A montagem - uma realização da Colmeia Produções e da Companhia Teatro do Incêndio - leva ao palco uma síntese da vida moderna e suas deformações nas diversas formas de relacionamento e isolamento. O espetáculo fica em cartaz somente até o dia 15 de dezembro, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h.

Vocês Não Entenderam Nada - cujo título foi extraído do livro Estranhas Experiências, de Claudio Willer (1940 - 2023), consultor teórico do grupo, de 2009 a 2016 - foi traduzido por Clara Carvalho especialmente para o Teatro do Incêndio. A peça trata da vida contemporânea, dos relacionamentos falidos pelo cotidiano, do machismo, da violência e da mecanização do pensamento em uma sociedade dominada pela incapacidade de se comunicar, principalmente da intolerância com o pensamento divergente.

O espetáculo é uma estranha comédia na qual um casal aguarda por uma babá para irem a um jantar com outro casal, que eles não suportam, em uma maçante obrigação social burguesa. Durante a espera, destilam seu ódio um pelo outro, suas frustrações e fracassos e, ao invés da babá esperada, quem toca a campainha é uma Santa que “desce” à terra como jovem crente, personagem semelhante a uma pregadora de Exército da Salvação. Diante da figura inesperada, despejam sobre ela toda sorte de preconceito e objetificação do corpo feminino, levando a Santa à humilhação profunda e, pela maldade de ambos, a sua própria redenção.

Segundo o diretor Marcelo Marcus Fonseca, “Vocês Não Entenderam Nada dialoga com a vida contemporânea, expondo a superficialidade e a literalidade na banalização do peso das palavras na vida moderna, contribuição primeira dos “monólogos” cultuados pelas redes sociais que, no próprio teatro, símbolo da contracenação, se apresenta em uma verdadeira epidemia de solos, como se não houvesse mais compromisso com o outro”. E ele completa: “A peça vai da ironia contundente, do humor ácido e escrachado a violência fatal, cultuada em discursos de ódio cada vez mais comuns em nossos dias e aos processos de isolamento, linchamento e “cancelamento”, usados com forma de “justiça” com as próprias mãos no chamado ‘efeito manada’”.

FICHA TÉCNICA - Texto: René de Obaldia. Tradução: Clara Carvalho. Direção: Marcelo Marcus Fonseca. Assistência de direção: Stella Rocha. Elenco: Arianne Botelho, Liz Reis e Marcelo Marcus Fonseca. Direção musical: André Pereira Lindenberg (Dedéco). Sonoplastia: Stella Rocha. Técnico de som: Danilo Pinheiro. Direção de produção: Vanda Dantas. Desenho de luz: Rodrigo Sawl. Operação de luz: Alex Duarte e Ygor Wille. Figurino: Alison Falconeres. Cenografia: Marcelo Marcus Fonseca e Dan Maaz. Adereços: Vanda Dantas. Fotos: Kym Kobayashi. Assessoria de mídias sociais: Amy Campos e Anna Bia. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização: Cia. Teatro do Incêndio. Coordenação administrativa e gestão cultural: Colmeia Produções. Vivência Artística: Alex Duarte, Anna Bia Viana, Ana Ferrari, Daniel Klaussner, Dan Maaz, Giovanna Garcia, Isabella Correia, Mariana Peixoto, Rafaela Yamamoto e Rafaella Thomé. Projeto: Aumentar É Aumentar-se - Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

O Projeto - Vocês Não Entenderam Nada integra o projeto Aumentar É Aumentar-se, que deu início às comemorações dos 30 anos de trajetória que a Companhia Teatro do Incêndio completa em 2026, agora com toda a sua programação sob gestão da Colmeia Produções. A programação começou em agosto com a peça São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista, de Marcelo Marcus Fonseca, seguida plea montagem de Dois Pedidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos, celebrando os 90 anos de nascimento do autor, além das atividades: Incêndios da Memória - Rodas de Conversa e Vivências; cursos Iluminar e Musicalidades em Cena; Vivência Artística; e Residência Artística. O projeto foi contemplado no Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço
Espetáculo: Vocês Não Entenderam Nada
Temporada: 15 de novembro a 15 de dezembro de 2025
Dias/horário: Sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos:  R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas online: https://www.sympla.com.br/evento/voces-nao-entenderam-nada/3190461.
Bilheteria: 1h antes das sessões. Capacidade: 75 lugares.
Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Gênero: Surrealismo. 

Teatro do Incêndio
Rua Treze de maio, 48 - Bela Vista. São Paulo/SP.
Acessibilidade. Estacionamento pago em frente ou entorno ao Teatro.
Na rede: @teatrodoincendiooficial. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Espetáculo O Território do Samba tem sessões gratuitas no Espaço Cia da Revista

Foto de Vanda Dantas

A Cia. Coisas Nossas de Teatro em parceria com a Colmeia Produções apresenta o espetáculo musicado O Território do Samba no Espaço Cia. da Revista nos dias 27, 28, 29 e 30/11, quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h, com ingressos gratuitos.

