quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Sesc Consolação promove Expansão Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar com ações formativas gratuitas

Além das apresentações do Grupo 59 no Teatro Anchieta, o Sesc Consolação promove o Expansão Jeca - Um povo ainda há de vingar que consiste em atividades artísticas e pedagógicas do Expansão CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo). Gratuitas, as ações formativas têm como intuito ampliar reflexões e diálogos disparadores de processos criativos de obras cênicas específicas, por meio do compartilhamento teórico e prático de pesquisas, técnicas e saberes plurais.

A programação é formada por:  Aula espetáculo Disconcertos, com Dodô Azevedo (jornalista, escritor, roteirista, cineasta e professor), dia 28/10, terça, às 19h30; roda de conversa Do Álbum Musical ao Texto Teatral, com os dramaturgos Lucas Moura, Vinicius Calderoni e Marina Esteves, dia 5/11, quarta, às 19h30; aula espetáculo Gilberto Gil em Letra e Música, com a cantora Anastácia e a escritora e jornalista Chris Fuscaldo, no dia 11/11, terça, às 19h30; e o bate-papo Teatro Musical Brasileiro - Da Revista à Cena Contemporânea, com o diretor, figurinista e cenógrafo Kleber Montanheiro e o diretor musical Marco França, no dia 22/11, sábado, às 15h.

Jeca - Um povo ainda há de vingar (sinopse): O musical original do Grupo 59 de Teatro é livremente inspirado no disco Refazenda, composto por Gilberto Gil em 1975 e que completa 50 anos. No espetáculo, as personagens, paisagens e situações descritas nas letras das canções do álbum ganham vida no palco. Como em uma meditação, Jeca relembra diferentes vezes em que regressou às suas raízes e à sua terra natal, encontrando seu pai e sua mãe, o amor da sua vida e o velho abacateiro da cidade. Com dramaturgia de Lucas Moura da Conceição com poemas cênicos de Marcelino Freire, direção de Kleber Montanheiro e direção musical de Marco França, Jeca é a jornada de um homem do povo a partir de sua conexão com suas origens. Um Brasil plural em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra.

Programação

Aula espetáculo: Disconcertos
Com Dodô Azevedo
28/10. Terça, 19h30 às 21h30
Local: Espaço CPT - 7º andar
Grátis - Ingressos on-line dia 28/10, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 

Evento musical em que o filósofo, historiador, escritor e jornalista Dodô Azevedo apresenta as músicas de um álbum icônico, tocando as faixas (uma a uma) em um toca-discos de vinil. Uma conversa sobre o LP Refazenda (1975), de Gilberto Gil, sua história, curiosidades e contextos de época. Para o público, os eventos se tornam uma catarse musical, provocando sentimentos diversos e colecionando admiradores e fãs a cada edição, como em um concerto de uma orquestra, mas no lugar da orquestra, um disco.

Dodô Azevedo é jornalista, escritor, roteirista, cineasta e professor de história e filosofia. É autor dos romances Pessoas do Século Passado (1999, Editora Rocco), DJ Pessoal (2007, Editora Rocco) e Fé na Estrada (2012, Editora Casa da Palavra), eleito em 2018 um dos “25 melhores romances brasileiros do século 21”. Escreveu e dirigiu os longas metragens Memória Tangerina (2013), prêmio de melhor filme no BrasilCine da Suécia, Girassol, (2015) e Eu Só e Nada Mais 2017. Foi roteirista do programa Lazinho com Você, com Lázaro Ramos. Mestre em estudos da Linguagem; professor de cinema; palestrante, em 2023, com Spike Lee, sobre Escrita Criativa, no Rio Innovation Week.

Roda de conversa: Do Álbum Musical ao Texto Teatral
Com Lucas Moura, Vinicius Calderoni e Marina Esteves
5/11. Quarta, 19h30 às 21h30
Local: Espaço CPT - 7º andar
Grátis - Ingressos on-line dia 5/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 

Na atividade serão compartilhados procedimentos desenvolvidos na criação de dramaturgias a partir de álbuns e/ou artistas de imensa relevância para a história da música brasileira. Com a presença dos dramaturgos Lucas Moura, autor do texto de Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar, Marina Esteves, atriz e dramaturga de Magnólia, e Vinicius Calderoni, de Elza e Nossa História com Chico Buarque.

Dramaturgo do espetáculo em questão, Lucas Moura é formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, pela Escola Livre de Teatro e pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi. É também filósofo pela USP. Como roteirista e diretor de podcast foi um dos vencedores do Sound Up Brasil, do Spotify, que premiou 20 podcasters negros e indígenas de todo o Brasil. Seu podcast ficcional para crianças negras Calunguinha, o Cantador De Histórias é um dos infantis mais escutados do Brasil. É roteirista do podcast Planetário, sobre ciência. Em 2021, estreou como roteirista a peça-filme Desfazenda – Me Enterrem Fora Deste Lugar (O Bonde) - Prêmio APCA de melhor espetáculo virtual. Dramaturgo de Jogo de imaginar (Itaú Cultural) - Prêmio APCA de melhor direção. Foi um dos cinco vencedores do Prêmio Dramaturgias do Tempo do TUSP. Atuou como orientador de dramaturgia nas Fábricas de Cultura Zona Leste e como artista docente de dramaturgia na SP Escola de Teatro. É dramaturgo do espetáculo Magnólia, livremente inspirado na música de Jorge Ben Jor.

Aula espetáculo: Gilberto Gil em Letra e Música
Com Chris Fuscaldo e Rodrigo Ferrero
11/11. Terça, 19h30 às 21h
Local: Teatro Anchieta
Grátis - Ingressos on-line dia 11/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 14 anos. 


Um evento biográfico musical em que a jornalista, pesquisadora musical e cantora Chris Fuscaldo fala sobre seu livro Refazenda - O interior floresce na abertura da fase “Re” de Gilberto Gil, lançado pelas Edições Sesc, e apresenta canções do álbum de Gilberto Gil, ao lado do acordeonista Rodrigo Ferrero.

