quinta-feira, 26 de setembro de 2024

V Festival das Marias no Brasil, Festival Internacional de Artes no Feminino

Programação ocorre no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo, no Cris de Freitas Ateliê, em São José do Rio Preto, e online pelo canal do Festival no YouTube.

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A quinta edição do Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino acontece no Brasil entre os dias 04 a 10 de outubro de 2024. A programação, pensada para os públicos adulto e infantil - contempla criações femininas em música, teatro, dança, circo e literatura. O acesso a todos os eventos é gratuito.

No dia 04/10, sexta, o Teatro Paulo Eiró, na zona sul de São Paulo, recebe o Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras (atração musical-circense), às 19h30, e show com a Orquestra Sanfônica de São Paulo, às 20h. No dia 05/10, sábado, a programação começa com o infantil Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilhas, do Grupo Arte Simples de Teatro, às 16h. Na sequência, tem Sessão de Autógrafos, às 17h30, com as escritoras Denise Mello, Paloma Franca Amorim e Vanessa Passos, além de títulos da Livraria Africanidades, com Ketty Valencio;  espetáculo de dança, O Nome Mais Belo do Medo, com Sofia Ó, às 19h; novamente o Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras, às 20h30; e a cantora Cida Moreira fecha a programação no Teatro com o show Cantares, às 21h.

Neste ano, o Festival das Maria programou também uma ação em artes visuais, na cidade de São José do Rio Preto, SP: o Ateliê Aberto, que acontece no Cris de Freitas Ateliê, no dia 06/10, domingo, das 17h às 19h. O público pode visitar o espaço em funcionamento (trabalhos prontos e em processo - gravuras, esculturas, instalações e performances), tomar um café com arte e conversar com a artista sobre seu processo criativo.

A programação Online traz a Série Vozes Negras, que ocorre entre os dias 04 e 10/10, no canal do Festival das Marias no YouTube - @FestivaldasMarias, sempre às 19h, trazendo cantoras pretas interpretando composições que entoam sua ancestralidade, as raízes da cultura popular brasileira, a música negra em diáspora. A exibição das produções musicais é uma parceria da realização do Festival com a gravadora Pôr do Som e o Estúdio 185 Apodi, levando ao canal do Festival uma seleção preciosa e representativa do canto feminino.

O show Josyara convida Luê abre a série no dia 04/10. Vários videoclipes com artistas pretas serão exibidos no canal, entre os dias 05 e 09/10: A Quatro Vozes (Amor Não se Compra), Luana Bayô (Senhora das Ventanias), Adriana Moreira (Inaê), Fanta Konatê (Malouyamé), Ana Maria Carvalho (Dá Licença), Kennya Macedo (Viva São Jorge Guerreiro) e Raquel Tobias (Flor Misteriosa). Fechando a programação do V Festival das Marias no Brasil, tem show Xirê do grupo Clarianas, escolhido especialmente para elucidar a data do Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher - 10 de outubro, por se tratar de cantadeiras urbanas que investigam a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil.

O Festival das Marias, Festival Internacional de Artes no Feminino nasceu em Portugal, em 2019, sob a égide do protagonismo feminino, passando a ocorrer no Brasil em 2020, com direção geral de Adriana Belic (Belic Arte.Cultura) e curadorias convidadas a cada edição. Com foco na valorização da criação artística feminina, sua programação multidisciplinar gira em torno de criações e de temas que abordam o feminino. Concebido sob os pilares das ODSs 5 e 16 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Igualdade de Gênero e Cultura de Paz), a edição brasileira é encerrada em 10 de outubro por ser o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher. Em 2024, o Festival das Marias no Brasil tem idealização e organização das portuguesas CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea e Cia Teatro Lendias d’Encantar e pela brasileira Belic Arte.Cultura, contando com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Esta edição foi contemplada pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

FICHA TÉCNICA - Direção geral: Adriana Belic. Direção artística: Bel Toledo. Consultoria internacional: Antônio Revez. Curadoria/Música: Sergio Mendonça - Pôr do Som.  Curadoria/Literatura: Raquel Oliveira. Coordenação de produção: Mili Slikta. Produção: Arthur Maia, Hugo Belo, Mari Campos, William Ramos. Operação de som: Danilo Iwakura. Operação de luz: Igor Sully. Filmagem e fotos: Leticia Aoki. Supervisão de vídeos: Ledok. Site - criação: Agência Maria. Site/manutenção:  Oré Design Studio. Concepção gráfica: Ana Rodrigues - Workhouse Design. Artes digitais: Alexandre Caetano - Oré Design Studio. Assessoria em mídias: Platea Comunicação e Arte. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Idealização e organização: CADAC - Companhia Alentejana de Dança Contemporânea, Lendias d’Encantar, Belic Arte.Cultura. Apoio institucional: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Realização: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo.