Com Cristiano Tomiossi na direção, a dramaturgia é assinada coletivamente por Mawusi Tulani, Cristiano Tomiossi, Roquildes Júnior e Lucas Moura. No palco, um elenco de 19 artistas, entre atores e músicos, dá vida a uma história costurada por sambas de enredo e composições de grandes nomes do samba da zona norte de São Paulo, como Zeca da Casa Verde, Talismã, Carlão do Peruche e Geraldo Filme. Autêntica representante da tradição do samba paulista, Bernadete ‘a Tulipa Negra do Samba’ integra o elenco do espetáculo.

No enredo, a Comunidade da Vila vive o momento mais crítico de sua história. Após o rebaixamento de sua escola de samba no último carnaval, uma avalanche de dívidas e dificuldades financeiras ameaça o que resta da instituição, símbolo de orgulho e resistência para os moradores. O barracão, antes repleto de vida, tornou-se um espaço vazio, dominado pelo eco ausente de tambores e tamborins e pelo brilho opaco de troféus conquistados em uma época que parece cada vez mais distante. Além disso, um dilema também divide os integrantes: será possível preservar a tradição que molda sua identidade ou, para sobreviver, será necessário ceder às mudanças impostas pelos novos tempos?

É neste cenário que emerge a figura de Seu Perninha, o mais antigo integrante da escola - memória viva da comunidade. Ele carrega consigo as histórias de uma época em que as vitórias vinham do suor, da união e da paixão pela escola. Guardião das memórias e da trajetória da agremiação, ele costuma se esconder na quadra, passando boa parte dos dias no barracão, que se transformou em refúgio. Fotografias antigas e fantasias de carnavais passados dividem espaço com as lembranças emocionadas que Perninha compartilha com os integrantes mais jovens.

Seu legado não é apenas de resistência, mas de sabedoria. Perninha acredita que o samba tem forças para resistir, assim como resistiu a tantas outras crises. Para ele, o segredo está na união e no apego às raízes que fizeram da escola um símbolo de paixão e identidade. Ao mesmo tempo, ele sabe que em um mundo regido por interesses econômicos a luta pela autenticidade é cada vez mais difícil, mas não menos necessária. A Escola de Samba da Vila está diante de uma escolha que definirá seu futuro: lutar para preservar sua essência ou aceitar as condições que o mercado impõe para sobreviver no curto prazo.

A montagem O Território do Samba, que teve sua pré-estreia no CEU Jaçanã (28/10), integra o projeto O Samba da Paulicéia e Sua Gente, da Cia. Coisas Nossas de Teatro, contemplado na 43° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, no Edital nº 09/2024/SMC/CFOC/SFA, Processo nº 6025.2024/0021785-8, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Dentro da programação, outras ações foram realizadas: Roda de Samba e Seminário do Samba, no CEU Azul do Mar (6/11). A primeira temporada do espetáculo ocorreu no Teatro Paulo Eiró, do dia 12 ao dia 23 de novembro de 2025, com sessões de quarta a domingo - gratuitas. 

FICHA TÉCNICA: Dramaturgia: Mawusi Tulani, Cristiano Tomiossi, Roquildes Júnior e Lucas Moura. Direção: Cristiano Tomiossi. Assistência de direção: Roquildes Júnior. Direção musical: Roquildes Júnior e Alexandre Moura. Colaboradores artísticos, elenco e músicos: Bernadete, ‘a Tulipa Negra do Samba’, Mawusi Tulani, Arce Corrêa, Vic Andrade, Lívia Camargo, Débora Veneziani, Joaz Campos, Ícaro Rodrigues, João Attuy, Rodrigo Mercadante, Elcine Nunes, Fernanda S. Guimarães, Edu Lima, Tiganá Macedo, Renato Passarinho, Alexandre Moura, André Fajer, Ildo Silva e João Antônio. Cenário e figurino: Kléber Montanheiro. Assistência de figurino: Acrides. Confecção do boneco: Cláudio Cabrera. Cenotécnica: Evas Carretero. Contrarregra: Nilton Araújo. Iluminação: Gui Pereira. Técnico de som: JP. Coreografia: Zuba Janaina. Vídeo: Laerte Késsimos Direção de produção: Vanda Dantas. Produção executiva: Zé Edu. Assistência de produção: Gaê e José Eduardo Rennó. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Gestão: Coisas Nossas de Teatro e Colmeia Produções.

Sinopse - A encenação apresenta a história de uma escola de samba que enfrenta dificuldades, após ser rebaixada. Uma proposta surge prometendo mudar seu destino, mas também pode ameaçar sua tradição. A comunidade se une para decidir o futuro, lutando entre a resistência e a transformação. O espetáculo coloca em cena o orgulho, a história e o sonho de um território inteiro.

Serviço

Espetáculo: O Território do Samba
Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Gênero: Drama musical.
Ingressos: Gratuitos - Bilheteria: 1 hora antes das sessões.
Na rede: @oterritoriodosamba e @ciacoisasnossas. 