Chris Fuscaldo é escritora, pesquisadora musical, jornalista e cantautora. Mestra e doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Membro da Academia Niteroiense de Letras, acompanhou Gilberto Gil, de 2019 2022, e assinou a curadoria do museu O Ritmo de Gil, lançado no Google Arts & Culture. É autora dos livros Discobiografia Legionária (Le Ya), Discografia Mutante: Álbuns que Revolucionaram a Música Brasileira (Garota FM Books), Viver é Melhor que Sonhar: Os Últimos Caminhos de Belchior (Sonora, com Marcelo Bortoloti), De Tudo se Faz Canção: 50 Anos do Clube da Esquina (Garota FM Books, com Márcio Borges) e Refazenda: O interior Floresce na Abertura da Fase “Re” de Gilberto Gil (Edições Sesc São Paulo), no qual a jornalista investiga vida e obra do artista com foco no álbum que inauguraria sua inspirada Trilogia RE: Refazenda, de 1975, que foi seguido por Refavela e Realce. Além de entrevistas com Gil, músicos e produtores, o livro reúne pesquisa por todo o material já publicado sobre o autor de “Lamento Sertanejo” para recontar histórias, memórias e experiências vividas na invenção do álbum. Conheça o livro!

Bate-papo: Teatro Musical Brasileiro - Da Revista à Cena Contemporânea
Com Kleber Montanheiro e Marco França
22/11. Sábado, 15h às 17h
Local: Teatro Anchieta
Grátis - Ingressos on-line dia 21/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h.
Classificação: 16 anos. 

Na conversa será traçado um panorama do teatro musical brasileiro, partindo das revistas (no final do século XIX) até a explosão dos musicais influenciados pelo modelo da Broadway (nos anos 2000) e as peças biográficas mais recentes, redesenhando o percurso deste gênero teatral e suas especificidades de linguagem e mercado.

Kleber Montanheiro é diretor, figurinista e cenógrafo. Entre suas montagens mais recentes estão a direção geral dos musicais: Cabaret Kit Kat Club, Tatuagem, Nossos Ossos, João e Carmen - a Grande Pequena Notável, além do inédito Gal, o Musical.

Marco França é diretor musical, compositor, arranjador e ator. Vencedor do Prêmio Shell de Teatro pelas músicas dos espetáculos A Tempestade e Estado de Sítio, ambos dirigidos por Gabriel Vilela. Seu mais recente trabalho é a direção musical de Rita Lee - Uma Autobiografia Musical. 

Serviço | Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar
Com: Grupo 59 de Teatro
Temporada: 24 de outubro a 23 de novembro de 2025
Horários: Quinta à sábado, às 20h, e domingos e feriados, às 18h
Sessão vespertina: dia 05/11, quarta, às 15h.
Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13/11, quinta, às 20h.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial sesc)
Vendas: centralrelacionamento.sescsp.org.br e App Credencial SP e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo.
Classificação: 14 anos. Duração: 120 min. Gênero: Teatro musical. 

Sesc Consolação

Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque. São Paulo/SP.

Tel.: (11) 3234-3000 - Capacidade: 280 lugares. Acessibilidade: Sim.

Na rede: @sescconsolacao - Site: www.sescsp.org.br/consolacao  

 

Informações à imprensa – Espetáculo
VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 – verbena@verbena.com.br

Assessoria de imprensa – Sesc Consolação
Andréa Oliveira
Tel.: (11) 3234-3061 – andrea.rodrigues@sescs.org.br
imprensa.consolacao@sescsp.org.br


Show gratuito de pré-lançamento do Banduo, duo de bandolins, acontece em Ribeirão Preto

Projeto dos músicos Rafael Esteves e Maik Oliveira apresenta possibilidades sonoras do bandolim, um dos instrumentos mais emblemáticos da música brasileira.

Mike Oliveira e Rafael Esteves (foto de  Rebeca Figueiredo)
No dia 03 de novembro de 2025, segunda, o auditório Pedro Paulo do Centro Cultural Palace, em Ribeirão Preto, recebe show de pré-lançamento do álbum Banduo, às 20h, com entrada gratuita.  Banduo é um projeto dos bandolinistas Rafael Esteves e Maik Oliveira no qual exploram as possibilidades sonoras do bandolim. Nesta apresentação, contam com participação do convidado Victor Guedes no violão tenor.

O evento conta com intérprete de Libras, audiodescrição, espaços reservados e mediação para o acolhimento de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.

O projeto Banduo - O bandolim e suas texturas inclui o lançamento de um álbum instrumental inédito nas plataformas digitais, previsto para o início de 2026, com direção musical de Alisson Amador. Nesse dueto, o virtuosismo de Rafael Esteves e Maik Oliveira é aplicado às possibilidades do bandolim, mesclando influências do choro e da música barroca (com destaque para J.S. Bach) em busca de sonoridades inovadoras e potentes. O repertório reúne composições autorais e arranjos do próprio duo, somados à contribuições de quatro arranjadores convidados: Alisson Amador, Milton de Mori, Marcílio Lopes e Edmilson Capelupi.

Além da gravação do álbum, o Banduo realiza uma circulação com sete apresentações: dois concertos didáticos e cinco shows. Os concertos didáticos, realizados em polos do Projeto Guri, têm o objetivo de compartilhar com os alunos o processo criativo, a preparação do disco, a criação dos arranjos e a construção do repertório, além de falar um pouco sobre o bandolim e sua história. Já os shows se dividem em duas etapas. A primeira conecta-se diretamente ao momento da gravação, prevista para dezembro, levando ao público uma experiência de “pré-lançamento”, uma audição da obra ainda inédita nas plataformas. A segunda, refere-se os shows de lançamento propriamente ditos, em 2026, concluindo a circulação.

O bandolim - instrumento emblemático da música brasileira, ligado a nomes como Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Isaías Bueno e Déo Rian - ganha um novo olhar nesse projeto pelo diálogo com o choro e a música de concerto, ampliado com uma abordagem contemporânea capaz de atrair tanto novas gerações quanto ouvintes tradicionais.

