segunda-feira, 4 de agosto de 2025

IV Festival SP Choro In Jazz, em setembro, faz homenagem a Hector Costita e Laércio de Freitas

Entre os dias 5 e 7 de setembro, de sexta a domingo, acontece a quarta edição do Festival SP Choro in Jazz no palco do Teatro Paulo Eiró, na zona sul da capital. O evento, com curadoria de Fabio Bergamini e Roberta Valente, tem ingressos a preços populares em todos os concertos e atividades.

A atual edição do Festival faz homenagem a dois ícones da música paulista: Hector Costita, saxofonista e maestro argentino radicado no Brasil, ativo aos 90 anos, e Laércio de Freitas, pianista, compositor e maestro paulista, falecido em 2024 aos 83 anos. Além das apresentações musicais, a programação traz uma aula show de percussão, para pais, mães e filhos, e o lançamento de dois livros de partituras, sendo um deles de choro e o outro de instrumental/jazz. Estes lançamentos são resultantes da edição de 2024 do Festival SP Choro in Jazz.

O recital de piano solo de Paulo Braga, no dia 5/9, sexta-feira, abre o Festival com homenagem ao maestro Laércio de Freitas, às 21h. No dia 6/9, sábado, o percussionista e musicoterapeuta Fabio Bergamini ministra a aula show Ritmo em Família: Percussão para Pais, Mães e Filhos, às 16h, e a Paulistânea Jazz Band apresenta-se, às 21h, com participação especial do homenageado Hector Costita.  E no dia 7/9, domingo, o Quarteto Fora de Contexto abre a noite, às 18h, e o Quarteto Praga de Sogra convida Milton Mori fechando a programação, às 19h. Paralelamente às apresentações dos quartetos, ocorre os lançamentos dos Livros de Partituras de Choro e de Jazz.

Idealizado e dirigido por Adriana Belic, o Festival SP Choro in Jazz busca evidenciar criações da música instrumental brasileira, do chorinho e do jazz, com gratuidade em toda a programação. Segundo a idealizadora Adriana Belic, “entre outros motivos, a realização de um festival com esse perfil contribui não só para o reconhecimento da importância desses gêneros musicais, mas também para que as novas gerações de apreciadores da música brasileira possam ouvi-los e conhece-los”. A ficha técnica tem Fabio Bergamini e Roberta Valente na curadoria musical e a Belic Arte.Cultura na produção geral. Em 2025, o festival é realizado com o apoio institucional da Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa de São Paulo.

Serviço | Programação

IV Festival SP Choro in Jazz 
De 5 a 7 de setembro de 2025
Horários: Sexta, às 21h | Sábado, às 16h e 21h | Domingo, às 18h e 19h
Ingressos: Concertos - R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Ingressos: Aula show - R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Vendas online: www.sympla.com.br
Acesse a programação: @festivalspchoroinjazz. Livre. 60 minutos cada.
Onde: Teatro Paulo Eiró
Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. São Paulo/SP - 04733-100.
Metrô Adolfo Pinheiro. Tel.: (11) 5546-0449. 467 lugares. Acessibilidade.

5/9 - Sexta-feira
21h - Concerto: Paulo Braga - Piano solo

6/9 - Sábado
16h - Aula show: Ritmo em Família: Percussão para Pais, Mães e Filhos - com Fabio Bergamini
21h - Show: Paulistânea Jazz Band convida Hector Costita

7/9 - Domingo
18h – Show: Quarteto Fora de Contexto

19h – Show: Quarteto Praga de Sogra convida Milton Mori
A partir das 19h: Lançamentos dos Livros de Partituras de Choro e de Jazz

Sobre as atrações

Paulo Braga (5/9, às 21h) 

Nesse recital solo, o pianista e compositor Paulo Braga apresenta obras autorais, além de temas de Laércio de Freitas e peças do mestre Moacir Santos. O programa traz também valsas de Arrigo Barnabé, compositor com quem Braga mantém uma sólida parceria, desde 1988. As valsas integram o álbum solo que Paulo gravou no início de 2025, com lançamento previsto para o segundo semestre, que promete ser mais um marco de sua trajetória como intérprete e pesquisador da linguagem pianística brasileira contemporânea.