Espaço Cia. da Revista
27, 28, 29 e 30 de novembro de 2025
Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 19h.
Alameda Nothmann, 1135 - Santa Cecília. São Paulo/SP.
Metrô Santa Cecília. Possui acessibilidade. Na rede: @ciadarevista. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

SESI Rio Claro promove Oficina de Xilogravura com Pablo Borges, filho de J. Borges

Estão abertas as inscrições para a Oficina de Xilogravura que acontece no Centro Cultural SESI Rio Claro, nos dias 28 e 29 de novembro, sexta, às 14h, e sábado, às 10h. Os interessados devem fazer reserva, gratuitamente, pelo Meu SESI, no portal sesisp.org.br. Esta atividade integra a programação da exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura, em cartaz no local, até o dia 30 de novembro, com visitação gratuita.

A oficina será ministrada pelo artista Pablo Borges, filho de J. Borges, falecido em 2024 aos 88 anos, do qual Pablo também foi aprendiz. A oficina tem como foco principal a teoria inicial de como se fazer uma xilogravura, partindo do desenho e, depois, com a utilização de ferramentas como goiva, formão, faca, lixa, tinta, rolo de impressão etc. Para concluir, é feita a impressão em papel A3. Ao final da oficina, os participantes terão sua própria matriz e sua xilogravura impressa.

Baseada na literatura de cordel, a arte da xilogravura retrata a cultura, as tradições e o cotidiano nordestino. Pablo Borges - herdeiro do mestre J. Borges - honra o legado de desenho e dá continuidade à arte da xilogravura de seu pai e mentor. Pablo já ministrou diversas oficinas de xilogravuras no Brasil e em países como China, França e Argentina.

A exposição J. Borges - O Mestre da Xilogravura

O imaginário popular do Nordeste está presente em símbolos e figuras talhadas por J. Borges. J. Borges - O Mestre da Xilogravura traz 44 xilogravuras até então inéditas (oito delas com suas respectivas matrizes), junto a outras 28 obras importantes da carreira do artista. Também fazem parte da mostra obras assinadas por Pablo Borges e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além de uma cinebiografia sobre sua vida e obra, assinada por Eduardo Homem.

Diversas fases da história de J. Borges são identificadas pelos temas:  Viagem a Trabalho e Negócios, Serviços do Campo, Plantio de Algodão, Forró Nordestino, Plantio de Cana, Feira de Caruaru, Carnaval em Pernambuco e Festa dos Apaixonados. A poesia popular também está presente em um espaço dedicado à literatura de cordel.

Patrimônio Vivo de Pernambuco, título que lhe foi concedido pelo Estado, J. Borges expôs na França, Alemanha, Suíça, Itália, EUA, Venezuela e Cuba, deu aulas na França e nos EUA, ilustrou livros em vários países e foi destaque no The New York Times. Borges desenhava direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título era o mote para criar o desenho. No processo, o fundo da matriz, talhado ao redor da figura, recebia aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cores. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção.

Serviço
Oficina de Xilogravura
Ministrante: Pablo Borges
Quando: 28 e 29 de novembro de 2025
Sexta, às 14h, e sábado, às 10h.
Inscrições gratuitashttps://www.sesisp.org.br/evento/42bc31c4-a4a2-40c3-91eb-132e43d6c7b9/oficina-de-xilogravura--exposicao-j-borges--o-mestre-da-xilogravura
Indicação: Interessados em geral, maiores de 14 anos.
Local: Sala Cênica (Avenida M-29, 441 - Jd. Floridiana. Rio Claro/SP). 

Exposição: J. Borges - O Mestre da Xilogravura
Temporada: Até 30 de novembro de 2025.
Visitação: Quarta à sábado, das 10h às 21h, e domingo, das 10h às 20h.
Entrada gratuita. Classificação: Livre.
Acessibilidade: obras com audiodescrição.
Agendamentos de grupos e escolas: frank.aguillar@sesisp.org.br
Fotos - Exposição e artista: J. Borges - O Mestre da Xilogravura
 

Centro Cultural SESI Rio Claro
Avenida M-29, 441 - Jardim Floridiana. Rio Claro/SP. CEP:13505-007
Tel.: (19) 3522-5650 | www.sesisp.org.br | @sesisp.rioclaro

Informações à imprensa - Exposição
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.b

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Cia. Coisas Nossas estreia o musical O Território do Samba no Teatro Paulo Eiró

Foto de Vanda Dantas

A Cia. Coisas Nossas de Teatro em parceria com a Colmeia Produções estreia o espetáculo musical O Território do Samba no dia 12 de novembro, quarta, no Teatro Paulo Eiró, às 21 horas. A temporada segue até o dia 23/11, de quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Com Cristiano Tomiossi na direção, a dramaturgia é assinada coletivamente por Mawusi Tulani, Cristiano Tomiossi, Roquildes Júnior e Lucas Moura. No palco, um elenco de 19 atores e músicos dá vida a uma história costurada por sambas de enredo e composições de grandes nomes do samba da zona norte de São Paulo, como Zeca da Casa Verde, Talismã, Carlão do Peruche e Geraldo Filme.

No enredo, a Comunidade da Vila vive o momento mais crítico de sua história. Após o rebaixamento de sua escola de samba no último carnaval, uma avalanche de dívidas e dificuldades financeiras ameaça o que resta da instituição, símbolo de orgulho e resistência para os moradores. O barracão, antes repleto de vida, tornou-se um espaço vazio, dominado pelo eco ausente de tambores e tamborins e pelo brilho opaco de troféus conquistados em uma época que parece cada vez mais distante. Além disso, um grande dilema também divide os integrantes: será possível preservar a tradição que molda sua identidade para sobreviver ou será necessário ceder às mudanças impostas pelos novos tempos?