O Banduo - O bandolim e suas texturas é um projeto realizado com recursos do edital PNAB 24/2024 de Gravação e Lançamento de Álbum Musical Inéditos, com apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB); do Programa de Ação Cultural - ProAC, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo; e do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Maik Oliveira é bandolinista com mais de 20 anos de trajetória. Tocou com nomes como Inezita Barroso, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nilze Carvalho, Eduardo Gudin, Sérgio Reis e Rolando Boldrin. Foi aluno de Jane do Bandolim, Edmilson Capelupi, Silvia Góes e Luizinho 7 Cordas. Atualmente tem seu trabalho solo Maik Oliveira e Regional e integra os grupos de Marina de la Riva e Paula Sanches.

Rafael Esteves é bandolinista, educador, compositor e arranjador. Venceu o Festival Jorge Assad com o Quarteto Pizindim, com o qual se apresenta em unidades do Sesc e outros circuitos culturais. Como solista, já atuou com a OCAM-USP e com grandes nomes da música brasileira como Dona Ivone Lara, Monarco, Almir Guineto e Péricles.

Ficha técnica - Banduo: Rafael Esteves e Maik Oliveira (bandolins). Músico convidado: Victor Guedes (violão tenor). Som e Luz: Moisés - Prestia Sonorização. Intérprete de Libras: Beatriz Melo. Audiodescrição: Tavinho Junior - Auditiva. Mediação: Mayara Mariano. Assessoria em acessibilidade: Manoel Negraes (Vias Abertas - Comunicação, Cultura e Inclusão). Fotos: Rebeca Figueiredo. Designer gráfico e identidade visual: Bruno Conde. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Concepção do projeto: Rafael Esteves e Maik Oliveira. Produção: Leonardo Escobar (PiÔ - Produção e Projetos).

Serviço

Show de pré-lançamento: Banduo
Dia 03 de novembro de 2025 - Segunda, às 20h
Entrada gratuita. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.
Acessibilidade: intérprete de Libras, audiodescrição, espaços reservados e mediação para o acolhimento de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. 

Centro Cultural Palace
Auditório Pedro Paulo
Rua Álvares Cabral, 322 – Centro. Ribeirão Preto/SP. 14010-080. 

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Um Leão na Sala de Aula com Gustavo Muller e Evandro Soldatelli faz curta temporada no Teatro de Arena

Foto de 303 Sala de Fotografia
Em curtíssima temporada, a companhia de teatro gaúcha Gatelupa apresenta o infantil Um Leão na Sala de Aula em São Paulo. As sessões ocorrem entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, aos sábados, às 16h, e aos domingos, às 15h. O espetáculo - uma criação dos atores e diretores Gustavo Muller e Evandro Soldatelli - foi vencedor dos Prêmios Tibicuera de Teatro como Melhor Espetáculo Infantojuvenil e Melhor Cenografia (Porto Alegre/RS), em 2024.

Um Leão na Sala de Aula marca a estreia da Cia. Gatelupa de Teatro, que surgiu a partir do encontro entre os dois artistas e do desejo de criar um espetáculo teatral para crianças e adolescentes. Entre as várias ideias, Gustavo e Evandro encontraram nas memórias de infância o material que buscavam para a construção da dramaturgia. 

Em cena, os personagens abrem caixas revelando memórias, algumas vividas e outras inventadas. Entre elas, um leão em fuga, um inseto herói que usa óculos, a triste história de um carrinho de bombeiros e um avental bordado, um monstro que mora em um buraco na parede e fotos antigas. São muitas lembranças alegres, outras nem tanto. Desse relicário surgem brincadeiras de infância, relações de amizade, confronto com os medos, viagens pelo imaginário, situações de bullying e outras experiências. No palco estão muitas caixas de papelão que, ao serem abertas, conduzem os espectadores para uma divertida viagem ao passado, repleto de histórias, segredos e sonhos.

Vários questionamentos norteiam a montagem: Onde guardamos nossas memórias? O que faz com que elas sejam despertadas e surjam tão vivas no aqui e agora? Podemos inventar memórias? O que fazemos das coisas boas e ruins que aconteceram conosco? Quais lembranças você colocaria na sua caixa de sapatos? Um Leão na Sala de Aula é um espetáculo que celebra as belezas da infância, para seguirmos brincando com os novos olhares sobre o presente e criando memórias de futuro.

Evandro Soldatelli - Ator, diretor e produtor cultural. Em 1992, ingressou na faculdade de Artes Cênicas na UFRGS. Em 2001, fundou com Ramiro Silveira a Cia Teatro Estúdio, encenando Toda Nudez Será Castigada (2001), A Cantora Careca (2003), Mamãe Foi Pro Alasca (2007 - Prêmio SATED de Melhor Ator) e A Mulher do Padeiro (2013). Em Porto Alegre, atuou em mais de 40 espetáculos e em produções na RBS TV e Rede Globo. Em São Paulo, participou de Macbeth - A Peça Escocesa (2007) e A Reserva (2009), sob a direção de Regina Galdino. Participou de várias montagens da Cia. Teatro Novo, entre elas A Bela e a Fera (1997 - Prêmio Tibicuera de Melhor Ator Coadjuvante) e Para Sempre Terra do Nunca (2013). Dirigiu os espetáculos para crianças Sr. Esquisito (2022) e O Mistério de Rio (2023). Em 2024, fundou com Gustavo Muller a Cia. Gatelupa de Teatro com a peça Um Leão na Sala de Aula.

Gustavo Muller - Ator, diretor e professor de teatro, bacharel em Artes Cênicas (Interpretação) pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor de teatro no colégio de Aplicação - UFRGS (2001-2002), no colégio Monteiro Lobato (2011-2014) e no colégio Americano (2003-2020). Diretor do espetáculo Admirável Mundo Novo, da obra de Aldous Huxley, resultado de oficina de montagem teatral do grupo AION (2023). Atuou em diversos espetáculos, entre os quais destacam-se: A Dócil, da obra de Fiodor Dostoievski com direção de Nair D’Agostini; O Sobrado e Incidente em Antares, da obra de Erico Verissimo com direção de Inês Marocco. Em 2024, fundou com Evandro Soldatelli a Cia. Gatelupa de Teatro, apresentando como trabalho de estreia o espetáculo Um leão na Sala de Aula.

