sexta-feira, 24 de julho de 2015

Festival ABCDança termina no dia 26 de julho com programação na capital

Ton Carbones. Foto de Silvia machaco
A décima edição do ABCDança 2015 – 10 anos, que teve inicio em 3 de junho com circulação pelas sete cidades da região do ABCD Paulista, termina no dia 26 de julho com programação no  Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo. O evento apresentou diversificada programação de dança em seus múltiplos, totalizando 12 espetáculos, além de intervenções, vários cursos, oficinas e fóruns, apresentações livres (Palco Livre), jams de dança, batalha locking e outros.

Com todas as atividades gratuitas, a proposta é contemplar obras e artistas da dança das cidades de Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo. O ABCDança é uma iniciativa da Associação Projeto Brasileiro de Dança e Companhia de Danças de Diadema e neste ano tem apoio do ProAC (Programa de Ação Cultural - Festivais de Artes), da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, através da Cooperativa Paulista de Dança, das prefeituras das cidades envolvidas e das unidades do SESC Santo André e São Caetano do SESC SP.


PROGRAMAÇÃO FINAL - ABCDança 2015 – 10 anos

SÃO PAULO

Exposição
Local: CRD - Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá s/n, Galeria Formosa. Centro (antiga Escola Municipal de Bailado)

 Até 31/7: Terça a domingo, das 10 às 21h, até 31/7
“20 anos – Companhia de Danças de Diadema”
Organização do fotógrafo Paulo César Lima.

Espetáculos e Intervenção
Local: CRD - Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá s/n, Galeria Formosa. Centro (antiga Escola Municipal de Bailado)

23 de julho. Quinta, às 21h
“Platô” - iNSAiO Cia de Arte
Direção, coreografia e cenografia: Cláudia Palma. Figurino: Lia Damasceno. Iluminação: André Boll e Silviane Ticher. Sonoplastia ao vivo: Celso Nascimento. Provocação cênica: Mariana Muniz. Provocação filosófica: Rodrigo Vilalba. Audiovisual (processo): Felipe Teixeira. Gravação, edição e finalização: Osmar Zampieri. Elenco: Armando Aurich, Claudia Palma.Celso Nascimento (música original e ao vivo).
Classificação: 14 anos. Duração: 50 min.

Sinopse: "Ninguém entra num mesmo rio uma segunda vez. Pois quando isso acontece, já não se é o mesmo; assim como as águas, que já serão outras." (Heráclito de Éfeso, filósofo). Corpos que se reencontram no tempo e no espaço. Trajetos que se acompanham por muito tempo, desviam e voltam a se tocar. Pensar as diferenças enquanto caminhos traçados. É no cruzamento da textura destes diversos discursos que delicadezas e memórias criam o desejo de outras perspectivas. Não se parte mais de onde parou. É preciso haver inversões, reversões, outro tempo. “É no cume da montanha que o percurso começa.” (Michel Serres).


24 de julho. Sexta, às 21h
“Bolero” – Cia Perversos Polimorfos
Direção: Ricardo Gali. Coreografia: Luis Viana. Iluminação: Vinicius Andrade.Figurino: Ricardo Gali. Vídeo e foto: Fábio Furtado. Colaboração artística: Natália Mendonça, Gabriel Tolgyesi, Patrícia Bergantin, Juliana De Bonis. Elenco: Maurício Flórez Raigoza.
Classificação: Livre. Duração: 30 minutos.

Sinopse: “Bolero” é uma performance da Cia Perversos Polimorfos para a música “El bolero” do compositor Maurice Ravel, interpretado pelo bailarino colombiano Maurício Flórez Raigoza, atualizando a coreografia “Arrojo” do venezuelano Luis Viana, sob direção de Ricardo Gali. Teve sua estreia em novembro de 2014 no Sesc Pinheiros em São Paulo e apresentações em Medellin/COL e em Paris/FRA.

24 de julho. Sexta, às 21h30
“Ser Híbrido” – Corpo Único
Direção: Ton Carbones. Coreografia: A Cia. Figurino: Orlando Dantas. Intérprete criador: Orlando Dantas.
Classificação: 16 anos. Duração: 20 minutos.