É neste cenário que emerge a figura de Seu Perninha, o mais antigo integrante da escola, uma verdadeira memória viva da comunidade. Ele carrega consigo as histórias de uma época em que as vitórias vinham do suor, da união e da paixão pela escola. Guardião das memórias e da trajetória a agremiação, ele costuma se esconder na quadra, passando boa parte dos dias no barracão, que se transformou em refúgio das histórias. Fotografias antigas e fantasias de carnavais passados dividem espaço com as lembranças emocionadas que Perninha compartilha com os integrantes mais jovens.

Seu legado não é apenas de resistência, mas de sabedoria. Perninha acredita que o samba tem forças para resistir, assim como resistiu a tantas outras crises. Para ele, o segredo está na união e no apego às raízes que fizeram da escola um símbolo de paixão e identidade. Ao mesmo tempo, ele sabe que em um mundo regido por interesses econômicos a luta pela autenticidade é cada vez mais difícil, mas não menos necessária. A Escola de Samba da Vila está diante de uma escolha que definirá seu futuro: lutar para preservar sua essência ou aceitar as condições que o mercado impõe para sobreviver no curto prazo.

A montagem O Território do Samba, que teve sua pré-estreia no CEU Jaçanã (28/10), integra o projeto O Samba da Paulicéia e Sua Gente, da Cia. Coisas Nossas de Teatro, contemplado na 43° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, no Edital nº 09/2024/SMC/CFOC/SFA, Processo nº 6025.2024/0021785-8, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Dentro da programação, outras ações foram realizadas: Roda de Samba e Seminário do Samba, no CEU Azul do Mar (6/11). Outra temporada do espetáculo será realizada, de 27 a 30/11, no Espaço Cia. da Revista. 

FICHA TÉCNICA: Dramaturgia: Mawusi Tulani, Cristiano Tomiossi, Roquildes Júnior e Lucas Moura. Direção: Cristiano Tomiossi. Assistência de direção: Roquildes Júnior. Direção musical: Roquildes Júnior e Alexandre Moura. Colaboradores artísticos, elenco e músicos: Bernadete, ‘a Tulipa Negra do Samba’, Mawusi Tulani, Arce Corrêa, Vic Andrade, Lívia Camargo, Débora Veneziani, Joaz Campos, Ícaro Rodrigues, João Attuy, Rodrigo Mercadante, Elcine Nunes, Fernanda S. Guimarães, Edu Lima, Tiganá Macedo, Renato Passarinho, Alexandre Moura, André Fajer, Ildo Silva e João Antônio. Cenário e figurino: Kléber Montanheiro. Assistência de figurino: Acrides. Confecção do boneco: Cláudio Cabrera. Cenotécnica: Evas Carretero. Contrarregra: Nilton Araújo. Iluminação: Gui Pereira. Técnico de som: JP. Coreógrafia: Zuba Janaina. Direção de produção: Vanda Dantas. Produção executiva: Zé Edu. Assistência de produção: Gaê e José Eduardo Rennó. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Gestão: Coisas Nossas de Teatro e Colmeia Produções.

Sinopse - A encenação apresenta a história de uma escola de samba que enfrenta dificuldades, após ser rebaixada. Uma proposta surge prometendo mudar seu destino, mas também pode ameaçar sua tradição. A comunidade se une para decidir o futuro, lutando entre a resistência e a transformação. O espetáculo coloca em cena o orgulho, a história e o sonho de um território inteiro.

Serviço

Espetáculo: O Território do Samba
Temporada: 12 a 23 de novembro de 2025
Quarta a sábado, às 21h | Domingo, às 19h.
Ingressos: Gratuitos – Bilheteria: 1 hora antes das sessões.
Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. Gênero: Drama musical.
Local: Teatro Paulo Eiró
Avenida Adolfo Pinheiro 765 - Santo Amaro. São Paulo/SP.
Metrô Adolfo Pinheiro. Possui acessibilidade. Na rede: @teatropauloeirosp. 

Próxima temporada: 27, 28, 29 e 30/11
Quinta a sábado, às 20h |Domingo, às 19h.
Local: Espaço Cia. da Revista
Alameda Nothmann, 1135 - Santa Cecília. São Paulo/SP 

A Cia. Coisas Nossas na rede: @ciacoisasnossas.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

 

domingo, 9 de novembro de 2025

Teatro do Incêndio estreia montagem inédita com texto de René de Obaldia sobre narcisismo e inconsciente

Grupo fecha a programação do projeto Aumentar é Aumentar-se com Vocês Não Entenderam Nada que traz à cena o texto A Babá, de Obaldia.