Natural de Jundiaí (SP), Paulo Braga é líder do Paulo Braga Piano Trio, ao lado de Edu Ribeiro (bateria) e Bruno Migotto (contrabaixo), e atua em diversos grupos como o Trio Bonsai, Trio 3-63, o duo com o guitarrista Lupa Santiago, o Sexteto Mestre Negro e o duo com a atriz e cantora Letícia Sabatella. Seu álbum mais recente, Farol (2023), reafirma sua identidade musical com composições autorais em diálogo com o jazz moderno e a música brasileira.

Repertório: “Cabeça de Melão”, “Nhonhô da Botica”, “Julho 18”, “Ô Lugar!”, “Muita Hora Nessa Calma”, “Manhã” e “Oolaiá” (temas autorais); “Ano Bom” (Arrigo Barnabé e Luiz Tatit), “Todo Coração” (Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin e Roberto Riberti); e “Camundongas” “Festa na Taba” e (ambas de Laércio de Freitas).

Ritmo em Família, Percussão para Pais, Mães e Filhos - Fabio Bergamini (06/09, às 16h)

O percussionista e musicoterapeuta Fábio Bergamini conduz uma aula show muito especial, pensada para pais, mães e filhos, uma atividade conjunta para toda a família. Em uma experiência sensível e divertida, os participantes são convidados a explorar instrumentos percussivos e dinâmicas musicais que estimulam a escuta mútua, a improvisação e o vínculo afetivo por meio do som e do ritmo.

Voltada ao público geral e sem necessidade de conhecimento musical prévio, a atividade promove o encontro entre gerações em torno da música como linguagem universal e ferramenta de conexão. Esta é uma oportunidade de compartilhar momentos de criação conjunta, diversão e descoberta, ideal para famílias que desejam experimentar novas formas de convivência através da arte.

Paulistânea Jazz Band convida Hector Costita (6/9, às 21h)

A Paulistânea Jazz Band, fundada por Hector Costita e Décimo Mazzocatto, ambos com longa experiência no Jazz, traz o suingue e a vibração do jazz tradicional, originário da fusão de vários estilos musicais afro-americanos, como o blues, o ragtime, as marchas militares e as work songs, que eram muito tocados por bandas do final do século XIX. A Paulistânea incorpora a missão de divulgar essa importante vertente da cultura musical, o jazz para ser ouvido e dançado com alegria. Nesta apresentação convida o maestro e saxofonista fundador Hector Costita, que toca ao lado de Austin Roberts (trompete), William Anderson (trombone), Joseval Paes (guitarra, maestro), Thomas Fiedler (tuba), Decimo Mazzocato (banjo) e Adolfo Carlucci (bateria).

A Paulistânea Jazz Band já se apresentou em espaços como All of Jazz, Tupi or Not Tupi, JazzB, Clube Athletico Paulistano, Sesc Vila Mariana e Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, O Garimpo, em Embu, e nos festivais Bsoe – Brasil Swingout Festival, Festival Internacional I Love Jazz (BH / MG), Vintage Jazz Party e Moara Jazz Festival (Cunha SP).

No programa do concerto estão obras icônicas como “At The Jazz Band Ball” (Nick La Rocca e Larry Shields), “Bye Bye Blues” (Hamm, Bennett, Lown e Gray), “Charleston” (James Johnson), “I Can't Give You Anything But Love” (Jimmy Mc Hugh), “My Blue Heaven” (Donaldson e Whiting), “Rose Room” (Art Hickman), “Si Tu Vois Ma Mère (Sidney Bechet), “Someday You'll Be Sorry” (Louis Armstrong), “Tea For Two” (Vincent Youmans) e outras.