Sinopse: Livremente inspirado na obra “Orlando” de Virgínia Woolf, onde a personagem, passando por diversas situações amorosas, políticas e poéticas, sofre modificações psicológicas e físicas se transformando em mulher. O homem contemporâneo a cada dia se torna mais mutante e muito disso se dá mais pela necessidade de se enquadrar em um ambiente, do que pelas suas vontades. Instigado por essas transformações, “Ser Híbrido” tem o objetivo de revelar esse corpo contemporâneo em suas diversas situações, onde o mundo externo interfere de forma direta em sua vida.

25 de julho. Sábado, às 21h
“Cisza – o último silêncio é a morte” - Com[som]ante Cia de Arte
Direção: Harrison Rodrigues. Coreografia: Cleber Vieira, Francisco Souza, Giovana Santos, Harrison Rodrigues, Jeniffer Mendes, Joelma Souza, Lucas Lopes, Mia Assumpção, Victor Almeida e Wellington Al. Cenografia e figurino: Com[som]antes Cia de Arte. Iluminação: Fernando Ramos. Sonoplastia: Frank Matos. Elenco: Cleber Vieira, Camila Pam, Frank Vinicius, Giovana Santos, Harrison Rodrigues, Jeniffer Mendes, Lucas Lopes e Welington Al.
Classificação: Livre. Duração: 50 minutos.

Sinopse: “Cisza - o último silêncio é a morte” é um espetáculo que percorre linguagens artísticas, enfatizando a dança. Seu embrião surgiu em 2012, em um Laboratório de Criação proposto pelo Projeto Núcleo Luz e pôde amadurecer e ganhar força através do incentivo do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais - VAI 2014. O espetáculo aborda múltiplas relações com o silêncio e, consequentemente, com o som. Desde a busca da quietude externa até uma decorrente colisão com a calmaria do âmago. O foco dessa dança não está apenas nos extremos pontuados, mas sim em seus entremeios.

Fórum
Local: CRD - Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá s/n, Galeria Formosa. Centro (antiga Escola Municipal de Bailado)

26 de julho. Domingo, às 17h
”Entre águas: um encontro entre a tradição afro-brasileira e a dança clássica indiana” - Irani Cippiciani
Público alvo: maiores de 15 anos

Conteúdo: Na palestra “Entre águas: um encontro entre a tradição afro-brasileira e a dança clássica indiana”, Irani Cippiciani discorre sobre o papel e as possíveis contribuições da tradição dentro do universo contemporâneo em dança, partindo do processo de criação do espetáculo ‘Orè Yéyè O, Oxum Tarangam’, coprodução Brasil/Índia que une a técnica da dança clássica indiana ao riquíssimo universo cultural brasileiro.

Batalha
Local: CRD - Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Baixos do Viaduto do Chá s/n, Galeria Formosa. Centro (antiga Escola Municipal de Bailado)

26 de julho. Domingo, das 19h às 21h
Batalha Locking de B-boys e B-girls
Colaboração: Chemical Funk

Ficha técnica: ABCDança 2015 - 10 anos


Coordenação geral: Ana Bottosso. Produção administrativa: Ton Carbones. Produção executiva: Rodrigo Castelo Branco. Assessoria de comunicação: Renato Alves. Comissão de seleção de projetos: Ana Bottosso (Presidente da comissão), Débora Carvalho (Sesc São Caetano), Isis Lourenço (Secretaria de Cultura de Mauá), Lígia Azevedo (Sesc Santo André), Luiz Rocha (Centro Cultural Diadema), Marcos Ferraz (CLAC - Centro Livre de Artes Cênicas, São Bernardo do Campo), Nelson Donizete (Departamento de Cultura de Rio Grande da Serra), Paula Kirstus (Secretaria de Cultural de São Caetano do Sul), Satie Marina Wapanabe (Sesc São Caetano do Sul), Vânia Cristina Ribeiro (ELD - Centro de Dança de Santo André), Yáskara Manzini (CRD - Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo). Concepção gráfica: Phoenix Art Studio. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Fotografia: Paulo César Lima. Vídeomaker: Cristina Ávila e Produção ABCDança. Parceirias: Cooperativa Paulista de Dança, Sesc São Paulo, Prefeitura do Município de Diadema, Prefeitura do Município de São Bernardo CLAC – Centro Livre de Artes Cênicas, Prefeitura de São Caetano do Sul, Prefeitura de Mauá, Prefeitura de Ribeirão Pires, Prefeitura de Rio Grande da Serra, Prefeitura de São Paulo, CRD – Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo.

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