SERVIÇO | PROGRAMAÇÃO

Evento: Festival das Marias - Festival Internacional de Artes no Feminino 2024
Data: 04 a 10 de outubro de 2024
Acesso gratuito em toda a programação.
Programação e informações: www.festivaldasmarias.com.br e @marias.festival. 

04 e 05/10 - São Paulo/SP
Local: Teatro Paulo Eiró
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro.
Tel.: (11) 5546-0449. Capacidade: 467 lugares. 

04/10 (sexta)
19h30 - Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras, com Naiara Perez, Jennifer Martins, Luana Pereira, Camila Midori, Neryssa Sayuri e Isis Talismã (circense-musical)
20h - Orquestra Sanfônica de São Paulo (música) 

05/10 (sábado)
16h - Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilhas, com Grupo Arte Simples de Teatro (teatro infantil)
17h30 - Sessão de Autógrafos, com Denise Mello, Paloma Franca Amorim, Vanessa Passos e títulos da Livraria Africanidades, com Ketty Valencio (literatura)
19h - O Nome Mais Belo do Medo, com Sofia Ó (dança)
20h30 - Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras, com Naiara Perez, Jennifer Martins, Luana Pereira, Camila Midori, Neryssa Sayuri e Isis Talismã (circense-musical)
21h - Cantares, com Cida Moreira (música) 

06/10 - São José do Rio Preto/SP
Local: Cris de Freitas Ateliê
Rua Teixeira de Freitas, nº 255 - Vila Ercília.
17h às 19h - Ateliê Aberto (artes visuais, roda de conversa) 

04 a 10/10 - Online
Local: YouTube/@FestivaldasMarias
19h: Série Vozes Negras
04/10 - Josyara convida Luê (show)
05 a 09/10 - Videoclipes: A Quatro Vozes (Amor Não se Compra), Luana Bayô (Senhora das Ventanias), Adriana Moreira (Inaê), Fanta Konatê (Malouyamé), Ana Maria Carvalho (Ciranda Pequena), Kennya Macedo (Viva São Jorge Guerreiro) e Raquel Tobias (Flor Misteriosa)
10/10 - Clarianas - em Xirê (show) 

Teatro Paulo Eiró - São Paulo/SP

04/10 - Sexta-feira

19h30 Cortejo circense-musical: Cortejo de Preciosidades, Lindezas e Belezuras
Local: Área externa e dependências. Duração: 30 min. Classificação: Livre.

O cortejo musical circense feminino desfila pela área externa e dependências do Teatro Paulo, formado por três musicistas e três artistas circenses com figurinos “palhacísticos”. Ao som de instrumentos como rabeca, zabumba, alfaia, pandeiro, sanfona e triângulo, o cortejo entona hits memoráveis da cultura popular brasileira - MPB, forró e clássicos circense - em uma performance musical com malabares luminosos. A proposta é ressaltar a beleza e diversidade da mulher brasileira por meio da música e da multiplicidade de linguagens da arte circense.  Integrantes: Naiara Perez, Jennifer Martins e Luana Pereira (instrumentistas) e Camila Midori, Neryssa Sayuri e Isis Talismã (artistas circenses).

20h - Música: Orquestra Sanfônica de São Paulo
Local: Teatro. Duração: 60 min. Classificação: Livre. 

A Orquestra Sanfônica de São Paulo completou 36 anos, em 2024, sendo pioneira no Brasil com a denominação “sanfonica”, a executar a música regional brasileira e música clássica com o tradicional e peculiar som da nossa sanfona – ou do acordeom, da harmônica, da gaita. Professora de piano e acordeon, formada na década de 1950, Renata Sbrighi (1936) fundou a Orquestra junto com sua mãe Elvira, também musicista no Conservatório Musical da Lapa, que se apresentava em bailes da saudade e com grupos de acordeão. Em de abril 1988, Renata criou a denominação oficial que originou a primeira orquestra como sanfônica no brasil. A Orquestra Sanfônica de São Paulo já se apresentou pelo país e no exterior, incluindo Theatro Municipal de São Paulo, Teatro Pedro II de Ribeirão Preto, unidades do Sesc SP e Sesi SP. Na Itália, foram muitos concertos com premiações no Concurso Internacional de Castelfidardo IT. Participou de programas televisão - Faustão na Band, Programa do Faro (Record), Viola Minha Viola (Inezita Barroso, TV Cultura) e Antena Paulista (Rede Globo) - e está eternizada no livro de história e cultura comemorativa dos 450 anos de São Paulo (2004), tocando também na cerimônia ecumênica na Catedral da Sé. No mesmo ano recebeu o Voto de Louvor pela Qualidade, oferecido pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História. No programa da apresentação está “Aquarela do Brasil” (Ari Barroso), “La Traviata” (Giuseppe Verdi), “Forró no Escuro” (Luiz Gonzaga), “Chalana” (Mario Zan), “Brasileirinho” (Waldir Azevedo) e “Tico-Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu).

