segunda-feira, 24 de junho de 2013

A comédia 'Homens no Divã' estreia dia 11/7 com Darson Ribeiro, Olivetti Herrera e Rafael Calomeni

Darson,Calomeni e Herrera.
Foto de Eliana Souza
Texto de Miriam Palma ganhou adaptação e direção Darson Ribeiro A estreia em São  Paulo acontece dia 11 de julho, no Teatro Brigadeiro, com sessão para convidados. 
Imagine a antessala de um consultório de psicanálise frequentada por três homens desesperados por suas respectivas mulheres! Em Homens no Divã o público testemunha o encontro inesperado dos personagens Renato Paes de Barros Seabra (Rafael Calomeni), Carlos Eduardo Carrara-Travertino (Olivetti Herrera) e Frederico Freitas Fernandes (Darson Ribeiro) e a hilárias consequêencias desta nova amizade.

A comédia estreia para convidados no dia 11 de julho, quinta-feira, no Teatro Brigadeiro, às 21 horas. A temporada aberta ao público acontece a partir do dia 12, com sessões de sexta a domingo.

Foi com o objetivo de entreter as mulheres e, por tabela, elucidar os machões de plantão, que Darson Ribeiro decidiu adaptar o original - Desesperados - de Miriam Palma e dar mão à palmatória expondo as mais diversas fraquezas masculinas. E, ainda por cima, num divã freudiano.

O texto explicita, sem ser moralista, e traz à tona inúmeras facetas das relações amorosas ao discutir traição e sexo, assim como o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher, levando inclusive à possibilidade do perdão. Deles, dos homens, é claro!

Os três machões, de personalidades bem distintas, vão mesclando suas idiossincrasias e, tornam-se amigos. A terapia ao invés de reduzida entre as quatro paredes da Dra. Maczka, acaba acontecendo espontaneamente nos ambientes frequentados por eles, como academia, balada, e até uma palestra onde realmente o turning-point acontece. Tudo isso numa linguagem altamente digerível - gostosa de ouvir e pra lá de engraçada.  

Brincando com o fetiche feminino, os tipos são ainda sublinhados por profissões bem reconhecidas, como o Oficial do Corpo de Bombeiros vivido por Calomeni, juntamente com um Executivo da Eletropaulo (Darson), e um Obstetra (Herrera). E, de quebra Marília Gabriela participa com voz em off, interpretando a disputada Dra. Maczka.

Cenário e figurinos, assinados pelo próprio diretor, fazem um contraponto com o classicismo freudiano e o órgão genital feminino – isso em cores e formas. A Luz - com supervisão de Guilherme Bonfanti - foi criada e executada por Leandra Demarchi. 

Renato Paes de Barros Seabra, Renatão(Calomeni) – É um quarentão dono de si que nunca se viu questionado por mulher nenhuma. Principalmente no “senso de masculinidade”. Kelly torna-se obsessão, obriga-o a iniciar um tratamento psicanalítico, reduzindo as aventuras amorosas dele em “galinhage”. Oficial do Corpo de Bombeiros, ele se vê colocado em cheque porque até então era seguro de si amorosa e, sexualmente. É nesse enfrentamento do divã que ele vai percebendo que “homi que é homi” pode ser sensível sim, e romântico também. Ainda mais quando o assunto é a conquista da mulher amada.

Carlos Eduardo Carrara-Travertino, Cadú (Herrera) – É obstetra. Ao nascer, sua mãe já o viu altamente lindo e sedutor, predestinando-o a ser narciso. Narcísico! E, assim, o batizou com nomes compostos de mármore por ter “ofuscado as enfermeiras de tanta luz”. Consequentemente passa a não levar uma vida normal e espontânea com as mulheres. É pela mesma mãe que ele vai para o divã, ao ponto de ter que abandonar o conforto maternal do lar pela rua. É apaixonado por Tássia – cujo trocadilho do “tá se achando” é mais cabível nele que nela, mas, ainda assim, teima no tête-à-tête com a psicanalista, até receber alta e se redescobrir enxergando as qualidades femininas. 

Frederico Freitas Fernandes, Fred (Darson) - Executivo da Eletropaulo, reto nas decisões e honestíssimo, passou 18 anos vivendo e confiando na esposa amada, Marjorie. Diante das circunstâncias, da mesmice, da falta de criatividade e do nonsense sexual do dia-a-dia do casal, “surpreende” a esposa na cama com seu melhor amigo. A traição vem acompanhada por uma alta avaliação de si, e, mesmo sob o deboche dos amigos, mantém-se firme no romantismo da relação, conseguindo - por meio do divã - perdoar o ato que o deixou acabrunhado na busca pela mulher Ideal. Dá uma lição de moral ao mundo masculino: o perdão é possível sim, quando o amor fala mais alto.

Ficha técnica
Espetáculo: Homens no Divã
Texto: Miriam Palma
Coautoria e direção geral: Darson Ribeiro
Elenco: Darson Ribeiro, Olivetti Herrera e Rafael Calomeni
Cenografia, trilha e figurinos: Darson Ribeiro
Iluminação: Guilherme Bonfanti/Leandra Demarchi
Preparação corporal: Gustavo Torres
Fotos: Eliana Souza
Assistência de direção: Cecília Arienti
Assistência de Cenografia e Figurinos: Clau do Carmo
Assistência de Produção: Priscila Pinto Soares
Serviço
Estreia p/ convidados: 11 de julho – quinta-feira – às 21 horas
Estreia p/ público: 12 de julho – sexta-feira – às 21 horas
Teatro Brigadeiro www.teatrobrigadeiro.com.br
Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 884 - Bela Vista/SP – Tel: (11) 3115-2637
Temporada: sexta e sábado (às 21 horas) e domingo (às 19h30) – Até 29/09
Ingressos: 40,00 (sexta), R$ 60,00 (sábado) e R$ 50,00 (domingo).
Bilheteria: terça à quinta (10h-18h), sexta, sábado e domingo (a partir de 14h).
Aceita dinheiro e cartão/débito. Duração: 1h40. Indicação etária: 16 anos.
Capacidade: 700 lugares. Ar condicionado. Acesso universal.
Ingressos antecipados: www.ingresso.com ou tel 4003 23 30

Estacionamento conveniado (Gigante) - Av Brigadeiro Luiz Antonio, 759: R$ 15,00

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