FICHA TÉCNICA - Dramaturgia: Gustavo Muller e Evandro Soldatelli. Direção: Gustavo Muller e Evandro Soldatelli. Atuação: Gustavo Muller e Evandro Soldatelli. Figurino: Daniel Lion. Iluminação: Nara Maia. Cenografia: Diane Sbardelotto. Trilha sonora: Mario Carvalho. Operação de vídeo: Justine Maia. Criação gráfica: Rafa Sieg. Produção: Gustavo Muller e Evandro Soldatelli. Fotos: 303 Sala de Fotografia. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Realização: Companhia Gatelupa de Teatro.

Sinopse - Dois atores abrem caixas revelando memórias, algumas vividas outras inventadas. Um leão em fuga, um inseto herói que usa óculos, a triste história de um carrinho de bombeiros e um avental bordado, um monstro que mora num buraco na parede, fotos antigas... Lembranças alegres e outras nem tanto. Desse relicário surgem brincadeiras de infância, relações de amizade, confronto com seus medos, viagens pelo imaginário, situações de bullying, e outras experiências. O que você colocaria na sua caixa de sapatos?

Serviço

Espetáculo: Um Leão na Sala de Aula
Datas: 29 e 30 de novembro e 6 e 7 de dezembro de 2025
Horários: sábados, às 16h, e domingos, às 15h
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada, inclusive para classe teatral)
Vendas: Sympla - https://www.sympla.com.br/evento/um-leao-na-sala-de-aula/3173888   
Bilheteria: 1h antes das sessões.
Duração: 50 min. Classificação: Livre (indicado para crianças a partir de 7 anos). 

Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Sala Augusto Boal
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - Vila Buarque. São Paulo/SP. 01220-040

Cia Gatelupa na rede: @cia.gatelupa 

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria
Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.brShare Button

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Adriana Belic participa da Womex, na Finlândia, pelo Programa Funarte Brasil Conexões Internacionais

Adriana Belic (foto de Ana Rodrigues)

A curadora, gestora e empresária da música Adriana Belic está entre os 20 agentes selecionados para representar o Brasil na Womex - Worldwide Music Expo, uma das maiores feiras e conferências do mercado musical global, que está acontecendo em Tampere, na Finlândia, de 22 a 26 de outubro de 2025. Adriana está representando a agência Belic Arte.Cultura e a Samaúma Arte.Cultura, empresas das quais é fundadora e diretora.

Esta é uma missão da Fundação Nacional de Artes (Funarte), vinculada ao Ministério da Cultura do Governo Federal, em parceria com a BM&A - Brasil Música & Artes, Apex Brasil e Instituto Guimarães Rosa do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, que leva, pelo segundo ano consecutivo, um grupo de agentes e artistas/grupos do campo da música brasileira para participar da Womex - Worldwide Music Expo. Com a presença da diretora do Centro de Música da Funarte, Eulícia Esteves, a delegação do Brasil leva ao evento a pluralidade da música brasileira contemporânea. A ação integra o Programa Funarte Brasil Conexões Internacionais, de internacionalização das artes brasileiras, um dos eixos da Política Nacional das Artes. Conheça o Programa Funarte Brasil Conexões Internacionais na Womex 2025.

 

Adriana Belic ressalta a importância de levar a música produzida no estado de São Paulo para um evento como a Womex: “Estaremos presentes com o selo Belic Music apresentando a música instrumental de Fabio Bergamini e do grupo Choro pro Santo, bem como a canção brasileira representada pela artista Cida Moreira e pelo trabalho de Consuelo de Paula & Regina Machado”, declara Adriana Belic. Outro projeto, o VerDe Perto, O Musical Ecológico, criado por Renata Pizi, que une música e artes cênicas para o público infantil, também se soma nessa bagagem sonora, além dos festivais realizados pela Belic Arte.Cultura: Festival das Marias - Festival Internacional das Artes no Feminino; Festival Allegria, Festival Infantojuvenil de Artes Cênicas e Música; e Festival SP Choro in Jazz. Adriana Belic ainda apresenta a plataforma Music Stage, uma statup criada por ela e Leandro Cortellini, que conecta diretamente artistas, curadores, produtores, patrocinadores e consumidores da música.

 

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terça-feira, 14 de outubro de 2025

Concerto didático com duo de bandolins tem entrada gratuita no CEU Vila do Sol

Projeto dos músicos Rafael Esteves e Maik Oliveira apresenta possibilidades sonoras do bandolim, um dos instrumentos mais emblemáticos da música brasileira.

Foto de  Rebeca Figueiredo 
No dia 17 de outubro de 2025, sexta-feira, o CEU Vila do Sol (polo do Projeto Guri, na Zona Sul de São Paulo) recebe o concerto didático Banduo - O bandolim e suas texturas, às 14h, com entrada gratuita. O Banduo é um projeto dos bandolinistas Rafael Esteves e Maik Oliveira no qual exploram as possibilidades sonoras do bandolim, tendo nesta apresentação a participação do músico convidado Victor Guedes no violão tenor. A atividade conta com intérprete de Libras, espaços reservados e mediação para o acolhimento de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.

O projeto Banduo - O bandolim e suas texturas inclui o lançamento de um álbum instrumental inédito nas plataformas digitais, previsto para o início de 2026, com direção musical de Alisson Amador. Nesse dueto, o virtuosismo de Rafael Esteves e Maik Oliveira é aplicado às possibilidades do bandolim, mesclando influências do choro e da música barroca (com destaque para J.S. Bach) em busca de sonoridades inovadoras e potentes. O repertório reúne composições autorais e arranjos do próprio duo, somados à contribuições de quatro arranjadores convidados: Alisson Amador, Milton de Mori, Marcílio Lopes e Edmilson Capelupi.