05/10 - Sábado 

16h - Teatro infantil: Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilhas
Com: Grupo Arte Simples de Teatro
Duração: 60 min. Classificação: Livre para todas as idades. 

O espetáculo Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilha, do Grupo Arte Simples de Teatro, foi vencedor do Prêmio APCA 2023 na categoria Melhor Elenco Infantojuvenil (Antônia Pethit, Athena Leto e Alexia Twister). Depois de um dia tumultuado na escola, Alice precisa que ficar em seu quarto pensando sobre o ocorrido, por ordem de sua mãe. De tanto pensar, a menina de sete anos se sente entediada e decide fazer um desenho para passar o tempo. Assim tem início Alice no Seu Pequeno Grande Quarto das Maravilhas, e a menina tem uma grande ideia, que acaba em uma incrível aventura por um mundo desconhecido, imagético, utilizando teatro de sombras e manipulação de objetos para dar vida aos objetos existentes no quarto, que se transformam em personagens: a xicara se transforma em Chapeleiro, a cortina em sombra e a almofada em barco, entrou outras surpresas inusitadas. O espetáculo fala, principalmente, sobre o brincar, o fazer de conta e relação com o tempo em seus muitos sentidos como importante linha narrativa da história. Para o grupo, a peça pretende que façamos as pazes com o "O Senhor tão bonito: o Tempo”.
Dramaturgia: Tati Rehder, Antônia Pethit, Athena Leto e Alexia Twister (adaptação do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll). Direção: Tati Rehder. Elenco: Antônia Pethit, Athena Leto e Alexia Twister. Direção de sombra e manipulação de bonecos: Marcela Arce. Provocação dramatúrgica: Veronica Gentilin. Voz em off: Thelores. Figurino: Gustavo Zanela. Cenário: Renan Ramiro. Perucaria: Josephine Le Beau. Confecção da coelha Dinah: Cida Zanela. Sonoplastia: Bruno Araújo. Desenho de luz: Ariel Rodrigues. Operação de som: Agy Per. Operação de luz: Alexandre Passos. Produção de palco e apoio ao elenco: Marília Miyazawa e Andréa Serrano. Produção executiva e logística: Andréa Serrano. Idealização e realização: Grupo Arte Simples de Teatro.

17h30 - Literatura: Sessão de Autógrafos
Autoras: Denise Mello (A Mulher na Canção: a Composição Feminina na Era do Rádio), Paloma Franca Amorim (O Oito), Vanessa Passos (A Mulher Mais Amada do Mundo e A Filha Primitiva) e livros da Livraria Africanidades, com Ketty Valencio.
Local: Área externa e dependência. Duração: 2h30.

Denise Mello apresenta o livro A Mulher na Canção: a Composição Feminina na Era do Rádio (Machine Editora, 2022), que descreve a trajetória composicional de 18 compositoras brasileiras, 15 delas da Era de Ouro do Rádio, e três com produção a partir do final do século XIX. A autora inclui compositoras como Dolores Duran e Maysa, e outras que, mesmo fazendo sucesso em sua época, como Carolina Cardoso de Menezes e Marília Batista, ficaram à margem da nossa história. Denise traz fatos marcantes de suas carreiras, com a transcrição de cerca de 240 trechos de letras e links para ouvir suas canções. Denise Mello - pós-graduada em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina - é cantora, compositora, violonista, professora de canto popular e musicalização para bebês e locutora. Gravou os álbuns Nada que se Sente É em Vão (2011), do qual a canção “Fica em Segredo” (Alexandre Leão, Manuca Almeida e Carlos Colla) fez parte da trilha da novela Cúmplices de Um Resgate (SBT). Nas redes: @denisemellovoz.