Ariane Botelho, Marcelo Marcus Fonseca, Liz Reis (foto de Kym Kobayashi)
Vocês Não Entenderam Nada, espetáculo inédito do Teatro do Incêndio que estreia no dia 15 de novembro, sábado às 20h, leva ao palco o texto A Babá, de René de Obaldia (1918 - 2022), numa síntese da vida moderna e suas deformações nas diversas formas de relacionamento e isolamento. Com direção de Marcelo Marcus Fonseca, que também integra o elenco ao lado de Arianne Botelho e Liz Reis, a montagem fica em cartaz até 15 de dezembro de 2025, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h. A temporada segue até dia 15 de dezembro de 2025, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h.

A montagem - cujo título foi extraído de um poema do livro Estranhas Experiências, de Claudio Willer (1940 - 2023), ensaísta e poeta, consultor teórico do grupo, de 2009 a 2016 - apresenta o texto raro do autor francês, traduzido por Clara Carvalho especialmente para o Teatro do Incêndio. A Babá (título original) trata da vida contemporânea, dos relacionamentos falidos pelo cotidiano, do machismo, da violência e da mecanização do pensamento em uma sociedade dominada pela incapacidade de se comunicar, principalmente da intolerância com o pensamento divergente.

O espetáculo é uma estranha comédia na qual um casal aguarda por uma babá para irem a um jantar com outro casal, que eles não suportam, em uma maçante obrigação social burguesa. Durante a espera, destilam seu ódio um pelo outro, suas frustrações e fracassos e, ao invés da babá esperada, quem toca a campainha é uma Santa que “desce” à terra como jovem crente, personagem semelhante a uma pregadora de Exército da Salvação. Diante da figura inesperada, despejam sobre ela toda sorte de preconceito e objetificação do corpo feminino, levando a Santa à humilhação profunda e, pela maldade de ambos, a sua própria redenção.

Segundo o diretor Marcelo Marcus Fonseca, “Vocês Não Entenderam Nada dialoga com a vida contemporânea, expondo a superficialidade e a literalidade na banalização do peso das palavras na vida moderna, contribuição primeira dos “monólogos” cultuados pelas redes sociais que, no próprio teatro, símbolo da contracenação, se apresenta em uma verdadeira epidemia de solos, como se não houvesse mais compromisso com o outro”. E ele completa: “A peça vai da ironia contundente, do humor ácido e escrachado a violência fatal, cultuada em discursos de ódio cada vez mais comuns em nossos dias e aos processos de isolamento, linchamento e “cancelamento”, usados com forma de “justiça” com as próprias mãos no chamado ‘efeito manada’”.

FICHA TÉCNICA - Texto: René de Obaldia. Tradução: Clara Carvalho. Direção: Marcelo Marcus Fonseca. Assistência de direção: Stella Rocha. Elenco: Arianne Botelho, Liz Reis e Marcelo Marcus Fonseca. Direção musical: André Pereira Lindenberg (Dedéco). Sonoplastia: Stella Rocha. Técnico de som: Danilo Pinheiro. Direção de produção: Vanda Dantas. Desenho de luz: Rodrigo Sawl. Operação de luz: Alex Duarte e Ygor Wille. Figurino: Alison Falconeres. Cenografia: Marcelo Marcus Fonseca e Dan Maaz. Adereços: Vanda Dantas. Fotos: Kym Kobayashi. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Assessoria de Mídias Sociais: Amy Campos e Anna Bia. Idealização: Cia. Teatro do Incêndio. Coordenação administrativa e gestão cultural: Colmeia Produções. Vivência Artística: Alex Duarte, Anna Bia Viana, Ana Ferrari, Daniel Klaussner, Dan Maaz, Giovanna Garcia, Isabella Correia, Mariana Peixoto, Rafaela Yamamoto e Rafaella Thomé. Projeto: Aumentar É Aumentar-se - Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

O Projeto - Vocês Não Entenderam Nada integra o projeto Aumentar É Aumentar-se, que deu início às comemorações dos 30 anos de trajetória que a Companhia Teatro do Incêndio completa em 2026, agora com toda a sua programação sob gestão da Colmeia Produções. A programação começou em agosto com a peça São Paulo Surrealista - Corpo Antifascista, de Marcelo Marcus Fonseca, seguida plea montagem de Dois Pedidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos, celebrando os 90 anos de nascimento do autor, além das atividades: Incêndios da Memória - Rodas de Conversa e Vivências; cursos Iluminar e Musicalidades em Cena; Vivência Artística; e Residência Artística. O projeto foi contemplado no Edital Fomento CULTSP PNAB Nº 38/2024 Manutenção e Modernização de Espaços Culturais - ProAC, Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

Espetáculo: Vocês Não Entenderam Nada
Estreia: 15 de novembro - Sábado, às 20h
Temporada: 15 de novembro a 15 de dezembro de 2025
Dias/horário: Sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos:  R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas online: https://www.sympla.com.br/evento/voces-nao-entenderam-nada/3190461.
Bilheteria: 1h antes das sessões.
Duração: 70 minutos. Classificação: 16 anos. Gênero: Surrealismo. 

Teatro do Incêndio
Rua Treze de maio, 48 - Bela Vista. São Paulo/SP.
Acessibilidade. Estacionamento pago em frente ou entorno ao Teatro.
Capacidade: 75 lugares. Na rede: @teatrodoincendiooficial.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 - verbena@verbena.com.br 

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Saia Sambando: evento gratuito no CEU Sapopemba tem oficina de canto e rodas de samba para mulheres

Atividades têm participação da sambista Eloisa Marques e da cantora Luiza Abe.

