quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Sesc Campo Limpo apresenta programação especial para o mês da Consciência Negra

Chico César, Tássia Reis, Salloma Salomão, Cia. Os Crespos, Cia Capulanas, La Communauté Afro-Brésilienne Agouda de Porto Novo – Benim, são alguns dos destaques do Projeto Entre Nós. E a programação internacional Pedra da Memória tem cinema, oficina de maracatu e shows.

           Negro de Estimação                                Chico César                                    Tássia reis


Em novembro, tendo como referência a cultura negra, o Sesc Campo Limpo apresenta o projeto Entre Nós, que envolve várias atividades com diferentes linguagens sobre o reconhecimento da diversidade. O objetivo é sensibilizar e reconhecer histórias, memórias e legados culturais de diferentes grupos étnicos. As ações programáticas do Entre Nós são guiadas pela reflexão proposta pelo dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data que faz referência à morte – em 1695 – de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares.

Direcionada para todas as idades, a programação do Entre Nós traz shows como o do cantor Chico César, em 21/11, que apresenta seu novo álbum Estado de Poesia, e a rapper Tássia Reis, no dia 22/11, cujo trabalho tem fortes influências do R&B, jazz e MPB. Os espetáculos teatrais abordam temas de conflito da questão étnico-racial da atualidade, indo desde montagens lúdicas como Os Coloridos, de 20 a 22/11, da Cia. Os Crespos e direção de Lucélia Sergio, até o estudo da ação dramática do livro Contos Negreiros, de Marcelino Freire, com a peça Negro de Estimação, nos dias 12 e 14/11, da Cia. Visível Núcleo de Criação.

Destaque também para a montagem Sangoma da Capulanas Cia. de Arte Negra que, sob direção de Kleber Lourenço, mostra a força da herança cultural da oralidade africana. O público será transportado até a sede do grupo, no Jardim São Luis, onde a encenação acontece, nos dias 27, 28 e 29/11. O público pode ainda desfrutar de oficinas que vão desde culinária, técnicas de amarração de turbantes, confecção de bonecos de pano, até jogos de origem afro-brasileira.

Ainda em consonância com o mês da Consciência Negra, acontece entre os dias 13 e 15 de novembro, o projeto Pedra da Memória, que apresenta o diálogo estético entre a cultura Benim (país da região ocidental da África) e do Brasil, revelando como estas memórias, nos dois lados do oceano, reconstruíram sua identidade. 

A programação conta com exibição de filme, oficina de maracatu e shows. No dia 13/11, o documentário Pedra da Memória, dirigido por Renata Amaral, abre a programação no Sesc Campo Limpo, apresentando o projeto. No dia 14/11, o Mestre Walter, referência na cultura pernambucana, ministra a oficina Maracatu Nação, e o coletivo Ponto Br apresenta o show Na Eira. No dia 15/11 (domingo), integrantes dos Agudás, comunidade de afro-brasileiros retornados ao Benim, ministram a oficina de encenação artística Burrinha de Porto Novo, e encerram a programação com um cortejo, às 18h30.

O Sesc Campo Limpo está localizado em uma região onde a diversidade está presente não somente na aparência das pessoas, mas também em manifestações artísticas e socioeducativas, muitas promovidas por agentes que lutam para reafirmar e perpetuar sua cultura de origem. Procurando manter o diálogo com este meio e contribuir com a valorização dessa diversidade, a unidade promove atividades voltadas para diversos campos da cultura, esporte, educação, saúde e alimentação.

Veja entrevista com os convidados na EOnline, que compartilham um pouco de suas reflexões acerca do tema: www.sescsp.org.br/entrenos

                    Sangoma                                                               Ponto Br

Programação / PEDRA DA MEMÓRIA

Cinema: Pedra da Memória
Documentário musical que propõe uma investigação estética entre os gêneros tradicionais dos dois países, revelando seus vínculos e particularidades, em uma aproximação poética conduzida pela memória do babalorixá Euclides Talabyan e os desenhos de Carybé. Com roda de conversa após a exibição do filme com a diretora Renata Amaral (Brasil), Brice Sogbossi (Benin/Brasil) e Auguste Amaral (Benin). Uma comunidade afro religiosa do Brasil viaja pela primeira vez ao Benin indo ao encontro da cultura de seus ancestrais, com a qual dialogam cotidianamente. Em contraponto, na outra margem, este diálogo acontece com os Agudás, descendentes de ex-escravos brasileiros retornados ao Benin após a abolição, que cultivam também, há mais de um século, a cultura brasileira de seus antepassados. 