Paloma Franca Amorim nasceu em Belém do Pará. É escritora, dramaturga e ilustradora. Em 2017, lançou seu primeiro livro de contos, Eu Preferia Ter Perdido Um Olho, pela Alameda Casa Editorial. Em 2021, seu primeiro romance, O Oito, foi publicado pela mesma editora. Além disso, integrou antologias literárias como O Amanhã Cheio de Histórias (FTD) e Abrindo a Boca, Mostrando Línguas (Editora Paralelo13s). No campo da dramaturgia, é autora da peça 7PISOS, apresentada pelo grupo paulistano Folias d'Arte, em 2022. Atualmente, integra a equipe de coordenação da Escola Livre de Teatro de Santo André. Nas redes @palomafrancaamorim

Vanessa Passos é escritora, roteirista, professora de escrita criativa, doutora em Literatura (UFC) e pós-doutora em Escrita Criativa (PUCRS). É idealizadora do Programa 321escreva, do Método Mais Vendidos, do Encontro Nacional de Escritoras e da Mentoria Voz Empreendedora. Lidera a maior comunidade de escritoras que têm voz em mais de 10 países, orientando centenas de mulheres a escrever, publicar e divulgar seus livros. Seu romance de estreia, A Filha Primitiva, venceu os prêmios Kindle de Literatura (2021), Jacarandá (2022) e Mozart Pereira Soares de Literatura (2023), e vai ser adaptado para o cinema pela Modo Operante Produções. É colunista do PublishNews. O livro de contos A Mulher Mais Amada Do Mundo (2020) aborda as diversas personagens femininas. A morte, a solidão, o prazer, o amor, o ódio estão no cotidiano dessas mulheres que vivem, morrem e renascem para si mesmas, seus desejos e suas pequenas vinganças. Nas redes: @vanessapassos.voz.

A Livraria Africanidades é um empreendimento de pequeno porte, idealizado por Ketty Valencio, localizado na zona norte de São Paulo, cujo acervo é especializado em narrativas pretas, principalmente produzidas por mulheres pretas. Sua missão é “promover o resgate e a valorização das identidades negras brasileiras e africanas por meio do universo dos livros e da cultura”, para assim ser uma ferramenta facilitadora do processo de emancipação coletiva. Nas redes: @clubenegrita.

19h
- Dança: O Nome Mais Belo do Medo
Com: Sofia Ó. Duração: 35 min. Classificação: 14 anos. 

Uma dança para resistir à paralisia do medo. Um corpo em trânsito que não se contém em nenhuma forma. Este é um solo de dança que tem como chão a certeza de que não há dança a sós. Tecido entre Portugal e Brasil, a peça incorpora deslocamentos e comunicações entre territórios e temporalidades em sua poética. Entre o corpóreo e o imaterial, no emaranhado entre o que foi e o que está por vir. Como a dança continua, quando há tanto medo no ar? Que parte do medo convida a mover? O Nome Mais Belo do Medo é interpretado por Sofia Ó - artista que compartilha suas pesquisas e residências entre São José do Rio Preto e São Paulo, no Brasil, e Beja, em Portugal – com dramaturgia de Duda Maia. Esse projeto foi contemplado pelo programa de Apoio a Novos Criadores da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), em 2020. A artista Sofia Ó, junto à equipe de criação, trabalhou em presença imersiva e intensiva, em residências artísticas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 2022, o espetáculo foi apresentado em Lisboa, no Centro Cultural da Malaposta e no Teatro do Bairro. Em 2024, apresentou-se me Berlin, no Acker Stadt Plast.
Concepção e performance: Sofia Ó. Dramaturgia: Duda Maia. Banda sonora e sonoplastia original: Raul Misturada. Apoio à criação: Sofia Neuparth e Cristina Vilhena. Cenografia e figurino: André Cortez. Desenho de luz original: Lígia Chaim. Imagens: Rafael Blanco Frydman (projeções), Nadja Kouchi (fotos criação), Pati Black (fotos de cena), Pedro Ivo Carvalho (registo em vídeo e teaser). Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, C.E.M – Centro Em Movimento e Cia. Vagalum Tum Tum. Parceiros: Cobogó Ateliê De Arte, Teatro Ágora e Casa Quintal De Artes Cênicas.

20h30 Cortejo circense-musical: Cortejo de preciosidades, lindezas e belezuras
Local: Área externa e dependências. Duração: 30 min. Classificação: Livre. 

O cortejo musical circense feminino desfila pela área externa e dependências do Teatro Paulo, formado por três musicistas e três artistas circenses com figurinos “palhacísticos”. Ao som de instrumentos como rabeca, zabumba, alfaia, pandeiro, sanfona e triângulo, o cortejo entona hits memoráveis da cultura popular brasileira - MPB, forró e clássicos circense - em uma performance musical com malabares luminosos. A proposta é ressaltar a beleza e diversidade da mulher brasileira por meio da música e da multiplicidade de linguagens da arte circense.  Integrantes: Naiara Perez, Jennifer Martins e Luana Pereira (instrumentistas) e Camila Midori, Neryssa Sayuri e Isis Talismã (artistas circenses).