Eloisa Marques e Luiza Abe / Divulgação

No dia 08 de novembro de 2025, sábado, o CEU Sapopemba recebe o segundo evento do projeto Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo, das 11h às 17h, com entrada gratuita. O evento, que celebra a presença e a força das mulheres no samba, inclui uma oficina de canto com Luiza Abe e duas rodas de samba conduzidas pelo coletivo Saia Sambando.

A primeira roda de samba tem a presença de Eloisa Marques (foto: Joice Aguiar). A artista participa da roda, intercalando música e bate-papo, quando divide com o público um pouco da sua trajetória. A outra, que acontece na sequência, com microfone aberto para que as mulheres do público, mesmo sem experiência em canto, possam experimentar suas vozes.

Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo acontecerá em cinco espaços de diferentes regiões da cidade de São Paulo - entre CEUs, centros culturais e casas de cultura - com o objetivo de incentivar mulheres a experimentarem o canto, sempre por meio de oficinas e rodas de samba abertas. As atividades contam com participação não só das integrantes atuais do Saia Sambando, bem como de ex-integrantes do coletivo.

Fundado em 2018, o Saia Sambando é composto por cantoras, cujo objetivo é possibilitar a inserção de mulheres no samba como uma forma de acolhimento para que elas possam cantar. O grupo é fruto do esforço de mulheres de diferentes origens e profissões que encontraram no canto e no samba esse lugar de acolhimento, afeto e desenvolvimento pessoal. As mulheres são parte fundamental da história do samba, ocupando um papel cada vez mais relevante na sua preservação e disseminação. O projeto busca aproximar as mulheres do universo do samba com o intuito de ampliar suas potencialidades, fortalecendo suas vozes e presenças.

O projeto Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo foi contemplado pela 2ª Edição de Fomento às Comunidades de Samba e Fomento ao Samba da Cidade de São Paulo para a Cidade de São Paulo – da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa. As ações ocorrem entre outubro de 2025 e maio de 2026, em equipamentos culturais públicos da capital, sempre com uma oficina de canto ou de percussão e uma roda de samba, realizadas em um mesmo dia, com entrada gratuita.

FICHA TÉCNICA Oficineira: Luiza Abe. Cantora convidada: Eloisa Marques. Coletivo Saia Sambando: Vozes - Marta Guerreiro, Nicole Costa, Nilce Reis, Renata Bruggemman e Tati Barile. Banda: Claudio Temóteo (violão), Edilene Ferreira dos Santos (cavaco), Jessica Souza, Luciana Fernandes e Moema Souza (percussão). Som: Dje Produções. Designer gráfico e fotos: Ema Soluções Criativas / Amanda Sangali. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Produção artística: Ellen Nicole, Nilce Reis e Tati Barile.Produção executiva: Leonardo Escobar e Nathalia Meyer. Produção local: Nathalia Meyer e Jaqueline Rosa. 

Serviço

Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo
Dia 08 de novembro de 2025 - Sábado, das 11h às 17h
Entrada gratuita. Classificação: Livre.
Local: CEU Sapopemba
Rua Manuel Quirino de Mattos, S/N - Jardim Sapopemba. SP/SP. 03969-000

11h - Oficina de canto
Ministrante: Luiza Abe. Duração: 2h. Indicação: Mulheres acima de 14 anos.
Nº de vagas: 20. Inscrições no local: 15 minutos antes da oficina. 

15h - Roda de Samba e Bate-papo com a convidada Eloisa Marques
Com: Coletivo Saia Sambando & Eloisa Marques. Duração: 70 min. Classificação: Livre. 

16h - Roda de Samba com Microfone Aberto às Vozes Femininas
Com: Coletivo Saia Sambando. Duração: 70 min. Classificação: Livre. 

SOBRE AS ATIVIDADES

Oficina de canto - com Luiza Abe - Esta oficina é aberta para mulheres, maiores de 14 anos, interessadas em dar os primeiros passos no canto. A atividade apresenta as primeiras noções de ritmo, melodia e colocação de voz.

Luiza Abe é antora formada pelo INDAC - Escola de Atores e em Licenciatura em Arte-Teatro pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). É professora de canto e preparadora vocal, pós-graduada em Voz e Expressão. Trabalha com preparação vocal de artistas, atores e cantores. 

Roda de Samba e Bate-papo com Eloisa Marques - Esse encontro, também conduzido pelo Saia Sambando, é abrilhantado pela participação da convidada especial Eloisa Marques, cantora com trajetória significativa na construção do samba paulista. A artista participa da roda de samba e de uma conversa aberta ao público, quando fala sobre sua história de vida, sua carreira e sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no universo do samba.