Direção: Renata Amaral. Brasil. 2011. 58min.
Grátis. Livre.
13/11. Sexta, às 19h

Oficina: Maracatu Nação
Uma das manifestações remanescentes dos cortejos e coroações dos reis de Congo, o Maracatu Nação – ou de Baque Virado – é uma das principais expressões da tradição popular pernambucana. Realizada no ciclo carnavalesco, tem, no entanto, forte conotação religiosa. Nações centenárias, como a Estrela Brilhante de Recife são ligadas a terreiros de Xangô, que fundamentam seus cortejos públicos. Em geral muito numerosos, os grupos são formados de diversas alas além da corte, o cordão de catirinas e o baque – a grande orquestra de percussão do maracatu. Ministrada por Mestre Walter um dos principais mestres da Cultura Popular de Pernambuco, Chefe do Baque e compositor das loas do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife, grupo centenário fundado em 1906 e inúmeras vezes campeão do carnaval de Recife & Éder “O” Rocha, integrante do grupo Ponto Br, um dos fundadores do grupo Mestre Ambrósio e importante referência no estudo da percussão em São Paulo.

Grátis. Livre.
Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento
14/11. Sábado, das 11h às 14h

Música: Ponto Br - show Na Eira
O coletivo formado por músicos contemporâneos e mestres da cultura tradicional, apresenta o show Na Eira, que traz sonoridade ímpar e atemporal. O grupo reúne alguns mestres da nossa cultura tradicional - como Mestre Humberto do Bumba Boi de Maracanã, Mestre Walter do Maracatu Estrela Brilhante do Recife e Mestra Zezé Menezes da Casa Fanti Ashanti - em diálogo com a paulistana Renata Amaral, o pernambucano Eder “O” Rocha, o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes. Esses são músicos radicados em São Paulo, que trabalham com grupos e artistas como DJ Dolores, Ivaldo Bertazzo, Zélia Duncan, Nação Zumbi, Mestre Ambrósio, Zeca Baleiro e Chico César, entre outros. Cocos, cirandas, maracatus, tambor de mina, bois, rojões e carimbós são alguns gêneros que compõe o repertório do espetáculo, que explora diversas possibilidades deste diálogo com o uso de bases pré-gravadas e recursos cênicos de dança.

Grátis. Livre.
14/11. Sábado, às 20h30

Oficina: Burrinha de Porto Novo - Encenação Artística
Oficina de encenação artística, ministrada por membros La Communauté Afro-Brésilienne Agouda de Porto Novo – Benin, que trará aos participantes as encenações da burrinha, envolvendo a participação de seus numerosos personagens e os cantos que os caracterizam, onde se mistura o português, o nagô, o fon e o gum.

Grátis. Livre.
Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento.
15/11. Domingo, das 11h às 14h

Cortejo: Burrinha de Porto Novo - Benim
Cortejo dos Agudás, comunidade de afro-brasileiros retornados ao continente africano, em específico ao Benim, com intuito de celebrações festivas com base nas tradições herdadas dos antepassados brasileiros, como o carnaval, festa do Nosso Senhor do Bonfim. A encenação da Burrinha de Porto Novo é comum em casamentos, batizados e outras comemorações. Os personagens entram na dança uns após os outros, e são saudados com canções onde se mistura o português, o nagô, o fon e o gum. A mais tradicional das comunidades Agudás, a "La Communauté Afro-Brésilienne Agouda de Porto Novo", surgiu como irmandade religiosa, com o nome de “Irmandade Bom Jesus do Bonfim de Porto Novo”.

Grátis. Livre.
15/11. Domingo, às 18h30

Vivência: Vivências Moçambicanas - Cantos, Jogos e Danças Populares
Vivências marcadas pelo convívio comunitário em que o jogo, a brincadeira, o canto a dança e o ritmo, acompanhados entre si, promovem a alegria e a celebração do encontro. Com Lenna Bahule, arte-educadora, cantora, natural de Maputo, Moçambique. 