21h -  Música: Cida Moreira - em Cantares
Duração: 60 min. Classificação: Livre. 

Cida Moreira entra em cena com sua interpretação singular, sua dramaticidade eloquente, sua performance ímpar, que oscila entre o delicado, o sublime e o visceral, para interpretar canções selecionadas especialmente para o Festival das Marias. As mulheres compositoras e intérpretes são protagonistas no repertório, executado ao piano de Cida: “Lua Branca” (Chiquinha Gonzaga), “Meu Mundo Caiu” (Maysa), “Noite de Paz” (Dolores Duran), “Nossa Senhora” (Fátima Guedes), “Não Há Cabeça” (Angela Ro Ro), “Todo Cambia” (Mercedes Sosa), “Lilac Wine” (Nina Simone), “Mercedes Benz” (Janis Joplin), “Ovelha Negra” (Rita Lee) e “Back to Black (Amy Winehouse).
Em 47 anos de carreira, a paulistana Cida Moreira possui extenso currículo e uma trajetória marcada pela versatilidade, que registra 13 discos, 11 filmes, quatro minisséries de TV, três novelas e incontáveis direções musicais em teatro. Entre seus trabalhos mais recentes, destaque para os CDs Angenor (2008 - homenagem aos 100 anos de Cartola), A Dama Indigna (2010), Soledade (2017), Um Copo de Veneno (2020 - CD e série de TV - Canal Brasil) e Poeta do Riso e da Dor (2023, interpretando Sérgio Sampaio); para o espetáculo Noites de Berlin - A Música de Brecht Weill (Orquestra do Theatro São Pedro), participação no Ano do Brasil em Portugal e show Cabaret Queer (apresentado em Berlim); e para os longas-metragens O Que Se Move (de Caetano Gottardo - prêmio de melhor atriz do Festival de Cinema Lakino, Berlim), Deserto (de Guilherme Weber) e As Boas Maneiras (de Marco Dutra e Juliana Rojas).  Cida Moreira se consolidou na cena cultural, com um vasto histórico no teatro, cinema e música, uma artista com uma trajetória original e singular que se firmou na cena cultural brasileira com uma identidade artística forte e determinante.

Cris de Freitas Ateliê - São José do Rio Preto/SP

06/10 - Domingo
17h às 19h – Artes visuais e roda de conversa: Ateliê Aberto  
Classificação: Livre. Público alvo: Interessados em geral.

O Ateliê Aberto oferece ao público a oportunidade de conhecer o espaço da artista em funcionamento, com trabalhos prontos e em processo: gravuras, esculturas, instalações e performances. Os visitantes podem observar como tudo funciona, tomar um café com arte e conversar com a artista sobre seu processo criativo. 
Cristiana de Freitas (São José do Rio Preto, SP) explora a relação de afeto entre pessoas, lugares, memórias, saudades. Tudo que tenha uma história de afeto lhe interessa. Busca referências históricas, pessoais (ou não), pesquisa a ligação de afeição em cada ideia que surge. “Muitas vezes o corpo é o ponto de partida, pois é um bom símbolo de ternura. O colo de amor mais profundo é nosso corpo e a maneira como ele se relaciona com o mundo. Dessa maneira, eu crio espaços de troca que onde a memória afetiva vem à tona para quem está diante do meu trabalho. Cada sabor, paisagem, pessoas, sons, cheiros... Tudo que experimento e deixa registro se transforma em arte pelo meio que melhor traduzir o carinho em questão, seja como gravura, escultura, instalação ou performance, afetando por meio do meu afeto”, declara Cristiana.

Online - YouTube/FestivaldasMarias

04 a 10/10 - Sexta a quinta
Exibição de shows e videoclipes: Série Vozes Negras
Horário/exibições: 19h
Produções audiovisuais, idealizadas e produzidas pela Pôr do Som Cultural no Estúdio 185 Apodi, em São Paulo, com cantoras e compositoras negras. 