Eloisa Marques é uma cantora popular brasileira que atua no gênero samba, desde os 16 anos, inicialmente participando de rodas de samba nas periferias das zonas sul e leste de São Paulo, locais onde morou. Ao longo de sua trajetória, integrou diversos grupos e projetos musicais, atuando como instrumentista e cantora-intérprete. Participou de shows em unidades do Sesc como vocal de apoio para importantes artistas do samba, como Toninho Geraes, Leci Brandão, Sombrinha (um dos fundadores do Fundo de Quintal), Tia Surica (Velha Guarda da Portela), Roque Ferreira e outros. Em 2023, atuou como instrutora de canto para crianças e jovens da comunidade de Paraisópolis, no projeto Geração Portela - iniciativa voltada à história da Velha Guarda da Portela e de seus sambas, que oferece oficinas de canto, instrumentos musicais e história do samba portelense.

Roda de Samba com Microfone Aberto - Conduzida pelo coletivo Saia Sambando, a roda de samba deixa o microfone aberto para que mulheres - em toda a sua diversidade - possam experimentar o canto, cantar e descobrir sua voz. Com o suporte musical e afetivo do grupo, as participantes são incentivadas a interpretar canções consagradas do repertório do samba, fortalecendo a relação com o gênero e promovendo um espaço de troca e aprendizado e gerando autoconfiança.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Sesc Consolação promove Expansão Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar com ações formativas gratuitas

Além das apresentações do Grupo 59 no Teatro Anchieta, o Sesc Consolação promove o Expansão Jeca - Um povo ainda há de vingar que consiste em atividades artísticas e pedagógicas do Expansão CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo). Gratuitas, as ações formativas têm como intuito ampliar reflexões e diálogos disparadores de processos criativos de obras cênicas específicas, por meio do compartilhamento teórico e prático de pesquisas, técnicas e saberes plurais.

A programação é formada por:  Aula espetáculo Disconcertos, com Dodô Azevedo (jornalista, escritor, roteirista, cineasta e professor), dia 28/10, terça, às 19h30; roda de conversa Do Álbum Musical ao Texto Teatral, com os dramaturgos Lucas Moura, Vinicius Calderoni e Marina Esteves, dia 5/11, quarta, às 19h30; aula espetáculo Gilberto Gil em Letra e Música, com a cantora Anastácia e a escritora e jornalista Chris Fuscaldo, no dia 11/11, terça, às 19h30; e o bate-papo Teatro Musical Brasileiro - Da Revista à Cena Contemporânea, com o diretor, figurinista e cenógrafo Kleber Montanheiro e o diretor musical Marco França, no dia 22/11, sábado, às 15h.

Jeca - Um povo ainda há de vingar (sinopse): O musical original do Grupo 59 de Teatro é livremente inspirado no disco Refazenda, composto por Gilberto Gil em 1975 e que completa 50 anos. No espetáculo, as personagens, paisagens e situações descritas nas letras das canções do álbum ganham vida no palco. Como em uma meditação, Jeca relembra diferentes vezes em que regressou às suas raízes e à sua terra natal, encontrando seu pai e sua mãe, o amor da sua vida e o velho abacateiro da cidade. Com dramaturgia de Lucas Moura da Conceição com poemas cênicos de Marcelino Freire, direção de Kleber Montanheiro e direção musical de Marco França, Jeca é a jornada de um homem do povo a partir de sua conexão com suas origens. Um Brasil plural em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra.

Programação

Aula espetáculo: Disconcertos
Com Dodô Azevedo
28/10. Terça, 19h30 às 21h30
Local: Espaço CPT - 7º andar
Grátis - Ingressos on-line dia 28/10, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 

Evento musical em que o filósofo, historiador, escritor e jornalista Dodô Azevedo apresenta as músicas de um álbum icônico, tocando as faixas (uma a uma) em um toca-discos de vinil. Uma conversa sobre o LP Refazenda (1975), de Gilberto Gil, sua história, curiosidades e contextos de época. Para o público, os eventos se tornam uma catarse musical, provocando sentimentos diversos e colecionando admiradores e fãs a cada edição, como em um concerto de uma orquestra, mas no lugar da orquestra, um disco.

Dodô Azevedo é jornalista, escritor, roteirista, cineasta e professor de história e filosofia. É autor dos romances Pessoas do Século Passado (1999, Editora Rocco), DJ Pessoal (2007, Editora Rocco) e Fé na Estrada (2012, Editora Casa da Palavra), eleito em 2018 um dos “25 melhores romances brasileiros do século 21”. Escreveu e dirigiu os longas metragens Memória Tangerina (2013), prêmio de melhor filme no BrasilCine da Suécia, Girassol, (2015) e Eu Só e Nada Mais 2017. Foi roteirista do programa Lazinho com Você, com Lázaro Ramos. Mestre em estudos da Linguagem; professor de cinema; palestrante, em 2023, com Spike Lee, sobre Escrita Criativa, no Rio Innovation Week.

Roda de conversa: Do Álbum Musical ao Texto Teatral
Com Lucas Moura, Vinicius Calderoni e Marina Esteves
5/11. Quarta, 19h30 às 21h30
Local: Espaço CPT - 7º andar
Grátis - Ingressos on-line dia 5/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 

Na atividade serão compartilhados procedimentos desenvolvidos na criação de dramaturgias a partir de álbuns e/ou artistas de imensa relevância para a história da música brasileira. Com a presença dos dramaturgos Lucas Moura, autor do texto de Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar, Marina Esteves, atriz e dramaturga de Magnólia, e Vinicius Calderoni, de Elza e Nossa História com Chico Buarque.