Livre. Grátis. Vagas limitadas. Inscrições na Central de Atendimento.
29/11. Domingo, às 11h

Programação / ENTRE NÓS

TEATRO

Negro de Estimação
Com Cia Visível Núcleo de Criação
Espetáculo que se desenrola partindo do estudo da ação dramática existente em contos do livro Contos Negreiros, de Marcelino Freire. Neste solo de teatro/dança do encenador, ator e bailarino Kleber Lourenço vão se revelando quadros que mostram a evolução do corpo negro, desde informações históricas até os questionamentos atuais. O corpo se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares. Fala-se de identidade racial, religiosidade, exploração sexual, violência e racismo, permeados com humor, acidez e poesia.
Ficha técnica - Criação e interpretação: Kleber Lourenço. Co-direção: Marcondes Lima. Figurinos: Luciano Pontes. Cenografia: Bruno Vilela. Trilha sonora original: Missionário José. Criação de luz: Luciana Raposo. Produção: Visível Núcleo de Criação

Duração: 55 minutos. Não o recomendado para menores de 16.
Grátis. Não é necessário retirar ingressos.
12 a 14/11. Quinta e sexta às 21h, sábado às 19h

Sangoma
Com Capulanas Cia. de Arte Negra
O espetáculo apresenta a pesquisa de quatro jovens artistas e negras interessadas em dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções das mulheres negras e periféricas de nosso país. Neste trabalho se faz presente a força da herança cultural da oralidade africana, que no Brasil está presente na cultura popular, na integração com o mundo natural, na presença do sagrado e na valorização da memória e da ancestralidade. Sangoma convida o espectador a penetrar em um universo místico - cercado de histórias de dor, superação, amores verdadeiros e possibilidades de cura – por meio cantos que lembram os quintais e terreiros de infância. No diálogo com a tradição africana, as atrizes interpretam as sangomas, mulheres escolhidas espiritualmente por seus ancestrais para darem continuidade aos trabalhos de cura espiritual e física dentro da comunidade. É uma peça ambientada em uma casa onde os espectadores percorrem cada cômodo sentindo de perto o depoimento das seis personagens que ali vivem. São vozes muitas vezes caladas, que despertaram do silêncio para brotar vida e relatar as enfermidades causadas em suas relações com o mundo, com o outro e os caminhos que percorreram para chegar à cura. A Capulanas Cia de Arte Negra é formada por jovens artistas negras interessadas em dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções das mulheres negras e periféricas. Em seu trabalho se faz presente a força da herança cultural da oralidade para a Diáspora africana, que no Brasil esta presente na cultura popular, evidenciada em diferentes regiões e de grande importância na integração com o mundo natural, na presença do sagrado, na valorização da memória e da ancestralidade.

Ficha técnica - Direção: Kleber Lourenço. Direção musical: Naruna Costa. Textos: Cidinha da Silva e Capulanas Cia. de Arte Negra. Elenco: Capulanas Cia. de Arte Negra

Duração: 90 minutos. Livre.
Grátis. Retirar ingressos na Central de Atendimento. Vagas limitadas.
Local: Sede da Capulanas Cia de Arte NegraO público será transportado para a sede da companhia, no Jd. São Luis, com retorno ao Sesc Campo Limpo no final do espetáculo. Apresentação sujeita a cancelamento em caso de chuva.
27 e 28/10 (sex. e sab.) - ingressos a partir das 18h3; saída da unidade às 19h30
 29/10 (domingo) - ingressos a partir das 17h3; saída da unidade às 18h30.
27 a 29/11. Sexta e sábado às 20h. Domingo às 19h.
               
Infantil - Os Coloridos
Com Cia Os Crespos
Espetáculo infantil, dirigido por Lucélia Sergio, que questiona a visão deformante do racismo de forma lúdica, utilizando uma multiplicidade de cores como dispositivo para a reflexão acerca da diversidade cultural e étnica do país. Duas araras, uma vermelha e outra amarela, contam uma à outra suas diferenças culturais e o valor de suas cores numa disputa de superioridade, mas com a chegada da arara azul todos conhecem a história da arara de muitas cores e descobrem a beleza de serem coloridos. Os Crespos é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros.

“Desde muito cedo nós negros aprendemos a ser fortes, e a partir do momento que a gente se depara com uma situação de racismo, mesmo não percebendo que estamos sendo vítima de uma violência, nós somos educados para reagir a isso com força. A gente aprende que ao invés de sermos acanhados precisamos combater aquela violência, ou que a gente tem que ser forte o suficiente para não deixar aquela violência nos abater, não visivelmente.” (Lucélia Sergio, diretora, sobre o rompimento com a realidade causado em crianças negras em razão do preconceito racial).