Quarteto Fora de Contexto (7/9, às 18h)

O Quarteto Fora de Contexto iniciou suas atividades em julho de 2020, quando os integrantes se reuniram para participar do NDC (Núcleo de Desenvolvimento de Carreira), um edital interno de aconselhamento de carreira artística realizado pela EMESP Tom Jobim. A pesquisa do grupo fundamenta-se na música instrumental brasileira, com foco principal no choro e em seus subgêneros, mas dialoga com outros estilos da cultura popular, como baião e forró. Em janeiro de 2024, lançou o single Baião Lascado, com a participação de Wanessa Dourado e, em março, o EP Ponto de Partida com músicas autorais. No primeiro semestre de 2025, lançou o single Mexerico, baião autoral que tem participação de Camila Silva e João Pellegrini. No repertório do grupo figuram, principalmente, músicas dos próprios integrantes, além de compositores e compositoras contemporâneos. Nesse concerto, apresenta choros autorais e contemporâneos, intercalando breves explanações sobre a história do gênero, desde Pixinguinha até a cena atual. Quarteto Fora de Contexto é formado por Amanda Calixto (flauta), Leo Matheus (cavaco), Matheus Caitano (violão de 7 cordas) e Nathalie Magalhães (percussão).

Quarteto Praga de Sogra convida Milton Mori (7/9, às 19h)

O Quarteto Praga de Sogra - formado por Alexandre Moura (violão de 7 cordas), Ildo Silva (cavaquinho), Roberta Valente (pandeiro e produção) e Stanley Carvalho (clarinete) - convida o consagrado bandolinista Milton Mori para uma apresentação vibrante no Festival SP Choro in Jazz. O quarteto reúne músicos experientes e apaixonados por Choro e Samba. O nome do grupo, Praga de Sogra, vem do título de um choro extremamente difícil, de Joaquim Sobreira, que foi gravado pelo flautista Altamiro Carrilho, em 1959.

Com formações e trajetórias diversas, Alexandre Moura, Ildo Silva, Roberta Valente e Stanley Carvalho criaram o grupo para se apresentar semanalmente no Bar da Vânia, reduto musical de SP, onde mantêm apresentações regulares sendo referência para os apreciadores da boa música instrumental brasileira. Com larga experiência na cena instrumental brasileira, os integrantes têm passagens por importantes rodas, shows e gravações por todo o Brasil, bem como carreira internacional. A presença de Milton Mori, reconhecido por sua atuação como compositor, bandolinista, cavaquinista, violonista e arranjador de excelência, promete elevar ainda mais a performance da noite.

Livros de Partituras de Choro e de Jazz (7/9, às 19h)

Dois livros de partituras serão lançados, sendo um de Choro e o outro de Jazz, idealizados pela Belic Arte.Cultura desde a primeira edição do festival. Ambos lançamentos serão em formato digital, com acesso gratuito pela plataforma Sympla. As publicações foram concebidas no âmbito do Festival SP Choro In Jazz, de 2024, contemplado pelo Edital Lei Paulo Gustavo 21/2023 - Festivais e Mostras Culturais, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Os dois livros de partituras surgem como uma extensão natural do festival, mas também como um gesto de permanência, como forma de registrar e compartilhar o que muitas vezes nasce no calor do palco e desaparece no instante da última nota.

 

O Livro de Partituras de Jazz, com 27 partituras, foi elaborado sob a curadoria sensível e criteriosa de Fábio Bergamini. A publicação reúne composições de importantes artistas da cena musical paulistana, refletindo a diversidade e a inventividade do músico brasileiro, especialmente no campo da música instrumental, em diálogo com a alma musical de São Paulo e com a pluralidade estética que caracteriza a música brasileira.

 

O Livro de Partituras de Choro, também com 27 partituras, foi realizado com curadoria de Roberta Valente, com a colaboração de Milton de Mori e Paulo Henrique Mori. A coletânea apresenta obras de importantes nomes da cena contemporânea do choro, de diferentes gerações, em um convite aberto: tocar, escutar com atenção, improvisar, recriar, compartilhar e viver uma era de afirmação e valorização do gênero, reconhecido em 2024 pelo Iphan como patrimônio imaterial da cultura brasileira.