Além da gravação do álbum, o Banduo realiza uma circulação com sete apresentações: dois concertos didáticos e cinco shows. Os concertos didáticos, realizados em polos do Projeto Guri, têm o objetivo de compartilhar com os alunos o processo criativo, a preparação do disco, a criação dos arranjos e a construção do repertório, além de falar um pouco sobre o bandolim e sua história. Já os shows se dividem em duas etapas. A primeira conecta-se diretamente ao momento da gravação, prevista para dezembro, levando ao público uma experiência de “pré-lançamento”, uma audição da obra ainda inédita nas plataformas. A segunda, refere-se os shows de lançamento propriamente ditos, em 2026, concluindo a circulação.

O bandolim - instrumento emblemático da música brasileira, ligado a nomes como Jacob do Bandolim, Luperce Miranda, Isaías Bueno e Déo Rian - ganha um novo olhar nesse projeto pelo diálogo com o choro e a música de concerto, ampliado com uma abordagem contemporânea capaz de atrair tanto novas gerações quanto ouvintes tradicionais.

O Banduo - O bandolim e suas texturas é um projeto realizado com recursos do edital PNAB 24/2024 de Gravação e Lançamento de Álbum Musical Inéditos, com apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB); do Programa de Ação Cultural - ProAC, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo; e do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Maik Oliveira é bandolinista com mais de 20 anos de trajetória. Tocou com nomes como Inezita Barroso, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nilze Carvalho, Eduardo Gudin, Sérgio Reis e Rolando Boldrin. Foi aluno de Jane do Bandolim, Edmilson Capelupi, Silvia Góes e Luizinho 7 Cordas. Atualmente tem seu trabalho solo Maik Oliveira e Regional e integra os grupos de Marina de la Riva e Paula Sanches.

Rafael Esteves é bandolinista, educador, compositor e arranjador. Venceu o Festival Jorge Assad com o Quarteto Pizindim, com o qual se apresenta em unidades do Sesc e outros circuitos culturais. Como solista, já atuou com a OCAM-USP e com grandes nomes da música brasileira como Dona Ivone Lara, Monarco, Almir Guineto e Péricles.

Ficha técnica - Banduo: Rafael Esteves e Maik Oliveira (bandolins). Músico convidado: Victor Guedes (violão tenor). Técnico de som: Mauricio Takao. Iluminação: Igor Sully. Intérprete de Libras: Elaine Sampaio. Mediação: Maytê Amarante. Assessoria em acessibilidade: Manoel Negraes (Vias Abertas - Comunicação, Cultura e Inclusão). Fotos: Rebeca Figueiredo. Designer gráfico e identidade visual: Bruno Conde. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Concepção do projeto: Rafael Esteves e Maik Oliveira. Produção: Leonardo Escobar (PiÔ - Produção e Projetos).

Serviço

Concerto didático: Banduo - O bandolim e suas texturas
Dia 17 de outubro de 2025 – sexta-feira, às 14h
Entrada gratuita. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.
Acessibilidade: intérprete de Libras, espaços reservados e mediação para o acolhimento de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos.

CEU Vila do Sol - Polo Projeto Guri (Teatro)
Av. dos Funcionários Públicos, 369 - Vila do Sol. São Paulo/SP. CEP: 04962-000.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Saia Sambando: evento gratuito no CEU Heliópolis tem oficina de canto e rodas de samba para mulheres

As atividades têm participação da sambista Bernadete e da cantora Naira Marcatto.

Bernadete (foto de Dani Souza)
No dia 25 de outubro de 2025, sábado, o CEU Heliópolis recebe a estreia do projeto Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo, das 14h às 19h, com entrada gratuita. O evento, que celebra a presença e a força das mulheres no samba, inclui uma oficina de canto com Naira Marcatto e duas rodas de samba conduzidas pelo coletivo Saia Sambando.

A primeira roda de samba é com microfone aberto para que as mulheres do público, mesmo sem experiência em canto, possam experimentar suas vozes. A outra, que acontece na sequência, conta com a presença de Bernadete (foto) - primeira mulher a interpretar um samba-enredo no Sambódromo do Anhembi. A artista participa da roda, intercalando música e bate-papo, quando divide com o público um pouco da sua trajetória.

Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo acontecerá em cinco espaços de diferentes regiões da cidade de São Paulo - entre CEUs, centros culturais e casas de cultura - com o objetivo de incentivar mulheres a experimentarem o canto, sempre por meio de oficinas e rodas de samba abertas. As atividades contam com participação não só das integrantes atuais do Saia Sambando, bem como de ex-integrantes do coletivo.

Fundado em 2018, o Saia Sambando é composto por cantoras, cujo objetivo é possibilitar a inserção de mulheres no samba como uma forma de acolhimento para que elas possam cantar. O grupo é fruto do esforço de mulheres de diferentes origens e profissões que encontraram no canto e no samba esse lugar de acolhimento, afeto e desenvolvimento pessoal. As mulheres são parte fundamental da história do samba, ocupando um papel cada vez mais relevante na sua preservação e disseminação. O projeto busca aproximar as mulheres do universo do samba com o intuito de ampliar suas potencialidades, fortalecendo suas vozes e presenças.

O projeto Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo foi contemplado pela 2ª Edição de Fomento às Comunidades de Samba e Fomento ao Samba da Cidade de São Paulo para a Cidade de São Paulo – da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa. As ações ocorrem entre outubro de 2025 e maio de 2026, em equipamentos culturais públicos da capital, sempre com uma oficina de canto ou de percussão e uma roda de samba, realizadas em um mesmo dia, com entrada gratuita.