Dramaturgo do espetáculo em questão, Lucas Moura é formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, pela Escola Livre de Teatro e pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi. É também filósofo pela USP. Como roteirista e diretor de podcast foi um dos vencedores do Sound Up Brasil, do Spotify, que premiou 20 podcasters negros e indígenas de todo o Brasil. Seu podcast ficcional para crianças negras Calunguinha, o Cantador De Histórias é um dos infantis mais escutados do Brasil. É roteirista do podcast Planetário, sobre ciência. Em 2021, estreou como roteirista a peça-filme Desfazenda – Me Enterrem Fora Deste Lugar (O Bonde) - Prêmio APCA de melhor espetáculo virtual. Dramaturgo de Jogo de imaginar (Itaú Cultural) - Prêmio APCA de melhor direção. Foi um dos cinco vencedores do Prêmio Dramaturgias do Tempo do TUSP. Atuou como orientador de dramaturgia nas Fábricas de Cultura Zona Leste e como artista docente de dramaturgia na SP Escola de Teatro. É dramaturgo do espetáculo Magnólia, livremente inspirado na música de Jorge Ben Jor.

Aula espetáculo: Gilberto Gil em Letra e Música
Com Chris Fuscaldo e Rodrigo Ferrero
11/11. Terça, 19h30 às 21h
Local: Teatro Anchieta
Grátis - Ingressos on-line dia 11/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 


Um evento biográfico musical em que a jornalista, pesquisadora musical e cantora Chris Fuscaldo fala sobre seu livro Refazenda - O interior floresce na abertura da fase “Re” de Gilberto Gil, lançado pelas Edições Sesc, e apresenta canções do álbum de Gilberto Gil, ao lado do acordeonista Rodrigo Ferrero.

Chris Fuscaldo é escritora, pesquisadora musical, jornalista e cantautora. Mestra e doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Membro da Academia Niteroiense de Letras, acompanhou Gilberto Gil, de 2019 2022, e assinou a curadoria do museu O Ritmo de Gil, lançado no Google Arts & Culture. É autora dos livros Discobiografia Legionária (Le Ya), Discografia Mutante: Álbuns que Revolucionaram a Música Brasileira (Garota FM Books), Viver é Melhor que Sonhar: Os Últimos Caminhos de Belchior (Sonora, com Marcelo Bortoloti), De Tudo se Faz Canção: 50 Anos do Clube da Esquina (Garota FM Books, com Márcio Borges) e Refazenda: O interior Floresce na Abertura da Fase “Re” de Gilberto Gil (Edições Sesc São Paulo), no qual a jornalista investiga vida e obra do artista com foco no álbum que inauguraria sua inspirada Trilogia RE: Refazenda, de 1975, que foi seguido por Refavela e Realce. Além de entrevistas com Gil, músicos e produtores, o livro reúne pesquisa por todo o material já publicado sobre o autor de “Lamento Sertanejo” para recontar histórias, memórias e experiências vividas na invenção do álbum. Conheça o livro!

Bate-papo: Teatro Musical Brasileiro - Da Revista à Cena Contemporânea
Com Kleber Montanheiro e Marco França
22/11. Sábado, 15h às 17h
Local: Teatro Anchieta
Grátis - Ingressos on-line dia 21/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 16 anos. 

Na conversa será traçado um panorama do teatro musical brasileiro, partindo das revistas (no final do século XIX) até a explosão dos musicais influenciados pelo modelo da Broadway (nos anos 2000) e as peças biográficas mais recentes, redesenhando o percurso deste gênero teatral e suas especificidades de linguagem e mercado.

Kleber Montanheiro é diretor, figurinista e cenógrafo. Entre suas montagens mais recentes estão a direção geral dos musicais: Cabaret Kit Kat Club, Tatuagem, Nossos Ossos, João e Carmen - a Grande Pequena Notável, além do inédito Gal, o Musical.

Marco França é diretor musical, compositor, arranjador e ator. Vencedor do Prêmio Shell de Teatro pelas músicas dos espetáculos A Tempestade e Estado de Sítio, ambos dirigidos por Gabriel Vilela. Seu mais recente trabalho é a direção musical de Rita Lee - Uma Autobiografia Musical. 

Serviço | Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar
Com: Grupo 59 de Teatro
Temporada: 24 de outubro a 23 de novembro de 2025
Horários: Quinta à sábado, às 20h, e domingos e feriados, às 18h
Sessão vespertina: dia 05/11, quarta, às 15h.
Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13/11, quinta, às 20h.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial sesc)
Vendas: centralrelacionamento.sescsp.org.br e App Credencial SP e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo.
Classificação: 14 anos. Duração: 120 min. Gênero: Teatro musical. 

Sesc Consolação

Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque. São Paulo/SP.

Tel.: (11) 3234-3000 - Capacidade: 280 lugares. Acessibilidade: Sim.

Na rede: @sescconsolacao - Site: www.sescsp.org.br/consolacao  

 

Informações à imprensa – Espetáculo
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 – verbena@verbena.com.br

Assessoria de imprensa – Sesc Consolação
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Tel.: (11) 3234-3061 – andrea.rodrigues@sescs.org.br
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