04/10 - Show: Josyara (BA) convida Luê (PA)

Cantora, compositora e violonista, nascida em Juazeiro, BA, Josyara traz em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história, embaladas por um violão percussivo e potente. Em seus discos, apresenta suas raízes do sertão baiano, escancara sua versatilidade trazendo uma voz e violão que dialogam perfeitamente com texturas eletrônicas. Morando em São Paulo, Josyara sente a metrópole como reafirmação de suas raízes, e recebe Luê como convidada, artista paraense residente em São Paulo há 10 anos. Aos 9 anos entrou para a Fundação Carlos Gomes onde teve formação em violino clássico. Fez parte da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFPA (OSUFPA) e integrou o Grupo Camerístico Quorum. Lançou os discos: A Fim de Onda (2013) e Ponto de Mira (2017); em 2020, lançou o projeto BABY Amorzinho junto com músico e produtor Mateo, do Francisco El Hombre.
Músicas: “Apreciação”, “Rota de Colisão” e “Temperatura” (Josyara), “Turbilhão” (Miltinho Edilberto), “Nanã” (Josyara e Luê) e “A Baiana Deu o Sinal” (Nega Duda). Músicos: Josyara (voz e violão), Luê (voz e violino); Participação “Samba de Roda da Nega Duda” - Nega Duda (voz), Luciana Braga (voz e sambadeira), Juliana Rodrigues (voz e sambadeira), Gabriel Dias (percussão), João Noronha Emiliano (rum e atabaque), Edson Luna (djembê) e Gledson Lima (pandeiro e agogô). Vídeo - Realização: Por do Som Produções. Produção Executiva: Sérgio Mendonça. Direção e roteiro: Beto Mendonça. Direção de arte: Paulinho Ribeiro. Direção de produção: Leonardo Escobar. Cenografia: Julio Dojcsar. Produção: Patrick Karassawa e José Marcos Pires Bueno. Redação e entrevistas: Sérgio Fogaça. Gravação e produção Audiovisual: Estúdio 185 Apodi. Câmeras: Bruno Marques, Gabi Oliveira e: Anna Julia Santos. Finalização: Gabi Oliveira. Motion: Nani Oliveiras. Técnico de som: Gustavo do Vale e Rodrigo Carraro. Mixagem: Gustavo do Valle. Música abertura: “OXE - Na Rede” (Bruno Mosca).

05 a 09/10 - Exibição de videoclipes

05/10 - A Quatro Vozes - em Amor Não se Compra

O grupo mineiro A Quatro Vozes, agora em trio, formado pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara Otaviano, apresentam a diversidade musical do nosso país, sendo uma das referências entre os atuais grupos vocais dedicados à MPB. O trabalho se destaca pelos arranjos vocais elaborados e escolha do repertório, baseado em pesquisas sobre as raízes da música popular brasileira. Caracteriza-se a brasilidade, pelo som negro e a pela música do interior de Minas Gerais.
Amor Não se Compra - Composição: Jussara Otaviano. Vozes: Doralice Otaviano, Jurema Otaviano e Jussara Otaviano. Violão: Brau Mendonça. Pandeiro e cajón: Cássia Maria. Vídeo - Realização: Pôr do Som. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Ass. de Produção: José Marcos Pires Bueno. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Direção audiovisual e técnico de som: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Câmeras: Bruno Marques e Chrys Galante. Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile.

05/10 - Luana Bayô - em Senhora das Ventanias

Luana Bayô é cantora, compositora e educadora paulistana, vencedora do Prêmio Profissionais da Música 2023, na categoria Melhor Cantora de Samba. Dona de uma voz grave e potente, seu trabalho é fortemente marcado pela presença da música negra em diáspora. No disco Tambú realiza um relevante trabalho na cultura popular brasileira apresentando ritmos como vissungos, sambas, jongos e outras músicas que fizeram e fazem parte da sua trajetória e são apresentados com uma nova roupagem. A música é parte do disco formado por canções autorais e releituras que trazem como tema a espiritualidade, a magia, os feitiços e encantarias perpassadas por uma musicalidade Congo-Angola, Mandingue, Cabocla, Diaspórica.
Senhora das Ventanias - Composição: Luana Bayô e Luedji Luna. Voz: Luana Bayô. Violoncelo:  Thayná Oliveira. Violão e viola: Giovanni Diganzá. Sax e flauta transversal: Mayara Almeida. Percussões: Cauê Silva e Xeina Barros. Concepção: Luana Bayô. Direção Artística: Martinha Soares. Complementação de cenário: Martinha Soares. Produção: Ligia Fernandes. Arranjos: Giovanni Diganzá. Maquiagem: Jhonny Bodonni. Figurino: Mônica Anjos. Cabelo: Josyas BarberShop. Acessórios: Ojirê Ventura. Vídeo - Realização: Pôr do Som. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de Produção: Leonardo Escobar. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnico de som: Gustavo do Vale. Câmeras: Bruno Marques, Gabi Oliveira e Luzia Barros. Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile.