Grátis. Livre.
20 a 22/11. Sexta a domingo, às 17h

MÚSICA

shows

Salloma Salomão e Banda Al-Andaluz - Show Notas Tortas da Madrugada
O espetáculo musical Notas Tortas da Madrugada lança um olhar sobre os principais elementos da música pop, revisitando-os dentro do próprio repertório do músico Salomão, que conta com mais de 300 canções criadas a partir de 1976. O show tem base em um quarteto tradicional de pop rock, incrementado com timbres eletrônicos, além de sopros, cordas e tambores. Os elementos melódicos, rítmicos e harmônicos básicos de soul, samba, salsa, toadas, reggaes e baladas são mixados com referências à estética de discos dos anos 1970 de Luis Melodia, Caetano Veloso, Jards Macalé, Gilberto Gil, Cassiano e Milton Nascimento.

Grátis. Livre.
20/11. Sexta, às 20h

Chico César - Show do álbum Estado de Poesia
O cantor e compositor paraibano Chico César apresenta seu novo disco Estado de Poesia, lançado após oito anos sem lançar trabalho de músicas inéditas. Concebido na Paraíba, seu estado natal, o trabalho une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal: num mesmo registro fonográfico estão samba, forró, frevo, toada e reggae. A canção que dá nome ao disco já havia sido gravada no recente álbum de Maria Bethânia e agora ganha o registro vocal de Chico, que se apresenta acompanhado por Xisto Medeiros (baixo), Gledson Meira (bateria), Helinho Medeiros (piano), Simone Sou e Felipe Roseno (percussão), Oleg Fateev (acordeon moldavo) e Michi Ruzitschka (guitarra).

“Era mais interessante que se assumisse que há racismo e que as pessoas que são racistas se assumam racistas, para que nós pudéssemos combater. Para que elas vissem que as condições de trabalho, as condições de acesso a universidade, a posse de trabalho público, promove a exclusão para todos. Porque a corrida já começa desigual.” (Chico César, sobre a negação ao preconceito racial).

Grátis. Livre.
21/11. Sábado, às 20h30

Tassia Reis
Revelação do hip hop em 2014, Tassia Reis estrutura seu trabalho com fortes influências do R&B, jazz e MPB. Iniciou a carreira como backing vocal da cantora Clawdia Ejara e fez participações ao lado de Marcelo D2, Rashid, AXL e banda Mental Abstrato. Em 2013 deu início à carreira solo lançando o videoclipe “Meu Rapjazz”. Na mesma época, foi convidada pelo fotógrafo Rafael Kent para participar do projeto Studio62, um registro intimista de uma de suas composições, “Bêbada de Feriado”, e recentemente esteve com os Racionais MC’s abrindo a turnê de 25 anos do grupo.

“É muito importante que consigamos levar nossos shows e espetáculos para as comunidades com estrutura e preços acessíveis. Poucos têm a disponibilidade ou a grana de poder se deslocar até o centro para poder conhecer e participar. Nossos trabalhos dialogam com a realidade das pessoas que moram na perifeira, é lá que precisamos e queremos entrar, para levar arte, questionamento, entretenimento e quem sabe, esperança.” (Tássia Reis, sobre a importância de projetos com a temática racial em regiões periféricas).

Grátis. Livre.
22/11. Domingo, às 18h30

Savannah Lima - Show Oferendas
Cantora e compositora, Savannah é uma nova voz do cenário musical de Salvador. Com repertório diversificado, traz canções nos estilos samba, black music e MPB, além de seu trabalho autoral. Já dividiu o palco com artistas como Margareth Menezes, Daniela Mercury, Mariene de Castro, Carlinhos Brown, Claudia Cunha, Manuela Rodrigues, Aloísio Menezes, Saulo Fernandes, Paula Lima, entre outros. Fundamentado nas bases da música sagrada dos Orixás e com grande influência percussiva nas batidas culturais de religiões afro, o show Oferendas tem na estrutura vocal a suavidade do estilo ijexá. O trabalho, que é uma homenagem musical à África, tem repertório de interpretações e músicas autorais que trazem nas letras releituras de cânticos sagrados e referências à natureza, em especial às águas.