FICHA TÉCNICA Oficineira: Naira Marcatto. Cantora convidada: Bernadete (“a Tulipa Negra do Samba”). Coletivo Saia Sambando: Vozes - Izabel Donati, Marta Guerreiro, Nicole Costa, Nilce Reis, Renata Bruggemman e Tati Barile. Banda: Claudio Temóteo (violão), Edilene Ferreira dos Santos (cavaco), Jessica Souza, Luciana Fernandes e Moema Souza (percussão). Som: Claudio Moraes - CM2 Sonorização. Designer gráfico e fotos: Ema Soluções Criativas / Amanda Sangali. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Concepção do projeto: Tati Barile e Nathalia Meyer. Produção: Leonardo Escobar e Nathalia Meyer.

Serviço

Saia Sambando: Celebração de Vozes Femininas nas Ruas de São Paulo
Dia 25 de outubro de 2025 - Sábado, das 14h às 19h
Entrada gratuita. Classificação: Livre.
Local: CEU Heliópolis
Estrada das Lágrimas, 2385 - São João Clímaco. São Paulo/SP.

14h - LAB Interpretação Criativa: Módulo Samba (oficina de canto)
Ministrante: Naira Marcatto. Duração: 2h. Indicação: Mulheres acima de 14 anos.
Nº de vagas: 20. Inscrições: Sympla (na semana do evento).

16h30 - Roda de Samba com Microfone Aberto às Vozes Femininas
Com: Coletivo Saia Sambando. Duração: 70 min. Classificação: Livre. 

18h - Roda de Samba e Bate-papo com a Convidada Bernadete
Com: Coletivo Saia Sambando & Bernadete. Duração: 70 min. Classificação: Livre. 

SOBRE AS ATIVIDADES

LAB Interpretação Criativa: Módulo Samba - com Naira Marcatto

Esta oficina de canto, dento do projeto Saia Sambando, é destinada para mulheres. Criada e ministrada pela cantora e pesquisadora Naira Marcatto, a oficina de canto apresenta uma metodologia de estudo da voz na canção que parte do exercício da escuta ativa para a realização. Cantar uma canção pode ser um processo natural, apreendido ou aprendido. Para além de entoar um texto, interpretar demanda procedimentos técnico-vocais, musicais e emotivos que, juntamente do texto, devem ser trabalhados. O LAB Interpretação Criativa: Módulo Samba é uma oficina voltada para o cantar a partir da escuta das vozes que formaram o samba tal como conhecemos.

Naira Marcatto é cantora, locutora e pesquisadora da história da música popular brasileira. Especialista em canção popular, é professora universitária e articulista. Aluna de Jeller Filipe, Joana Mariz, Ná Ozzetti e Regina Machado, foi a partir do aprendizado com Regina que desenvolveu uma metodologia de estudo e ensino de canto popular brasileiro pautada na escuta orientada de procedimentos vocais. Criadora do Tapa na Orelha Podcast, programa musical sobre discos e fonogramas clássicos da MPB, Naira tem raízes no samba de raiz: foi pastora, crooner e produtora no gênero. Apadrinhada por Seu Nenê de Vila Matilde, gravou e se apresentou com diversos artistas e, atualmente, desenvolve pesquisa artística sobre a sonoridade da voz falada em parceria com o saxofonista Gustavo D'Amico.

Roda de Samba com Microfone Aberto

Conduzida pelo coletivo Saia Sambando, a roda de samba deixa o microfone aberto para que mulheres - em toda a sua diversidade - possam experimentar o canto, cantar e descobrir sua voz. Com o suporte musical e afetivo do grupo, as participantes são incentivadas a interpretar canções consagradas do repertório do samba, fortalecendo a relação com o gênero e promovendo um espaço de troca e aprendizado e gerando autoconfiança.

Roda de Samba e Bate-papo com Bernadete

Esse encontro, também conduzido pelo Saia Sambando, é abrilhantado pela participação da convidada especial Bernadete, cantora negra com trajetória significativa na construção do samba paulista e que fez história no Sambódromo do Anhembi. A artista participa da roda de samba e de uma conversa aberta ao público, quando fala sobre sua história de vida, sua carreira e sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no universo do samba.

Bernadete - conhecida como “A Tulipa Negra do Samba” - possui uma trajetória singular no contexto do samba e do carnaval de São Paulo. Consagrou-se como a primeira mulher a interpretar um samba-enredo na passarela do Anhembi, em 1991, pela Unidos do Peruche, e, em 2008, tornou-se a primeira mulher a assumir o cargo de diretora da ala de compositores de uma escola de samba, em São Paulo. Gravou dois álbuns e participou de diversas coletâneas de samba e de samba-enredo. Em 2019, Yuri Dinalli escreveu sua biografia, Bernadete - A Tulipa Negra do Samba. Em 2022, recebeu o Prêmio Grão de Música pelo segundo álbum, Samba, Minha Verdade.

Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
Eliane Verbena
Tel: (11) 99373-0181- verbena@verbena.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Grupo 59 estreia musical original inédito no Sesc Consolação, livremente inspirado no álbum Refazenda, de Gilberto Gil

Em um momento histórico do Brasil, o Grupo 59 de Teatro entra em cena com nova montagem para o público adulto que reverencia o disco icônico, gravado há 50 anos, por um dos maiores artistas brasileiros.

Foto de Gustavo Mendes
O Sesc Consolação apresenta Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar, musical original livremente inspirado no disco Refazenda, lançado por Gilberto Gil em 1975, que completa 50 anos. A montagem do Grupo 59 de Teatro - dirigida por Kleber Montanheiro e escrita pelo dramaturgo Lucas Moura da Conceição e pelo poeta Marcelino Freire - estreia no Teatro Anchieta no dia 24 de outubro, sexta, às 20 horas, onde fica em cartaz até 23 de novembro, de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos e feriados (15 e 20/11), às 18h, incluindo sessão vespertina no dia 5/11, às 15h.

A montagem de Jeca acompanha a jornada de emancipação de um homem do povo a partir da conexão com suas raízes. É nessa viagem de retorno ao seu lugar de infância - feita por quem saiu para se encontrar e agora, mais velho, regressa para se reconhecer - que o espectador acompanha a trajetória de um Brasil plural e contraditório, em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra.