 

 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
(11) 99373-0181 |
verbena@verbena.com.br

A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) reestreia na sede da Companhia de Teatro Heliópolis

O novo espetáculo tem dramaturgia assinada por Dione Carlos e encenação de Miguel Rocha, fundador da companhia.

Foto de José de Holanda
A Companhia de Teatro Heliópolis reestreia o espetáculo A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) no dia 08 de agosto, sexta-feira, às 20h, na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, sede do grupo localizada no Ipiranga. A montagem - que aborda a vida e os obstáculos enfrentados por pessoas egressas do sistema prisional - fica em cartaz até 26 de outubro, às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.

Com dramaturgia de Dione Carlos e encenação de Miguel Rocha, A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas) joga luz sobre a questão: o que significa recuperar a liberdade? Em cena, seis pessoas que passaram pelo sistema prisional brasileiro têm suas trajetórias entrelaçadas. Diante das dificuldades de reinserção social e reconstrução da própria vida, cada uma delas, a seu modo, tenta encontrar uma saída. As marcas do período que passaram atrás das grades permanecem na memória, no corpo e nos afetos. Exu, o orixá das encruzilhadas e destrancador dos caminhos, aparece como uma presença provocativa ao despertar naqueles sujeitos a fome por novos começos e a avidez por dignidade.

A encenação de Miguel Rocha se dá em um espelho d’água, uma cenografia de Telumi Hellen, que usa a simbologia do deságue para o momento em que o egresso sai da prisão, quando percebe tudo como novo. O reflexo reporta ao aprisionamento das emoções, às vivências e memórias que afloram quando “a liberdade canta”. “A saída da prisão é um desaguar. A força da água tanto pode purificar como ser violenta, e o reflexo na água pode ser espelho que leva as personagens a encararem a própria situação”, comenta o encenador Miguel Rocha.

Este é o ponto de partida para a imersão na realidade que se apresenta, nos obstáculos que enfrenta o sobrevivente do sistema carcerário para reafirmar a própria cidadania. ‘O cárcere não termina no cárcere’, é o que constatam as personagens que carregam o estigma de serem ex-detentos/tas, com o ônus de uma multa prisional a ser paga, com as dificuldades para reativar a documentação, os hábitos e experiências adquiridos na prisão, os fatores emocionais consequentes e os desafios e as armadilhas da liberdade que não raramente os levam à reincidência.

A companhia cria um espetáculo que coloca em cena a carga que o passado representa na vida das personagens egressas da prisão, mas não se fecha nisso. A dramaturgia não é determinista ao ponto de condicionar a experiência do cárcere à experiência do crime. “O olhar do Estado e da sociedade para as questões relativas à vida após o desencarceramento, que acomete geralmente pretos e pobres, ainda é muito restrito, inviabilizando a possibilidade de se viver dignamente”, comenta Miguel Rocha. “É fato que esse é um processo circular com as mesmas pessoas; as mazelas sociais se repetem nesse lugar de violência e invisibilidade, o que acaba sendo um entrave para a transformação. É preciso fugir desse ciclo para que haja mudanças. Nosso trabalho busca compreender e refletir sobre esse contexto histórico-social”, completa o encenador.

A Companhia de Teatro Heliópolis sempre trabalha com a perspectiva de histórias humanas, onde a experiência estética é alinhada ao discurso. O texto, a música ao vivo, o figurino, o corpo em cena, a luz e as imagens criadas colaboram para a expansão do discurso. “Nosso desafio não é somente contar a história, mas como contá-la. Todos esses elementos são costurados, tecendo a cena que queremos apresentar. O que fazemos é teatro, então procuramos extrair a poesia contida mesmo nos temas mais densos para propiciar ao expectador experiência artístico-poética”, afirma Miguel Rocha.