Grátis. Livre.
28/11. Sábado, às 20h30

Bahule Quartet - World Music
Grupo musical, criado em São Paulo, o Bahule Quartet é formado por três brasileiros e uma moçambicana. Formação que traz riqueza cultural e estética sofisticada e contemporânea. A fusão das referências tribais e rítmicas africanas com a bagagem de vivências do jazz, erudito e do cancioneiro brasileiro é a base que compõe o estilo do grupo que explora com personalidade e autenticidade as linguagens da improvisação e da música vocal tribal moçambicana, assim como a multiplicidade de idiomas. Com instrumentação formada por baixo, bateria, bandolim e voz, o grupo apresenta um repertório predominantemente autoral e alguns temas de compositores como Dave Holland, Pixinguinha, Edú Lobo, Luiz Tatit e outros.

Grátis. Livre.
29/11. Domingo, às 18h30

Palestra

Tambores e Cordas Africanas no Brasil - Escuta imagética guiada
A cultura musical brasileira tem sido marcada por saberes e em especial pela presença de materiais sônicos, os tambores e cordas de origem africana. O objetivo da atividade é didaticamente levantar questões sobre as possíveis ligações históricas entre os cordas e tambores afro-brasileiros e africanos. Ao trazer a literatura etnomusicológica para o debate, apresentar os ganhos obtidos pelas pesquisas acadêmicas, seja no campo da antropologia da música, da etnomusocologia, da musicologia histórica, da sociologia da música etc.

Grátis. Livre.
20/11. Sexta, às 19h

Saúde - Oficina

Culinária de Origem Afro-Brasileira
Da cozinha brasileira, a culinária baiana é uma das mais famosas. Seus pratos têm origem africana e para que eles fiquem melhores são acrescentados temperos típicos, como o azeite de dendê, leite de coco, pimenta e gengibre. As oficinas apresentarão preparações seguindo o passo a passo das receitas, dicas e valorização dos ingredientes e temperos brasileiros, além da degustação dos pratos preparados na hora. Com orientação de Ana Maria D’Angelo.

Grátis. Vagas limitadas.
Não recomendado para menores de 14.
Até 12/11. Quinta, das 14h30 às 16h30

Ações para a Cidadania - Oficinas

Oficina de Turbante Rainha Krioula - Identidade Negra
Através do ensino das amarrações de turbantes, a beleza e cultura negra são valorizadas por meio do resgate das origens e ancestralidade africana. Nascida em setembro de 2012, a Boutique de Krioula, dirigida por Michelle Fernandes, é uma marca que visa valorizar as origens afro-brasileiras através de acessórios, vestuários e atitudes.

Grátis. Livre
20 a 22/11. Sexta a domingo, das 15h às 19h

Embonecando-Se - Identidade Negra
A oficina de confecção de bonecos negros tem como foco a valorização da identidade afrobrasileira através da construção e costumização de bonecos de pano. Com Glória Viana. Glória Viana é formada pela Universidade Federal de Pernambuco e é sócia proprietária da empresa Bendito Artesanato, especializada na confecção de bonecas de pano.

Grátis. Não recomendado para menores de 12.
Atéa 19/11. Quintas, das 14h às 17h

Idosos - Bate-papo

Maracatu - com Raquel Trindade
O Teatro Popular Solano Trindade vem desde 1975 mostrando o Maracatu Nação Cambinda, criado pela artista Raquel Trindade. Reconhecido como uma dança de origem “Banto”, onde a figura principal é a mulher representada pela personagem Rainha, a dança representa a coroação dos reis negros que eram escravizados.  Para proporcionar o contato dos idosos com esta importante manifestação da nossa cultura popular, a atividade prevê uma vivência e bate-papo com Raquel Trindade, hoje com 79 anos, coreografa do grupo Teatro Popular Solano Trindade.

Grátis. Livre.
Recomendado para pessoas a partir de 60 anos.
19/11. Quinta, das 14h às 16h


SERVIÇO

Sesc Campo Limpo
Horário/Unidade: terça a sábado (13h às 22h), domingo (11h às 20h), feriado 20/11/sexta (13h às 22h)
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP. Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
facebook.com/sesccampolimpo | twitter.com/sesccampolimpo

Nenhum comentário:

Postar um comentário