A dramaturgia é estruturada em uma espiral, em uma metáfora cíclica das estações da vida, da natureza e da música. O enredo é construído a partir de personagens, paisagens e situações retiradas das letras das canções do álbum, que ganham vida no palco.

É assim que, como na música Meditação, Jeca Total volta no tempo em quatro fases emblemáticas de sua vida. A cada retorno às origens ele reencontra seu Pai e Mãe, a mulher que sempre amou, o velho abacateiro da cidade e os ecos de um Brasil profundo: de feira, forró, rendeiras e baião; de pequi, de umbu, de jangadas e balão. Mas também de pau de arara, de arado, de retirantes; de fazendas, torres eólicas e violências constantes.

O texto é menos uma história linear e mais um rito de travessia, em que o protagonista - alegoria coletiva e coral de um povo - se (re)encontra e se revê por meio de sua memória afetiva, da música e da cultura popular brasileira. Para então, consciente de sua história, reencantar (em) um outro tipo de gente; replantar o passado como semente para um novo povo, uma cultura nova, uma refazenda.

Segundo o dramaturgo Lucas Moura da Conceição, o espetáculo bebe na essência desse primeiro álbum da Trilogia Re em que “tudo se trata de tecnologia sertaneja; da caminha dura que fortalece a coluna e o espírito para os garimpos da alma rumo à sede de uma terra que impulsiona o novo; da banalidade profunda contida nos retiros silenciosos das paisagens áridas ao festejo da alegria de um povo resiliente (Ê povo, ê!). Nessa celebração da tecnologia ancestral sertaneja, Jeca Total é seu mito alegórico e Refazenda sua ação revolucionária e seu hino”.

Com 10 atores e quatro músicos em cena, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar vem reafirmar o trabalho de pesquisa e investigação da identidade cultural do Brasil, desenvolvido pelo Grupo 59 de Teatro, há mais de 14 anos, que encanta e surpreende pela linguagem singular, que imprime originalidade e identidade em cada realização. O espetáculo é resultado do projeto Ré: a (re)visão de um país, contemplado pela 42ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

Encenação

A encenação de Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar utiliza recursos cênicos que traduzem essa narrativa espiralar e lírica. No centro do palco, um praticável circular alude ao abacateiro (parceiro solitário de Jeca, inspirado na canção Refazenda, do álbum homônimo), marco simbólico e temporal da peça; é a ele, seu “velho amigo”, que Jeca recorre como cúmplice em sua trajetória. Em volta do abacateiro, módulos de madeira mimetizam caixas de feira, onde se vendem frutas, discos e também prosas, rezas e fé.

A cenografia ambienta e também participa ativamente da dramaturgia, construindo um espaço que se transforma com o tempo da cena. Elementos naturais e rústicos remetem às estações da vida e ao ciclo da natureza, reforçando a metáfora cíclica presente no texto. A memória e a mitologia pessoal do Jeca ganham forma nos objetos simbólicos, que surgem e desaparecem como lembranças. A iluminação acompanha o fluxo emocional e temporal da narrativa, criando atmosferas ora oníricas, ora densas. A transição entre passado e presente é marcada por mudanças espaciais, como se o tempo fosse maleável.

Para o diretor artístico e encenador, Kleber Montanheiro, a encenação aposta na poesia visual para mergulhar o espectador em uma experiência sensorial. “Figurinos e adereços carregam signos culturais que ampliam a dimensão coletiva do personagem. O espaço cênico torna-se um território de passagem, memória e resistência. Assim, a cenografia e a encenação se entrelaçam para revelar o Jeca como símbolo de um povo em constante transformação.”

Assim, Jeca é, sobretudo, uma reza encenada, uma celebração das raízes, das contradições e da força de um povo que, apesar da precariedade e do esquecimento, insiste em florescer. É um teatro de encantamento, onde o real e o mitológico, o cômico e o trágico, o íntimo e o político se entrelaçam com beleza e crítica.

Para Kleber Montanheiro, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar dialoga diretamente com um momento muito especial da cena contemporânea do teatro musical. “Esse gênero atravessou muitas transformações desde o teatro de revista no final do século XIX, depois o Arena nas décadas de 60 e 70 com forte teor social e político, até a explosão dos musicais influenciados pelo modelo da Broadway nos anos 2000, seguidos da ênfase em peças biográficas dos últimos anos. Se houve avanços (e houve muitos, sobretudo ligados à profissionalização dos performers), por outro lado se observa uma certa escassez de dramaturgias musicais autorais brasileiras. E é essa a qualidade e a autenticidade que uma dramaturgia como a de Jeca, ancorada em pesquisa e brasilidade, simboliza e representa.” 

Musical

O disco Refazenda é composto pelas canções Ela · Tenho Sede · Refazenda · Pai e Mãe · Jeca Total · Essa É Pra Tocar No Rádio · Ê, Povo, Ê · Retiros Espirituais · O Rouxinol · Lamento Sertanejo · Meditação. No espetáculo, todas são cantadas e tocadas ao vivo pelo Grupo 59 e banda, que também apresentam canções originais e autorais, compostas em diálogo com as faixas do álbum.

Outras músicas como Back in Bahia e Lugar Comum (do próprio Gilberto Gil), assim como Dezessete Légua e Meia e A Morte do Vaqueiro (de Luiz Gonzaga) e ainda Eu Só Quero Um Xodó (de Anastácia e Dominguinhos), compõem a trilha do musical, totalizando 20 canções performadas em cena. 

Sob direção musical de Marco França - que também assina os arranjos, além da composição musical das canções originais - todo esse cancioneiro serve a uma dramaturgia musical que compreende a musicalidade não apenas como canto e atmosfera sonora, mas sim como narrativa diretamente implicada na ação dramática e na representação teatral.

É assim que a canção Tenho Sede, por exemplo, é a trilha sedenta por uma noite de amor; que Lamento Sertanejo ganha músculo e dor na boca e no suor de um pai retirante; que a musa de Ela relembra que o canto carrega uma sina; que Pai e Mãe testemunha uma ferida na afetividade masculina; e que o pacto do ser humano com a natureza retratado em Refazenda é um voltar à origem, onde não existe cisão - somos todos do mato, “como o pato e o leão”.