06/10 - Adriana Moreira - em Inaê

Adriana Moreira tem dois álbuns lançados. Já se apresentou nos principais palcos de São Paulo e esteve ao lado de grandes nomes da música brasileira como Monarco, Dona Ivone Lara, Eduardo Gudin, Wilson Moreira e Paulinho da Viola. Amante do samba, a cantora possui um timbre de voz característico e sua técnica alia potência e suavidade, lembrando o cantar de suas principais referências: Elizeth Cardoso e Clara Nunes.
Inaê - Composição: Marcelo Menezes e Paulo Cesar Pinheiro. Voz: Adriana Moreira. Pandeiro, agogô, tamborim e congas: Xeina Barros. Repique de anel, tamborim, cuíca e agogô: Alfredo Castro. Surdo, reco-reco, caixinha, caxixi e tamborim: Rapha Moreira. Cavaquinho: Marcelinho. Violão 7 cordas: Leonardo Gomes. Trombone: Pedro Moreira. Direção Musical: Allan Abbadia. Produção: André Santos. Figurino: Camisaria Tereza. Maquiagem: Tatiana Coutinho. Vídeo - Realização: Pôr do Som. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnico de som: Gustavo do Vale.  Câmeras: Bruno Marques, Gabi Oliveira e Luzia Barros. Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile.

06/10 - Fanta Konatê - em Malouyamé

Fanta Konatê - cantora, bailarina, compositora e coreógrafa - é filha do mestre percussionista Famoudou Konatê. Fanta é especializada em danças tradicionais e contemporâneas do Oeste Africano; trabalhou com diversos balés de Conakry e domina a cultura das aldeias Malinkês (região do Hamaná). Apresenta repertório próprio e músicas tradicionais de sua aldeia na Guiné Conacri, além de homenagear a grande estrela Miriam Makeba, que morou na Guiné nos tempos de exílio do Apartheid, com Malouyamé, faixa integrante disco Donabá ("a grande bailarina", em Malinkê).
Malouyamé - Composição: Miriam Makeba. Voz e danças: Fanta Konatê. Voz e danças: Koria Konatê. Djembê, Ntama e guitarra: Luis Kinugawa. Djembê: Bangaly Konatê. Guitarra: Otavio Teixeira. Sangban: Manu Neto. Kenkenis: Fabio Serra. Dunumba: Barba Marques. Sax soprano: Josué dos Santos. Produção: Luis Kinugawa. Maquiagem: Lu Bortoline. Figurino: Konateyá. Vídeo - Realização: Pôr do Som. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de rodução: Leonardo Escobar. Ass. de Produção: José Marcos Pires Bueno. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnico de som: Gustavo do Vale. Câmeras: Bruno Marques e Gabi Oliveira. Finalização: Beto Mendonça e Jeannine Gentile. 

07/10 - Ana Maria Carvalho -  em Dá Licença

Herdeira direta de mestres da cultura popular, Ana Maria Carvalho é cantora, compositora, educadora e brincante, intérprete do Grupo Cupuaçu, há mais de 20 anos, e cantora e atriz do Teatro Ventoforte, há 25 anos. Com um disco solo lançado, suas composições já foram gravadas por variados artistas. O trabalho autoral dessa compositora maranhense revela forte influência da sua terra natal - bumba meu boi, cirandas, forró, cacuriá, ladainhas do Divino Espírito Santo, acalantos, sambas e cantigas de roda tradicionais.
Dá Licença - Composição: Ana Maria Carvalho. Voz e maracá: Ana Maria Carvalho. Voz e percussão: Ana Flor de Carvalho. Percussão e coro: Ariel Coelho. Clarinete e coro: André Fajersztajn. Violão, viola, cavaco e coro: Marquinho Mendonça. Baixo e coro: Guilherme Kafé. Produção Ana Maria Carvalho: Aline Fernandes - Igarapé Cultura e Arte. Assistência de produção: Beatriz Cristina. Vídeo - Realização: Pôr do Som. Coordenação: Carla Costa. Produção Executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Ass. de produção: José Marcos Pires Bueno. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Gravação: Estúdio 185 Apodi. Técnico de som: Gustavo do Vale e Rodrigo Carraro. Câmeras: Bruno Marques e Gabi Oliveira. Finalização: Beto Mendonça e Gabi Oliveira.