A Boca que Tudo Come Tem Fome é resultado do projeto Do Cárcere às Ruas: O Estigma da Vida Depois das Grades, contemplado pela 43ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. A pesquisa partiu da premissa de que o encarceramento deflagra traumas, comportamentos e perspectivas que inevitavelmente estarão presentes na retomada da vida, buscando compreender as consequências do aprisionamento nas tentativas de adaptação fora da prisão e na reconstrução das vidas. O encenador ressalta a dificuldade em encontrar material, tanto acadêmico quanto artístico e literário, sobre o assunto. Para aprofundar no tema, a Companhia de Teatro Heliópolis realizou entrevistas com egressos na comunidade de Heliópolis e em instituições de acolhimento e de ativismo em prol do desencarceramento e abolicionismo penal. Também realizou debates abertos ao público com o articulador e assistente social Fábio Pereira, o rapper Dexter, a percursora do movimento anti-cárcere, Tempestade, e com o professor de artes cênicas Vicente Concílio. O processo criativo contou ainda com provocações teórico-cênicas de Maria Fernanda Vomero (também na mediação dos debates) e dos comentadores Salloma Salomão e Bruno Paes Manso.

FICHA TÉCNICA - Concepção geral e encenação: Miguel Rocha. Dramaturgia: Dione Carlos. Elenco: Cristiano Belarmino, Dalma Régia, Davi Guimarães, Jucimara Canteiro, Klavy Costa e Walmir Bess. Música original e direção musical: Alisson Amador. Música “A Benção”: Júlia Tizumba. Música em cena: Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Nicoli Martins. Cenografia: Telumi Hellen. Assistência de cenografia: Nicole Kouts. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Provocação vocal: Alisson Amador, Edileuza Ribeiro e Isabel Setti. Direção de movimento: Erika Moura e Miguel Rocha. Provocação corporal: Erika Moura. Oficinas de dança: Ana Flor de Carvalho, Diogo Granato, Janette Santiago e Marina Caron. Criações coreográficas: O coletivo, Erika Moura, Diogo Granato e Janette Santiago. Provocação teórico cênica e mediação do ciclo de debates: Maria Fernanda Vomero. Estudos em teatro épico, performance e dança: Alexandre Mate, Murilo Gaulês e Sayonara Pereira. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Operação de luz: Gabriel Rodrigues. Operação de som: Lucas Bressanin. Microfonação: Katheleen Costa. Cenotecnia: César Renzi e Wanderley Silva. Contrarregra: Antônio Portela. Convidados do ciclo de debates: Fábio Pereira, Dexter, Tempestade e Vicente Concílio. Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Coordenação de comunicação: Luiz Fernando Ferreira. Assistência de comunicação: João Teodoro Junior. Fotografia: José de Holanda e Duda Viana. Registros do processo de criação: João Guimarães. Design gráfico: Rick Barneschi. Edição de textos do programa: Maria Fernanda Vomero. Direção de produção: Dalma Régia. Produção executiva: Álex Mendes e Miguel Rocha. Idealização: Companhia de Teatro Heliópolis. Agradecimentos: Amparar (Associação de Familiares e Amigos de Presos/as e Internos/as na Fundação Casa), Associação Ação Comunitária Nova Heliópolis e Frente Estadual pelo Desencarceramento de São Paulo.

Histórico da Companhia de Teatro Heliópolis

Serviço

Espetáculo: A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas)
Com Companhia de Teatro Heliópolis
Temporada: 08 de agosto a 26 de outubro 2025
Horários: Sexta e Sábado, às 20h, e domingos, às 18h.
Ingressos: Gratuitos – Retirar 1 hora antes das sessões.
Reservas online: www.sympla.com.br
Classificação: 14 anos. Duração: 120 minutos. Gênero: Experimental. 

Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 2060-0318 (WhatsApp). Capacidade: 60 lugares.
Transporte público - Metro Sacomã / Terminal de Ônibus Sacomã 

Instagram: @ciadeteatroheliopolis | Facebook: @companhiadeteatro.heliopolis

Informações à imprensa - VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 – verbena@verbena.com.br