Já as canções de outros autores reverenciam a fonte primeira da formação musical de Gilberto Gil (a exemplo de Luiz Gonzaga, rei do baião) e reiteram o imaginário que evoca o disco. Eu Só Quero Um Xodó, gravada pela primeira vez por Gil num compacto de 1973 (dois anos antes de Refazenda), já manifestava a estética do artista baiano em fundir o pop rock internacional com sua raiz sertaneja. É por isso que Jeca também reverencia um dos discos de maior influência do movimento tropicalista: Sargent Pepper’s (The Beatles), de 1967.

É nessa rede dramatúrgica que entrelaça personagens descritos nas letras das canções do álbum com contextos musicais e político-históricos das décadas de 60/70, que espectadores poderão relacionar livremente a trajetória de Jeca Total e a própria biografia do cantor e ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil. Sem compromissos com narrativas documentais ou verídicas, no enredo fictício o protagonista Jeca é um cantador que, nascido no sertão, ganha o mundo com sua voz e poesia, mas não sem sofrer as dores do exílio e da emancipação.

Em uma de suas voltas às origens, rumo ao seu projeto de replantar um sentido coletivo, o personagem Jeca explica: “ter ido foi necessário para voltar” - menção não só à música Back in Bahia como à aspiração estética tropicalista manifestada na Trilogia Re: de plasmar um projeto de País de natureza múltipla, diversa e conectada. Produzidos posteriormente à temporada de Gil em Londres, cada um dos três álbuns compartilha uma característica em comum: são um olhar para si mesmo e para o Brasil vistos pela ótica de quem se externalizou.

Esta estreia é a primeira de uma série de três peças que bebem na fonte da Trilogia Re, composta também pelos álbuns Refavela (1977) e Realce (1979), um retrato musicado de um Brasil rural, negro e cintilante.

Sinopse

O musical original Jeca – Um povo ainda há de vingar é livremente inspirado no disco Refazenda, composto por Gilberto Gil em 1975 e que completa 50 anos. No espetáculo, as personagens, paisagens e situações descritas nas letras das canções do álbum ganham vida no palco. Como em uma meditação, Jeca relembra diferentes vezes em que regressou às suas raízes e à sua terra natal, encontrando seu pai e sua mãe, o amor da sua vida e o velho abacateiro da cidade. Com Grupo 59 de Teatro, dramaturgia de Lucas Moura da Conceição com poemas cênicos de Marcelino Freire, direção de Kleber Montanheiro e direção musical de Marco França, Jeca é a jornada de um homem do povo a partir de sua conexão com suas origens. Um Brasil plural em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra.

Ficha técnica

Com: Grupo 59 De Teatro.
Elenco: Carolina Faria, Felipe Gomes Moreira, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes, Mirian Blanco, Nilcéia Vicente, Nathália Ernesto, Thomas Huszar. Direção: Kleber Montanheiro. Dramaturgia: Lucas Moura da Conceição, com poemas cênicos de Marcelino Freire. Música original, arranjos e direção musical: Marco França. Desenho de luz: Gabriele Souza. Desenho de cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Desenho de som e operação de som: Nicholas Rabinovitch. Assistência de direção e direção residente: Ana Elisa Mattos. Assistência de direção musical, pianista ensaiador, supervisão vocal e copista: Daniel Carvalho. Preparação vocal: Rafa Miranda. Canções originais: músicas de Marco França e letras de Lucas Moura da Conceição, Marcelino Freire, Mirian Blanco e Thomas Huszar. Músicos: Bruno Menegatti, Dicinho Areias, Lua Bernardo, Bruna Duarte, Juliano Veríssimo. Microfonista: Camila Cruz. Operação de luz: Zerlô. Desenho de movimento e coreografias: Gabriel Malo. Assistência em figurinos: Acrides. Dramaturgismo: Mirian Blanco e Thomas Huszar. Cenotécnica: Evas Carretero. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Mídias sociais: Tamb Conteúdo Estratégico. Ilustrações: Nathália Ernesto. Fotos de divulgação: Gustavo Mendes. Direção de produção: Gabriel Bodstein. Produção executiva, administrativa e financeira: Núcleo 59 de Produção – Carolina Faria, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes e Mirian Blanco. Assistência de produção: Ana de David. Idealização de projeto, coordenação de pesquisa e produção artística: Mirian Blanco. Idealização e produção: 59 Produções Artísticas e Culturais. Realização: Sesc São Paulo. 

Serviço 

Espetáculo: Jeca - Um Povo Ainda Há de Vingar 
Estreia: 24 de outubro - Sexta, às 20h
Temporada: 24 de outubro a 23 de novembro de 2025
Horários: Quinta à sábado, às 20h, e domingos e feriados, às 18h
Sessão vespertina: dia 05/11, quarta, às 15h.
Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13/11, quinta, às 20h.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) e R$ 21,00 (credencial sesc)
Vendas: centralrelacionamento.sescsp.org.br e App Credencial SP (a partir do dia 14/10, terça, às 17h) e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo (a partir do dia 15/10, quarta, às 17h).
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos. Duração: 120 min. Gênero: Teatro musical

Sesc Consolação - Teatro Anchieta

Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque. São Paulo/SP.

Tel.: (11) 3234-3000 - Capacidade: 280 lugares. Acessibilidade: Sim.

Na rede: @sescconsolacao - Site: www.sescsp.org.br/consolacao 

Grupo 59 na rede: @Grupo59deTeatro

Mini biografias – Grupo 59 | Direção | Dramaturgia e outros

 

Informações à imprensa – Espetáculo
VERBENA Assessoria | Eliane Verbena
Tel.: (11) 99373-0181 – verbena@verbena.com.br

Assessoria de imprensa – Sesc Consolação
Andréa Oliveira
Tel.: (11) 3234-3061 – andrea.rodrigues@sescs.org.br
imprensa.consolacao@sescsp.org.br