08/10 - Kennya Macedo -  em Viva São Jorge Guerreiro

Kennya Macedo é uma cantora que, após vários projetos como cantora e backing vocal em 30 anos de trajetória, lança seu projeto solo. Kennya fez e faz parte da Orchestra Paulista de Soul, diversos corais e dividiu palco com grandes artistas como Graça Cunha, Maurício Pereira, Nando Reis, Skowa Santos, André Abujamra, Brasileirinhos, Sandra de Sá e outros. A cantora aprofunda suas raízes e expõe neste trabalho sua vasta pesquisa musical e influência sonora, evidenciando os batuques dos tambores, mesclados ao seu potente timbre vocal, em composições marcadas por temas que mexem com a mente.
Viva São Jorge Guerreiro (D.P.) - Voz: Kennya Macedo. Backing vocals: Ananza Macedo e Milka Andrade. Percussão: Vitor da Trindade e Tiganá Macedo. Bateria: Guegué Medeiros. Baixo: Victor Kutlak. Guitarra, cavaquinho e violão: Vinicius Sampaio. Teclado: Eron Guarnieri. Produção Kennya Macedo: Mariama Ferrari e Rebeca Andrade. Beleza: Camila Canto. Outfit: Kuavi Africa. Acessórios: Abalô Acessórios. Cabelos: Oró Mi Estética Preta. Vídeo - Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras.

09/10 - Raquel Tobias -  em Flor misteriosa

Raquel Tobias é cantora e compositora paulistana da Zona Sul. Dona de um timbre forte e marcante, começou cantando com seus pais, depois foi pastora no Núcleo de Compositores Samba de Todos os Tempos, do qual hoje é Presidenta.  Compõe a ala musical das escolas de samba Estrela do Terceiro Milênio e Morro da Casa Verde, é cantora do projeto Resgatando Raízes e fundadora do coletivo Mulheres no Sincopado, desenvolve projetos nas comunidades paulistanas e participa de diversas rodas de samba da capital. Seu show Recordações tem repertório afetivo com músicas que ouviu na infância e que fizeram parte de sua construção enquanto cantora. Relembra os bailes que ia com a mãe, as festas de família, os passinhos marcados e batucadas com balde no quintal de casa; para recordar e dançar.
Flor misteriosa - Composição: Toninho Nascimento e Romildo. Voz: Raquel Tobias. Backing vocal: Camila Trindade. Violão 7 cordas e guitarra semi-acústica: Helô Ferreira. Violoncelo: Amanda Ferraresi. Piano: Juliana Rodrigues. Bateria: Ivan Cardoso. Sax e Flauta transversal: Marcelo Nunes. Direção musical: Helô Ferreira. Produção executiva Raquel Tobias: Anny Frida. Produção de campo Raquel Tobias: Deia Morenno. Beleza: Sandro Hefner. Vídeo - Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Direção de arte e cenografia: Nani Oliveiras.

10/10 - Show: Clarianas - em Xirê
Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher 

Clarianas é um grupo de cantadeiras urbanas que investigam a voz da mulher ancestral na música popular do Brasil. A voz é o fio condutor que revela um amplo universo sonoro, genuinamente brasileiro, que vai desde os cânticos indígenas aos aboios sertanejos, passando pelas brincantes do coco, ladainhas do catolicismo popular, sambas de roda, maracatus, xotes, rezas e tambores africanos. Em Xirê, Clarianas explora as canções ritualísticas das línguas caboclas, portuguesas e iorubás, sendo esta última uma língua do oeste africano falada na região do Golfo de Benin. As músicas são parte integrante da pesquisa realizada por Mário de Andrade, arquivadas no Folclore da Discoteca Municipal do Estado de São Paulo. O projeto oferece uma reinterpretação de pontos e orins, trazendo um olhar único para as interseções sonoras do Brasil e da mãe África.
Xirê - Vozes: Martinha Soares, Naloana Lima e Naruna Costa. Baixo: Augusto Iúna. Violino e rabecas: Carla Raiza. Viola caipira: Giovani Di Ganzá. Percussão e efeitos: Jackie Cunha. Pesquisa e arranjos: Giovani Di Ganzá. Produção musical: Naruna Costa e Giovani Di Ganzá. Produção geral: Washington Gabriel. Maquiagem: Danielle Gomes, Niara Nascimento e Naomi Ninck. Montador e roadie: Rager Luan. Figurino: Claudia Schapira. Elementos cênicos e afro-jóias: Diego de Oxóssi. Orientação espiritual: Mãe Yara. Vídeo - Realização e gravação: Estúdio 185 Apodi. Produção executiva e direção artística: Sérgio Mendonça. Direção de produção: Leonardo Escobar. Produção: Jaqueline Rosa. Curadoria: Pôr do Som. Técnico de som: Rodrigo Carraro. Projeto gráfico: Patrick Karassawa. Direção audiovisual: Beto Mendonça. Apresentação: Martinha Soares e Naloana Lima. Direção de arte: Nani Oliveiras. Música de abertura: “Jombô” (Vissungos. D.P. - Luana Bayô).

Informações à imprensa - VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
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